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Qual Livro Você Está Lendo?


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Ontem chegou minha coleção de A Song of Ice And Fire. Pena que eu marchei com o primeiro, pois já tinha

comprado o pocket book  na Livraria Cultura.

 

 

 

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Felizmente, as capas são diferentes e a que comprei primeiro tinha o Ned

sentado no trono.

 

 

 

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Leitura de sobra para as aulas insuportáveis da faculdade16

 

Scarlet Rose2011-08-25 12:42:22

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Terminei ontem a leitura de Germinal, do Émile Zola, que eu andava adiando há algum tempo. Um livro fortíssimo, que prende a atenção. Não é à toa que Zola é o pai do naturalismo.

 

 

 

O livro choca pela aparente realidade que passa, principalmente na descrição de cheiros, texturas, lugares, pensamentos, etc. Há uma certa tendência comunista, esperançosa em relação a um futuro de união das massas populares, que talvez não se encaixe no conteúdo geral da obra. Mas nada que comprometa o retrato insuportavelmente verdadeiro que faz da vida dos trabalhadores das minas de carvão. As passagens mais interessantes são as que mostram a explosão de um ódio secular, escondido no interior de cada um dos operários explorados por homens mais ricos e poderosos.

 

 

 

Próximo: A Consciência de Zeno, de Ítalo Svevo. Esse é pra faculdade mesmo.leomaran2011-08-25 12:52:26

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Os dois últimos que eu li:

 

 

O que é Violência Urbana (Regis de Morais). O autor analisa a

violência, como o desemprego, por exemplo, geradora do que chamamos de violência

urbana. Ele tem aquela idéia equivocada que a gente aprende da

escola sobre o capitalismo, mas ainda assim dá pra aproveitar o livro. Expressa bem a agonia do ser humano na sociedade contemporânea.

 

 

 

O Homem que Comprou a Rua (Tarcísio Pereira). O

protagonista retorna a cidade pobre onde morava, com 15 milhões

ganhos em alguma loteria. Acaba fazendo um estrago entre os pobres,

bancando o salvador e cheio de arrogância algumas vezes disfarçada,

oscilando entre a indiferença e as más intenções. A composição realista de personagens é uma das qualidades que me fizeram gostar tanto do livro.

 

 

 

 

Hoje vou começar A Game of Thrones.

 

 

Felizmente' date=' as capas são diferentes e a que comprei primeiro tinha o Ned

sentado no trono.

 

 

 

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Não gosto da propaganda anunciando a série, mas

pelo menos as capas dos livros que vêm no pacote não têm os atores da

série. Detesto quando eles colocam atores em capas de livros na

tentativa de deixar mais comercial.

 

 

Veja só a edição de The Reader que eu comprei... Pelo menos a capa ficou

bonita, mesmo com o erro de terem colocado Winslet nela.

 

 

 

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Terminei ontem a leitura de Germinal' date=' do Émile

Zola, que eu andava adiando há algum tempo. Um livro fortíssimo, que

prende a atenção. Não é à toa que Zola é o pai do naturalismo.

 

 

 

 

 

 

 

O livro choca pela aparente realidade que passa, principalmente na

descrição de cheiros, texturas, lugares, pensamentos, etc. Há uma certa

tendência comunista, esperançosa em relação a um futuro de união das

massas populares, que talvez não se encaixe no conteúdo geral da obra.

Mas nada que comprometa o retrato insuportavelmente verdadeiro que faz

da vida dos trabalhadores das minas de carvão. As passagens mais

interessantes são as que mostram a explosão de um ódio secular,

escondido no interior de cada um dos operários explorados por homens

mais ricos e poderosos.

 

 

 

 

 

 

 

Próximo: A Consciência de Zeno, de Ítalo Svevo. Esse é pra faculdade mesmo.[/quote']

 

 

 

Adoro a sinceridade muitas vezes desagradável do

naturalismo. Não conheço o livro, mas o seu texto me deixou com muita

vontade de ler. E lá vou eu comprar mais um livro...

 

 

 

 

 

 

 

Lucyfer2011-08-28 10:00:09

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Terminei O Silêncio dos Inocentes! É tão bom quanto o filme com o detalhe de que você sabe exatamente tudo o que se passa pela cabeça dos personagens. A construção de todos eles foi o que mais me prendeu. Você odeia alguns e se identifica com os outros pelo que são e não pelo julgamento do autor, o que dá uma conotação muito realista á história. O texto tem uma qualidade técnico-descritiva invejável: os detalhes de entomologia, necropsia, psicologia entre outras ciências são magníficos. As últimas cinquenta páginas tiram o fôlego!!! Recomendo.

 

O Germinal é mesmo maravilhoso!!! Li o ano passado e me impressionou pelo minimalismo das descrições e pela composição da época em que se passa. Fiquei revoltado junto com os personagens e torci com eles até o fim. A explosão da mina é incrível!!! Um dos melhores livros que li!!!

 

Agora vou terminar A Hospedeira!
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A Consciência de Zeno - A autobiografia de um personagem fictício. Interessante como o que está escrito em nenhum momento é confiável. Do início ao fim, o depoimento de Zeno se contradiz. Às vezes, não parece certo em relação aos seus próprios sentimentos e de vez em quando diz coisas mais para afirmar a si mesmo do que por se tratar da realidade. Não há um fio narrativo linear e cada capítulo é uma época ou evento significativo para a sua vida, mas virtualmente ridículo ou insignificante. Seu próprio retrato do que viveu é a história de coisas pequenas, de enganos, de frustrações e infelicidades, contados com um certo cinismo que dão um ar de paródia à obra.

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Eu já comprei Germinal. den

Uma edição de capa dura, infelizmente. Não gosto porque é desconfortável pra segurar.

 

 

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A Desobediência Civil (Henry David Thoreau)

Podemos evitar a transgressão por medo da punição. E caso sejam as necessidades dos outros, e não as nossas, que pedem a infração, a simples preguiça pode nos deixar inertes. Eu não sei até onde é egoísta e preguiçosa e até onde é sensata e compreensível a atitude de autopreservação. De qualquer forma, devemos continuar submetidos a um Estado, porque o ser humano não tem respeito pelo outro e capacidade de se controlar suficientes para um autogoverno. Quanto a contestar a regras do Estado, algumas vezes mudar as leis parece melhor, outras vezes a solução parece ser passar por cima delas.

 

 

 

Lucyfer2011-08-31 17:31:20

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A Era da Loucura (Michael Foley)

 

Através da ciência e da filosofia, o autor busca uma definição para a felicidade e analisa as formas de pensar e se comportar responsáveis pela infelicidade generalizada. Propõe soluções para o problema, mas não são soluções fáceis. Ele nunca diz que a vida pode ser fácil e que realizaremos todos os nossos sonhos. Diz justamente o oposto, e procura entender e explicar como pode ser possível viver bem sem todos os prêmios maravilhosos que nos acostumamos a almejar, e cuja conquista muitos ingenuamente insistem ser uma questão de "querer é poder". E quem nunca se sentiu ressentido com o mundo e as pessoas que vivem nele, por pensar que estão lhe negando a riqueza, o sucesso profissional, a admiração, o romance e os parceiros sexuais que acredita serem seus por direito?

 

Lucyfer2011-09-07 08:26:36

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Estive hoje na XV feira do livro de Belém. Ando meio decepcionado com as feiras daqui, muito gente, não há preços atrativos para os livros senão os tradicionais 10% que você consegue em qualquer livraria e infelizmente você precisa procurar muito para achar os livros de ciência ou literatura de ficção científica. Não há livraria nem estante com estes assuntos. Em compensação temos umas oito a dez livrarias com livros religiosos. Não tenho nada contra o assunto, mas considero uma overdose bíblica.

 

 

 

 

 

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Depois de peneirar muito encontrei dois bons livros:

 

A Vida é Bela – Stephen Jay Gould – Editora Gradiva

 

 

 

 

 

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Superstição, Crenças na era da Ciência – Robert L. Park – Editora Unicamp; Este último comecei a ler imediatamente, apesar dos outros trezentos. “Das orações invocadas antes de uma viagem de avião a regressão a vidas passadas por meio da hipnose – será que as superstições se tornaram predominantes na cultura contemporânea? Park indaga por que as pessoas continuam insistindo em crenças supersticiosas ainda que a ciência há muito tempo tenha demonstrado que elas não tenha fundamento.

 

 

 

 

 

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The Zombie Survival Guide (Max Brooks)

Descreve o funcionamento dos zumbis e oferece as medidas de sobrevivência para diferentes situações (inclui 50 páginas repetitivas com relatos de ataques registrados). É um manual bastante didático, que me fez perder a ilusão de sobreviver. E qualquer um que resolva segui-lo vai viver em função de se preparar para os zumbis, tamanha a quantidade de precauções, regras e treinamento. Pra mim é um livro de terror. Imaginar os acontecimentos pelos quais ele tenta nos guiar é alarmante e deprimente.

 

 

 

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Li de um fôlego só:

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É daqueles impossíveis de se largar. A autora é canadense e tem mais dois livros publicados lá fora e não traduzidos aqui. Neste ela traça através da história amarga de Jacob Jankowski, velho com idade entre 90 e 93 anos, "uma coisa ou outra" como ele mesmo num rasgo de humor ácido diz, o amargor da recessão americana. É uma história de amor singular embalada pelos números de circo com ecos de O Apanhador no Campo de Centeio de Sallinger. Não é livro pra te deixar de bom humor e feliz com a vida.

 

Jacob tem a consciência de que está velho e não lhe resta muito tempo, lhe incomoda as falhas de memória, dono de um espírito arguto se exaspera  preso a um corpo decrépito. Confinado em um asilo, convive com os demais idosos (muito contra a vontade) as agruras de quem é velho e só muito esporadicamente é lembrado pela família. A autora muito sabiamente contorna os clichês nesta fase e alterna as impressões amargas de Jacob no asilo com suas lembranças do circo. Somos arrastados para dentro de uma história sem muitas esperanças ou horizontes onde o amanhã é uma icógnita e uma elefanta aparentemente muito burra dá o tom. Esqueça o glamour do circo, a vida mambembe de viagens a lugares exóticos. Os fantasmas da fome e do desemprego acompanham os personagens rugindo como um leão esfomeado...

 

 

 
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Queria dizer a mesma coisa do filme, mas...

 

 

 

 
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  • 2 weeks later...
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Os Buddenbrook - Decadência duma Família (Thomas Mann)

 

 

 

Livro interessante, que trata do declínio da abastada família de comerciantes do título. A história se foca na relação entre três irmãos, de personalidades completamente diferentes. A forma como Mann escreve é bastante direta, embora com cinismos e ironias ocultos em meio à narrativa, algo que fica ainda mais óbvio em outro livro seu: A Montanha Mágica. Neste aqui, o sofrimento dos personagens é atenuado e diminuído a nossos olhos, quando confrontado por uma sociedade maledicente e intolerante. A princípio, não conhecemos a fundo nenhuma das pessoas que estão ali, porque, assim como na alta sociedade, somos apresentados apenas à aparência de dignidade e circunspecção que procuram manter. Só Antonie (uma das irmãs), espontânea e verdadeira em seus sentimentos, é capaz de revelar alguns dos aspectos dos outros, assim que eles entram em contato com ela. Mann também faz alguns mergulhos tardios nos pensamentos de alguns membros da família, surpreendendo pelo contraste que eles fazem em relação à sua aparência externa.leomaran2011-09-28 14:30:09

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  • 2 weeks later...
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Primeiro Amor (Ivan Turguêniev)

A história de um rapaz apaixonado por uma daquelas mulheres que conquistam vários homens sem fazer esforço. É um bom livro. Só não é melhor por causa da diferença entre presenciar e sentir. Estão lá as típicas sensações do amor não correspondido. Estando aprisionado, a felicidade dele depende dos atos dela, que pode deixá-lo eufórico ou deprimido. Eu pude ver claramente, mas pude sentir apenas minimamente o dano que uma relação assim provoca. Desde o início a história dá a entender que não terá um final feliz, e o desfecho melancólico conseguiu me abalar um pouco mais.

 

 

 

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Um Estranho no Ninho

 

 

 

O livro é bom, mas falta um pouco da força que o filme tem. Um daqueles raros casos em que a adaptação supera o original. Aqui, tudo é visto pelos olhos do Chefe Bromden, que não é exatamente um dos personagens mais interessantes do mundo, mas funciona para aumentar nossa admiração pelo verdadeiro personagem principal: R.P. McMurphy, é claro. No final, fica a ideia de uma alegoria inteligente e pouco óbvia, do sacrifício de um para a libertação de muitos.

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O Grande Gatsby: Lindo, lindo. Praticamente um estudo sobre as lembranças e sobre os falsos sonhos que carregamos conosco por uma vida inteira. Também é uma tímida crítica à alta sociedade, embora esteja mais vinculada à vaidade e volatilidade dos relacionamentos como um todo.leomaran2011-10-10 10:23:09
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A Beleza Impossível: Mulher, Mídia e Consumo (Rachel Moreno)

É complicado criticar a obsessão pela beleza, já que todos nós gostamos do que é belo e reagimos de acordo. É inevitável. Ao mesmo tempo em que a imposição de um padrão de beleza inalcançável, o hábito de julgar as pessoas pela aparência e a discriminação dos feios viraram uma espécie de doença da nossa sociedade. A autora não demonstra tolerância diante do fascínio pela beleza. E como escolheu um tema muito amplo para poucas páginas, acabou escrevendo um texto superficial e genérico. Mas ainda que tenha seus defeitos, o livro traz idéias relevantes.

 

 

 

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Quando só restar o mundo (Mauro Pinheiro)

 

Pedro Paulo é solitário, e é incrível o

quanto o cotidiano comum, monótono e patético que ele leva consegue prender a

atenção. Contrasta com o que vem em seguida, pois ele toma uma atitude

impulsiva que busca liberdade, pelo menos temporária. É quando encontra

dois fugitivos, e os três entram numa aventura que traz empolgação e

perigo inéditos na vida dele, numa sucessão de acontecimentos

envolventes. O final é brusco e impactante, com o autor

dando uma espécie de choque no seu personagem e no leitor.

 

 

 

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Estou lendo a biografia do Wilson Simonal.

 

Eu já conhecia relativamente bem sua música e já tinha visto o filme sobre ele, mas ainda assim, é muito bacana. Triste ver que um cara que tinha tudo e era considerado talvez o maior crooner de sua época ser completamente esquecido e ignorado por todos. E todos mesmo, mídia, povo, estado, músicos.
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To indeciso em qual ler' date=' estou entre:

 

 

 

O Silêncio dos Inocentes

 

 

 

O livro da Selva

 

 

 

Tenda dos Milagres

 

 

 

e Um Conto de Natal

 

 

 

Ja comecei todos eles (menos o Livro da Selva) e não sei qual termino de uma vez.

 

 

 

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É melhor excluir O Livro da Selva por enquanto, e terminar um dos que você já começou, talvez o que tiver menos páginas pra acabar (não é só uma questão de quantidade de páginas, mas do quanto você gosta do livro). Eu estou enrolada com 5 livros, porque de dois deles eu não gosto muito, então eles acabaram sobrando, e de um eu gosto mais, mas não o suficiente. Os outros dois eu vou terminar sem problemas até o fim da semana.

 

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Jantares em Diferentes Países (Jacques Arago)

O autor, um viajante do século XIX, registrou pequenas informações sobre a alimentação de alguns povos, considerados exóticos pelos europeus. Ele toma a própria cultura como ponto de referência e expele moralismo cristão, mas eu concordo com ele quando ressalta a repulsa causada pelas refeições (que podem incluir formigas, carne humana ou outros alimentos indigestos). Uma das características de quase todos os povos que aparecem no livro é a falta de opções e a dificuldade para conseguir alimentos.

 

 

Nicholas and Alexandra (Robert K. Massie)

Oferece muitos detalhes, tanto de acontecimentos pessoais da vida do casal, quanto de questões políticas, e faz o leitor refletir sobre os eventos que resultaram na Revolução Russa de 1917. Além de ser um livro de História, é um drama poderoso. É extremamente triste acompanhar a família, formada por Nicholas, Alexandra e os cinco filhos, e no fim ler sobre seu assassinato.

 

 

 

 

 

Lucyfer2011-10-20 15:28:45

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O Coronel e o Lobisomem - José Cândido de Carvalho

 

 

 

Livro que conta a história do coronel Ponciano de Azeredo Furtado, admirado na zona rural e ridicularizado na cidade. O principal mérito do livro é a narrativa em primeira pessoa, que nos permite perceber a distância entre a mania de grandeza e as divagações de Ponciano (que se mostra todo o tempo surpreendentemente ingênuo e bem intencionado) da realidade que o cerca. O romance ainda está repleto de deliciosos neologismos, sempre cabíveis nas ocasiões utilizadas, e de uma linguagem simples e grosseira, típica de áreas de campo. A história mistura realidade e fantasia e nunca fica claro se elas se mesclam no universo alternativo do livro ou na mente confusa de Ponciano. É, ainda assim, um tanto desesperador observar a imensa capacidade do coronel para enganar a si mesmo e aos seus admiradores com sua suposta galhardia e coragem.leomaran2011-10-23 16:20:16

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