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Forum Cinema em Cena

Charles Chaplin


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Melhor filme do Chaplin  

17 members have voted

  1. 1. Melhor filme do Chaplin

    • O Garoto
      2
    • Luzes da Cidade
      3
    • Em Busca do Ouro
      1
    • O Grande Ditador
      4
    • Tempos Modernos
      8
    • Luzes da Ribalta
      0
    • O Circo
      0
    • Monsieur Verdoux
      0
    • Um Rei Em Nova York
      0
    • A Condessa de Hong Kong
      0
    • Casamento ou Luxo
      0
    • Outro
      0


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 Assisti mais dois curtas de Chaplin, O VAGABUNDO de 1915, e DIA DE PAGAMENTO, de 1922, que é o ultimo curta da carreira do diretor.

 

 Em O VAGABUNDO, Chaplin mais uma vez interpreta o celebre personagem. Dessa vez, após salvar uma moça de um grupo de assaltantes, o vagabundo vai trabalhar na fazenda do pai dela, onde é claro, vai arranjar um monte de confusão.

 

 Já em DIA DE PAGAMENTO, o vagabundo esta trabalhando em um canteiro de obras, embora não seja um funcionario exemplar, já q chega atrasado, e vive fazendo trapalhadas. Quando recebe o pagamento, Carlitos quer mais é se divertir, mas vai ter que driblar a vigilancia de sua mulher.

 

 Esses dois curtas tem todas as caracteristicas que uma boa aventura do vagabundo tem, humor pueril, gags visuais, e o personagem de Chaplin flertando com uma bela e inocente mulher, em ambos os casos, interpretada pela atriz Edna Purviance, colaboradora habitual de Chaplin, que tambem trabalhou com ele em CLASSICOS VADIOS e O GAROTO. DIA DE PAGAMENTO e O VAGABUNDO servem como diversão descompromissada, embora, a nivel de curta, ainda prefira OS CLASSICOS VADIOS.

 

TOP Chaplin(curtas)

 

1º) OS CLASSICOS VADIOS

2º) DIA DE PAGAMENTO

3º) O VAGABUNDO.
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 Veja mesmo KATE.B, na minha opinião, não chegam no nivel de excelencia dos longas, mas são um otimo divertimento, e de certa forma um aquecimento do que estava por vir.

 

Assisti ao divertidissimo O CIRCO

 

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 O CIRCO acompanha mais uma aventura de Carlito. Dessa vez, o celebre personagem de Chaplin acaba sendo incriminado por um batedor de carteira, e ao fugir da policia, acaba indo parar no circo do titulo. O tal circo esta passando por serias dificuldades, mas o vagabundo, sem, saber, acaba se tornando a atração principal do local.

 

  O inescrupuloso dono do circo percebe isso, e pretende explorar o ingenuo vagabundo. Enquanto isso, Carlito se apaixona pela trapezista, filha do dono do circo, que sofre maus tratos do pai.

 

 Só a sequencia que culmina na perseguição do vagabundo pela policia já vale o filme. As cenas passadas na casa de espelhos são hilarias. Existem varias outras cenas dignas de nota, como a audiencia de emprego do vagabundo, e todas as cenas envolvendo o cavalo.

 

 O filme é um tipico trabalho de Charlie Chaplin, estão lá algumas das suas assinaturas, como os desvaneios ludicos do personagem de carlito( com efeitos especiais muito bons para a epoca), mas Chaplin não soa repetitivo de maneira alguma, pois sempre emprega suas assinaturas em um contexto diferente. 

 

  Acho que posso dizer que se não é o mais, o vagabundo é um dos que amou com maior intensidade na historia do cinema. Tanto o amor de pai visto em O GAROTO, como o amor de homem e mulher. Tanto em LUZES DA CIDADE quanto neste O CIRCO, Carlito faz sacrificios pela mulher que ama, diferentes, é verdade, mas igualmente tocantes. Chaplin com certeza criou um dos personagens mais apaixonados da historia do cinema. Grande Genio.

 

Valeu16
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  • 3 weeks later...
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Muitas cenas, personagens de seus curtas fazem parte dos longas dele. O domador de pulgas visto em Luzes da Ribalta, por exemplo, já era de um curta dele. Com certeza deve ser interessante.

 

Apesar de eu ter colocado O Circo em 8º na minha lista, é impossível ele ser "o pior" do Chaplin. São todos geniais.

 

 

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  • 2 months later...
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Vem aí Charles Chaplin em animação

por: Francisco Russo
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O personagem Carlitos é um ícone da sétima arte. Eternizado por Charles Chaplin, é o símbolo maior da era do cinema mudo e também um representante da inocência que predominava nos primórdios do século XX. Pois agora, 32 anos após a morte de seu criador, Carlitos em breve retornará em versão animada.

Esta é a intenção da DQ Entertainment, Method Animation e MK2, que desenvolvem uma série baseada no personagem. Serão 104 episódios de seis minutos de duração cada, a serem exibidos na TV, internet e em home video. Todos serão a cores e trarão Carlitos viajando ao redor do planeta.

Questionado sobre o projeto, Aton Soumache, presidente da Method, declarou: “Não há planos para a produção de um longametragem. Iremos usar as piadas dos filmes de Chaplin, prestando uma homenagem e tentando manter vivo seu espírito”.

A previsão é que a série estreie na TV americana na primavera de 2011.

fonte: ADORO CINEMAQuestão2010-02-25 23:31:26
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  • 2 weeks later...
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ColeccionableChaplinMonsieurVerdoux01.jpg

 

Monsieur Verdoux - Um dos filmes mais geniais de Chaplin, sem sombra de dúvida. Cada

diálogo fodástico, um melhor do que o outro. E o discurso dele, no

final, só provando que todos os seus filmes são a história dele próprio:

quando ele fazia sucesso, quando ele começou a ser esquecido (Luzes da

Ribalta) e quando ele não era mais querido nos EUA (Monsieur Verdoux). Com bastante humor negro (e, claro, críticas sutis ao capitalismo), ainda assim conseguimos ver O Vagabundo em algumas cenas. E a moça que ele acolhe, que aparece no final em seu discurso no tribunal, tenho certeza: ela somos todos nós que admiramos Carlitos em toda sua carreira.

Não terá diretor, personalidade, artista, ou qualquer outra coisa que

tire Chaplin do meu primeiríssimo lugar em admiração.

 

 

 

1. O Grande Ditador

2. Luzes da Cidade

3. Tempos Modernos

4. Monsieur Verdoux

5. O

Garoto

6. Em busca do Ouro

7. Luzes da Ribalta

8. O Circo

 

 

É cruel por O Circo por último, assim como é cruel fazer um top dele. Pelo menos para mim. Mas se tenho de fazer um, acho que seria essa a ordem.

Kate B.2010-03-13 14:18:34

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  • 1 year later...
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 Visto O GRANDE DITADOR

 

 ditador1.jpg

 

 Na trama, um barbeiro judeu(Charlie Chaplin) perde a memoria durante uma batalha da 1ª Guerra Mundial. Alguns anos depois, ele retorna a sua barbearia no ficticio país da Tomânia, ignorando que agora seu país vive sob a ditadura de Adenoyd Hinkel(tambem Chaplin) que promove uma perseguição aos judeus.

 

 Este filme é mais uma comedia de forte teor politico de Chaplin, como já havia sido seu trabalho anterior, TEMPOS MODERNOS. Mas depois de resistir muito tempo ao cinema falado, Chaplin finalmente cede, sendo O GRANDE DITADOR seu primeiro filme falado. Mas tentar se reinventar não foi o unico ato de coragem de Chaplin neste filme. O cineasta faz uma satira direta a Hitler com a 2ª Guerra Mundial em pleno andamento. Chaplin tira proveito da obvia semelhança fisica que existia entre seu personagem e o ditador alemão para construir sua sátira.

 

 Chaplin aqui interpreta dois papeis. Alem de vestir pela ultima vez o chapeu cuco e o bigode de Carlito, tambem interpreta de forma brilhante o ditador Hinkel. Se o diretor estava errado quando dizia que o cinema falado era uma moda passageira, estava certo quando dizia que o personagem do Vagabundo perderia muito de sua força se falasse de fato. Seus momentos mais interessantes são justamente aqueles em que não abre a boca, como no momento em que faz a barba de um cliente ao som de uma opera. Chaplin tem seus melhores momentos mesmo, quando vive Hinkel.

 

 Chaplin vive o ditador com uma energia fantastica. Nem vou comentar a icônica cena em que o diretor/ator brinca com o globo terrestre, mostrando toda a sua elasticidade. Ao mesmo tempo, o personagem brinca bastante com a fala, como nas cenas em que se exalta, e grita em um pseudo alemão. Há piadas de um humor negro delicioso e extremamente ousado para a epoca, como quando Hinkel dá "ferias" para um de seus comandados.

 

 Paulette Goddard repete com Chaplin o casal de TEMPOS MODERNOS, mas não com o mesmo sucesso, na minha opinião. Ja o ator Jack Okie tem uma brilhante participação como o ditador Benzini Napaloni, uma clara satíra a Mussolini. As cenas em que vemos a disputa de ego entre Hinkel e Napaloni são simplesmente hilarias.

 

 TOP CHAPLIN ATUALIZADO

 

1) O GAROTO

2) TEMPOS MODERNOS

3) O CIRCO

4) LUZES DA CIDADE

5) O GRANDE DITADOR

 

 
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  • 1 month later...
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 Visto EM BUSCA DO OURO

 

em-busca-do-ouro-poster04.jpg

 

 Na trama, em 1898, durante a Corrida Do Ouro no Alaska, o vagabundo(Charlie Chaplin) resolve tentar a sorte, e ver se consegue algumas pedras douradas. Em sua busca, o vagabundo vai enfrentar fome, frio e nevasca, ao lado do estourado Big Jim(Mack Sway). Alem disso, ele se apaixona pela bela Georgia(Georgia Hale), uma orgulhosa dançarina de boate.

 

 Mais uma otima comédia dirigida pelo mestre Chaplin. EM BUSCA DO OURO tem todos os elementos que uma historia estrelada pelo Vagabundo precisa ter. Estão lá as deliciosas gags visuais, o humor pueril, e a critica politica feita de forma leve, mas extremamente contundente.

 

 EM BUSCA DO OURO possui tres atos muito bem definidos. E é justamente no 1º ato, que mostra o vagabundo e Big Jim isolados em uma cabana, que se encontram os melhores momentos do filme. A começar pelo forte vento que entra pela porta cada vez que ela é aberta, e que insiste em empurrar o pobre vagabundo para fora da cabana. Só esses momentos já geram gags visuais fantasticas. Outro momento interessante é a cena do dia de ação de graças, em que o personagem de Chaplin é obrigado a cozinhar o proprio sapato para ter o que comer. Assim, a sola se transforma em um suculento bife, os cadarços viram um espaguete, e os pregos da sola ficam representando os ossinhos.

 

 Mas pra mim, a cena emblematica do filme, é aquela em que delirando de fome, Big Jim passa a ver o Vagabundo como um frango gigante, e passa a tentar devora-lo. Isso não apenas gera um humor visual espetacular, representado nas perseguições que o o personagem de Chaplin, e no clima de desconfiança que se estabelece na cabana, como tambem faz uma critica ao capitalismo e competividade, algo usual no cinema de Chaplin.

 

 É até redundancia falar que Charlie Chaplin veste o personagem do Vagabundo como se vivesse com ele o tempo todo. Mack Swain tem boa quimica com Chaplin, e como eu já disse, as cenas dos dois são as melhores do filme todo. Já Georgia Hale vive a tipica mocinha Chapliana, uma mulher independente, porem doce. Mas não tem o carisma das outras personagens femininas de Chaplin, como LUZES DA CIDADE ou TEMPOS MODERNOS.

 

 Mas apesar de todas as suas enormes qualidades, achei EM BUSCA DO OURO, a aventura menos boa do Vagabundo. Pra mim, faltou aqueles momentos transbordantes de emoção presente em O GAROTO ou TEMPOS MODERNOS. Mesmo o romance que o personagem vive no filme é fraquinho, não sendo cativante como o de O CIRCO, por exemolo. Mesmo a critica social do filme perde a força em certo momento, ao retratar a figura de maior cobiça do filme justamente como um criminoso procurado. Mas mesmo assim continua sendo um filme brilhante. Aina não ví longa do Chaplin que seja menos que otimo.

 

Valeu16

 

 

 

 
Questão2011-08-06 19:05:21
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  • 8 months later...
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  Visto LUZES DA RIBALTA

 

 luzes-da-ribalta-poster02.jpg

 

  Na trama, Calvero (Charlie Chaplin) é um comediante decadente, que salva uma jovem bailarina chamada Terry (Claire Bloom) de uma tentativa de suicidio. Por achar que esta com febre reumatica, Terry acredita que nunca mais voltara a dançar balé, e cai em depressão. Mas ao descobrir com o médico que os problemas da moça são de fundo psicológico, Calvero resolve incentiva-la de todas as formas possiveis a retomar a sua carreira e encontrar a felicidade que merece. Ao mesmo tempo, a propria Terry tenta ajudar o comediante a retomar a sua carreira, e superar seus problemas com bebida, já que aparentemente Calvero só consegue fazer uma boa piada quando esta bêbado.

 

  LUZES DA RIBALTA é um filme um pouco diferente dos que eu havia visto de Charlie Chaplin até então. A começar pela ausencia do celebre personagem do Vagabundo, embora ele seja bastante referenciado. Mas aqui, o diretor atua sem o bigodinho. Os filmes de Chaplin tambem sempre dosaram com perfeição a comédia e o drama, mas sempre tenderam para o lado da comédia. Neste filme de 52 o cineasta opta por fazer o caminho inverso, tendendo para o drama.

 

 Calvero se junta ao Vagabundo e a Hinkel na lista de grandes personagens vividos por Chaplin. O cineasta e ator interpreta o velho comediante como um homem visivelmente triste pela propria decadencia, mas que nunca permite que sua melâncolia contamine os outros personagens, sempre encarando a vida com bom humor. Em um dos poucos momentos em que Calvero se deixa abater completamente, Chaplin filma uma linda cena em que todos os demais personagens estão felizes, iluminados em cima do palco, enquanto o velho comediante se encontra sentado de cabeça baixa nas sombras, sozinho com suas proprias tristezas. Simplesmente genial. Apesar de retratar o homem com uma alma gentil, Chaplin retrata Calvero como um homem que sabe ser duro tambem, como na cena em que este tem que tomar medidas drásticas quando um ataque de pânico de Terry ameaça destruir os sonhos da garota. Chaplin tambem usa suas classicas sequencias de sonho para construir seu protagonista, como na sequencia em que Calvero faz um brilhante numero cômico, para em seguida descobrir com olhos tristes que esta atuando para um teatro vazio.

 

 O resto do elenco manda bem tambem. Claire Bloom consegue dar o nivel certo de confusão e insegurança que Terry necessita. Marjorie Bennet acaba sendo surprendentemente o maior alivio cômico do filme vivendo a Srta Alsop, senhoria do prédio onde vivem Calvero e Terry. A cena em que a mocinha encontra a velha senhora fazendo uma festa noturna é impagavel. Buster Keaton tem uma pequena participação como parceiro de cena de Calvero, e mesmo que seja por pouco tempo, é facinante ve Charlie Chaplin e Buster Keaton, dois grandes icônes da comédia muda, atuando juntos. É a mesma coisa que ver Christopher Lee e Vincent Price atuando juntos em um filme de horror gótico.

 

  Enfim, LUZES DA RIBALTA é um dos trabalhos mais sensiveis de Chaplin. Não vai provocar tantas boas risadas como LUZES DA CIDADE ou O CIRCO, mas é de uma sensibilidade impar, e uma das atuações mais intensas de Chaplin.

 

 Valeu16
Questão2012-04-19 14:30:04
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  • 4 months later...
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Visto MONSIEUR VERDOUX

 

monsieur-verdoux_fr.jpeg

 

Na trama, passada na França da década de 20, Henry Verdoux (Charlie Chaplin) é um ex banqueiro, que se tornou um golpista assassino que casa com mulheres ricas e solítarias para pouco tempo depois matá-las e roubar suas finanças. Entretanto, a motivação por trás dos assassinatos cometidos por Monsieur Verdoux podem ser mais humanas do que aparentam inicialmente.

 

MONSIEUR VERDOUX baseia-se na vida real de Henry Desire Landru, o primeiro serial killer a ser registrado em território francês. Originalmente o filme seria dirigido por Orson Welles, que convidou Chaplin para ser o protagonista. Chaplin gostou tanto da idéia que quis ele mesmo dirigir o filme. Ele então comprou o roteiro de Welles, e deu ao filme a sua cara.

 

Não sei como o filme teria sido nas mãos de Welles, mas Chaplin fez um típoco filme seu, uma deliciosa comédia de humor negro, com forte teor politico. Embora assim como em seu trabalho posterior, LUZES DA RIBALTA, nota-se em MONSIEUR VERDOUX um certo amargor. A inocencia do Vagabundo ficou para trás, e o que Chaplin nos entrega é um filme mais acído e porrada.

 

O cineasta/ator merece todos os aplausos por conseguir fazer com que o público sinta grande empatia por um homem que no final das contas é um ladrão e um assassino. Embora em pouquissimos momentos vejamos o lado sombrio de Verdoux, Chaplin não nos deixa esquecer da natureza do protagonista. Ao mesmo tempo, o filme reafirma mais de uma vez que o personagem não é nenhum monstro, ele não tem prazer no que faz. Ele simplesmente não sente mais remorso ao faze-lo. Alias, tanto o lado sensivel quanto o insensivel de Verdoux são trabalhados de forma magistral em uma cena simples, mas bela envolvendo um drinque que o personagem toma com uma desafortunada mulher (Marilyn Nosh)

 

O filme tambem levanta questões morais e éticas dignas de nota. Seria Verdoux fruto do meio onde vive? É hipocrisia da sociedade condena-lo? Bem e mal são conceitos relativos no final das contas? Com certeza, MONSIEUR VERDOUX é um filme capaz de gerar discussões bem interessantes, e que dificilmente gerarão uma unica resposta. Inclusive, um dos acertos do filme é fugir do panfletarismo e deixar ao seu texto mais de uma possibilidade de interpretação.

 

Mas estamos falando de uma comédia, certo? Com certeza, não só de criticas socias e politicas e momentos liricos vive MONSIEUR VERDOUX. Esta obra de Chaplin não fica devendo em nada aos trabalhos anteriores do cineasta, gerando momentos realmente hilários. Com certeza os melhores são aqueles protagonizados por Annabelle Bonheur ( Martha Raye) uma das varias mulheres de Verdoux. Embora esteja longe de ser inteligente (em certo momento alguem quase a convence a comprar uma maquina capaz de transformar agua salgada em gasolina) a mulher é dona de uma sorte sem precedentes. E por mais que Verdoux tente dar cabo da falastrona, a sorte da mulher sempre atrapalha o intento do assassino, como as excelentes sequencias do barco e da garrafa trocada de veneno e tinta pra cabelo.

 

Enfim, MONSIEUR VERDOUX é outro brilhante trabalho de Charlie Chaplin, que contem aquilo que o cineasta tinha de melhor em seus projetos, comédia de bom tom, e contundentes comentários sociais feitos de maneira extremamente sensivel. Obrigatório pra fãs de Chaplin, de uma boa comédia, e do cinema em geral.

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  • 1 year later...
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  frete-gratis-casamento-ou-luxo-1923-char

 

   Melodrama bem irregular dirigido pelo Chaplin em 1923. Conta a historia de um jovem casal que por uma serie de desencontros acabam se separando, e ao se reencontrarem, tem que superar uma série de obstáculos. Ainda dá pra reconhecer algumas das assinaturas do Chaplin, como as inteligentes críticas sociais através de metáforas, mas a falta de carisma dos personagens não permite que o filme deslanche.

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  • 1 year later...
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King_In_New_York_(1957).jpg

 

 

  Comédia bem divertida dirigida e estrelada pelo Chaplin na segunda metade dos anos 50. Através da historia do Rei  Shahdov, um monarca que após sofrer um golpe de estado, é exilado em Nova York, o diretor faz divertidas criticas sociais a temas bastante característicos do período, como a ascensão da televisão e seu excesso de publicidade, e a paranoia anti comunista que se viva na época. Um filme com a delicadeza e a relevância comum nas obras de Chaplin. O filme não chega a ser tão pungente em suas criticas, ou mesmo é tão divertido como as OPs do diretor, mas ainda assim é uma excelente comédia, que vale a pena ser descoberta.

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