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O Número 23 (The Number 23)


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Duas palavras para o fracasso: Joel Schumacher

 

Concordo, um filme como esse deveria ter um diretor de personalidade e não um funcionário-padrão haja vista o que ele fez com o musical "O Fantasma da Ópera" ... pelo trailer dá pra sacar que o tom é sombrio, mas nada garante ... se fosse um Tim Burton ... aí seria diferente ... as reações não foram positivas, mas quem sabe ...
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Duas palavras para o fracasso: Joel Schumacher

 

Concordo' date=' um filme como esse deveria ter um diretor de personalidade e não um funcionário-padrão haja vista o que ele fez com o musical "O Fantasma da Ópera" ... pelo trailer dá pra sacar que o tom é sombrio, mas nada garante ... se fosse um Tim Burton ... aí seria diferente ... as reações não foram positivas, mas quem sabe ...
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Pois é,Thi,tudo é possível.Vamos esperar p/ver o que acontece aqui.
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  • 3 weeks later...
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 Abaixo, crítica que saiu no suplemeto Divirta-se do jornal "Estado de Minas". O crítico gostou muito do filme e deu 4 estrelinhas pro longa. Eu estou com um pé atrás, mas gosto muito do Jim e curto filmes com temáticas envolvendo mistérios numéricos/científicos (ou pseudocientíficos se preferirem, tais como "Pi").

 Eis a crítica:

 

Segredos envolventes - 23/03/07

O número 23, de Joel Schumacher, é daqueles suspenses cujo final deve ser escondido dos espectadores

Marcello Castilho Avellar
EM Cultura

New Line Cinema/Divulgação
23-03-04.jpg
Jim Carrey vive seu melhor momento em O número 23


Joel Schumacher é um cineasta irregular. Em seus melhores momentos, realiza bons filmes de suspense (O cliente), filmes cult (Garotos perdidos), comédias fantásticas (A incrível mulher que encolheu), pequenas obras-primas da sensibilidade (O primeiro ano do resto de nossas vidas). Nos piores, perde-se em superproduções de segunda como Batman e Robin, pesa demais na mão em O fantasma da ópera ou comete baboseiras lacrimogêneas do porte de Tudo por amor. Quem prestar atenção aos integrantes da primeira lista e a outros filmes que poderiam ser incluídos nela vai perceber que têm algo em comum: são, antes de tudo, filmes realizados sobre bons roteiros. Talvez falte a Joel Schumacher a centelha do verdadeiro artista; é eficiente como técnico, quando seu trabalho é dar vida cinematográfica a roteiros que já têm vida própria. O número 23 pode ser contado entre estes.

Quem gosta de filmes de suspense deve estar preparado para espancar quem quer que tente lhe contar o final de O número 23, críticos incluídos. É daquelas obras em que boa parte do prazer não está na verdade final, mas na revelação gradual dela – e o conhecimento prévio do desfecho daria a cada parte da revelação seu sentido definitivo, quando o barato é a lógica de quebra-cabeça: o espectador entende perfeitamente cada peça que lhe é oferecida, mas não compreende de imediato sua posição no quadro completo.

O número 23 é aparentado a um dos mais inesperados sucessos do cinema americano nos últimos tempos, Jogos mortais, outro filme cuja maior força é o roteiro. Tanto um quanto outro constroem sua força enraizando-se em três tradições do cinema americano. A primeira é a do suspense: apresentam ao espectador o quadro completo que conduz a seus segredos, mesmo se não colocamos cada peça em seu lugar. A segunda é a do melodrama: o espectador descobre analogias entre seus sentimentos frente ao mundo e os sentimentos das personagens frente aos desafios que enfrentam. A terceira é a do terror: são filmes que conseguem construir climas claustrofóbicos, insinuando forças onipresentes e superiores às dos heróis. Jogos mortais foi mais bem sucedido na condução desse processo no que se refere ao suspense. O número 23 é o mais bem-sucedido do ponto de vista dramático.

Como em quase todo melodrama, esse desempenho dramático pode ser atribuído a um intérprete. Já faz muito tempo que o público sabe que Jim Carrey é bem mais que o repertório de engraçadas caretas que usa nas comédias. Se o ocidente moralista e sério relega a comédia a segundo plano, Carrey teve espaço para mostrar sua competência dramática em obras como Cine Majestic e O show de Truman. O número 23 é seu melhor trabalho. Encontramos duas construções de Carrey em paralelo, ambas caminhando no rumo da decadência. As nuances são sutis, daquelas que tornam impossível perceber o momento exato em que nosso herói começa a se afastar a realidade. Na maneira como se afasta está a força de O número 23, um retrato da loucura, da culpa e da redenção que não é difícil situar como algo incomodamente próximo de nossas vidas.

O NÚMERO 23

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NÚMERO 23 - 5/10 - O roteiro é a grande maldição de “Número <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />23”. Partindo da premissa da obsessão de um homem com relação ao número 23 ( e o seu reverso 32 ), a trama cai na terrível armadilha de ser redundante, ou seja, a história não evolui e passa a ficar cansativa, logo no começo. E a trama parece que não sabe para onde ir, de repente se transforma em uma perseguição ao escritor do livro para subitamente se transformar em uma luta para descobrir quem é o verdadeiro assassino de uma garota que tem o túmulo vazio. As “amarras” são inconsistentes e possui seus altos e baixos. Quando o roteiro parte para a sua resolução parece que estaremos diante de mais um daqueles filmes que nos reservam uma surpresa e durante um breve momento sustenta um clímax frágil, porém quando revela a sua verdadeira natureza torna-se mais digerível, não isento de “buracos” ( o que fez com que os personagens de Mardsen e Huston retirarem e esconderem o que esconderam? ), mas soa uma conclusão mais satisfatória e, mesmo sem adivinhá-la previamente, até certo ponto óbvia. A atuação de Jim Carrey é irregular assim como o filme, mas ele possui bons momentos, principalmente quando ele tem um diálogo tenso e dramático com Mardsen, no clímax, dentro de um quarto. Ela está apenas OK, parece meio perdida no começo, a sua personagem demora pra se encaixar no filme ( não digo na trama em si, mas no clima da trama ) e Huston faz uma participação pouco especial. O diretor Joel Schumacher não é dos mais criativos e não é neste aqui que ele desenvolve um trabalho curioso. Ele até tenta criar uma certa atmosfera, um clima meio psicodélico, principalmente quando estamos dentro do livro, mas o que máximo que ele consegue com sua equipe é criar alguns efeitos de edição para “movimentar” a trama. “Número 23” não é um filme ruim, mas tem um material não tão bem aproveitado como poderia ter, principalmente com relação ao núcleo do detetive que poderia ser melhor explorado e não ser abordado tão brevemente. É apenas mais uma opção do gênero na prateleira ...

PS: A minha nota é 5 ... 2 + 3 é 5 ... Xiiiii 06
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OMG

O número 23 me persegue!!!!!!!!!!!!!!!!!13

 

1) Tenho dois cachorros. Um com 12 anos e outro com 11 anos. 12 + 11 = 23

 

2) Trabalho no 11 andar e o número do meu escritório é 1101. 11 + 11 + 1 = 23

 

3) Meu carro tem os números 1056 e ele é o meu segundo (2) carro...

10 + 5 + 6 + 2 = 23 

 

4) Mu nome tem 15 letras e a cidade que eu moro tem 8. 15 + 8 = 23

 

5) Mas agora o mais impressionate!! Tenho 28 anos. 28 - 23 anos são 5, somando 2 + 3 igual a 5. E 2+3 = 2313

 

 

Mas falando do filme...Achei a idéia do filme boa, mas parece que ele foi feito de qualquer jeito. A obsessão pelo número acaba trazendo algumas engraçadas, o que fosse do propósito de filme que seria categorizado como trilher psicológico. Não achei a atuação do Jim convicente, apesar de algumas cenas ele está bem assustador, mas não me convenceu por completo! É do tipo do filme, se estiver na fila do cinema e não sabe ou não tem nada melhor pra ver, assista! E só!

 

Nota do Filme (0 a 10): 6

 

Ahhh, vi que fiz 5 revelações sobre o número 23 na minha vida!06
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Pq será que a foto do filme Todo Poderoso veio parar no tópico do The Number???09



é bem provavel que seja o site em que você hospedou a foto ou que vc pegou a foto' date=' e ai trocaram a imagem e trocou aqui
[/quote']

 

 

The cube, vc postou sua mensagem às 23:2313
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851-2007-03-24-09:47:02.jpg

 

Número 23

 

Uma história mirabolante com pequenas doses de surpresa e constantes tentativas de gerar suspense. "Número 23" chega como um bom thriller para divertir os fãs do gênero, com acertos e erros.

 

Quando se ouve falar em Jim Carrey, imediatamente associamos a algum filme de comédia, no qual o ator abusa de expressões faciais e tipos estereotipados para fazer o público rir. Essa foi a imagem que ele construiu preodominantemente em sua carreira e, por alguma razão, tenta a todo custo se livrar agora. Foi com esse intuito que começaram as primeiras incursões de Carrey em gêneros mais densos, por assim dizer. Em produções como "O Show de Thruman" e "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", o ator envereda por atuações dramáticas, mas, por mais que houvesse um esforço e um resultado até favorável, essas tentativas só serviram para provar que Carrey pertence à comédia e não adianta fugir deste fato.

 

"Número 23", desta forma, surge como mais uma tentativa do ator de se destacar em um papel não cômico. O roteiro o traz na pele de Walter Sparrow, um pai de família completamente dentro dos padrões de normalidade que, de repente, tem sua vida tranformada por um livro que ganha de presente da esposa. A obra traz um personagem obcecado pelo número 23, que por sua vez parece ser uma espécie de algarismo-chave para a existência de várias coisas em sua vida e no próprio mundo. Aos poucos, Sparrow vai encontrando semelhanças entre o personagem do livro e ele mesmo e a partir daí desenvolve também uma relação doentia com a peculiar combinação numérica. O grande dilema, no entanto, se revela quando Fingerling, o tal protagonista da obra, se mostra também um assassino e Walter tem que entender o mistério por trás da trama para que não tenha o mesmo destino.

 

Joel Schumacher assina a direção do longa em uma parceria com Carrey já acontecida no duvidoso "Batman Eternamente". Dessa vez, no entanto, pelo menos no que diz respeito à direção, o trabalho parece ter sido mais bem sucedido. O filme está realmente bem conduzido, com cortes sugestivos e tomadas bem feitas, aliadas ao competente trabalho de fotografia que se mostrou impecável ao construir o ambiente real em contraste com as passagens do livro. Ainda dentro da própria trama, podemos encontrar um roteiro bem amarrado, apesar de não ser exatamente muito surpreendente. Embora traga um desenrolar que culmina em um final convincente dentro do realismo da história, o desfecho de "Número 23" não é algo que irá surpreender massivamente. No entanto, só o fato de conseguiur fugir dos inúmeros clichês estabelecidos neste gênero, já conta um ponto positivo para o longa.

 

O elenco, ao que tudo indica, está lá unicamente para servir de apoio ao personagem de Carrey, apesar dos atores do núcleo que envolve o protagonista estarem, em geral, bem. Virginia Madsen, que vive a esposa de Sparrow, está muito bem e comedida dentro da importância que seu personagem deve ter, assim como Logan Lerman, que interpreta o filho do casal. Carrey, no entanto, construiu um episódio à parte. Por mais que o ator se esforce em sua performance e até consiga um resultado favorável, é impossível não associar algumas de suas expressões faciais supostamente dramáticas a algumas de suas inúmeras atuações cômicas. Jim Carrey, por mais fatalista que a afirmação possa parecer, está fadado a ser sempre associado à comédia e isso, sem dúvida, é a única coisa que atrapalha suas experiências dramáticas.

 

No mais, um grande mérito do filme é que, por mais mirabolante que a trama possa parecer, ela sempre nos passa a impressão de ter um elo com o real, o que exponencia nossas reações com relação a ele. Não é tão difícil de imaginar a obsessão do protagonista como uma espécie de doença da qual estamos todos sujeitos a padecer. A relação doentia do protagonsita com o determinado número nada mais é do que umas das manifestações de transtorno obsessivo compulsivo levada ao extremo por encontrar algo que a alimente.

 

No fim das contas, dá para se aproveitar bastante da produção ou no mínimo sair da sala de cinema especulando sobre suas próprias relações com o famigerado número 23.

 

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