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O Cemitério - Stephen King.

 

Primeira obra do autor que li. Não achei tudo isso. Talvez seja porque vi o filme, e ele é uma reprodução perfeita do livro, tirando alguns detalhes supérfulos.

Acho que fui um pouco injusto. O conceito da história é muito bom e criativo. A sequência dos eventos flui bem. E para falar a verdade é uma história bem atordoante, mas não muito assustadora em si.

O problema é o desenvolvimento e a escrita. Esperava mais. O estilo é muito ruim; não chega a convencer e a envolver o leitor como deveria numa história de horror. Você sabe o que está acontecendo, mas o modo como ele constrói e amarra a trama não corresponde ao peso, ao horror e ao drama que a narrativa exige.

É como se a idéia fosse boa demais, mas ele não foi capaz de traduzir em palavras convincentes. Ora é muito informal, ora tem piadas que não funcionam (e a gente não sabe porque um narrador "impessoal" faria piadas, ainda mais numa história de terror).

Mas não vou falar só mal não, pois li as 500 páginas num pulo só. Isso é mérito. A história nunca é repetitiva. Uma situação evolui para outra, e assim sucessivamente numa espiral, sem se perder no meio ou insistir no mesmo argumento por muito tempo.

 

O outro livro que tenho interesse é o do palhaço, IT. O filme foi trauma de todas as crianças que conheço, inclusive eu. :D

 

Eu tenho vontade de ler O Cemitério, mas sem grandes expectativas. Seu comentário tirou uma parte do meu ânimo, que nem era muito. Eu tentei ler Zona Morta, mas King passa tanto tempo preparando o terreno para a história começar de verdade, que eu cansei. Sei que começa em algum ponto depois da metade do livro. <_<

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  • 2 weeks later...
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Comecei:

 

 

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Sinopse - O Jardim de Cimento - Ian McEwan

 

O Jardim de Cimento considerado pela crítica simultaneamente chocante e perfeito, mórbido mas terrivelmente irresistível, é uma narrativa contada na primeira pessoa pelo seu protagonista, Jack, um rapaz de quinze anos que vive com duas irmãs adolescentes e um irmão pequeno. Com a morte dos pais, os quatro jovens experimentam uma sensação extraordinária de perda e liberdade. Num clima de isolamento quase doentio, tornam-se personagens de um universo estranho e entregam-se despreocupadamente a jogos solitários, ao desmazelo, à apatia e às fantasias mais arrebatadoras. Mas a consistência destas figuras está longe de se cingir a uma minoria marginal, remetendo-nos antes para a organização simbólica da comunidade como um todo. A ausência de valores não aparece neste romance como um caso específico, constituindo um sintoma de que nada afinal distingue o verdadeiro do falso, o útil do inútil, o sagrado do interdito. E tudo isto contado com um realismo inquietante, sem concessões nem rodeios, onde a morte e o sexo espreitam a cada porta para fazer saltar o verniz das convenções, dos preconceitos morais e do conservadorismo britânico. Sensual, perturbador, fascinante: uma pequena obra-prima.
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  • 2 weeks later...
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O Jardim de Cimento foi o meu primeiro contato com Ian McEwan, antes disso só conhecia o autor através de amigos ou citações sobre seus outros livros. Este foi um dos seus primeiros romances, mas foi por coincidência que comecei por ele e esta acabou sendo uma das experiências mais viscerais que tive.

 

O livro é curto, são menos de 130 páginas da edição de Bolso da Cia das Letras. No primeiro momento tanto seu tamanho quanto sua introdução nos parecem inofensivos, o que não passa de um mero engano porque ele literalmente ultrapassa o seu tamanho e profundidade. Ele te agarra e dilacera de tal forma que não há outro caminho a seguir que não sejam as suas páginas, suas curtas e intensas páginas.

 

O romance conta a história de quatro irmãos que vivenciaram a morte de seus pais e se vêem diante de um dilema que marcará profundamente a história.

 

Contado na primeira pessoa por um dos irmãos, Jack, um rapaz de cerca de 15 anos que enfrenta o conturbado período da puberdade e adolescência em si, a história ganha um toque pessoal e chega até a fugir da ficção para a realidade.

Não matei meu pai, mas às vezes tinha a impressão de que o havia ajudado a ir desta pata melhor [...] sua morte pareceu insignificante quando comparada ao que veio depois

O lar passa a ser o núcleo central de toda a trama, onde os jovens lidam das mais diversas formas com as tragédias vividas e acabam formando, sob certa perspectiva, uma nova estrutura familiar que inconscientemente visa preencher o espaço deixado pelos pais.

 

Desta forma, fechados em seu mundo, eles experimentam dos sentimentos mais comuns aos mais singulares. Aos poucos, a inocência pueril vai sendo deixada de lado e alguns desejos inofensivos acabam se tornando a descoberta da própria sexualidade. Desejos proibidos vão surgindo e até questões sobre gênero e moral são suavemente abordadas.

 

O ápice dos conflitos da trama ocorre porque a irmã mais velha, que acabou assumindo o papel de matriarca, começa a se relacionar com um rapaz que acaba lentamente penetrando cada vez mais naquele núcleo familiar. A chegada desse intruso acaba desestruturando aos poucos o ambiente ao ponto de fazer com que o maior segredo dos irmãos passe a correr perigo.

 

O final por sua vez é perturbador e realista demais pra uma mera ficção.

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Eu planejava pelo menos terminar três livros este ano: o chato Zona Morta, que acabou hoje, Oliver Twist e The Victorians. Este último eu decidi deixar de lado por um tempo, e assim eu espero terminar Oliver.

 

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Zona Morta (Stephen King)

Tendo lido 1/3 do livro, eu estava impaciente com a longa preparação para a história começar de verdade. Depois da metade, quando o protagonista deixa o hospital, eu pensei que o momento tão esperado por mim estava só a algumas páginas. Mas nunca chega. O livro é promissor, gira em torno de uma pessoa que enxerga o que ninguém mais vê, inclusive o futuro. Mesmo assim, quando King começa a explorar as consequências negativas, parece pouco mais do que embromação. As últimas 25 páginas são nervosas e tristes, mas não muito. Funcionariam bem melhor se o que acontece antes fosse bom. Não se pode salvar um livro no último minuto.

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  • 2 weeks later...
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Acabei de ler 'O Senhor dos Anéis - As Duas Torres'. Achei o livro fantástico e por incrível que pareça, melhor do que o primeiro! As minhas partes prediletas não poderiam deixar de ser as falas do Gollum e suas discussões consigo mesmo.

 

Em breve começo o último livro da trilogia, mas por enquanto vou me distrair um pouco com 'ZUMBIS - Mundo dos Mortos'

 

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Não tenho muito o que falar da HQ em si porque comprei "às cegas", mas espero que seja boa. Afinal, é sobre Z's B)

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A HQ "Zumbis - Mundo dos Mortos" é interessante. Como é uma coletânea de histórias, umas me agradaram mais que outras.

 

No final, foi até um bom investimento!

 

Agora estou lendo 'O Horror e Red Hook' porque não consigo mais ficar longe do Lovecraft! :wub:

 

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Vertigem Digital - acertadas impressões e correlações históricas e psicológicas assustadoras sobre o que de fato são as "redes sociais" e o futuro distópico que nos aguarda (na verdade nem aguarda mais: já tá aí...). Pra mim que só participo desse bagaça aqui vez ou outra (não tenho Facebook, LinkedIn, Google+, Orkut , Instagram etc) um prato cheio pra continuar fazendo parte da Web 2.0. Ou não...

 

Recomendadíssimo!!!

 

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Como não estou empolgada com Oliver Twist, mas não é tão ruim que eu não queira terminar e metade já foi, resolvi raspar o tacho pra ter mais opções. Peguei a sobra, os livros que eu abandonei em 2012 porque perdi o interesse ou por outro motivo, não por serem insuportáveis. Estou lendo:

 

Oliver Twist (Charles Dickens)

A linha da beleza (Alan Hollinghurst)

O vampiro Lestat (Anne Rice)

The victorians (A. N. Wilson)

Henry VIII: the king and his court (Alison Weir)

A história da arte: da pintura de Giotto aos dias de hoje (A. N. Hodge)

The lives of the kings & queens of England (vários autores, editado por Antonia Fraser)

 

Sim, é loucura. E eu sei que vou levar meses pra terminar.

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Hoje eu fiz uma pausa na leitura dos sete livros pra ler um bem curto. Terminei hoje mesmo. ^_^

 

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Behind Jane Austen's Door (Jennifer Forest)

Mais um livro que ajuda a conhecer a sociedade de Jane Austen, e, consequentemente, a compreender melhor as obras dela. Entra numa residência inventada pela autora, situada no campo e pertencente a uma família genteel, para descrever superficialmente os cômodos, a rotina e a cultura. São apenas 54 páginas de informações básicas, relevantes e bem organizadas. É rápido e divertido.

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  • 2 weeks later...
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'O Horror em Red Hook' entra para a série 'bom, bonito e barato', mas infelizmente não se compara aos contos de Ficção Científica do Lovecraft.

 

Atualmente estou Lendo 'O Senhor dos Anéis - O Retorno do rei' e AMANDO. A trilogia segue aquela lógica evolutiva onde um livro sempre supera o outro. A narrativa é fantástica e os personagens são cativantes. Não sei como o Tolkien consegue.

 

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Uma coisa que percebi chegando nesse último livro é que LITERALMENTE o George R.R. Martin é o Tolkien americano, lembrei de muito dele e das 'Crônicas de Gelo e Fogo" (vulgo Game of Thrones) enquanto lia LoTR.

 

Enfim, uma das coisas mais fodásticas do livro (além de tudo), são as falas da Éowyn :wub:

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  • 2 weeks later...
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Recentemente eu terminei dois livros curtos.

 

Life as a Victorian Lady (Pamela Horn) é no estilo de Behind Jane Austen's Door, só que tem um texto mais formal e se concentra não numa descrição do ambiente doméstico mas no cotidiano das mulheres vitorianas de classe média-alta para cima. Ótima leitura.

 

A morte de Ivan Ilitch foi a melhor obra de Tolstoi que eu já li. Ler em biografias os últimos dias da vida de um condenado me fez ter vontade de ver o que se passa na mente de alguém que está contando as semanas e depois as horas para a morte. A novela é pesada e angustiante. Imagine morrer por um motivo tão bobo... Quase literalmente olhar a morte de frente enquanto ela se aproxima...

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A história da arte: da pintura de Giotto aos dias de hoje (A. N. Hodge)

A partir do impressionismo eu comecei a pular páginas. Não li nada da pintura contemporânea. O que não me inspirou eu não li. Não tenho interesse em manchas de tinta aleatórias, nem do ponto de vista histórico. O livro é no máximo razoável, eu acho. Comprei por impulso...

 

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