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James Bond - Quantum of Solace (2008)


sunderhus
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sei lá.... achei um Cassino Royale 2 (só isso)

 

o novo estilo das cenas de perseguição já enjoôu e está repetitivo demais, além disso o Gun Barrel (que é marca registrada da série) deveria aparecer no começo (anunciando a cena de ação que acontece antes dos créditos)

 

mas por outro lado o filme resgatou as ironias que só o James Bond sabe dizer com classe

 

 

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Aparentemente Marc Foster andou vendo o último do Paul Greengrass. Além da melhor cena do filme ser chupada descaradamente, quase ângulo por ângulo da mesmíssima cena em Ultimatum Bourne, desde do início, na cena de perseguição no túnel o que vemos é o estilo Greengrass de filmar, pode-se dizer que este é o estilo de Marc Forster já que ele faz a mesma coisa em A Passagem, mas É muito parecido.

 

Quantum of Solace mira na ação (com alguns acertos) e erra no roteiro, menos mal que mantêm a brutalidade de Bond. Decididamente a franquia tomou um novo rumo, já podíamos ver isso em CR e é confirmado aqui, mas não é suficiente para tirar aquele gostinho agridoce de que o filme poderia ser muito melhor. Os diálogos são saborosos como já falaram e as traquitanas do 007 já não fazem falta, exatamente pela nova postura do agente, outra certeza, Daniel Craig foi uma escolha perfeita, ele imprime o novo tom do 007 ainda que o roteiro seja capenga quase nos esquecemos disto pela performance do ator.

 

PS: As cenas finais e os motivos do vilão me fazem lembrar de um outro filme cujo o nome não me vem à mente, mas é igualzinho até o cenário (eu vou lembrar... 17)

 

 

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SPOILERS À FRENTE

 

Acho que sou o único fã da série que gostou mesmo do filme. Afinal, não há do que reclamar. As mulheres voltaram à animação de créditos iniciais; há cenas de ação bem realizadas (que só não funcionaram na cabeça do sr. Pablo Villaça); bondgirls deliciosas; vilão com plano maluco; Bond cruel; sarcasmo e ironia na medida certa. Chiei a princípio por causa da exclusão da cena do cano da pistola, mas me animei novamente ao vê-la antes do créditos finais (afinal, antes tarde do que nunca).

 

O roteiro de Paul Haggis, Neal Purvis e Robert Wade busca inspirações em Chinatown, que também girava em torno de um plano para lucrar com o abastecimento de água. Há também um contexto político que envolve o tal plano da Quantum e os interesses em petróleo com um golpe militar na Bolívia. O desenvolvimento é um tanto seco, o que pode incomodar muitos. Mas combina bem com a nova proposta da franquia de renovar a série e dar motivações mais realistas aos vilões. O bom tratamento dado à relação entre Bond e Camille reforça a trama, sem jamais parecer enfadonho ou gratuito, se considerarmos que estamos num filme de 007. Alguns encontrarão ecos de 007 - Permissão para Matar no que se refere à vingança (e conseqüente caçada do MI6 imposta a Bond) como força motriz, mas a comparação não é adequada. Encontra-se o Bond fugitivo em busca de vingança e os generais latino-americanos corruptos, mas desta vez o desenvolvimento é mais profundo, mesclando a própria missão de Bond com a sede de vingança (e sem a cafonice do longa com Dalton). O diretor Marc Forster também merece destaque pelo tom melancólico imprimido ao filme, o que é extremamente difícil num longa de 007, e sem ser enfadonho. E ainda conseguiu tornar vigoroso um filme que se dedica a explorar as cicatrizes psicológicas deixadas no anterior. Não é para qualquer um.

 

Esse também é, sem dúvidas, o filme mais corrido da série, lembrando bastante os dois últimos exemplares de Jason Bourne (o clone americano de Bond). A montagem acelerada pode confundir alguns, com cortes abruptos e em excesso, mas que não chegam a comprometer a ação. Afinal, porque reclamar da montagem de Bond se ela segue o mesmo padrão de esquizofrenia da franquia Bourne? E falando nisso, é aí que reside o único erro do filme. Se analisados separadamente, as falhas do filme seriam muitas, mas prefiro definí-las em uma só: é "bournesco" demais. Estou com medo de que a série perca a própria identidade em busca de um público (tosco) que só quer ver Jason Bourne de agora em diante. Eu mesmo gosto bastante de Bourne, mas vou ver um filme de Bond querendo ver um filme de Bond. Essa falha não compromete o resultado final porque ajuda o filme a se destacar do restante a (longa) franquia, que contabiliza agora 22 filmes. Quantum of Solace tem identidade própria, e isso ajuda bastante a tornar o filme bem acima da média de outros longas da série.

 

007 - Quantum of Solace = 9,0

 

PS: E vale lembrar que agora os produtores já podem se tocar e colocar o cano da pistola logo na abertura do filme. Já entendemos os recado.

 

 

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Um filme médio. O roteiro não é bem estruturado com o de Cassino Royale em q as cenas de ação ocorrem pq as situações exigem e não com em algumas nesse novo, q só existem q levantar a adrenalina mesmo, como por exemplo a cena do avião q eu achei desnecesária (quem assistiu sabe). As cenas de ação as vzs se tornam confusas por causa dos palnos muito fechados e cortes muito rápidos, eu sentei da metade pro fim do cinema e tinha hora q eu me perdia, quem ainda for assistir, sente no final da sala q a sensação vai ser melhor. Pra finalizar, podem ir assistir como um bom filme de ação, acima da média, mas aquém de cassino royale e dos filmes do Bourne.
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Eu gostei mesmo foi do celular do Bond, a SonyEricson não brinca em serviço e Ford também não. O passeio pela "vitrine" vale a pena, ainda mais com Daniel Craig "carregando" o filme nas costas. 03

 

É difícil inovações no quesito ação. A gente sempre tem a impressão: "já vi isso antes", então, a história  tem que ser boa. Nesse caso o roteiro deixa a desejar.

 

Como diversão, vale a pena!
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SPOILERS À FRENTE

Acho que sou o único fã da série que gostou mesmo do filme. Afinal' date=' não há do que reclamar. As mulheres voltaram à animação de créditos iniciais; há cenas de ação bem realizadas (que só não funcionaram na cabeça do sr. Pablo Villaça); bondgirls deliciosas; vilão com plano maluco; Bond cruel; sarcasmo e ironia na medida certa. Chiei a princípio por causa da exclusão da cena do cano da pistola, mas me animei novamente ao vê-la antes do créditos finais (afinal, antes tarde do que nunca).

O roteiro de Paul Haggis, Neal Purvis e Robert Wade busca inspirações em Chinatown, que também girava em torno de um plano para lucrar com o abastecimento de água. Há também um contexto político que envolve o tal plano da Quantum e os interesses em petróleo com um golpe militar na Bolívia. O desenvolvimento é um tanto seco, o que pode incomodar muitos. Mas combina bem com a nova proposta da franquia de renovar a série e dar motivações mais realistas aos vilões. O bom tratamento dado à relação entre Bond e Camille reforça a trama, sem jamais parecer enfadonho ou gratuito, se considerarmos que estamos num filme de 007. Alguns encontrarão ecos de 007 - Permissão para Matar no que se refere à vingança (e conseqüente caçada do MI6 imposta a Bond) como força motriz, mas a comparação não é adequada. Encontra-se o Bond fugitivo em busca de vingança e os generais latino-americanos corruptos, mas desta vez o desenvolvimento é mais profundo, mesclando a própria missão de Bond com a sede de vingança (e sem a cafonice do longa com Dalton). O diretor Marc Forster também merece destaque pelo tom melancólico imprimido ao filme, o que é extremamente difícil num longa de 007, e sem ser enfadonho. E ainda conseguiu tornar vigoroso um filme que se dedica a explorar as cicatrizes psicológicas deixadas no anterior. Não é para qualquer um.

Esse também é, sem dúvidas, o filme mais corrido da série, lembrando bastante os dois últimos exemplares de Jason Bourne (o clone americano de Bond). A montagem acelerada pode confundir alguns, com cortes abruptos e em excesso, mas que não chegam a comprometer a ação. Afinal, porque reclamar da montagem de Bond se ela segue o mesmo padrão de esquizofrenia da franquia Bourne? E falando nisso, é aí que reside o único erro do filme. Se analisados separadamente, as falhas do filme seriam muitas, mas prefiro definí-las em uma só: é "bournesco" demais. Estou com medo de que a série perca a própria identidade em busca de um público (tosco) que só quer ver Jason Bourne de agora em diante. Eu mesmo gosto bastante de Bourne, mas vou ver um filme de Bond querendo ver um filme de Bond. Essa falha não compromete o resultado final porque ajuda o filme a se destacar do restante a (longa) franquia, que contabiliza agora 22 filmes. Quantum of Solace tem identidade própria, e isso ajuda bastante a tornar o filme bem acima da média de outros longas da série.

007 - Quantum of Solace = 9,0

PS: E vale lembrar que agora os produtores já podem se tocar e colocar o cano da pistola logo na abertura do filme. Já entendemos os recado.
[/quote']

 

Sobre esse lance aí do cano da pistola é a última coisa que me prepocupo, não senti falta (nem lembrava) achei e acho as aberturas dos filmes da série longas e enfadonhas, enfim tem quem goste...

 

Há o que reclamar sim. Sobre as mulheres, elas nunca foram um problema em filmes do Bond a questão é, Cassino Royale lançou as expectativas para este filme lá pra cima. Não foram correspondidas isso é fato. Onde está escrito que o roteiro tem inspirações no filme do Polanski?

 

O tom melacólico a que você se refere é muito mais pela excelente perfomance do ator Daniel Craig do que mérito do diretor, Craig carrega o filme nas costas e sobre as cenas de ação quando elas não funcionam e o Pablo tem razão; é também por incompentência da equipe de direção.

 

É o que já disseram, como diversão passa. Mas para aqueles que esperavam mais (como eu e alguns) tá loooonge de continuar a excelência de Cassino Royale.

 

 

 

 

 

 
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Há o que reclamar sim. Sobre as mulheres, elas nunca foram um problema em filmes do Bond a questão é, Cassino Royale lançou as expectativas para este filme lá pra cima. Não foram correspondidas isso é fato. Onde está escrito que o roteiro tem inspirações no filme do Polanski[/quote']

Tem inspirações só na questão da água como MacGuffin. Pode não ter sido inspirado, mas lembra bastante o filme do Polanski (só nesse sentido, que fique bem claro).

 

E sobre as espectativas, prefiro não criar nenhuma quando vou ver um filme. Já me decepcionei muito por causa disso.

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Eu achei mais ou menos. Vilão esquisito, plano esquisito, roteiro sem consistência. Os pontos positivos são: Daniel Craig, claro e as primeiras cenas de ação. Mas a cada cena de ação, a coisa ia ficando mais extravagante. A partir da ópera, eu passei a não gostar do filme.

 

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Há o que reclamar sim. Sobre as mulheres, elas nunca foram um problema em filmes do Bond a questão é, Cassino Royale lançou as expectativas para este filme lá pra cima. Não foram correspondidas isso é fato. Onde está escrito que o roteiro tem inspirações no filme do Polanski[/quote']

Tem inspirações só na questão da água como MacGuffin. Pode não ter sido inspirado, mas lembra bastante o filme do Polanski (só nesse sentido, que fique bem claro).

E sobre as espectativas, prefiro não criar nenhuma quando vou ver um filme. Já me decepcionei muito por causa disso.

 

Sobre expectativas penso como você. Mas o que fazer? Elas são inevitáveis...

 

 

 

 
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Eu não tenho problemas com câmeras tremendo nem cortes rápidos, desde que se tenha alguma percepção da coisa. Esse Bond tem 3 cenas de ação ótimas (perseguição de carro, perseguição a pé e perseguição de barco), mas tem uns momentos que os cortes são tão rápidos que não dá pra entender nada.

 

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O filme é bem divertido. É realmente centrado na ação, o que é uma ótima idéia, visto que todas as cenas que eram pra ser inteligentes ou emocionais se revelam ridículas.

 

Olga K. faz uma bond girl moderadamente interessante, mas eu gostei mesmo foi de Strawberry Fields ( 06.gif ), visto que eu adoro ruivas e a atriz está simpática em seu papel.

 

Matheus Amalric é um bom ator, mas infelizmente decepciona no papel do vilão. Entretanto, Judi Dench como M é sempre interessante, Daniel Craig está cada vez melhor como Bond e Marc Foster acerta a mão em várias sequências de ação. O roteiro não tem peso nenhum na narrativa, mas não precisava ter.

 

Não é nenhum clássico, nem tenta ser. Nem de longe tenta ser melhor que Cassino Royale, o que confere ao filme um tom descompromissado que funciona muito bem. Pessoalmente, achei bem mais divertido que Hulk e Homem-de-Ferro (que não é nada demais para mim).

 

Acredito que vá me divertir revendo quando estrear no Telecine. Espero que faça sucesso e a série continue neste estilo. Pode colocar mais roteiro se quiser, desde que ele funcione. Não ter roteiro não é um problema para filmes de ação. Ter um roteiro ruim é. Yoh2008-11-09 00:04:08

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Posto aqui o mesmo comentário que postei no tópico da crítica do Pablo sobre o filme...

 

Vi ontem... Não é melhor que Cassino Royale... Mas, é melhor do que

todos os filmes do Brosnan e do Roger Moore juntos e multiplicados por

cinco... Craig é um James Bond magnifíco, sem dúvida alguma... Visceral

é a palvra correta... Incrível, intenso, frio e nem por isso deixando

de ser humano... Ele abraçando Mathis foi incrível, meus olhos encheram

d'água, pq foi bonito de ver a humanização do personagem nessa cena...

E mesmo que depois ele se mostre menos humano, dentro do contexto do

filme, aquilo tem um quê de humanidade sim...

 

 

A russa lá não contribui em muita coisa, é apenas bonita e a histórinha

dela é pobre... Na verdade, em história Quantum é um dos filmes mais

pobres da série... Mas, compensa por uma ação vertiginosa e por um

Craig mais que estupendo... Sinceramente, a atuação dele nesse filme,

ao meu ver, deveria ser pelo menos reconhecida... Pena que a franquia

não seja levada a sério nesse sentido... Mas, que o inglês carrega o

filme nas costas, isso carrega...

 

 

E a alta tecnologia se encontra presente no filme... Não mais nas

coisas ridículas, nos recursos a lá Agente 86, mas sim na alta

tecnologia que vemos ser utilizada dentro do MI6... E o ambiente de

"hospital" no qual é retratada a sede é simplesmente incrível... É de

uma suntuosidade discreta (se podemos falar dessa forma) e mais que

apropriada, uma vez que a discrição é mais que necessária em um

ambiente como esse...

 

 

 

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