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Qual Livro Você Está Lendo?


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Acabo de ler - Como Starbucks Salvou Minha Vida

 

 

 

Muito bom o livro, terá filme, mas não sei quando.. Porém Tom Hanks será o ator, então será muito bom o filme.

 

 

 

Comecei a ler, O Mago - Biografia de Paulo Coelho, escritor vivo mais traduzido em todo o planeta.

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Elizabeth: Apprenticeship (escrito por David Starkey e

lido por Robert Powell)

 

Ao invés de falar do reinado de Elizabeth, praticamente todo o livro é

dedico ao período que antecede sua vida como rainha. Ela surge como uma

personagem precoce, inteligente e decidida, com uma vida fora do comum,

marcada por altos e baixos e por intrigas políticas. É uma biografia que

pode ser lida como romance. Segundo Starkey, aquele que escreve sobre

Elizabeth acaba se apaixonando por ela. Imagino que o mesmo aconteça com

aquele que lê.

 

 

 

 

 

Hoje eu comecei Six Wives: The Queens of Henry VIII, do mesmo autor. O

livro de Flaubert foi parar no limbo, ao menos temporariamente.

Lucy in the Sky2010-05-09 14:22:40

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  • 4 weeks later...
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Sangue na Casa Branca

 

É bem velho, de 1976, vi num sebo e me despertou vontade de ler. Ele começa até devagar, mas quando começa a ação, investigação melhora e muito. Alias, essas partes são as melhores, onde está o mocinho-matador de aluguel Harry Shulz. Valeu a pena!

 

 

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As Boas Mulheres da China, de Xinran

 

Durante oito anos (1989 a 1997) a jornalista Xinran entrevistou

centenas de mulheres chinesas e parte destas histórias de dor,

humilhação, abandono, casamentos forçados, violência sexual e ignorância

estão narradas de forma simples e objetiva, nas duzentas e oitenta e

uma páginas do livro As Boas Mulheres da China. Muito

dos relatos contidos neste livro vem da própria cultura que diz “numa

mulher, a falta de talento é uma virtude” e que a mulher chinesa,

de tanto ouvir, acabou acreditando e de alguma forma se submetendo ao

pai, marido e ao regime comunista.

 

 

Apesar das histórias tristes e comoventes o livro não chega a

empolgar visto que as narrativas são ao estilo “livro de auto-ajuda”

onde a escritora parece que sempre precisa tirar uma “moral da história”

ou sempre tem um conhecimento superior dos fatos e sofrimentos alheios.

Por vezes cansa por usar sempre a mesma fórmula de contar estes dramas

humanos e por se colocar sempre à margem dos fatos como se ela também

não fosse Chinesa e não tivesse conhecimento da condição da mulher em

seu país. Ela não conta sua própria história e não abre seu coração,

assim como suas ouvintes ou entrevistadas e passa sempre a impressão que

não é uma mulher que vive no mesmo ambiente cultural daquelas pessoas.

 

 

Seria interessante conhecer a própria história de vida da jornalista

Xinran e talvez assim tivéssemos a real fotografia do povo feminino e

sofrido deste grande país que é a China. Dizer que os relatos da menina

que tinha uma mosca como bicho de estimação, ou da menina que foi

estuprada pelo pai ou mesmo da mãe que vivia como catadora de lixo só

para ficar perto do filho rico não comoveu é falso. Mas pareceu-me mais

um amontoado de histórias trágicas individuais sem que com isso

pudéssemos ter um painel mais amplo da vida e da cultura daquele povo

milenar.

 

 

 

 

 

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Terminei de ler Infiel - A história de uma mulher que desafiou o islã' date=' de Ayaan Hirsi Ali.

Texto na íntegra no meu blog: http://wp.me/pRyAh-94.

[/quote']

Li seu texto sobre 10( e aproveitei p/ passear pelo seu blog ).

Esse video "Submissão" que tu citou foi comentadissimo na época.
Muito triste essa história e o ruim de tudo é saber real.

 

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O Indigitado, de Carlos Heitor Cony

 

Carlos Heitor Cony, com sua prosa divertida, irônica e muito criativa

conta-nos a história do dedo indicador (ou mais precisamente, a falta

deste). Duas ciganas roubam um bebê de seu berço e, em seu lugar, deixam

um outro, cigano. A princípio a família fica desesperada com a troca

das crianças e registra a ocorrência na delegacia e saem à procura do

filho que, juntamente com as ciganas, nunca mais foram vistos.  A mãe

desconsolada acaba criando com cuidados o tal ciganinho sem, contudo,

dar-lhe afeto sincero de mãe. O pai, por sua vez, o aceita e na

realidade agradece de certa forma a troca visto que seu filho legítimo

não tinha o dedo indicador (que de alguma forma o “acusava” das suas

infidelidades e das inúmeras doenças venéreas sofridas) enquanto o

outro, na sua perfeição física, não o expunha a vexame e a consciência

pesada de tantos atos libidinosos e traiçoeiros.

Aos sete anos o garoto descobre a verdade de não ser filho legítimo,

mas um cigano e então começa a ter uma personalidade estranha de não ser

ele mesmo e, ao tornar-se adulto, sai pelo mundo à procura da sua real

identidade, do seu “Eu”, do “Outro”.  Enquanto isso o outro, que vivendo

como cigano, sem o ser, também tem suas dúvidas e angústias e espera

que tal situação se resolva quando o destino o colocar frente a frente

com o cigano verdadeiro.

A narrativa vai envolvendo o leitor pelo inusitado da situação e,

quando os garotos se encontram os destinos vão se ajustando e a

realidade de cada um é colocada à prova visto que, pelo código de ética

cigano, os responsáveis pela troca das crianças (a tia que cuidava da

criança enquanto a mãe estava no mercado fazendo compra e as duas

ciganas) precisam pagar pelo trágico acontecimento.

Carlos Heitor Cony escreve de forma brilhante esta narrativa repleta

de personagens instigantes e de reviravoltas das mais criativas

possíveis. O dedo indicador, ou a falta dele traz algumas conseqüências

inusitadas como se vê e a leitura é agradável e prazerosa.

 

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Lendo simultaneamente:

O último chefão - Mario Puzo

Muito bom, mas um pouco diferente do Chefão. Quem espera uma continuação da obra que consagrou o Puzo, não vai ter o que espera. Aborda o envolvimento da Mafia com os cassinos, Las Vegas e Hollywood. Não tem o mesmo clima cássico e idealizado do Chefão. É mais cínico e duro. Apresenta uma família mais pragmática nas ações...

 

Sorriso Etrusco - José Luis Sampedro.

Dizem que é um dos maiores escritores catalães. Outra livroque fala de italianos. Ele contrapõe o frescor e a nostalgia do interior italiano, das vilas e dos campos, às grandes cidades, e igualmente os seus respectivos habitantes.

É uma história que fala das coisas mais simples, mas fundamentais, da vida, que muitas vezes são esquecidas com a rotina e o modo de viver  nas metrópoles. Coisas essenciais como o amor, relações entre as pessoas e etc.
Conan o bárbaro2010-06-25 20:45:24
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O Cortiço (Aluísio Azevedo)

 

Um dos melhores livros que eu já li. Narra de maneira honesta e sem

ataques moralistas as vicissitudes da vida de pessoas pobres. É como se

tivessem instalado câmeras que acompanham o cotidiano, diante das quais a

condição humana se mostra fervendo no cortiço, com características como

a inveja, a cobiça, a libido e a necessidade de fazer pausas para

descontrair. É uma gente que trabalha

simplesmente com a intenção de sobreviver, construindo e ao mesmo tempo

sendo moldada por um ambiente rústico. Um de seus aspectos é a

falta de privacidade, aceita sem questionamento. As paredes do cortiço podem proporcionar apenas uma tênua separação entre a vida privada e a pública, fazendo com que os moradores atravessem seus dias brutos e

minguados sob os olhares de uma

multidão.

 

 

 

Terminei O Cortiço e estou lendo Outra Volta do

Parafuso, de Henry James. Tinha lido o

paradidático e agora finalmente adquiri uma edição com o texto

completo.

Lucy in the Sky2010-06-28 10:43:15

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Eu gostei muito da Volta do Parafuso... tem gente que não achou nada de mais. Mas achei sutil ao mesmo tempo que passa uma tensão grande... Engraçado que eu conheço como A Volta do Parafuso, e tem esta versão de A Outra Volta do Parafuso... Meio que uma tradução errada do original, que seria uma expressão tipo, a volta do torniquete. Algo que vai pressionando e riando uma pressão, e quando você pensa que não dá para ir adiante, tem sempre uma volta a mais apertando as coisas...

Sério que você achou o Cortiço tão bom? No colégio eu fiquei com uma preguiça. Mas se bem que colégio é especialista em transformar qualquer obra em algo totalmente enfadonho hahah
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Eu gostei muito da Volta do Parafuso... tem gente que não achou nada de mais. Mas achei sutil ao mesmo tempo que passa uma tensão grande... Engraçado que eu conheço como A Volta do Parafuso' date=' e tem esta versão de A Outra Volta do Parafuso... Meio que uma tradução errada do original, que seria uma expressão tipo, a volta do torniquete. Algo que vai pressionando e riando uma pressão, e quando você pensa que não dá para ir adiante, tem sempre uma volta a mais apertando as coisas...[/quote']

Eu estou gostando bastante do livro.

 

A edição que eu tinha:

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Existe uma indecisão sobre como chamar o livro no Brasil 09. Eu o conheci como "Os Inocentes - A Volta do Parafuso" (o paradidático de Scipione), depois "A Volta do Parafuso", "Lady Barberina - A Outra Volta do Parafuso" e "Outra Volta do Parafuso".

 

 

Sério que você achou o Cortiço tão bom? No colégio eu fiquei com uma preguiça. Mas se bem que colégio é especialista em transformar qualquer obra em algo totalmente enfadonho hahah

Eu adorei espiar a vida dos outros naquele livro. 16

Nunca li O Cortiço na escola. Passei pelos três anos do ensino médio, mas da literatura brasileira eu só lembro de ter lido Iracema (achei insuportável) e A Bagaceira (achei aceitável). Também não gosto de como a escola apresenta a literatura. É de uma maneira técnica, sem emoção e esquecendo o caráter lúdico do livro.

Lucy in the Sky2010-06-28 10:42:47

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Eu também não li! heheh... quer dizer, praticamente li. Eles passam a história, passam trechos, depois você tem que fazer aquelas análises prontas de decoreba. Alisar algo que você nunca leu mas porque o professor diz que é assim...

Aliás, só me passaram livros chatos. Exceto na quinta série em que a professora passava livros como A História Sem Fim e As Aventuras de Tom Sawyer... Muito lúdico!

E confesso que a literatura brasileira não me atrai muito. Gosto de algo mais fantástico, sobrenatural, mistério, etc. As coisas aqui são tão pé no chão... Não tem algo do estilo A Outra Volta do Parafuso... E como está o livro?
Conan o bárbaro2010-06-28 22:11:33
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Outra Volta do Parafuso (Henry James)

Logo no início existe a sensação de que há algo errado com as crianças. Elas são lindas, bem comportadas, doces e muito inteligentes. É um conjunto que parece bom demais para ser verdadeiro. O discurso indireto e a impossibilidade de descobrir precisamente o que se passa em suas mentes as coloca numa obscuridade. E quando seus pensamentos se tornam mais claros, elas não ficam menos estranhas. O livro começa um tanto leve, o que me fez duvidar de que poderia causar muito efeito. Mas a protagonista vai sendo mais oprimida por uma situação apavorante e o livro vai ficando mais tenso, embora não seja explícito e pouca coisa aconteça. O final é arrasador.

 

 

E confesso que a literatura brasileira não me atrai muito. Gosto de algo mais fantástico' date=' sobrenatural, mistério, etc. As coisas aqui são tão pé no chão... Não tem algo do estilo A Outra Volta do Parafuso... E como está o livro?[/quote']

Não está mais. Acabou segunda. No mesmo dia eu comecei 1984. Eu imaginava que o livro de Orwell era de uma densidade intransponível, motónodo, difícil de entender. Eu estava errada.

 

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  • 2 weeks later...
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1984 (George Orwell)

Fazer com que os seres humanos sejam incapazes de pensamentos e sentimentos não determinados pelo Partido, criando vidas impessoais, em que não há relações de amor e amizade, sem prazeres, privadas até mesmo dos bens de consumo básicos, insuportavelmente ordenadas, e nas quais os pensamentos são constantemente vigiados é matar as pessoas mantendo-as vivas, é retirar a sua humanidade. Dentro da crítica a uma forma de governo, o livro nos mostra outro grupo, além daquele que é vigiado. São as massas, que vivem com uma capacidade de pensar embotada pela falta de educação adequada, servindo, assim, aos propósitos dos que estão no poder, num quadro que infelizmente é familiar. 1984 é impressionante e inteligente na construção dos componentes do regime totalitário mais terrível que alguém poderia imaginar. Uma obra-prima e o livro mais triste e aterrorizante que eu já li.

 

SPOILER

É natural esperar que com Winston seja diferente. Mas o Partido o cerca e oprime cada vez mais, até "entrar nele". E o final é a própria desesperança. Ou quase. Pelo menos para mim ficou uma crença de que algo poderia parar aquele governo, de que a natureza humana não suportaria aquilo para sempre e se revoltaria. Ou será que o sistema criado pelo Partido é mesmo invencível?

SPOILER

 

 

Comecei a ler A Era dos Impérios, retomei Os Três Mosqueteiros e continuo com o livro sobre as esposas de Henry VIII.

 

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"1984" é o livro mais perturbador que já li. "Admirável Mundo Novo" tb tem uma premissa parecida e ambos os livros inquieta pq não é algum muito distante do real.

 

 

Tô relendo "Sensível Desafio" da Célia Musilli, talentosissima!

Poesias, maneira deliciosa de escrever sobre o sentir,  um fim de tarde, um dia de chuva... qquer coisa é desculpa p/ "poetar"... aff!

 

"A Flor da Pele"

 

Busco a passagem secreta

Para uma fuga mágica

Todas as mulheres

são sensiveis... algumas trágicas!

03
MariaShy2010-07-13 10:30:58
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Eu tô lendo MSP 50. 05.gif

 

 

 

Sinopse

 

 

 

Com este livro você vai ver a Turma da Mônica através de outros olhos, em uma homenagem aos 50 anos de carreira de Mauricio de Sousa, prestada por 50 nomes dos quadrinhos nacionais. O livro traz histórias criadas por pessoas como Ziraldo, Laerte, Angeli, Spacca, Ivan Reis, Erica Awano, Fernando Gonsales, Fábio Moon e Gabriel Bá, Jean Okada e muitos outros artistas, cada qual interpretando, à sua maneira e com o universo dos personagens da Turma da Mônica.

 

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