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Forum Cinema em Cena

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Minduim
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ROCKY - 1976

 

Faixas

1. Rocky
2. Philadelphia Morning
3. Going the Distance
4. Reflections
5. Marines´ Hymn / Yankee Doodle
6. Take You Back (Street Corner Song From Rocky)
7. First Date
8. You Take My Heart Away
9. Fanfare for Rocky
10. Butkus
11. Alone in the Ring
12. The Final Bell
13. Rocky´s Reward

 

Maravilhosa trilha sonora ! 1010101010
Minduim2006-12-15 15:16:59
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Top Posters In This Topic

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Em homenagem a este grande músico e compositor paraibano, falecido hoje, segue a minha sugestão do dia:<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


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Artista: SIVUCA
Título: Pau Doido
Ano: 1992
Gênero: Forró, MPB

Sivuca fazia o que podemos chamar de forró-arte. Neste disco, em especial, ele conseguiu atingir a perfeição de sua enorme capacidade criativa, reunindo em um único trabalho sonoridades as mais diversas, numa deliciosa fusão de forró com samba, bossa nova, caboclinho, choro, baião, tango, jazz e até valsa e canção. Um disco tão sensacional que o próprio Sivuca se referia a ele como o melhor trabalho de sua carreira. 2thumbs

Precisa dizer mais o que? Discaço!!! 10

Demétrio.

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134506.jpg

Víper

 

Theatre of Fate / Soldiers of Sunrise

 

Faixas

1. Illusions
2. At Least A Chance
3. To Live Again
4. A Cry From The Edge
5. Living For The Night
6. Prelude To Oblivion
7. Theatre Of Fate
8. Moonlight
9. Knights Of Destruction
10. Nightmares
11. The Whipper
12. Wings Of The Evil
13. H.R.
14. Soldiers Of Sunrise
15. Signs Of The Night
16. Killera
17. Law Of The Sword

 

Este álbum reúne os dois mais importantes trabalhos do Viper, ainda com André Mattos nos vocais, Theatre of Fate e Soldiers of Sunrise. Ao todo, são 17 faixas, incluindo os destaques "To Live Again", "Living For The Night" e "Law Of The Sword". Vale a pena conferir !

 

RECOMENDADO !!!!!!!!!!! 1616161616
Minduim2006-12-20 15:11:18
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Steal This Album!

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Álbum lançado em 26 de novembro de 2002 pelo System of a Down com músicas que não entraram no álbum anterior' date=' Toxicity

Coletânea com músicas inéditas, entre gravações feitas para o álbum Toxicity e novíssimas composições. O álbum é uma entre-safra do quarteto de descendentes de armênios - que vendeu 4 milhões de cópias com o Toxicity.O nome do álbum é uma referência ao clássico da contracultura Steal This Book, de Abbie Hoffman.

 Músicas

01. Chic 'N' Stu

02. Innervision

03. Bubbles

04. Boom!

05. Nüguns

06. A.D.D.

07. Mr. Jack

08. I-E-A-I-A-I-O

09. 36

10. Pictures

11. Highway Song

12. Fuck The System

13. Ego Brain

14. Thetawaves

15. Roulette

16. Streamline

Na minha opinião o melhor do System até hoje 05

Destaque para Highway Song, Ego Brain,  I-E-A-I-A-I-O , bah, melhor parar se não vou listar o cd todo 06
[/quote']

 

A única música desse CD que eu chego a dizer que é "foda" mesmo é Nüguns... de resto, achei que o SOAD baixou bastante o nível, se compararmos com Toxicity (a obra prima deles até agora)... mas, tudo bem... Steal This Album é só sobras de estúdio mesmo...

 

Meu top SOAD fica assim:

 

1 - Toxicity

2 - System of a Down

3 - Hypnotize

4 - Mesmerize

5 - Steal This Album

 

E se o tópico é pra recomendar, eu vou recomendar uns albuns tb, mais tarde 06

 

 

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Haha. já vi que cultura cinematográfica não é a única que falta aqui nesse fórum.

precisamos recomendar uns cds melhores.

 

foram computados alguns cds realmente excelentes' date=' mas "comuns".

 

ninguém falou de nada de progressivo até agora (ou melhor: tirando DSOTM), não tem cds de hard rock suficientes, soft rock anos 70, jazz, blues, várias bandas e cds decisivos e segundo a minha visão crítico-afetiva-libertinária de IRREPROCHÁVEL qualidade.
[/quote']

 

A humildade do Katsushiro é realmente irreprochável...

 

729304.jpg

 

Gosto desse que o Thiago Araújo sugeriu...

 

Procurem esse aqui, não é muito fácil, mas vale à pena:

 

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Estilo de música: Completamente indefinível...

 
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 RECOMENDADÍSSIMO!!!!! ::::::  1010101010

 

 

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 Beatles Love

 

   George Martin, lendário produtor dos Beatles, e seu filho Giles Martin, trabalharam a partir das fitas originais dos Beatles para uma colaboração com o Cirque du Soleil. O resultado, uma incumbência de Paul McCartney e Ringo Starr, juntamente com Yoko Ono Lennon e Olivia Harrison, foi batizado Love, como o espetáculo da trupe circense que celebra o legado musical dos Beatles. O disco apresenta uma abordagem sem precedentes à música do quarteto de Liverpool. Usando as masters das fitas originais nos estúdios Abbey Road, George e Giles criaram uma sonoridade única que resultou em uma nova visão da música dos Beatles: novas mixagens e misturas de trechos de várias músicas com áudio em qualidade digital.

 

 

Faixas

1. Because
2. Get Back
3. Glass Onion
4. Eleanor Rigby Julia - (Transition)
5. I am the Walrus
6. I Want to Hold Your Hand
7. Drive my Car/The Word/What You´re Doing
8. Gnik Nus
9. Something/Blue Jay Way - (Transition)
10. Being for the Benefit of Mr. Kite!/I Want You ...
11. Help!
12. Blackbird/Yesterday
13. Strawberry Fields Forever
14. Within you Without You/Tomorrow Never Knows
15. Lucy in the Sky With Diamonds
16. Octopus´s Garden
17. Lady Madonna
18. Here Comes the Sun/The Inner Light - (Transition)
19. Come Together/Dear Prudence/Cry Baby Cry ...
20. Revolution
21. Back in the U.S.S.R
22. While My Guitar Gently Weeps
23. A Day In The Life
24. Hey Jude
25. Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band - (Reprise)
26. All You Need Is Love

  

 

Maravilhoso!!!! Pra quem é fã de Beatles é um baita presente de fim de ano.....to apaixonada por todas as faixas, mas a número 4 dá um show....

....dá vontade de morrer ouvindo esse cd...06
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David Gilmour - On An Island (2006)

 

Tracklist:

 

01. Castellorizon (Instrumental)
02. On An Island
03. The Blue
04. Take A Breath
05. Red Sky At Night (Instrumental)

06. This Heaven
07. Then I Close My Eyes (Instrumental)
08. Smile
09. A Pocketful Of Stones
10. Where We Start

 

Saiu no começo do ano. É o trabalho solo do guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour. Muito bom!

 

A começar pela capa que já é uma das minhas prediletas, mesmo com uma figura bastante "comum" não deixa de ser um desenho lindo.

 

Abre com um instrumental cheio de efeitos dos mais distintos sem quebrar a harmonia melancólico-solitária(a cara da capa). Em meio a banjos e fogos de artifício, Gilmour aparece com seu jeito simples e único de solar, fechando essa primeira faixa num engate direto com a próxima. "On An Island" e "The Blue" são canções bastante parecidas, com uma melodia preguiçosa, solinho chorado e o vocal estético, reforçado e distante(não conheço a expressão técnica), que só não aparece em duas faixas do sessão inteira. Para os mais cinéfilos lembram muito "Because", a canção dos créditos de "Beleza Americana". O clímax da audição fica pra "Take a Breath" e "This Heaven", intermediadas pelos climáticos instrumentais que as procedem. O peso e o carisma dessas duas pérolas destoam de todo o clima amortecido, configurando a personalidade mista da obra. "Smile" é uma balada acústica, a faixa mais carinhosa, perfeita para se fechar essa audição deliciosa. Porém, o álbum ainda se delonga por mais duas outras faixas sem muita expressão, tediosas até pra quem gosta de música parada.

 

Pra quem curte bastante Pink Floyd vale a pena ouvir... pelo menos "Take a Breath". 16
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The Mars Volta - De-Loused in the Comatorium

 

Primeiro trabalho dos ex-integrantes do "At the Drive In" (com a participação de Flea, do RHCP), De-Loused in the Comatorium é uma das coisas mais fodas que ouvi nos últimos tempos. Com arranjos inovadores e o vocal único de Cedric, a banda manda muito bem com músicas como "Roulette Dares (The Haunt Of)", "Inertiatic ESP", "Eriartaka" e "This Apparatus Must be Unearthed". Vale muito a pena! Esse eu agarantio!

 

Garami2006-12-31 02:12:14

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The Mars Volta - De-Loused in the Comatorium

Primeiro trabalho dos ex-integrantes do "At the Drive In" (com a participação de Flea' date=' do RHCP), De-Loused in the Comatorium é uma das coisas mais fodas que ouvi nos últimos tempos. Com arranjos inovadores e o vocal único de Cedric, a banda manda muito bem com músicas como "Roulette Dares (The Haunt Of)", "Inertiatic ESP", "Eriartaka" e "This Apparatus Must be Unearthed". Vale muito a pena! Esse eu agarantio!
[/quote']

 

 

esse é ótimo mesmo!
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Super_Extra_Gravity')">

 

Cardigans - Super Extra Gravity

 

Pra quem já gosta de Cardigans é um album bom.... pra quem tá gonhecendo agora , é o que mais se adequa ao gosto popular.

Cranberries - Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?

Peeeerfeito! tem algumas das minhas músicas preferidas do Cranberries como "Dreams" ....

 

Penny Lane2007-01-05 15:23:51

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73302.jpg

BLIND GUARDIAN - TOKYO TALES

 

Álbum de uma das mais importantes bandas de metal da atualidade, que iniciou a carreira nos anos 80, e reúne canções executadas em dezembro de 92, em Tokio. Destaque para as faixas "Banish From Sanctuary" e "Welcome To Dying". Um álbum cheio de pancadas no melhor estilo power metal.

 

Faixas
1. Inquistion
2. Banish From Sanctuary
3. Journey Trought The Dark
4. Traveler In Time
5. The Quest For Tanelorn
6. Goodbye My Friend
7. Time What Is Time
8. Majesty
9. Valhalla
10. Welcome To Dying
11. Lost In The Twilight Hall
12. Barbara Ann

 

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Rainbow - On Stage

 

Um dos melhores álbuns ao vivo de todos os tempos !

 

Um pequeno trecho de "Over The Rainbow" (tema do filme "O Mágico de Oz") aquece o público para a entrada de "Kill The King", clássico absoluto da banda, presente em "Long Live Rock'n'Roll. Destaque total para o poder de voz do grandiosíssimo Ronnie James Dio, uma das maiores vozes de todos os tempos. Dio anuncia a segunda música, um medley de quase 12 minutos com "Man On The Silver Mountain" (presente no primeiro álbum), um blues beirando a perfeição com duelos entre Ritchie e Tony, e finalizando com Starstruck, música do álbum "Rising".

 

O que vem em seguida é Catch The Rainbow (linda), logo em seguida vem um cover do Deep Purple Mistreated do álbum Burn ! Depois temos Sixteenth Century Greensleeves e para finalizar Still I'm Sad.

 

Compre !

 

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  • 5 weeks later...
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Procurem esse aqui' date=' não é muito fácil, mas vale à pena:

 

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Estilo de música: Completamente indefinível...[/quote']

 

 

30447aaaqb4.th.jpg

David Gilmour - On An Island (2006)

 

Tracklist:

 

01. Castellorizon (Instrumental)
02. On An Island
03. The Blue
04. Take A Breath
05. Red Sky At Night (Instrumental)

06. This Heaven
07. Then I Close My Eyes (Instrumental)
08. Smile
09. A Pocketful Of Stones
10. Where We Start

 

Saiu no começo do ano. É o trabalho solo do guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour. Muito bom!

 

A começar pela capa que já é uma das minhas prediletas, mesmo com uma figura bastante "comum" não deixa de ser um desenho lindo.

 

Abre com um instrumental cheio de efeitos dos mais distintos sem quebrar a harmonia melancólico-solitária(a cara da capa). Em meio a banjos e fogos de artifício, Gilmour aparece com seu jeito simples e único de solar, fechando essa primeira faixa num engate direto com a próxima. "On An Island" e "The Blue" são canções bastante parecidas, com uma melodia preguiçosa, solinho chorado e o vocal estético, reforçado e distante(não conheço a expressão técnica), que só não aparece em duas faixas do sessão inteira. Para os mais cinéfilos lembram muito "Because", a canção dos créditos de "Beleza Americana". O clímax da audição fica pra "Take a Breath" e "This Heaven", intermediadas pelos climáticos instrumentais que as procedem. O peso e o carisma dessas duas pérolas destoam de todo o clima amortecido, configurando a personalidade mista da obra. "Smile" é uma balada acústica, a faixa mais carinhosa, perfeita para se fechar essa audição deliciosa. Porém, o álbum ainda se delonga por mais duas outras faixas sem muita expressão, tediosas até pra quem gosta de música parada.

 

Pra quem curte bastante Pink Floyd vale a pena ouvir... pelo menos "Take a Breath". 16[/quote']

 

 

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The Mars Volta - De-Loused in the Comatorium

Primeiro trabalho dos ex-integrantes do "At the Drive In" (com a participação de Flea' date=' do RHCP), De-Loused in the Comatorium é uma das coisas mais fodas que ouvi nos últimos tempos. Com arranjos inovadores e o vocal único de Cedric, a banda manda muito bem com músicas como "Roulette Dares (The Haunt Of)", "Inertiatic ESP", "Eriartaka" e "This Apparatus Must be Unearthed". Vale muito a pena! Esse eu agarantio!
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Três sugestões magníficas realmente. 2thumbs

 

Aproveitando o ensejo, minha sugestão de hoje:

 

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Artista: NILS PETTER MOLVÆR
Título: An American Compilation
Ano: 2006
Origem: Noruega
Gênero: Electro-Jazz


Um dos maiores representantes do chamado "novo jazz europeu" (ou jazz eletrônico), o trompetista norueguês Nils Petter Molvaer tem alguns de seus álbuns gravados pelo lendário selo alemão ECM (do qual também fazem parte, por exemplo, outros nomes da vanguarda do gênero jazz/fusion como Terje Rypdal, Keith Jarrett, Pat Metheny, Lyle Mays, dentre outros), selo este que é normalmente sinônimo de boa música, caracterizando-se pelo apuro e cuidado nos detalhes de suas gravações. Este American Compilation marca a estréia do artista no selo Thirsty Ear, que felizmente também mantém o mesmo alto nível técnico característico de seus trabalhos precedentes.

O som do Molvaer segue mais ou menos a mesma linha trilhada por outro expoente do gênero, o trompetista francês Erik Truffaz, ou seja, trata-se de uma belíssima fusão de jazz à la Miles Davis com música eletrônica, diferindo um pouco, no entanto, na medida em que procura enveredar por uma sonoridade mais dark/ambient. Seus hipnóticos solos de trompete, associados a paisagens sonoras bem viajantes e às vezes meio sombrias até, embaladas ao ritmo de batidas eletrônicas de trance, trip-hop e drum 'n' bass, contribuem efetivamente para a criação de atmosferas bastante intimistas, notívagas e misteriosas, em deliciosas alternâncias com passagens bem mais vigorosas e frenéticas.

An American Compilation, como o próprio título sugere, é na verdade uma coletânea, constituída de algumas das melhores faixas de discos anteriores do Molvaer (Solid Ether, de 2001, NP3, de 2002, e Er, de 2005, além dos ao vivo Live in Hamburg, de 2003, e Streamer, de 2004), impecavelmente mixadas de tal forma que o disco parece fluir como um todo coeso, em nada se parecendo com uma compilação tradicional. 2thumbs

Este é, como se deduz do exposto acima, um disco para quem não teme inovações, portanto se essa fusão do jazz com a música eletrônica também lhe soa interessante, não perca tempo: corra atrás deste e de outros trabalhos do Nils Petter Molvaer que puder encontrar, pois são realmente sensacionais. Basta ter em mente que não se trata aqui de música eletrônica com elementos de jazz, mas sim de jazz moderno da melhor estirpe incorporando elementos da música eletrônica, além de outras excelentes influências também. 10

 

Demétrio.
Progger582007-02-08 22:22:44
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Minha sugestão de hoje:

 

mew.jpg

Grupo: MEW
Título: And the Glass Handed Kites
Ano: 2005
Origem: Dinamarca
Gênero: Post-Rock, Progressivo

Nova sensação do rock alternativo/progressivo dinamarquês, o grupo Mew deve seu início ao encontro de três colegas de escola (Jonas, Bo e Johan), os quais, como parte de um trabalho artístico, decidiram fazer um filme sobre a destruição do planeta pelo homem, tendo eles próprios composto e executado a respectiva trilha sonora, lançando assim as bases para a formação da banda (Silas, na época também aluno da mesma escola, viria juntar-se ao grupo pouco tempo depois). Após um período de ensaios e entrosamento, a banda foi oficialmente formada em 1995, lançando seu primeiro trabalho em 1997 (A Triumph for Man) e depois um segundo disco em 2000 (The World Is Watching Me), no entanto estes dois primeiros trabalhos tiveram distribuição apenas na Dinamarca. Finalmente um terceiro trabalho (Frengers, de 2003) teve distribuição internacional, proporcionando assim ao resto do mundo a oportunidade de conhecer o som mágico e cativante do Mew.

And the Glass Handed Kites, quarto trabalho do grupo, é uma autêntica pérola de um gênero que eu classificaria como post-rock com ótimas influências de rock progressivo, hard rock e dream pop. Riffs poderosos de guitarra à la Radiohead, The Mars Volta e Oceansize unem-se aos vocais angelicais de Jonas Bjerre e a belíssimos arranjos orquestrais à la Flaming Lips para formar um todo harmônico e melodioso, numa ótima alternância de faixas e passagens bastante ruidosas com outras bem mais atmosféricas e viajantes. Para aqueles ávidos por comparações, portanto, algo como um caldeirão de influências as mais diversas como The Mars Volta, Sigur Rós, Dredg, Radiohead, Oceansize, Arcade Fire, The Flaming Lips, M83 e My Bloody Valentine. Para deleite da audiência progressiva, praticamente todas as faixas são interligadas, fazendo da audição deste álbum uma experiência realmente gratificante. 2thumbs

Difícil estabelecer quais as melhores faixas, já que o disco é todo muito bom realmente, mas eu destacaria com especial ênfase as músicas "Apocalypso", "Special", "The Zookeeper's Boy" e "Chinaberry Tree", bem como a belíssima balada "White Lips Kissed", como minhas prediletas. Se tivesse que escolher apenas duas, no entanto, eu indicaria as seguintes, nesta ordem: "White Lips Kissed" (faixa 13) e "Apocalypso" (faixa 5). Simplesmente arrasadoras.

 

Demétrio.
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Mais uma sugestão:

 

Pilotdrift.jpg

Grupo: PILOTDRIFT
Título: Water Sphere
Ano: 2005
Origem: USA
Gênero: Post-Rock, Progressivo

Originário do Texas, o quinteto americano Pilotdrift estreou em 2004 com o disco Iter Facere (gravado de forma independente), sendo este Water Sphere, portanto, o segundo trabalho da banda. Este álbum viria a tornar-se o primeiro lançamento do selo Good Records, de propriedade de Tim DeLaughter and Julie Doyle (The Polyphonic Spree).

São características marcantes na música do Pilotdrift os vocais dramáticos, eminentemente operísticos, e os elaborados arranjos orquestrais, com sutis reminiscências de compositores como Andrew Lloyd Weber e Danny Elfman e de bandas como Pink Floyd, Queen, Radiohead, Flaming Lips, Mercury Rev e The Polyphonic Spree, além de – acreditem – elementos até de Bossa Nova. Em suma, uma paleta extremamente diversificada de influências.

Aqui a banda começa destilando sua nítida vocação sinfônica logo na faixa de abertura, "Caught in my Trap", uma intricada peça operística/orquestral com uma introdução bastante soturna e que assume uma sonoridade mais ruidosa no final, com poderosos riffs de guitarra. Excelente faixa.

"Bubblecraft" (faixa 2) apresenta uma sonoridade com nítidos elementos de Bossa Nova, acompanhada de suaves arranjos orquestrais e de ótimo trabalho de bateria também.

"Passenger Seat" (faixa 3) contém sutis reminiscências indie rock, com alguns experimentalismos e boa presença de elementos eletrônicos.

"Late Night in a Wax Museum" (faixa 4) é outra predileta, uma faixa bastante experimental, com ótima presença de guitarra e vibrafone.

"Jekyll and Hyde Suite" (faixa 5), a mais longa (9min47seg) e talvez a melhor deste álbum, é uma mini-suite de características bastante teatrais, dividida em vários movimentos, começando num tom bem gótico e macambúzio, proporcionado por sons de órgão de igreja, evoluindo em seguida para passagens mais experimentais e vocais operísticos, assumindo a partir da segunda metade características eminentemente sinfônicas, inclusive com um bonito crescendo ao final, permeado por sons de sinos de igreja.

"Elephant Island" (faixa 6) começa bem semi-acústica, com vocais, violão e piano, evoluindo em seguida para passagens mais pesadas.

"Rings of Symbols" (faixa 7), outra com boas reminiscências indie rock, com uma sonoridade meio hipnótica, sem perder contudo as características operísticas sempre predominantes nos vocais.

Outra favorita, a curta "Comets" (faixa 8) é extremamente etérea, melancólica, contemplativa, com belíssima presença de coral.

E finalmente a faixa 9, "So Long", outro destaque do álbum, apresenta inicialmente uma batida com características épicas e nos remete a arranjos vocais e orquestrais com reminiscências de Vangelis, Mercury Rev e The Flaming Lips, evoluindo em seguida para ótimos riffs de guitarra e um magnífico trabalho de percussão no final. Ótima faixa de encerramento para um álbum igualmente extraordinário. 2thumbs

Como se pode deduzir do exposto acima, este álbum do Pilotdrift é bastante teatral, épico, dramático, soando às vezes como uma mística jornada por meandros de um filme de horror, outras de um filme de ficção científica. Um disco, portanto, com enorme potencial para agradar tanto aos fãs do rock progressivo sinfônico tradicional quanto aos apreciadores de estilos mais modernos, tais como post-rock e indie rock.

 

Demétrio.
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Outra boa sugestão musical:

 

manifest.jpg

Grupo: BRAND X
Álbum: Manifest Destiny
Ano: 1997
País: Inglaterra
Gênero: Jazz-Rock Fusion, Progressivo

Um dos grupos mais tradicionais de jazz-rock fusion/progressivo, o Brand X encontra-se na estrada desde a metade dos anos 70, apresentando formações diversas ao longo de sua prolífica carreira (inclusive contando com o cantor e baterista Phil Collins em alguns de seus primeiros trabalhos), mas sempre mantendo o seu núcleo básico girando em torno do guitarrista John Goodsall e do baixista Percy Jones (isto pelo menos até o final da década de 90, já que o Percy Jones também acabou deixando a banda, em 1999, sendo substituído por Mick Stevens).

Em Manifest Destiny, de 1997, além de Goodsall e Jones, também fizeram parte do line-up o tecladista Marc Wagnon e o baterista Frank Katz, bem como os músicos convidados Franz Pusch (teclados) e Danny Wilding (flauta). Trata-se, na minha opinião, de um dos trabalhos mais consistentes do Brand X, caracterizado por uma marcante presença de seção rítmica (bateria, baixo, percussão), boas variações e interessantes elementos de world music em algumas passagens. 2thumbs 

O disco abre com a excelente "True to the Clik", uma típica peça jazz-rock com uma introdução meio soturna e algumas reminiscências crimsonianas ao longo de seu desenvolvimento, reminiscências estas também presentes na faixa seguinte, "Stellerator". "Virus" (faixa 3), a mais longa do álbum (quase 8 minutos), é talvez a minha predileta de todas, com ótimas variações e algumas experimentações vocais interessantes. O disco prossegue com "XXL" (faixa 4) e "The Worst Man" (faixa 5), ambas com uma batida meio funk e alguns elementos eletrônicos, enquanto que "Manifest Destiny" (faixa 6) e "Drum Ddu" (faixa 8 ) retornam às características eminentemente jazz-rock do álbum, com boa presença de riffs de guitarra. A tranqüila "Five Drops" (faixa 7) tem características acústicas, com boa presença de solos de guitarra flamenca e vibrafone, enquanto que "Operation Hearts and Mind" (faixa 9), outra predileta, também apresenta reminiscências tipicamente jazz-rock, com ótima presença de guitarra e vibrafone. O disco fecha oficialmente com "Mr. Bubble Goes to Hollywood", uma faixa bem curta (2:56), constituída apenas de um solo de bateria com sutil acompanhamento de baixo.

Na minha opinião, como dito alhures, um dos melhores trabalhos do Brand X, recomendado sem reservas a todo fã da banda e do gênero fusion/progressivo em geral. 10


Demétrio.
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