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Qual Livro Você Está Lendo?


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Ótima Notícia =D

Livro de Agatha Christie rumo ao cinema

A Casa Torta, livro escrito por Agatha Christie, em breve ganhará uma versão para o cinema.

 

O projeto está sob o comando do diretor Neil LaBute, de Possessão e O Sacrifício, que já escalou Julie Andrews (O Fada do Dente), Matthew Goode (Watchmen), Gemma Arterton (Fúria de Titãs) e Gabriel Byrne (Stigmata) no elenco.

 

A

história gira em torno do assassinato de um milionário grego, que

construiu a casa do título para que nela vivesse toda sua família. O

caso é investigado pela neta mais velha em parceria com o namorado, o

filho do inspetor chefe da Scotland Yard. Como é comum nos livros da

autora, todos os presentes são suspeitos de ter cometido o crime.

 

"Trata-se

de uma história de amor, algo que não aparece muito nos livros de

Agatha Christie, o que me pareceu muito diferente e novo. Além de ser

moralmente ambíguo, o que também me atraiu", revelou Neil LaBute.

 

Curiosamente, esta será a primeira adaptação de A Casa Torta, seja para a TV ou para o cinema. O roteiro será escrito pela dupla Julian Fellowes (Assassinato em Gosford Park) e Tim Rose Price (Uma Aventura no Paraíso).

A intenção é que as filmagens comecem já no próximo verão em Londres,

daqui a poucos meses. O orçamento disponível será de US$ 20 milhões.

 

Este

não é o único projeto em produção envolvendo a obra de Agatha Christie.

A personagem Miss Marple, presente em vários livros da autora, ganhará

uma versão moderna produzida pela Walt Disney Pictures. Sua intérprete

será Jennifer Garner (Elektra), mas ainda não há previsão sobre quando as filmagens serão iniciadas.

 

Notícia: Livro de Agatha Christie no cinema

 

Fonte: Adoro Cinema.

 

 

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Sobre filmes, estou terminando de ler o "Hollywood Babylon Strikes Again!", o segundo volume de um compêndio de fofocas sobre as celebridades de Hollywood desde o começo da indústria do cinema, passando pelos astros mais conhecidos como Charlton Heston, Paul Newman, Walt Disney, Joan Crawford, Mario Lanza...

 

O sensacionalismo escorre pelas páginas e é tanto escândalo que se 10% daquelas fofocas forem verdade já é um absurdo!

 

Mas vale a leitura -- rende umas boas risadas. 06

 

http://www.amazon.com/Hollywood-Babylon-Strikes-Again-Exhibitions/dp/1936003120/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1305906786&sr=8-2

 

 

 

 

 

 

 

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Estou lendo "Caim" de José Saramargo – Companhia das Letras. Este é o primeiro livro do Saramargo que leio. Sempre é bom ter cuidado com os Nobel, é sempre um relação de amor e ódio.

 

Consegui à algum tempo o livro “Evangelho segundo Jesus Cristo” em forma de e-book, comecei a ler o mesmo, só que nunca conclui (Não consigo ainda ler um livro completo via computador). Mas achei o mesmo interessante.

 

Em Caim, o Saramargo torna as referencias Bíblica, com um humor bastante refinado. Uma passagem logo no início do livro demonstra a sutileza que espero seja continuo da obra.

 

“De fato só iria aparecer muito mais tarde, em data de que não ficou registro, para expulsar o infeliz casal do jardim do éden pelo crime nefando de terem comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Este episódio, que deu origem à primeira definição de um até aí ignorado pecado original, nunca ficou bem explicado. Em primeiro lugar, mesmo a inteligência mais rudimentar não teria qualquer dificuldade em compreender que estar informado sempre será preferível a desconhecer, mormente em matéria to delicadas como são estas do bem e do mal, nas quais qualquer um se arrisca, sem dar por isso, a uma condenação eterna num inferno que ainda estava por ser inventado. Em segundo lugar, brada aos céus a imprevidência do senhor, que se realmente não queria que lhe comessem do tal fruto, remédio fácil teria, bastaria não ter plantado a árvore, ou ir pô-la noutro sítio, ou rodeá-la por cerca de arame farpado. E, em terceiro lugar, não foi por terem desobedecido à ordem de deus que adão e Eva descobriram que estavam nus. Nuzinhos, em pelota estreme, já eles andavam quando iam para a cama, e se o senhor nunca havia reparado em tão evidente falta do pudor, a culpa era de sua cegueira de progenitor, a tal, pelos vistos incurável, que nos impede de ver que os nossos filhos, no fim de contas, são tão bons ou tão maus como os demais.”

 

 

 

 

 

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Terminei Caim do Saramargo, realmente muito bom livro. Caim após matar abel, e de ser punido por Deus, somente com uma marca, pois a percorrer o mundo se alterando entre futuro e passado. Nestas aventuras tem um caso com Lilith, salva Issac da morte por seu pai Abraão, assiste a destruição de Sodoma e Gomorra, a transformação da mulher de Lot em Sal, Era serviçal de Jô quando Deus fez sua aposta com Satanás, Participou no cerco e destruição das cidades de Jericó e Ai, do engodo realizado entre Deus e Josué ao parar o Sol. Só faltou a Caim bater um papo com o jumento falante de Balaão. Todas as passagens sem sentido da Bíblia desfila diante do revoltado Caim que não acredita muito neta história de desígnio divino.

 

 

 

O Livro me incentivou a procurar e ler “O Evangelho, segundo Jesus Cristo”.

 

 

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  • 3 weeks later...
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Pessoal o que foi que houve?!? Parece que chequei numa festa em que a maioria estava indo enbora!?! Faz quase um mês que ninguém posta no forum!?!

 

 

 

Aí vai parte de um texto que encontrei no Bloque "A Bibliofilia" do autor Cat SaDiablo para dar uma animada.

 

 

 

Bibli­o­fi­lia, ou por­que somos doi­dos por livros

 

 

 

 

 

Por defi­ni­ção, o biblió­filo não é ape­nas lei­tor. O biblió­filo gosta dos livros, admira-​os, colecciona-​os. Adquire-​os mesmo quando sabe que não vão ser lidos no futuro mais ou menos pró­ximo, e os even­tu­ais remor­sos rapi­da­mente se diluem na estante. Por cada livro lido, cinco são acres­cen­ta­dos à estante. Por cada livro com­prado, são adi­ci­o­na­dos dez títu­los à lista de dese­jos, cuja con­ta­gem é na ver­dade irre­le­vante, uma vez que é vir­tu­al­mente inter­mi­ná­vel.

 

O biblió­filo criou os livros, ou os livros cri­a­ram o biblió­filo? O biblió­filo com­pra os mes­mos livros em edi­ções dife­ren­tes, e não acha estra­nho. Edi­ções de paí­ses dife­ren­tes, edi­ções de capa dura, enca­der­na­ções em pele, edi­ções espe­ci­ais, ilus­tra­das, omni­bus, edi­ções limi­ta­das… Con­cei­tos que só sur­gem na mente de um biblió­filo, e que ape­nas são reco­nhe­ci­das pelos seus iguais. Reco­nhe­ci­mento nor­mal­mente seguido de sen­ti­mento de posse, desejo de aqui­si­ção e satis­fa­ção. Não neces­sa­ri­a­mente por esta ordem. Cópias auto­gra­fa­das pelo autor são par­ti­cu­lar­mente cobi­ça­das, moti­vando por vezes lon­gas via­gens e mais lon­gas horas de espera por um rabisco.

 

O biblió­filo esforça-​se em espa­lhar a bibli­o­fi­lia, divul­gar os auto­res e as obras, empres­tando e/​ou ofe­re­cendo os seus livros favo­ri­tos a pes­soas de con­fi­ança. Quando não gosta de aban­do­nar os livros nas mãos de estra­nhos, empe­nha o anel de rubi para poder ofe­re­cer um exem­plar novo. O biblió­filo é uma bibli­o­teca humana.

 

Adora bibli­o­te­cas e livra­rias, gosta de entrar, ver, e tocar as capas e lom­ba­das. Já foram rela­ta­dos casos de pes­soas a abra­çar, aca­ri­ciar e a falar com livros.

 

 

 

 

 

Tem cura?

 

 

 

A bibli­o­fi­lia é uma con­di­ção que rara­mente regride, uma vez ins­ta­lada. Pode sur­gir em qual­quer idade, mas é ten­den­ci­al­mente cró­nica, pelo que o pas­sar dos anos tende a agra­var as manias. As pos­si­bi­li­da­des de cura são for­te­mente dimi­nuí­das pela ausên­cia de von­tade dos biblió­fi­los serem cura­dos. Os biblió­fi­los ado­ram ser sê-​lo.

 

Podem não ter repa­rado, mas ao longo deste texto descrevi-​me a mim pró­pria nas minhas manias lite­rá­rias. Eu sou a biblió­fila, mas apos­tava qual­quer coisa* em como o lei­tor está a che­gar ao fim deste texto e já nem se lem­bra quem o escre­veu. Com um sor­riso nos lábios está a sen­tir que está a ler acerca de si pró­prio. É outra das carac­te­rís­ti­cas do Biblió­filo, se não a prin­ci­pal: ficar cativo do livro, absor­ver as pala­vras como suas e mer­gu­lhar no mundo da per­so­na­gem feita de letras.

 

 

 

(*Apos­tava qual­quer coisa, menos um dos meus livros, estão doidos?)

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  • 4 weeks later...
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Fightclubcvr.jpg

 

 

Acabei esse aqui:

 

Clube da Luta - Chuck Palahniuk

 

 

Leitura indigesta, visceral ...Uma joia bruta...

 

...mas que caiu nas maos do Genio David Fincher que realizou um absurdo e magistral trabalho de "lapidaçao".

Minha primeira experiencia em que uma adaptaçao - COM CERTEZA - supera a obra original!

 

O livro nao é ruim, mas é atordoante, dificil de se ler,e as vezes desanda...nao sei se conseguiria ter paciencia de terminar de ler ele sem ter assistido ao filme antes.Foi ncessario ,pelo menos para mim, estar ambientalizado com o contexto...

 

Uma leitura meio hermetica porem notavel, tem sua qualidade ,entretanto.

 

 
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Superfreakonomics foi, e resolvi atacar de novo Assim Falava Zaratustra, do Nietzsche. Até achei umas passagens que eu tinha marcado, e transcrevo:

 

 

 

"Meu irmão, quando possuis uma virtude e essa virtude é tua, não a tens em comum com ninguém.

 

Certamente, tu queres chamá-la por seu nome e acariciá-la. Podes querer puxar-lhe a orelha e brincar com ela.

 

E agora vês que tens em comum com o povo o nome de tua virtude e com ela te tornaste povo e rebanho!

 

Melhor seria dizer: 'inefável e sem nome é o que constitui o tormento e a doçura de minha alma e que é também a fome de minhas entranhas.'"

 

 

 

"De tudo quanto se escreve, só me agrada o que alguém escreveu com seu sangue." Escreve com sangue e descobrirás que o sangue é espirito.

 

Não é nada fácil compreender o sangue alheio. Eu detesto todos os ociosos que lêem."

 

 

 

"Vai para tua solidão com minhas lágrimas, meu irmão. Eu amo aquele que quer criar algo acima e além de si mesmo e dessa arte sucumbe."

 

 

 

"Escasseia entre eles a virilidade. Por isso as mulheres se masculinizam. Porque só o que for homem bastante haverá de emancipar na mulher, a mulher."

 

 

 

"Gosto dos valentes. Mas não basta ser um bom espadachim. É preciso saber também a quem ferir!

 

E muitas vezes revela mais valentia em se abster e passar adiante, a fim de se preservar para um inimigo mais digno.

 

Vós deveis ter somente inimigos dignos de ódio, mas não inimigos dignos de desprezo. É preciso ter orgulho de vosso inimigo."

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Estou Lendo "Quando o Amazonas Corria para o Pacífico", livro da Editora Vozes, Autor: Evaristo Eduardo de Miranda. Uma história abrangente da Amazônia e seu rio, indicado para desmitificar mitos como "Natureza Intocável".

 

 

 

 

 

 

 

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Comecei Viagens de Gulliver, do Jonathan Swift. É um livro que tem um sabor especial, porque já havia lido uma daquelas adaptações juvenis quando era mais novo. Na versão original, até agora, o conteúdo político, quase panfletário, é bastante claro.

 

Interessante como conseguiram desconfigurar isso totalmente e fazer um filme retardado como aquele do Jack Black, em que o único mote é ele ser um gigante em meio a uma sociedade de anõezinhos. E, claro, amortecer pequenas balas de canhão com a sua barriga gorda. Uma pequena amostra do tipo de respeito que se tem por nossa própria produção cultural.
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Recentemente eu comecei Zona Morta, meu primeiro de Stephen King. Por enquanto não tem nada ainda. É como se a história não tivesse começado, mas estou gostando da apresentação dos personagens.

 

E também comecei História da Vida Privada 2: Da Europa Feudal à Renascença (vários autores). É mais minucioso do que eu gostaria. Não é difícil de entender, mas não é uma leitura muito acessível. Eu gosto mesmo assim. Tenho muito interesse no assunto.

 

Os que eu terminei nas últimas semanas: Pride and Prejudice (Jane Austen), Rato (Luís Capucho), Harry Potter and the Order of the Phoenix (J. K. Rowling) e 1808 (Laurentino Gomes).

 

Terminei Caim do Saramargo' date=' realmente muito bom livro.

Caim após matar abel, e de ser punido por Deus, somente com uma marca,

pois a percorrer o mundo se alterando entre futuro e passado. Nestas

aventuras tem um caso com Lilith, salva Issac da morte por seu pai

Abraão, assiste a destruição de Sodoma e Gomorra, a transformação da

mulher de Lot em Sal, Era serviçal de Jô quando Deus fez sua aposta com

Satanás, Participou no cerco e destruição das cidades de Jericó e Ai, do

engodo realizado entre Deus e Josué ao parar o Sol. Só faltou a Caim

bater um papo com o jumento falante de Balaão. Todas as passagens sem

sentido da Bíblia desfila diante do revoltado Caim que não acredita

muito neta história de desígnio divino.

 

 

 

O Livro me incentivou a procurar e ler “O Evangelho, segundo Jesus Cristo”.

 

[/quote']

 

Eu tenho interesse nos dois. Estou planejando ler em 2015 ou 16. No máximo 17, mas espero que não demore tanto.

 

 

 

 

 

Lucyfer2011-07-28 07:25:59

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Vou ter que dar outra parada no Nietzsche (ele já deve estar brabo comigo, hahaha). Voltei agora há pouco da noite de autógrafos que marcou o lançamento de um livro chamado "24 Letras por Segundo". Um dos escritores foi colega meu na Engenharia Civil antes de mudar pra Letras (é, hehehe). A premissa não podia ser mais interessante para cinéfilos: cada um dos dezessete autores escreveu um conto baseado em alguma obra de seu diretor favorito, dentre os que ainda estão em atividade. Tem Tarantino, Burton, Allen, Shyamalan, Coens, Terry Gilliam, Kar-wai, Kevin Smith, Polanski, Bertolucci, José Mojica Marins, Chomet, Spielba, Hal Hartley, Almodóvar, Milos Forman e Lynch. Depois digo o que achei.

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  • 2 weeks later...
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To lendo três: Crianças e Suas Vidas Passadas, da Carol Bowman, espírita sobre a importância de se relevar as lembranças de vidas passadas na infância; O Silêncio dos Inocentes, do Thomas Harris, suspense que originou o filmaço de 91 e A Hospedeira, da Stephanie Meyer, ficção sobre um mundo dominado por alienígenas que inserem almas em corpos humanos e querem capturar os últimos humanos para extinguir com a raça de vez.bs11ns2011-08-19 13:33:22

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Terminei a peça The Inspector General e os contos O Nariz e Diário de um Louco, todos de Nicolai Gogol. A peça e o primeiro conto são cômicos, e o segundo não deixa de ser engraçado, mas é meio triste. A peça é marcada pela crítica social, que ataca a administração corrupta de uma cidade. Também é possível encontrar uma visão crítica nos contos, mas o ponto principal deles é o absurdo. O Nariz é como um sonho. E Diário de um Louco expõe o declínio mental do narrador.

 

Agora estou lendo O que é a Violência Urbana.

 

 

Lucyfer2011-08-19 15:36:02

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