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Forum Cinema em Cena

Qual Livro Você Está Lendo?


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Estou lendo A Guerra das Sombras.

 

Por incrível que pareça, é um filme nos moldes Fantasia Medieval escrito po um brasileiro.

Isso é bacana, pois poucas coisas nacionais são produzidas e ou publicadas nesse sentido. E assim eu constato que ainda há esperança que um dia eu publique o meu livro...06

 

De qualquer forma, quem quiser conhecer mais sobre o livro, acesse:

 

 
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100 Contos de Humor bla bla bla

 

 

 

Muito chato, e são tipo 500 e tantas páginas

 

 

 

Vou devolver em breve!

 

Mas antes desse li Antes que o Mundo Acabe e esse é muito bom, sobre a globalização e como ela fode o mundo.

 

 

 

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  • 2 weeks later...
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747538.jpg Ensaio Sobre a Lucidez, José Saramago

 

Interessante como Saramago faz sua crítica sobre os poderosos e a democracia. Não uma crítica propriamente a este regime político, mas a forma como algumas figuras, utilizando-se de sua situação de governança, fazem para dominar a opinião pública.

 

Com ironia e um texto primoroso pela forma narrativa Saramago faz um painel interessante de um pais imaginário onde democracia pode não ser necessariamente um regime que governa para o povo. Uma frase dita pelo comissário encarregado de descobrir a razão da enchurrada de votos brancos dá uma idéia bem clara da forma como passamos poderes para as pessoas erradas:

 

"Nascemos, e nesse momento é como se tivéssemos firmado um pacto para toda a vida, mas o dia pode chegar em que nos perguntemos: Quem assinou isto por mim?"

 

 
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O 3º Travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho.

 

É a história de um casal homo que tenta levar uma vida comum, quebrando tabus, preconceitos, afinal, o que eles sentem um pelo outro é AMOR.

 

Estou adorando, apesar de ser meio explícito demais. 03
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Terminei de ler hoje As Intermitências da Morte, de José Saramago. Simplesmente hilário. Interessante como as histórias fantásticas de Saramago possuem uma certa poesia, um toque de lúdigo apesar do tema tão escabroso. A morte apaixonar-se por um ser humano e se "falhar" no seu único serviço é algo que só este escritor português poderia imaginar.

 

Tal como Kafca, sua literatura é um primor de humor, crítica social e de uma perspicácia muito interessante. Preciso, urgentemente, ler seus outros livros... estou simplesmente apaixonado pela obra de Saramago! Como eu não o tinha descoberto antes???!!!

 

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Comprei a coleção completa da Torre Negra de Steven King 16

Ainda naum comecei a ler. Estou terminando de ler a coleção do Guia do Mochileiro das galáxias.

Dae depois vou ler a HP e Ordem da Fenix e HP Enigma do Principe, pra receber em julho o HP7. Depois leio o Iluminado SK, só ai vou começar a Torre negra.
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Vidas Secas (Graciliano Ramos) - 9/10 (Com Spoilers)

Após uma leitura, cujas lembranças são terríveis, parcial de O Quinze, de Rachel de Queiróz, estava com certo temor de a visão de Graciliano Ramos sobre personagens que sofrem com a seca nordestina viesse a ser semelhante em conteúdo - e tédio. Mas, ao invés de se arrastar narrando apenas o sofrimento e a seca, há um elemento diferencial na obra de Graciliano, que busca a humanização daquilo tudo e, para não se fazer unicamente de aborrecimentos, ele cria espaços temporais completados pelo leitor. Um verdadeiro toque de beleza, quando aliado ao conjunto de parágrafos nos quais predominam orações assindéticas, sem muitas falas de qualquer um daquela família, são apenas pensamentos. E estes pensamentos são próprios e mutáveis, conforme a variabilidade temporal da região; as visões são multiangulares, especialmente, sobre Fabiano, o chefe da família. Começando com ele criticando a si mesmo, pela ignorância, por não ter o conhecimento que seu Tomás da bolandeira, principal expoente da vontade de realizações da família (por sinal, o dito cujo é apenas um referente, não uma constituição viva para o espectador, uma memória que prende as personagens para que tentem tocar o futuro). A partir daí, temos as tais ramificações humanitárias, desprendidas de maneira multiforme pelos capítulos.

Sinha Vitória , a mulher de Fabiano, é uma mulher que, se não tem a "capacidade" de mandar o homem parar com as bebidas, dá cutucões sutis, a fim de tentar o seu sonho - como sempre, a fonte é o seu Tomás, mas, ao invés da educação com as palavras, ela deseja uma cama. O menino mais novo é um caso particular de criança deixada, ela procura ser aquele que teme (o pai) e é capaz de um ato impensado para demonstrar que, sim, saberá ter um futuro como o do pai, o por ele almejado. O menino mais velho, entretanto, prefere a solidão ao ter a curiosidade repreendida, numa metaforaziação maravilhosa da palavra "inferno", pois, depois do período da estiagem e da cminhada sob o Sol, o garoto não pensava em lugares ruins, muito menos os invisíveis, tal qual prediz a mãe. Para fechar o grupo, temos a cachorra Baleia. Oras, comentei a suposta humanização multiforme de todas as personagens, mas não entra aqui um cachorro? Verdade. Mas Baleia, no convívio comum com aquelas pessoas, forma uma opinião reflexiva mais desprendida das ações que a seguem. Porque não tem o que temer, pelo contrário, reclama no seu consciente da atitude dos demais. A sua necessidade para a alegria da família entra em choque com a sua doença no momento da virada dos acontecimentos, sempre ela apoiava, agora é sacrificada para não deixar aos outros vestígios de um passado infectado. A imagem que a família construiu de Baleia, talvez, não tenha permitido que Fabiano a visse daquele jeito, entretanto percebemos como sua atitude tem critérios duvidosos para si mesmo, quando ele procura justificar a matança para as árvores.

Graciliano Ramos investe mais do que no seio familiar, na unidade móvel e perambulante que tem seus pensamentos inconscientes, ainda desacordada, sem saber se expressar, sem ter o que falar. E sem falar, segue Fabiano para sofrer - aqui, há a acentuação construída e verdadeira da tristeza - com isso, por meio das redes burocráticas, governamentais (os soldados amarelos) ou de classes predominantes (o seu chefe). Algo construído de modo único pelo autor, ao invés de uma mera exposição de defeitos e subjugação dos demais, há uma justificativa sempre acompanhada de subliminares ácidas mensagens à situação dos tempos em que o livro fora escrito ("O Governo é Governo", frase clássica da obra, remete à ditadura varguista). Outro aspecto importante, no capítulo XI, são os questionamentos ao próprio "herói" (se é que podemos considerar Fabiano um) adotado pelo leitor à virada de páginas, pois ele padece diante de uma instituição autoritária - percebe-se a fragilidade das pessoas na hora de se vingar. O sentimento de vingança apodrece, deixa sedentário, mas, na hora de satisfazê-lo, tudo pára. O livro termina de maneira subjetivista, assim como eu gostaria de ver a maioria das artes, porque é lírico formar esperanças defronte paisagem tão desanimadora, sem saber o que virá adiante e mesclar o sentimento de esperança com decepção, sonho futuro e vistas passadas. São vidas secas que seguem a sua jornada, deixando um vazio a ser complementado, propositalmente, pelo leitor. Vidas secas que continuarão secas, ou morrerão afogadas.

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Acabei de ler O Idiota que, sem dúvida alguma, é definitavemente outra(por falta de uma palvra melhor, usarei esta, embora já a considere um tanto vazia) obra-prima de Dostoiésvski.

Muitos leitores consideram este o pior de seus quatro mais famosos livros(O Jogador, Crime e Castigo, Irmãos Karamázovi, O Idiota); outros, inclusive a crítica literária,o tem como o mais típico romance de Dostoiévski. Aos primeiros não respondo nada, apenas lhes deixo aqui meu pesar e quem sabe até meu desprezo; aos últimos, demonstro minha compreensão( pois sei que admiram este autor tanto quanto eu) mas não minha resignação. Como poderia assim fazê-lo? Se ao menos se referissem a essa obra como a menos típica dentre todas as obras "típicas" já feitas em qualquer época e lugar do mundo, talvez, pudessem emitir tal opinião. Se ao menos, antes de assim considerá-la, admitissem que o homem que durante toda sua vida consiga ter pelo menos 20% das grandes idéias presente nesse livro deve ser considerado um gênio, então me veriam de bom grado resignado.

É certo que o fluxo da narrativa neste livro não seja tão constante como os outros três, mas isso não o avilta; pelo contrário, pode ser uma estratégia para dar ênfase no que realmente importa neste livro, as idéias.

A obra, certas vezes, pode ser um tanto inverossímil e romântica em demasia, no entanto isso é de total consciência do autor que através da fala de um personagem nos transmite tal informação. Outras vezes, informações são diretamente transmitidas pelo narrador, fazendo-nos lembrar do tão aclamado Machado de Assis( cujas obras eu conheço apenas 5) que sem dúvida, me arrisco a dizer, tem influência direta de Dostoiévski, não tendo porém(em minha opinião) a mesma genialidade deste(embora apresente verdadeiros esboços ) já que Dostóievski consegue em um único livro(o idiota) conceber uns 15 personagens tão perfeitamente esféricos quanto Capitur, Brás Cubas, Quincas Borba, Rubião, Simão Bacamarte, Bentinho etc.

 

Alguns podem estar espantados pelo tamanho do texto já que mal escrevo nesse fórum, mas esse escritor merece essa minha homenagenzinha.
filmesking2007-07-23 23:23:29
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Terminei de ler Conan, o cimério o II volume.

Muito bom o livro, que reúne os contos do personagem criado por Robert E. Howard lá pelos anos 30 e se tornou um ícone no gênero. Na verdade chegou a ser um marco, um fundador das histórias espada e magia (uns 20 anos antes do próprio Tolkien), e que vem servindo de inspiração para muitos outros, mas poucos conseguem se igualar na vivacidade com que as histórias são narradas.

Certamente um nome obrigatório no gênero épico e da fantasia.

 

Também li Elogio da loucura, do Erasmo de Rotterdam.

Bem...o que falar? O cara é genial, o livro é genial. Usando uma linguagem satírica, o autor faz críticas à vários tipos humanos, como os filósofos, os religiosos e os sábios, contrapondo a loucura à sabedoria, sendo que aquela é vista sob uma perspectiva positiva; como algo que é potência criadora. Na verdade, ele mostra como em todo lugar a loucura está presente, dando destaque no tratamento dado ao intelectuais e aos religiosos.

O autor também brinca com os "loucos" e o populacho.
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