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Forum Cinema em Cena

The Incredible Hulk (2008)


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Nunca pensei que iria escutar um debate sobre 02 gênios Hitchcock e Kubrick no fórum do Hulk mas foi extremamente interesante e sobre a cena do suicídio a Marvel Stúdios já tinha deixado claro que iria abrandar a trágedia pessoal de Banner dando mais enfase a ação e depois Leterrier disse que tem um vasto material de cenas cortadas que podem estar no dvd duplo ou dvd versão do diretor, e olha que a Omelete fez um especial:O Incrível Hulk que está excelente cobrindo todos os fatos importantes do Gigante verde que começa com os HQ,desenhos desaminados, seriado e os filmes etç. recomendo para os leigos de plantão para curtirem as referências pop que vão estar presente no filme. Tó adorando o frenesi que Hulk tá causando a grande escala.

 

CONTAGEM REGRESSIVA: 01 DIA16
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Bem tem já tem uma crítica, para quem chutou o filme de Ang Lee fiquem atento e espertos:

 

12/06/2008 - 10h36
ESTRÉIA-"Incrível Hulk" tem monstros demais e favela pacífica

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SÃO PAULO (Reuters) - "O Incrível Hulk", que chega aos cinemas em versões dubladas e legendadas na sexta-feira, não é bem uma sequência do "Hulk" (2003), dirigido por Ang Lee. Por conta do fracasso de bilheteria da produção anterior, este novo filme começa do zero e não perde tempo para explicar a origem do personagem, como o longa de Lee.

Muita gente acusou o filme de 2003 de ser artístico demais para o gênero, preferindo os dramas pessoais dos personagens em detrimento das cenas de ação. Na verdade, Lee tentou injetar algo novo num gênero surrado e o resultado, embora não de todo satisfatório, tinha personalidade.

Em "O Incrível Hulk", o acidente que transformou drasticamente o cientista Bruce Banner (Edward Norton) é mostrado bem de passagem, ao longo dos créditos iniciais.

Atingido por uma alta carga de radioatividade, Bruce torna-se um gigante verde e descontrolado toda vez que fica com raiva ou experimenta emoções fortes o bastante para acelerar seus batimentos cardíacos. Até a paixão.

Na primeira parte, o cientista surge na favela da Rocinha, no Rio Janeiro, onde trabalha numa fábrica de refrigerantes exportados para os Estados Unidos. Ele vive escondido, sob identidade falsa, esperando encontrar uma planta rara que o ajudará a se livrar da radiação que está em seu organismo.

Embora muitas das cenas brasileiras tenham sido rodadas in loco, os personagens falam uma língua estranha, que não é nem português nem portunhol, e o cenário pacífico faz "Tropa de Elite" parecer ficção científica.

Não há qualquer sinal de crime organizado nem do tráfico de drogas. A paz da favela só é perturbada quando o general Ross (William Hurt) manda um mercenário russo chamado Blonsky (Tim Roth) capturar Bruce no Rio.

Nessa perseguição, entra em cena pela primeira vez a criatura verde, o Hulk. A transformação não é mostrada nesse momento e o cenário escuro parece tentar disfarçar os efeitos especiais ruins.

Ao longo dos anos, enquanto viveu escondido, Bruce travou contato pela Internet com um cientista, conhecido apenas como Sr. Azul, que parece ter conhecimentos para ajudá-lo.

Por isso, ao escapar do general no Rio, Banner vai para os Estados Unidos -- andando e pegando carona -- para encontrar os dados sobre seu acidente e posteriormente tentar uma cura com o cientista.

Isso coloca Bruce novamente no caminho da cientista Betty Ross (Liv Tyler), seu grande amor, uma das pessoas que estavam presentes durante o acidente e também filha do general.

Aos poucos, o filme dirigido por Louis Leterrier ("Cão de Briga") pega emprestado alguns temas de outras obras mais famosas, como "A Bela e a Fera", "Frankenstein" e até "King Kong".

Betty e Bruce vivem um amor impossível, enquanto Blonksy se encanta com as possibilidades de aperfeiçoamento biológico -- uma arma comandada pelo general -- e se transforma, ele também, numa criatura perigosíssima.

Em "O Incrível Hulk", há muitas criaturas estranhas para pouca trama. Uma luta entre monstros, digna de qualquer episódio da série "Godzilla", mostra-se, também, um tanto longa e barulhenta.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

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Dos "críticos" do Yahoo:

 

maneiro maneiro maneiro maneiro maneiro. muito maneiro. bem maneiro. super maneiro. tá maneiro. legal maneiro. tem que ser maneiro. eu gosto de maneiro. eu gosto do hulk. o hulk é maneiro.

 

 

 
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Mais uma crítica , só e do site adorocinema feita por Franscisco Russo

Na Dose Certa

"O Incrível Hulk" não inova, mas cumpre seu objetivo

 

 

Considero o Hulk um personagem limitado, dentro do universo dos heróis de quadrinhos. Suas histórias giram sempre em torno da busca pelo auto-controle de Bruce Banner e a conturbada relação com sua paixão Betty Ross. É claro que nos quadrinhos o Hulk já passou por diversas fases e transformações, com outras cores e níveis de inteligência, mas a essência do personagem permanece quase sempre ligada a pelo menos um destes conceitos. Respeitá-los é a maior virtude de O Incrível Hulk. Não há nada de novo, nenhuma grande alteração, nenhum coelho tirado da cartola. Isto faz com que o filme seja bastante fiel aos quadrinhos, o que, de antemão, é bom indício.

Para nós, brasileiros, O Incrível Hulk tem também como atrativo o fato de parte das filmagens ter ocorrido no Rio de Janeiro. Bruce Banner começa a história em plena Rocinha, onde se esconde da perseguição do general Ross e tenta controlar sua raiva para evitar o surgimento do Hulk. Reconhecer locais da realidade brasileira, seja pessoalmente ou pela TV, é bacana. E, ao contrário do que acontece em diversos filmes onde o Brasil é citado, aqui se fala português mesmo. Mas, é claro, trata-se de uma visão americana sobre o cenário. Há um exagero nas tomadas aéreas da Rocinha, o que até é compreensível pelo lado exótico que o local provoca ao estrangeiro. Um dos personagens é descaradamente dublado, algo que só quem fala a língua percebe. Entretanto o cenário e suas peculiaridades, como as ruas estreitas da favela, combinam com a história, o que também conta a favor do filme.

Outro ponto positivo é Edward Norton. Ator reconhecido e de extrema competência, Norton dá a seu Bruce Banner uma humanidade que impressiona. Pode-se ver que o personagem é alguém real, mesmo em meio a toda a irrealidade que é o universo dos quadrinhos, e acreditar em sua luta e tormento. O restante do elenco cumpre bem sua função, sem grandes destaques. Chama a atenção a caracterização de William Hurt como o general Ross, que fez com que o ator ficasse bastante diferente do modo como tem aparecido em seus filmes mais recentes.

Porém tudo isto poderia ser posto por terra caso um item fundamental para um filme do Hulk fracassasse: os efeitos especiais. Não se trata de supervalorização do tema, mas o simples fato de que um Hulk irreal seria um grande complicador. Este foi um dos problemas do Hulk de Ang Lee, cuja história em determinados momentos teve que se adequar devido à impossibilidade técnica. O Hulk deste novo filme continua irreal, mas convence melhor do que no filme anterior. Há até uma cena, na batalha contra o Abominável, em que pode-se perceber com grande nitidez alterações nas feições faciais do personagem. Não se trata apenas de ter dinheiro para gastar em efeitos especiais, mas também em empregá-los com competência.

O Incrível Hulk cumpre com dignidade sua função de ser um bom entretenimento. O filme explora situações clássicas do personagem com bastante astúcia, como a questão sexual entre Bruce Banner e Betty Ross, provocando momentos cômicos e ao mesmo tempo familiares aos fãs do personagem. Trata-se de um bom filme, bem melhor que o primeiro, que ainda traz como atrativo a pequena ponta de Robert Downey Jr. como Tony Stark já em seu final. Prenúncio de mais filmes com heróis da Marvel pela frente, trazendo para o cinema uma interligação dos personagens que existe há tempos nos quadrinhos.
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Capitão América em O Incrível Hulk: a Verdade!

 

 

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Depois que o diretor Louis Leterrier mencionou uma eventual aparição do Capitão América no filme O Incrível Hulk' date=' numa entrevista ao G4TV, na semana passada, o mundo nerd entrou em delírio para caçar o Bandeiroso em algum detalhe do filme.

Porém, ninguém vai encontrar, pois o personagem NÃO ESTÁ NO FILME, pelo menos não na versão dos cinemas. Em entrevista exclusiva a Fábio M. Barreto, do SOS Hollywood, em Los Angeles, o diretor revelou o segredo. Cuidado com os possíveis spoilers! =D


Chega um ponto no filme, no qual Bruce Banner entra em desespero e desiste de viver. Ele tenta se matar e vai fazer isso lá no Ártico. Vocês devem ter visto trechos dessa seqüência em alguns dos vídeos. Então, chegando lá, ele encontra o Capitão América!
Todo mundo achou melhor tirar a cena do filme, porém, pois é um momento muito marcante e a cena ficou pesada demais para espectadores. Mas, ainda essa semana, esse material vai aparecer na Internet — mas não posso dizer onde e quando — e, claro, estará no DVD.


Confira mais sobre isso e a entrevista completa de Louis Leterrier, ainda esta semana, no SOS Hollywood e no Judão!

 

==
ATUALIZADO:

A cena da tentativa de suicídio foi tirada para alcançar um objetivo: O Incrível Hulk tem censura 10 anos no Brasil. Caso a cena tivesse sido mantida, a recomendação de idade seria muito maior.

Fonte: judao.com.br
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Caramba!!!Seria uma cena incrível!!!!

Esse negócio de querer abraçar o mundo esta acabando com hollywood...pena.....07
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História mal contada demais... vamos ter que conferir no filme mesmo...

--------

 

Produtora desmente Capitão América em Hulk

Gale Anne Hurd diz que Leterrier se referia à ambientação, não ao personagem em si

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Gale Anne Hurd, produtora de O Incrível Hulk, desmentiu hoje ao site Latino Review as informações dadas pelo diretor Louis Leterrier de que o Capitão América apareceria no filme do gigante verde.

“Ele não quis dizer o personagem Capitão América, a não ser que eles tenham feito algo que eu não saiba", declarou a produtora. "Ele quis dizer o soro", completou. Como imaginávamos - e comentamos no nosso Da Frigideira

-, ela se refere ao soro do supersoldado, à ambientação que dá a

entender que a cena se passa nos mesmos laboratórios onde foi criado o

Capitão na Segunda Guerra Mundial.

Seria mesmo bastante estúpido "gastar" o personagem numa cena em Hulk. Porém, é ótimo que tanto Homem de Ferro quanto O Incrível Hulk

dêem pistas da existência desse super-herói histórico. E se o filme do

Capitão for totalmente passado na Segunda Guerra e o dos Vingadores abrir, como logo no começo dos quadrinhos originais da superequipe ou na excelente série Os Supremos, com a descoberta do herói congelado, a Marvel terá acertado na mosca. É tudo o que os fãs querem.

Fonte: omelete.com.br

 

 

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acho impossivel fazerem um filme dos Vingadores, meu ficará horrivel, terão que gastar muito dinheiro em efeitos especiais...acho que não terão coragem de fazer isso, o maximo se terá pontas de personagens nos filmes dos outros, se sair realmente um filme dos vingadores acho que demora uns 10 anos no minimo, e será no maximo razoavel

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Do jeito que a Marvel está fazendo, o que eu

aposto é que ela está fazendo caixa com os filmes dos heróis em

separado para poder gastar um orçamento bem grande com o filme dos

Vingadores... Particularmente, eu chuto algo em torno de 300 milhões de

dólares no filme dos Vingadores de orçamento... Não creio que seja

menos do que isso...

 

 

 

Eu acho que vai funcionar sim... O cuidado que tiveram ao montar o

filme do Homem de Ferro... O cuidado que estão tendo ao interligarem os

filmes... Na cena após os créditos vemos Nick Fury conversando com Tony

Stark a respeito da iniciativa Vingadores... Tem uma cena muito rápida

onde pode-se ver algo semelhante ao escudo do Capitão América... Já no

filme do Hulk temos a citação do soro de supersoldado, outra ligação

para o filme dos Vingadores e do Capitão América...

 

 

 

Espero que tenhamos o filme do Capitão se passando no período da

Segunda Guerra Mundial mesmo e terminando com ele caindo no Pólo

Norte... E o filme dos Vingadores justamente com o resgate ao Capitão e

a fundação da equipe...

 

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                                       CRITICA DO OMELETE

O Incrível Hulk

Segundo filme da Marvel tem seus problemas, mas ainda assim é um bom gibi

12/06/2008

Há uma contrastante dualidade digna de Bruce Banner e Hulk no novo filme do monstro verde da Marvel Comics. Enquanto o estúdio e produtores, representados por um diretor de pouca expressão, buscavam um filme de ação e pancadaria - um legítimo "filme de verão" -, o ator e co-roteirista (ainda que não creditado) Edward Norton tratava o projeto como uma jornada angustiante de alguém com uma maldição.

Essa cisão revela-se dentro e fora das telas. Há na narrativa do filme uma mudança de passo perceptível. Quando Norton está em ação (e fisicamente parece saído direto dos quadrinhos) as intenções são o desenvolvimento do personagem, as tramas paralelas e muita conversa. Sobe a musiquinha do seriado, aquela, a do caronista David Banner, vivido por Bill Bixby na televisão. Quando o monstro está ocupando o espaço, voam cacos e sobram rugidos e pauladas.

A heterogeneidade dos dois segmentos é provada também nos bastidores. Louis Leterrier, o diretor, nos disse em entrevista que tem 70 minutos de cenas cortadas. Ora, ninguém filma tanto assim quando sabe exatamente o que quer. A não ser, claro, que sua intenção seja, sim, fazer um filme com quatro horas de duração (a la Peter Jackson). Não é o caso aqui. Leterrier seguiu dizendo que há muita coisa imprestável entre esses minutos. Ou seja: São dois os filmes. O de Norton e o da Marvel.

Curiosamente, essa fusão nem-lá-nem-cá acaba funcionando. É o milagre da boa montagem. Todas as vezes que o filme tem seus excessos, ou fica lento demais, há a cena seguinte para subir ou baixar o tom. Se Norton está muito lamuriento, vagando feito mendigo por alguma cidade esquecida, logo surgem os militares pra dar alguma sacudida na história. E se o Hulk urra pra cima pela enésima vez, braços abertos feito o King Kong (em certo momento temi que ele fosse bater no peito), não tarda para que ele se transforme de volta no franzino cientista.

O Incrível Hulk resulta, assim, num entretenimento palatável, mas muito menos ousado que o incompreendido longa de 2003 dirigido por Ang Lee.

O precursor deste Hulk, o do cineasta chinês, buscava uma linguagem própria, um tempo herdado dos chamados "filmes de arte". É um exercício de estilo e gêneros comparável a outro filme dele, esse bem melhor aceito: O Tigre e o Dragão. Era a Marvel Comics testando o território da DC.

Explico.

Peguemos o Eisner Awards (espécia de Oscar dos quadrinhos) como exemplo de comportamento das duas maiores editoras de super-heróis do planeta. Todos os anos a DC supera a Marvel de maneira assustadora ali. É uma editora, como seu grupo-mãe, a Warner Bros., que privilegia criadores, que dá mais liberdade, que ganha prêmios. Porém, a Marvel sempre vende mais. É no universo básico, menos complexo, mais divertido e controlado, que a editora de Hulk supera a concorrência comercialmente há anos. Agora, ao assumir controle de seus filmes, a chamada Casa das Idéias leva essas práticas ao cinema.

Note: Enquanto os filmes recentes (leia-se, depois dos tombos) da DC contam com cineastas conhecidos por seu estilo todo particular - Christopher Nolan e Bryan Singer - os da Marvel contrataram sujeitos de pouca expressão.

É inegável que Loius Leterrier, ainda que um diretor talentoso, não tem cacife para peitar os produtores da Marvel. Nem Jon Favreau, de Homem de Ferro, tinha. A sorte do segundo foi contar com uma equipe que olhava toda para a mesma (corretíssima) direção. Leterrier, por sua vez, amargou mais diferenças e seu filme sofreu com isso.

De qualquer maneira, O Incrível Hulk é um bom gibi mensal do personagem. Sobram referências a histórias clássicas, a ação é competente (o que já era esperado do diretor depois dos dois Carga Explosiva e Cão de Briga) e o melhor: O Hulk não está sozinho. Há aquela sensação de continuidade, de estofo fantástico, gerada pelas referências a outros heróis e vilões do Universo Marvel. Essa idéia, iniciada em Homem de Ferro e aprofundada aqui, será certamente o grande trunfo da empresa no cinema.

Resta torcer para que com o tempo não venha a complexidade que crossovers e séries muito longas acabam criando. Já pensou? Pra entender o filme do novo herói da editora você tem que ter assistido a outros dez anos de produções?

 fonte:omelete
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Cara, todo mundo tá falando bem do filme de 2003, quando não fala que o filme tentou pelo menos e foi incompreendido.

 

Cada vez entendo menos esse pessoal.

 

Se tanta gente, como eu gostou do primeiro filme, pq nao se deu outra chance para Ang Lee ou alguém que seguisse seus passos?

 

PS: Até Norton e esse novo diretor gostaram do primeiro filme...

 

 

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                                           CRITICA DO HQMANIACS

 Em 2003, Ang Lee dirigiu o filme Hulk. Muito se comentava antes da estréia, principalmente as grandes expectativas criadas com a presença de um diretor de renome, mais afeito a filmes dramáticos do que aos de ação.

O filme acabou decepcionando, e muito, mesmo que tenha seus bons momentos. Uma continuação era motivo de dúvida e assim seguiu por alguns anos, até que um novo filme foi anunciado. Na escolha da direção, o primeiro acerto foi feito, com a escalação de um diretor de filmes de ação: Louis Leterrier (de Carga Explosiva 1 e 2, Cão de Briga).

Exibido para a imprensa de São Paulo nesta segunda-feira, O Incrível Hulk (The Incredible Hulk) supera facilmente seu predecessor em quase todos os aspectos. Para desvincular a nova aventura da anterior, todo um novo elenco foi escalado. Edward Norton substituiu Eric Bana no papel de Bruce Banner. Liv Tyler entrou no lugar de Jennifer Connelly como Betty Ross e William Hurt ficou com a vaga do General Ross, no lugar de Sam Elliott.

É neste único ponto que a obra anterior é melhor do que a nova. O trio de atores substitutos não se sai tão bem quanto seus antecessores, talvez até mesmo pela diferença nos roteiros, já que o primeiro filme exigia mais interpretação. Ainda assim, no caso de Norton, um empate técnico pode ser decretado, com a vantagem de que Norton tem um físico mais próximo de Bruce Banner, ao contrário de Bana.

Ainda com o intuito de “passar por cima” do filme anterior, uma nova versão da origem do Hulk é contada rapidamente nos créditos iniciais. Sem entrar em maiores detalhes, ela é bem eficaz e mistura elementos do Universo Ultimate com a origem do clássico seriado dos anos 70.

Aliás, como tanto o diretor quanto o ator principal deixaram bem claro em várias entrevistas, o seriado é talvez a principal inspiração do longa-metragem. Todo o clima de perseguição e fuga, a tristeza perpétua de Banner e até mesmo a costumeira “música triste da carona” estão presentes.

A nova trama tem início com Banner no Brasil, escondido no Rio de Janeiro. Para um filme tão bom, é um começo um tanto vergonhoso, com um ator americano (ou pelo menos um não-brasileiro) “fingindo” que sabe falar português, enquanto outro está claramente (e mal) dublado. Ainda assim, dois rostos conhecidos dos brasileiros ganham pequenos destaques: o lutador Rickson Gracie ensina um pouco de autocontrole e disciplina para Banner, enquanto a atriz Débora Nascimento (que participou da novela Duas Caras) faz as vezes da moça ingênua com uma queda pelo bom doutor.

Em poucos minutos somos inteirados: já faz alguns anos que Banner se transformou no Hulk (sim, o nome é usado devidamente desta vez, ao contrário do filme anterior) e desde então procura por uma cura, enquanto foge do exército dos EUA, capitaneado pelo General Ross, que quer criar supersoldados com base no monstro verde.

Tanto Banner quanto Ross conquistam novos aliados neste ponto. O cientista, num trecho inspirado na fase escrita nos quadrinhos por Bruce Jones, encontra um colega que pode ajudá-lo a se curar. Já Ross, recruta um soldado para enfim capturar o Hulk. Trata-se de Emil Blonsky (Tim Roth), que, como todos sabem, acaba por se transformar no Abominável.

A inclusão deste vilão é outro dos muitos pontos positivos em comparação com o filme anterior, já que com ele o Hulk ganha um adversário à altura, além de ótimas cenas de ação, não que os confrontos do Gigante Esmeralda com o exército sejam menos elaborados.

O visual do Hulk está mais bem trabalhado, mais crível e “orgânico”. Não tão grande como antes, o monstro ganhou veias sobressalentes, saliva, um olhar mais humano e até mudanças na sua tonalidade, dependendo da situação em que se encontra.

O Abominável, por outro lado, tem um visual bem diferente de todas suas versões dos quadrinhos, o que pode desagradar alguns fãs. Em vez de se ater ao personagem clássico, o Abominável cinematográfico lembra mais a versão Ultimate do vilão, ainda assim não sendo tão fiel. Mesmo sua origem é bem diferente, ainda que tenha ligação com duas facetas bem interessantes dos quadrinhos.

As participações especiais se multiplicam na tela. Stan Lee está presente, como sempre, desta vez como uma vítima inusitada do Hulk. Os atores que deram vida ao anti-herói no passado também são homenageados. Lou Ferrigno faz uma ponta, além de fazer a voz do Hulk (mesmo que pouco, desta vez o personagem fala). Outro presente é Paul Stoles, que fez a voz de Bruce Banner e Rick Jones na série animada dos anos 60, além de outras vozes em desenhos do Homem-Aranha, Homem de Ferro e Capitão América; no filme ele vive Stanley, um velho amigo de Bruce e Betty. Por fim, até mesmo o finado Bill Bixby (Banner no seriado dos anos 70) faz uma aparição, quando o atual Banner está trocando os canais de TV.

E as participações não se resumem aos atores, se estendendo também aos personagens. Como foi amplamente divulgado, estão presentes Dr. Samson, Líder e Tony Stark, sendo interpretados, respectivamente, por Ty Burrell, Tim Blake Nelson e Robert Downey Jr. Todos, sendo com participações rápidas ou não, são bem utilizados, com exceção de Samson, que passa despercebido por quem não acompanhou as notícias sobre o filme.

Até mesmo Jim Wilson, antigo parceiro do Hulk e sobrinho do herói Falcão, faz uma aparição relâmpago! Por curiosidade, Rick Jones, o mais famoso parceiro do Gigante Verde, não aparece, porém um Rick Jones está creditado na equipe técnica da produção.

Com ação em grande estilo, ótimos efeitos, diversas pontas soldas para filmes vindouros e mais algumas agradáveis surpresas (principalmente para os leitores das HQs), O Incrível Hulk é um filme acima da média, que vem tanto para limpar a reputação do personagem nos cinemas, quanto para firmar a nova fase dos filmes da Marvel, com grandes produções bem conduzidas e seguindo uma trama maior e interligada.

 

FONTE:HQMANIACS
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                                       CRITICA DO HEROI

Monstro-Esmeralda, Gigante da Marvel, Verdão... chame Bruce Banner do que quiser. Este novo O Incrível Hulk é realmente o que os fãs esperam de um filme de herói dos quadrinhos. Ação, qualidade, drama, uma direção de ponta (Louis Leterrier), excelente atores... Não é só isto que faz um filme ser bom. A "dupla" de roteiristas, Zak Penn e Edward Norton, mandaram muito bem. Assim como Homem de Ferro, a Marvel Studios prova, mais uma vez, que é necessário colocar a própria mão na massa para trazer um herói dos quadrinhos às telonas em grande estilo.

incrivelhulk_3.jpgO Incrível Hulk é uma mistura homogênea de CGI e realidade. Ora soa tão real quanto as imagens de guerras que são exibidas pelos noticiários mundiais. Outrora, o filme parece conter elementos de games de última geração. Leterrier conseguiu unir o óleo e a água, e tranformou-os em uma só molécula. Por que isto? Bem mais plausível do que aparenta: uma mistura de realidade com CGI onde não há vencedores. O resultado desta combinação, que nem sempre soa perfeita para os cinemas, são cenas de ação animais, um digno Hulk, cor esmeralda - lembra muito esta nova fase dos quadrinhos que a Panini lança no Brasil: Hulk Contra o Mundo - que tem todas as suas veias, músculos e outros detalhes do corpo do Verdão da Marvel à mostra para o espectador. É para ninguém botar defeito. O "bicho-papão" do General Ross (William Hurt) está visível para o mundo, e mais do que nunca.

Hulk Esmaga. É verdade!

incrivelhulk_5.jpgO roteiro de O Incrível Hulk segue bem a linha dos quadrinhos. O pente-fino foi passado para que a história não sofresse furos bizaros, inexistentes, inventados fora da cronologia das HQs... Além de ter uma história consistente: referências as passagens já vividas por Banner, o fato de Tony Stark ser o mediador para a expulsão de Hulk da Terra, o seu amor por Betty Ross (Liv Tyler) e com ela o deixa calmo em diversas situaçôes... Tudo isto está presente neste filme. E de um modo incrível: bem feito, na hora certa, do jeito que o povo gosta.

Lembra que Hulk teve algumas de suas filmagens rodadas no Brasil? Então, este é o começo do filme. É mostrado, logo de cara, que Banner se refugiou em terras latinas a fim de evitar que o General Ross use o seu DNA para criar, genéticamente, outros monstros-verdes. Mas há o outro lado da moeda: seu amor por Betty Ross é tão grande, que ele foge para não machucá-la - ele causou graves ferimentos à ela; isto é mostrado também no começo do longa.

incrivelhulk_4.jpgPara buscar uma cura para o seu grande problema, é na Favela da Rocinha que Hulk se encontra. Todos os dias, após trabalhar em uma fábrica de refrigerantes, ele usa o seu computador para se comunicar com um cientista dos EUA, denominado como Sr. Azul. Os dois tentam juntos uma procura por um antídoto para livrar Banner deste "mal". Os pequenos testes parecem surtir efeito, mas a curto prazo. Enquanto isso, o General Ross tenta, de todas as formas, achar o Verdão. Sem pistas, ele não tem êxito de primeira. Só após um acidente na fábrica em que Banner trabalha, é que o pai de Betty consegue uma pista do local aonde pode estar o Gigante-Esmeralda - reparem bem na cena que precede o acidente. É mais uma aparição de Stan Lee, mas não tão boa quanto a de Homem de Ferro. E também é sem sal e açúcar.

Em fuga, Banner foge para os EUA. Ele está convicto de que deve conhecer o Sr. Azul para ajudá-lo com a sua doença. E é por lá, no reencontro de velhos amigos, que dele se depara com a sua amada Betty. Lógico que os dois não se desgrudam. Ela irá ajudá-lo até o fiim e também sofrer algumas conseqüências. E ele fará de tudo para protegê-la.

No encalço de Banner, além de Ross, está o seu arqui-inimigo Emil Blonsky. Este, com a ajuda do General casca-grossa, se transformará no gigante Abominável. A relação dos dois não é das menos faíscantes dos quadrinhos. Muito menos na telona. O bicho-pega até mesmo antes de Blonsky se transformar no vilão do filme. E a luta que antecede o final do filme entre os dois é realmente para deixar qualquer babando. Não há do que reclamar. Uma mistura de CGI com realidade tão perfeita, que faz de O Incrível Hulk ser tão bom quanto um jogo de ação destes que vende milhões e milhões de dólares mundo afora.

incrivelhulk_2.jpgOs Personagens. As aparições inusitadas. E Tony Stark!!!

Um encerramento de primeira. Os personagens inusitados que você não espera ver em um filme de grande porte como este - como foi a presença de Nick Fury em Homem de Ferro. Além dos já famosos Hulk, Emil Blonsky/Abominável, General Ross, há uma cena do Dr. Samuel Sterns, que nos quadrinhos é uma mente malígna fabulosa e muito inteligente, para deixar qualquer fã à espera por O Incrível Hulk 3 - deveria ser o segundo, pois aquele com Eric Bana foi pior que lixo depositado na Marginal Pinheiros.

E por falar no Garanhão-Americano, Tony Stark, assim como o Herói divulgou nesta segunda-feira, o alter-ego de Homem de Ferro aparece. Não importa quando, mas acontece que ele quer aliança do General Ross para um possível banimento de Hulk da Terra nos cinemas - nos quadrinhos isto aconteceu.

Conclusão


O Incrível Hulk é a prova de que a Marvel fez bem em colocar as mãos para fazer o próprio bolo. É mais uma amostra do que a DC Comics também deveria fazer. O Gigante-Esmeralda chega aos cinemas para botar tudo abaixo. Se você viu Homem de Ferro, não espere o mesmo nível. Não é ruim, não. O fato é que Hulk e Stark têm caminhos bem diferentes. Para os fãs de quadrinhos, tudo estará no mesmo embalo. Para aqueles que apenas curtem, com toda a certeza haverá reclamações. Mas, calma, este é o segundo filme de uma era chamada Marvel Studios. Vá ao cinema. Veja Hulk. Grite, dê boas risadas... Pois tudo será tão melhor quando for lançado Os Vingadores nos cinemas.

incrivelhulk_1.jpgCapitão América aparece em O Incrível Hulk?

O próprio Louis Leterrier disse que o Capitão América aparece em O Incrível Hulk. Herói, assim como em Homem de Ferro, ficou até o final dos créditos. Nada foi revelado. Será que mais uma vez a Paramount Pictures cortou cena após os créditos finais para que os jornalistas não estraguem a surpresa dos espectadores? Isto todo mundo irá conferir nesta sexta-feira.

 FONTE: HEROI

 

 
Questão2008-06-12 19:49:38
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O Incrível Hulk resulta' date=' assim, num entretenimento palatável, mas muito menos ousado que o incompreendido longa de 2003 dirigido por Ang Lee.

O precursor deste Hulk, o do cineasta chinês, buscava uma

linguagem própria, um tempo herdado dos chamados "filmes de arte". É um

exercício de estilo e gêneros comparável a outro filme dele, esse bem

melhor aceito: O Tigre e o Dragão. Era a Marvel Comics testando o território da DC.

Explico.

Peguemos o Eisner Awards (espécia de Oscar dos

quadrinhos) como exemplo de comportamento das duas maiores editoras de

super-heróis do planeta. Todos os anos a DC supera a Marvel de maneira

assustadora ali. É uma editora, como seu grupo-mãe, a Warner Bros., que

privilegia criadores, que dá mais liberdade, que ganha prêmios. Porém,

a Marvel sempre vende mais. É no universo básico, menos complexo, mais

divertido e controlado, que a editora de Hulk supera a concorrência

comercialmente há anos. Agora, ao assumir controle de seus filmes, a

chamada Casa das Idéias leva essas práticas ao cinema.

Note: Enquanto os filmes recentes (leia-se, depois dos tombos) da DC

contam com cineastas conhecidos por seu estilo todo particular - Christopher Nolan e Bryan Singer - os da Marvel contrataram sujeitos de pouca expressão.

[/quote']

Interessante esse dado colocado pelo Omelete. Mas

antes de Chris Nolan ou Bryan Singer na DC, os filmes da Marvel tinham

o próprio Singer, Sam Raimi e o já citado Ang Lee. Pena que, depois de

se tornar um estudio próprio, a Marvel esteja preocupada apenas em

aspectos mercadológicos. Tudo bem que os filmes possam até ter

qualidade, mas a contratação de diretores que não tão muito preocupados

em ousar nos filmes só tende a deixá-los menos interessantes(exceto claro pros fãs das hqs que estão muito preocupados com a fidelidade do filme).

Skywalker2008-06-12 20:37:49

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                                                  CRITICA DO PORTAL G1

Crítica: 'O incrível Hulk' joga para a torcida a fim de deixar os fãs calminhos

Edward Norton vive personagem título do filme que estréia nesta sexta-feira.
Roteiro é fiel aos quadrinhos e à famosa série televisiva dos anos 70.

Diego Assis Do G1, em São Paulo ico_email2.gifentre em contato

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

Depois do fracasso de bilheterias do "Hulk" de Ang Lee em 2003, a editora de quadrinhos Marvel aprendeu uma lição: você não vai querer ver os fãs do Gigante Esmeralda com raiva outra vez. Para evitar que isso acontecesse, colocou à frente do projeto o ator Edward Norton, fã declarado do personagem, que além de assumir o papel do cientista Bruce Banner - alter-ego do herói -, colaborou com o escritor Zak Penn ("X-Men" 2 e 3) em cada uma das etapas do roteiro de "O incrível Hulk", novo filme da franquia, que chega aos cinemas de todo o mundo nesta sexta-feira (13).

Foto:%20Divulgação

'O incrível Hulk' estréia no cinema nesta sexta-feira (13) (Foto: Divulgação)

 

Veja também: Hulk 2003 x Hulk de 2008: quem ganha essa briga?

Sob direção do pouco conhecido Louis Leterrier, O resultado da empreitada é uma história um tanto mais fiel às encarnações de Hulk nos quadrinhos e na série de TV dos anos 1970 do que o filme dirigido por Ang Lee. Nas palavras de Norton, "O incrível Hulk" sempre foi a história de um fugitivo, de um projeto secreto mal-sucedido do Exército americano que agora precisa ser contido pelos militares, e é exatamente em torno disso que gira a história do novo longa-metragem.

Com exceção do ponto de partida da aventura, que se dá na América do Sul, ponto onde Ang Lee havia deixado o personagem ao final do filme de 2003, muita coisa foi mudada para esta produção, a começar do elenco de atores, que foi completamente renovado. Além de Norton como Bruce Banner (substituindo o ator Eric Bana da versão anterior), "O incrível Hulk" volta com Liv Tyler, no papel da namorada do personagem, Betty Ross, William Hurt, como o durão General Ross, e com Tim Roth fazendo as vezes do vilão da história, o soldado Emil Blonsky, que virá a se tornar o grandalhão Abominável apõs se submeter a experiências genéticas com radiação gama (a mesma que transformou Banner em Hulk no passado). O trabalho de computação gráfica e captura de movimentos que dá vida aos monstrengos na tela também está significativamente mais bem-apurado do que a versão emborrachada apresentada no longa de 2003.

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Divulgação

Edward Norton em cena de 'Hulk' (Foto: Divulgação)

Mas talvez a principal diferença entre as duas encarnações mais recentes de Hulk no cinema seja o tom e o ritmo das histórias. Se o filme de Lee focava essencialmente na psicologia do perturbado Banner, a versão de Norton-Penn-Leterrier não perde (muito) tempo com isso, pelo contrário, é ação, porrada pura, do começo ao fim das quase duas horas de sessão. Vale destacar a seqüência eletrizante (a la "Ultimato Bourne") em que Banner é perseguido nas ruelas de uma suposta Favela da Rocinha, no Rio, além do confronto climático, em que o verdão mede suas forças com o Abominável nas ruas do Harlem, em uma suposta Nova York.


Quem não gosta do gênero ou acha difícil de engolir algumas das idiossincrasias do super-herói da Marvel - como o seu poder de atravessar continentes com um único salto, permitindo com que "durma" no Rio de Janeiro e "acorde" na Guatemala - dificilmente vai se divertir com este "Incrível Hulk". Aos brasileiros, também, é possível que soe ofensivo o portunhol de quinta falado por alguns dos personagens tupiniquins com que o Dr. Banner convive em sua estada por estas bandas, trabalhando como operário na fábrica de guaraná Pingo Doce (!).

E ainda: por mais competentes que sejam Norton, Tyler ou mesmo o veterano Hurt em suas atuações no cinema, aqui, seus personangens parecem caricatos, presos a um universo cristalizado de referências aos quadrinhos que os impede de acrescentar novas camadas aos papéis - sob o risco de despertar a já citada "raiva" dos fãs mais xiitas das HQs. Para acalmá-los, aliás, não faltam piadinhas internas com relação ao passado da franquia, incluindo aparições de Lou Ferrigno (ator que viveu o herói no seriado de TV), Stan Lee (criador do personagem, com Jack Kirby) e Robert Downey Jr., que faz uma ponta no papel de Tony Stark/Homem de Ferro, deixando no ar a sensação de que, desta vez, a Marvel não só aprovou a performance do verdão na telona como, se tudo der certo, tem bons planos para ele no futuro.

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Acho péssima essa tática da Marvel de lançar filmes genéricos...

 

Mas q ta dando certo, aparentemetne, tá... e nao deixa de ser o culhao q tava faltando 'a DC, q certamente se corroi de inveja. Apesar de tb ser contra genericos, a tatica nada + visa pavimentar terreno de forma a unificar seus filmes inserindo-os num universo ficcional proprio, q deve culminar com o filme dos Vingadores, os Superamigos da Marvel. Enqto isso, o filme da LIga da Justica tem muito chao pra sequer sair do papel. Agora em relacao a qualidade, ai ja sao outros quinhentos.. é esperar pra ver.06
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