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Preconceito


Michel M.
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Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


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Meu Deus' date=' quanta bobagem...

 

 

 

Qual direito ou valor dos gays que não é reconhecido, Adler?

 

[/quote']

 

bem, OFICIALMENTE, a lei permite casamento entre gays? adoção?

 

e mais, você acha que a sociedade, OFICIALMENTE (falo oficialmente no sentido que as pessoas não escondem com frases feitas pseudo-moralistas), acha normal dois homens se beijando?

 

 

 

Acontece' date=' Gustavo, que ser gay, hétero, preto, branco, crsitão,

mussulmano, etc não é motivo algum para se orgulhar. Isso são

características. Evidenciar as diferenças joga contra o tratamento

igualitário. Pessoas que querem ser tratadas de forma igual não podem

ficar jogando na cara de todo mundo que são diferentes.

[/quote']

 

A questão é mais complexa, pois assim como a diferênça não é motivo de se orgulhar, concordo com você. Mas a diferênça existe, e existe entre todos, só que só é notada naqueles que tem as características que são avessas as aceitas por nossa cultura (do ser  ou de um povo). A escravidão por distinção de etnias surgiu através da religião, justamente por tratar os iguais como humanos, e os outros como criaturas, coisas sem almas. A ciência no começo passou a se apropriar da idéia com base no conhecimento evolucionista, criando uma idéia distorcida que a cultura, assim como as espécies, evoluem até chegar no ápice Europeu, quase que como humanos primitivos, espécies ultrapassadas em comparação ao Europeu. Mas isso não só ocorreu na Europa, mas em grande parte das culturas, para não dizer todas, houve/há um certo estranhamento do diferente, do fora do "normal" de determinada cultura, e o resultado é a morte seja pensando no bem de que é melhor estár em conexão com tudo  espiritual do mundo do que viver em uma situação vexatória e dependente de um "aleijado", seja ser por questão de revelação de má espiritualidade.

 

Bem, enfim, é essa diferença que os excluidos evidenciam seus valores, pois antes os negros do ceará iam pro salão de beleza para fazer branqueamento, que negros estiram seus cabelos tentando ser os mais lisos possíveis (a origem desse costume era a sublimação de sua estética perante a estética branca)... Só que todos nós somos diferentes, o que nos faz padrões são as condicionantes culturais, que em contato com diversas culturas esses padrões, não digo se rompem, mas se estendem. Portanto, o que o negro, gay, metrossexual... está realizando ao evidência suas particularidades, é se fazer tão humano quanto qualquer outro, fruto de sua projeção estética e mimética de suas origens, planejamento do que quer valorizar, suas raizes ou as raizes de outros padronizados por questões históricas do país. É na distinção como raça, como grupo que eles revogam pra si o valor de ser humano, e até despertam nos outros grupos a diversidade de origens e seus multiplos fins.

 

Clamar por uma característica de seu grupo que enquadras é valorizar os decendentes, se orgulhar pela história que findou na sua existência, é se fazer humano em sua máxima, em suas diferenças devido as diferentes origens e histórias. Agora, esse orgulho de raça, de grupo, pode gerar preconceitos, quanto esse orgulho passa a julgar-se superior ao outro, passa a coisificar o outro, sendo que foi na luta entre ambos na história, que o grupo revelou para o outro o valor inerente.

 

Portanto, o que o movimento de grupos vem a questionar, seja direta ou indiretamente, é o tratamento negativo ao diferentes como se todos os cidadãos nao fosse diferente, como se um branco não fosse tão diferente quanto outro branco, como é de um negro. Ora, houve uma pesquisa nos EUA recentemente(2009, pelo que me lembre) que através do DNA mitocondrial os ciêntistas perceberam que as diferenças gênicas são  maiores intranacionalmente do que internacionalmente, ou seja, que eu, branco, posso ser mais diferente de outro branco do que sou diferente do negro da África, claro, isso em termos genéticos mitocondriais, mas amplie a um contexto de cultura, construção de conhecimento, impressões pessoais(a vermelhidão do vermelho) a história de vida, a história da cultura da comunidade que nasceu, na história do povo que originou a comunidade, na história que originou os encontros das comunidades.... e assim vai.

 

Ao dizer, eu sou Negro e tenho orgulho, ao agir como um negro age, ao expressar como um negro expressa, está compreendendo o valor da cultura originária dessa etnia, está revogando para si o valor que teve em sua história anos de usurpação. Ao dizer eu sou Negro está  dizendo que eu sou foda porque aprendi os valores, os conhecimentos, de uma cultura foda, assim era com os brancos mais claramente no passado(época da idade média, da Ciência eugênica...) e hoje ainda temos mas de forma transvestida por outros simbolos, mas que em raiz não se diferencia muito.

 

Resumindo, ser diferente não é problema, pois somos todos diferentes, mesmo o maior fã de um popstar qualquer(tipo Elvis) é tão diferente do Elvis quanto tenta ser igual. E afirmar sua diferença é, na verdade, alinhar-se com alguma igualdade seja na perspectiva histórica do grupo que se identifica ou seja no grupo que se identifica devido a sua história. E por outro lado, afirmar sua diferença é também afirmar que a igualdade está nos valores, todos somos tão valiosos quanto, justamente porque somos tão diferentes quanto, o que cria diversas perspectivas e contextualizações.

 

Conheço pessoas de movimentos negros que só se relacionam(namoram, amizade intima) com pessoas da mesma cor, o que é um desvirtuamento da consciência por autoreconhecimento, mas eu estou pouco me lixando, é problema dela, caso elas não interfiram na vida de ninguém com essa escolha. Já há pessoas do mesmo movimento que pensam e agem de forma totalmente opostas.

 

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bem, OFICIALMENTE, a lei permite casamento entre gays? adoção?

 

 

 

 

Não permite, assim como não permite casamento entre homens hetero, ou entre irmãos, ou entre juridicamente incapazes sem consentimento dos responsáveis.

 

 

 

Agora, o homem gay pode casar com uma mulher (e muitos o fazem), tal qual um homem hetero.

 

 

 

O que proíbe dois homens (ou duas mulheres) de contraírem casamento entre si é o próprio conceito de casamento (conceito cultural e extra-jurídico).

 

 

 

Eu não tenho nada contra que se estenda à parceria entre homossexuais os mesmos direitos que a lei dá à união estável entre pessoas de sexos diferentes. E isso já existe no nosso Ordenamento Jurídico.

 

 

 

Quanto à adoção, ela é vista em nossa sociedade (não só pelo Direito, mas pela nossa cultura) sempre pela óptica do adotando, buscando-se o melhor para a criança sempre.

 

 

 

Neste caso, não se sabe (e eu confesso que também não sei) que consequências podem advir à psiqué de uma criança criada com dois pais ou duas mães, em vez de um de cada. Acho que por isso o Direito ainda é um pouco reticente quanto ao tema, mas já há vários julgados concedendo a adoção.

 

 

 

 

e mais, você acha que a sociedade, OFICIALMENTE (falo oficialmente no sentido que as pessoas não escondem com frases feitas pseudo-moralistas), acha normal dois homens se beijando?

 

 

 

 

Não sendo em público, acho que a sociedade brasileira acha sim normal.

 

 

 

Em público, a sociedade acha ofensivo - como também acha ofensivos diversas manifestações heterossexuais que não são mal-vistas entre quatro paredes.

 

 

 

Se eu tiver um fetiche de, sei lá, lamber a barriga de mulheres besuntadas de chocolate, não vou fazer isso no restaurante da esquina. Mas ninguém vai se opor se eu fizer isso em um motel.

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Kako, concordo com tudo o que dizes.

 

 

 

Se queremos acabar com preconceitos, devemos tratar as pessoas como iguais, e não ressaltar as diferenças.

 

 

 

 

Punir um preconceituoso apenas por agressão faz parecer que o preconceito em si não é algo indesejável. E não ajuda a diferenciar essa agressão de uma ocorrida em uma briga de bar entre valentões. Há diferença nas duas situações.

 

 

 

 

Entendo teu ponto de vista, mas discordo. Veja que você está comparando um caso de agressão covarde (um valentão batendo num gay que não fez nada) com um caso de briga de valentões num bar. Claro que são coisas diferentes!

 

 

 

Mas que diferença faz se o valentão covarde bateu no mais fraco porque este é gay, ou porque este é nerd, ou porque este é rico, ou porque este torce pro outro time?

 

 

 

O que tem que ser punido (com mais gravidade do que o valentão que briga com outro no bar, concordo) neste caso não é o preconceito, e sim a covardia, o desrespeito com o outro (independente de qual a circunstância pessoal da vítima que motivou o desrespeito neste caso concreto).

 

 

 

 

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Entendo teu ponto de vista' date=' mas discordo. Veja que você está comparando um caso de agressão covarde (um valentão batendo num gay que não fez nada) com um caso de briga de valentões num bar. Claro que são coisas diferentes!

 

 

 

Mas que diferença faz se o valentão covarde bateu no mais fraco porque este é gay, ou porque este é nerd, ou porque este é rico, ou porque este torce pro outro time?

 

 

 

O que tem que ser punido (com mais gravidade do que o valentão que briga com outro no bar, concordo) neste caso não é o preconceito, e sim a covardia, o desrespeito com o outro (independente de qual a circunstância pessoal da vítima que motivou o desrespeito neste caso concreto).[/quote']

 

 

 

Para mim, faz toda a diferença. A motivação para um crime pode ser agravante ou não. No caso do ódio pelo diferente, é um agravante. Isso mostra que não foi apenas um descontrole ocasional. E sim que a pessoa não está em condições de conviver em sociedade, pois não suporta as diferenças. Vai precisar de uma punição diferente daquela recebida por quem apenas perdeu o controle enquanto discutia sobre futebol, por exemplo.

 

 

 

Além disso, o preconceito não se limita às agressões. Há muitas outras ações preconceituosas que precisam parar. Mas se quando uma pessoa agride por preconceito é punida apenas por agressão, faz parecer que só a agressão é um erro e que outras manifestações de preconceito são coisas aceitáveis. E não são. Quem agride por preconceito erra duas vezes, na minha opinião.

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Para mim, faz toda a diferença. A motivação para um crime pode ser agravante ou não. No caso do ódio pelo diferente, é um agravante. Isso mostra que não foi apenas um descontrole ocasional. E sim que a pessoa não está em condições de conviver em sociedade, pois não suporta as diferenças. Vai precisar de uma punição diferente daquela recebida por quem apenas perdeu o controle enquanto discutia sobre futebol, por exemplo.

 

 

 

 

Concordo, sem tirar nem pôr. Mas contemplemos então a intolerância com TODAS as diferenças - gays, negros, índios, nerds, gordos, judeus, argentinos, evangélicos, riquinhos, mendigos - teve uns que foram queimados vivos apenas por o serem. E muitos outros. Incluamos também os torcedores mortos covardemente - não as brigas surgidas de discussões exaltadas de futebol, mas quando um bando de torcedores agride até a morte um sujeito que vai passando com a camisa do outro time, como aconteceu agora em MG e em Pelotas-RS em 2003.

 

 

 

Além disso, o preconceito não se limita às agressões. Há muitas outras ações preconceituosas que precisam parar. Mas se quando uma pessoa agride por preconceito é punida apenas por agressão, faz parecer que só a agressão é um erro e que outras manifestações de preconceito são coisas aceitáveis. E não são. Quem agride por preconceito erra duas vezes, na minha opinião.

 

 

 

Concordo de novo. Mas por que então algumas vítimas de preconceitos seriam mais protegidas do que outras?

 

 

 

Por que criminalizar o preconceito contra negros e contra gays, em vez de criminalizar "crimes de preconceito" em geral?

 

 

 

Vou ilustrar com um exemplo real, um dia num estádio de futebol eu discuti com um cidadão negro, bati boca feio mesmo e xinguei o cara de tudo o que existe - mas mesmo na hora da raiva não proferi um único xingamento racista. Por quê? Porque se negros e brancos são iguais, não faz diferença nenhuma o cara ser negro ou branco (ou mulato, indígena ou oriental). Ser negro não é vantagem nem desvantagem, não pode criar direitos nem obrigações. Tratemos então igualmente os iguais, diria Aristóteles.

 

 

 

Mas ao criar cotas para determinada raça e criminalizar a mera manifestação de opiniões contra determinada raça (já que, segundo a ministra da igualdade racial, "o racismo do negro contra o branco é aceitável"), está-se criando uma sociedade racialmente estratificada - o que vai contra a idéia de uma sociedade com igualdade racial.

 

 

 

O mesmo vale para homossexuais, heterossexuais, bissexuais, pansexuais. Vê o absurdo que ficaria um hetero e um homo discutindo, aí o homo larga um "seu ogro", e o hetero retorque "seu florzinha", por que o erro de um é pior que o erro do outro?

 

 

 

 

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Gente, to praticamente casado com uma negra linda, sou deficiente físico e quando saímos as pessoas olham como se fossemos um casal de ETs ou coisa parecida, não tenho preconceito com nada.

Cada um "dá" pra quem quere o que quer( tá com inveja dê o seu também, caramba), ninguém escolhe a cor da pele e a familia que nasce (somos todos iguais e se levarmos tiro sangramos do mesmo jeito), preconceito de religião? O cara tá seguindo a Deus do jeito dele e acredita em Deus do jeito dele, então deixa ele, pelo menos ele acredita em Deus e você acredita?!

Preconceito contra nordestino?! Por favor, a cidade de SP, por exemplo, se ergueu e ficou forte como está graças à homens em sua maioria nordestinos ou descendentes de nordestinos, alguns muito mais capacitados do que os nascidos na própria cidade de SP, e o melhor presidente brasileiro de todos os tempos(é o que eu acho e a maioria acha também a julgar pelo índice de aprovação) também é descendente de nordestino e foi torneiro mecânico antes de entrar para politica)

 

Por isso que eu digo: sou deficiente físico, filho de nordestina, bisneto de negro, vou casar com uma negra e ter filhos negros lindos sou e serei muito feliz graças a Deus.

 

 

 

 

 
The Undertaker2010-12-08 15:25:29
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Não, o melhor presidente brasileiro foi gaúcho (GV) e o segundo melhor foi paulista (FHC). Claro que houve bons presidentes nordestinos (DF, CB), mas esse aí a que te refere foi um dos piores.

 

 

 

Ainda é cedo para percebermos isso, infelizmente, mas lá por 2020 vamos sentir os efeitos das pataquadas dos últimos 8 e dos próximos (espero que apenas) 4 anos.

 

 

 

 

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Não permite' date=' assim como não permite casamento entre homens hetero, ou entre irmãos, ou entre juridicamente incapazes sem consentimento dos responsáveis.

 

 

 

Agora, o homem gay pode casar com uma mulher (e muitos o fazem), tal qual um homem hetero.

 

 

 

O que proíbe dois homens (ou duas mulheres) de contraírem casamento entre si é o próprio conceito de casamento (conceito cultural e extra-jurídico).

 

 

 

Eu não tenho nada contra que se estenda à parceria entre homossexuais os mesmos direitos que a lei dá à união estável entre pessoas de sexos diferentes. E isso já existe no nosso Ordenamento Jurídico.

 

 

 

Quanto à adoção, ela é vista em nossa sociedade (não só pelo Direito, mas pela nossa cultura) sempre pela óptica do adotando, buscando-se o melhor para a criança sempre.

 

 

 

Neste caso, não se sabe (e eu confesso que também não sei) que consequências podem advir à psiqué de uma criança criada com dois pais ou duas mães, em vez de um de cada. Acho que por isso o Direito ainda é um pouco reticente quanto ao tema, mas já há vários julgados concedendo a adoção.

[/quote']

 

Ora meu caro, você acabou de citar um preconceito: conceito pre determinado, um conceito cultural de que dois homens não podem se casar assim como duas mulheres, um conceito criado pela religiosidade.

 

Se você pode escolher o parceiro que quiser, por que não pode escolher um de mesmo sexo? isso além de ser imposição é preconceito.

 

Bem, eu sei, não acontece nada. A lenda de que dois pais homossexuais fazem crianças homossexuais caem por terra ao analisar que em diversas culturas extremamente preconceituosas contra homossexuais, havia filhos homossexuais. Pais heterossexuais geravam filhos homossexuais, só que em muitas culturas esses filhos ou eram mortos ou reprimiam seus desejos, já na Europa e no Brasil dos velhos tempos, os gays viviam em guetos, em prostibulos, casas de shows... mas a grande maioria eram filhos de pais heteros 03

 

 

 

Não sendo em público' date=' acho que a sociedade brasileira acha sim normal.

 

 

 

Em público, a sociedade acha ofensivo - como também acha ofensivos diversas manifestações heterossexuais que não são mal-vistas entre quatro paredes.

 

 

 

Se eu tiver um fetiche de, sei lá, lamber a barriga de mulheres besuntadas de chocolate, não vou fazer isso no restaurante da esquina. Mas ninguém vai se opor se eu fizer isso em um motel.[/quote']

 

Acha normal dois homens se beijarem, mas não em público?

 

isso já é um preconceito, pois beijar é um ato inofensivo. Mas, então a sociedade brasileira não permite um casal hetero beijar-se em público?

 

E ninguém vai se opor se você fizer isso em um motel porque isso é problema seu na sua intimidade, ninguém precisa saber. Mas ponha a boca no trombone que o que você ouvirá é o falatório do seu depravamento ou o falatório de que você gosta de fetiches...

 

E se você fizer na rua, você não será preso, afinal a mulher não precisa estar nua pra você lamber a barriga dela besuntada de chocolate.

 

Agora, compare com um casal homo, eles andando próximos, só o fato da sociedade saber que eles são gays já gera comentários, despresos, distanciamento, ou mesmo atenção, podendo em algumas vezes até sofrer agressões.

 

E olha como é seu nível de preconceito, você está comparando lamber uma barriga de uma mulher, um ato visto pela nossa sociedade como erótico, a um beijo, um ato visto como comum. Se você diz que a sociedade permite as pessoas lamberem a barriga de alguém no motel, mas não na rua, e diz que as pessoas de mesmo sexo podem se beijar em  um quarto mas não podem se beijar na rua, você está sendo preconceituoso. Pois aqui não está a ação sendo julgada, e sim os sujeitos da ação, os homossexuais não podem beijar na boca na rua, já os hetero podem, como se a açao de beijar na boca só não fosse uma invasão ao espaço do outro caso seja em casais hetero.

 

Kako' date=' concordo com tudo o que dizes.

 

 

 

Se queremos acabar com preconceitos, devemos tratar as pessoas como iguais, e não ressaltar as diferenças.

 

 

 

 

Punir um preconceituoso apenas por agressão faz parecer que o

preconceito em si não é algo indesejável. E não ajuda a diferenciar

essa agressão de uma ocorrida em uma briga de bar entre valentões. Há

diferença nas duas situações.

 

 

 

 

Entendo teu ponto de vista, mas discordo. Veja que você está

comparando um caso de agressão covarde (um valentão batendo num gay que

não fez nada) com um caso de briga de valentões num bar. Claro que são

coisas diferentes!

 

 

 

Mas que diferença faz se o valentão covarde bateu no mais fraco

porque este é gay, ou porque este é nerd, ou porque este é rico, ou

porque este torce pro outro time?

 

 

 

O que tem que ser punido (com mais gravidade do que o valentão que

briga com outro no bar, concordo) neste caso não é o preconceito, e sim

a covardia, o desrespeito com o outro (independente de qual a

circunstância pessoal da vítima que motivou o desrespeito neste caso

concreto).

 

 

 

 

Amigo, todo o ser humano é diferente, a sua mãe é diferente de você, o seu melhor amigo é diferente de você.

 

Uma cultura já é a união de grupos distintos, só que vivemos em um país onde existem diversas culturas, culturas essas que tiveram origens em outras culturas que fizeram esse país.

 

Sim, tem-se que tratar igual as pessoas, pois apesar de serem diferentes, elas são pessoas, e tem suas necessidades, desejos, sonhos, assim como nós. Se você gosta de se vestir com terno e gravata, logo você quer tratar todos de forma igual, vai querer que os outros se vistam de terno e gravata também? É esse o ponto, o Terno e Gravata é uma estética Européia, que foi bem quista no mundo, mas isso faz da bermuda e chinelo uma estética ruim? claro que não. Os estilos que vieram dos africanos? não podem ser valorizadas? eu não posso acha-las bonitas e vesti-las? eu não posso me identificar com a cultura africana? indigena?  com sua crença? seus valores? Ora, assim como você tem o direito de escolher o que vestir, em que acreditar, o que gostar... os outros também o tem.

 

Sim, em um mundo justo, a diversidade é essencial. Cultura homogênea é cultura de um só.

 

 

 

Concordo' date=' sem tirar nem pôr. Mas contemplemos então a intolerância

com TODAS as diferenças - gays, negros, índios, nerds, gordos, judeus,

argentinos, evangélicos, riquinhos, mendigos - teve uns que foram

queimados vivos apenas por o serem. E muitos outros. Incluamos também

os torcedores mortos covardemente - não as brigas surgidas de

discussões exaltadas de futebol, mas quando um bando de torcedores

agride até a morte um sujeito que vai passando com a camisa do outro

time, como aconteceu agora em MG e em Pelotas-RS em 2003.

 

 

 

 

 

Concordo de novo. Mas por que então algumas vítimas de preconceitos seriam mais protegidas do que outras?

 

 

 

Por que criminalizar o preconceito contra negros e contra gays, em vez de criminalizar "crimes de preconceito" em geral?

 

 

 

Vou ilustrar com um exemplo real, um dia num estádio de futebol eu

discuti com um cidadão negro, bati boca feio mesmo e xinguei o cara de

tudo o que existe - mas mesmo na hora da raiva não proferi um único

xingamento racista. Por quê? Porque se negros e brancos são iguais, não

faz diferença nenhuma o cara ser negro ou branco (ou mulato, indígena

ou oriental). Ser negro não é vantagem nem desvantagem, não pode criar

direitos nem obrigações. Tratemos então igualmente os iguais, diria

Aristóteles.

 

 

Mas ao criar cotas para determinada raça e criminalizar a mera

manifestação de opiniões contra determinada raça (já que, segundo a

ministra da igualdade racial, "o racismo do negro contra o branco é

aceitável"), está-se criando uma sociedade racialmente estratificada -

o que vai contra a idéia de uma sociedade com igualdade racial.

 

 

 

O mesmo vale para homossexuais, heterossexuais, bissexuais,

pansexuais. Vê o absurdo que ficaria um hetero e um homo discutindo, aí

o homo larga um "seu ogro", e o hetero retorque "seu florzinha", por

que o erro de um é pior que o erro do outro?

 

 

 

[/quote']

 

aah, concordo. É claro que qualquer ação que imponha a alguém suas próprias projeções é preconceito. Qualquer ação que impeça o outro de ter os direitos de escolha do rumo de sua própria vida, escolhas essas que afetam terceiros e que fazem parte do campo de escolha da cultura, é preconceito. 

 

Qualquer sujeito tem o direito de escolher pra quem vai torcer, assim como você teve o direito de escolher pra quem quer torcer, ser o que é. Todos tem o direito de ser o que é, com relação ao mesmo. Ferir o princípio da Autonomia é entrar no campo preconceituoso.

 

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"aah, concordo. É claro que qualquer ação que imponha a alguém suas próprias projeções é preconceito. Qualquer ação que impeça o outro de ter os direitos de escolha do rumo de sua própria vida, escolhas essas que afetam terceiros e que fazem parte do campo de escolha da cultura, é preconceito. 

Qualquer sujeito tem o direito de escolher pra quem vai torcer, assim como você teve o direito de escolher pra quem quer torcer, ser o que é. Todos tem o direito de ser o que é, com relação ao mesmo. Ferir o princípio da Autonomia é entrar no campo preconceituoso"

 

falou pouco mas falou bonito...rsrsrs
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Adler, em primeiro lugar congratulo-o por manter a discussão em um nível elevado, apesar da divergência de opiniões.

 

 

 

Voltando ao assunto:

 

 

 

Ora meu caro, você acabou de citar um preconceito: conceito pre determinado, um conceito cultural de que dois homens não podem se casar assim como duas mulheres, um conceito criado pela religiosidade.

 

 

 

Isso não é um preconceito (pré-conceito) e sim um conceito - e de natureza jurídica, com inspiração cultural. O casamento é - por definição - um homem e uma mulher que decidem constituir uma família. E não é criado pela religiosidade, e sim pela organização da sociedade - já que dois homens ou duas mulheres (ainda) não geram filhos.

 

 

 

 

 

Se você pode escolher o parceiro que quiser, por que não pode escolher um de mesmo sexo? isso além de ser imposição é preconceito.

 

 

 

Aí é que está: quando o assunto é MATRIMÔNIO, você NÃO pode escolher o parceiro que quiser! A lei coloca limites. Como colocado antes, sua irmã não pode ser sua parceira, ascendentes e descendentes também não.

 

 

 

O casamento também NÃO PODE ser contraído com uma pessoa casada, nem com uma pessoa incapaz para os atos da vida civil, nem com alguém do mesmo sexo.

 

 

 

É assim pra todo mundo, independente da preferência ou orientação sexual de cada um.

 

 

 

Bem, eu sei, não acontece nada. A lenda de que dois pais homossexuais fazem crianças homossexuais caem por terra ao analisar que em diversas culturas extremamente preconceituosas contra homossexuais, havia filhos homossexuais. Pais heterossexuais geravam filhos homossexuais, só que em muitas culturas esses filhos ou eram mortos ou reprimiam seus desejos, já na Europa e no Brasil dos velhos tempos, os gays viviam em guetos, em prostibulos, casas de shows...

 

 

 

Eu não estou falando de nascerem crianças homossexuais. Primeiro, porque não sei o que leva alguém a ser homossexual, segundo, porque ser homossexual é uma característica pessoal e não um defeito, então se fosse só esse o "perigo", eu não veria problema nenhum na adoção por casais homossexuais. Mas pode haver consequencias de outras naturezas, complexos, desvios psicológicos, não pelo homossexualismo dos pais, mas pela AUSÊNCIA da figura materna (ou paterna, se forem mulheres) e pela dualidade e provável confusão da figura paterna (ou materna).

 

 

 

mas a grande maioria eram filhos de pais heteros

 

 

 

Será? Não poderiam ser filhos de pais gays enrustidos?

 

 

 

Quanto aos beijos em público, existem beijos e beijos. Já vi dois gays adolescentes se beijando de língua em pleno habibs sábado à tarde sem serem importunados por ninguém (além da gargalhada geral). Discordo que beijo seja apenas um ato de carinho, existem beijos muito eróticos. Eu não beijo minha esposa na rua como a beijo em casa, por exemplo.

 

 

 

É uma questão polêmica. Racionalmente, em última análise você está certo. Mas a sociedade não pensa assim, e eu acredito que isso não é preconceito. O beijo entre dois homens ofende muitas pessoas, e eu não acho que isso seja preconceito. É direito pessoal de cada um escolher aquilo que considera ofensivo. Veja que mesmo dentro do heterossexualismo existem preferências e desejos que são muito normais para quem as possui e podem ser mal-vistas pelos outros. O beijo é um ato de carinho, mas você não vê ninguém beijando o pezinho da namorada em público - porque seria ofensivo a alguns.

 

 

 

Eu não frequentaria um local onde homens se beijassem abertamente, mas seria contra uma lei que os proibisse de fazê-lo. HClementte2010-12-10 14:21:57

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Mas pode haver consequencias de outras naturezas' date=' complexos, desvios psicológicos, não pelo homossexualismo dos pais, mas pela AUSÊNCIA da figura materna (ou paterna, se forem mulheres) e pela dualidade e provável confusão da figura paterna (ou materna).

 

[/quote']

 

 

 

Muita gente diz isso. Até hoje só conseguiram provar o contrário.

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Isso não é um preconceito (pré-conceito) e sim um conceito - e de natureza jurídica' date=' com inspiração cultural. O casamento é - por definição - um homem e uma mulher que decidem constituir uma família. E não é criado pela religiosidade, e sim pela organização da sociedade - já que dois homens ou duas mulheres (ainda) não geram filhos.

[/quote']

 

Mas esse senso de organização da sociedade é preconcietuosa, uma vez que julga uma sociedade permissora de casamentos entre pessoas do mesmo sexo como improdutiva. Ora, um casal homossexual não impede a sociedade de gerar descendentes. A Roma tinha relações entre pessoas do mesmo sexo e mesmo assim não deixava de ter casos e/ou relações com pessoas de sexo oposto, muitos animais não humanos teve casos de homossexualismo e mesmo assim os grupos em que viviam não deixaram de produzir descendentes férteis.

 

Portanto, julgar que a legalização do casamento como sendo algo pra organizar a sociedade a fim de leva-la uma projeção futura, é um preconceito, ou um conceito formado pelos conhecimentos da época. Na época que a religião cristã condenou o ato da união entre pessoas do mesmo sexo, já havia tido exemplos na história da humanidade que contrariaria a idéia de uma sociedade imprópria por conta de relações inférteis.

 

Mas fundamentalmente, e o que é importante pra a discussão. Esse argumento não tem mais fundamento, pois o brasileiro não será todo ele homossexual, não deixaremos de produzir descendente fértil por conta da legalização do casamento homossexual. Portanto, atualmente uma sociedade ver o casamento gay como algum problema é preconceito.

 

 

 

Aí é que está: quando o assunto é MATRIMÔNIO' date=' você NÃO pode escolher o parceiro que quiser! A lei coloca limites. Como colocado antes, sua irmã não pode ser sua parceira, ascendentes e descendentes também não.

 

 

 

O casamento também NÃO PODE ser contraído com uma pessoa casada, nem com uma pessoa incapaz para os atos da vida civil, nem com alguém do mesmo sexo.

 

 

 

É assim pra todo mundo, independente da preferência ou orientação sexual de cada um.

[/quote']

 

Sua ultima frase está perfeita. Ou seja, as leis que impedem alguém de casar com a irmã, com descendentes e ascendentes... são para todos, e não para um grupo ou outro.

Só que há também um porque dessa lei existir. Há um motivo cultural com base no conhecimento atual da cultura, do povo, que culmina na lei. No dia que alguém provar que não haverá problemas para ninguém nem para os possíveis filhos gerados pelo casamento entre irmãs, por exemplo, tal proibição estará sobre provas de validação. Em caso de relações entre pai e filha, o conhecimento de nossa cultura já é contundente quanto aos males que uma filha ou filho podem ter ao sofrerem abusos.

 

 o homossexualismo não entra nesse contexto. Ele não pode ocorrer, segundo a lei, mas não há nada que a fundamente, o que torna tal proibição uma estereotipação, uma casca sem conteúdo, pronta para ser derrubada, ou precisando ser derrubada, tal qual uma casa velha. Não há nada em nossa cultura, em termos de conhecimento, que embase tal proibição. O que tem que mudar é a aversão que as pessoas tem por certas escolhas pessoas de terceiros.

 

 

 

Eu não estou falando de nascerem crianças homossexuais. Primeiro' date=' porque não sei o que leva alguém a ser homossexual, segundo, porque ser homossexual é uma característica pessoal e não um defeito, então se fosse só esse o "perigo", eu não veria problema nenhum na adoção por casais homossexuais. Mas pode haver consequencias de outras naturezas, complexos, desvios psicológicos, não pelo homossexualismo dos pais, mas pela AUSÊNCIA da figura materna (ou paterna, se forem mulheres) e pela dualidade e provável confusão da figura paterna (ou materna).

[/quote']

 

 

Ai é que está, esse desvios não existem. A ciência já revela que tal ausência não é preponderante pra um desvio ou não. Mesmo porque o desenvolvimento humano depende do que a cultura condena ou exalta. Existiu culturas em que relacionamentos entre familiares era visto com bons olhos, logo os infantes que se desenvolvia e se tornasse adulto não sofreria dano algum.

 

Hoje em dia é ignorancia essa aversão que a nossa cultura mantem contra os homossexuais. E isso não é um problema mais que a cultura tem que solucionar, mas sim na forma que educamos nossos filhos é que reside o problema. Ao educarmos os filhos, temos que enfatizar, assim como enfatizamos o respeito, o bom relacionamento , o respeito e o bom relacionamento a todos os tipos de pessoas, seja quais forem suas diferenças. Temos que demonstrar que não há nada de depreciativo, nada de anomalo, grotesco, negativo, feio... em pessoas que optam (ou sentem por) por relacionamento homossexual. Seria até interessante se o rótulo de homossexualismo virasse um anacronismo, o que é impossível, uma vez que em nossa história isso já existiu, mas pelo menos que deixasse de existir, ou que o homossexualismo fosse uma forma de expressão de uma cultura dentre várias culturas que convivem em uma megacultura como é um país como o nosso.

 

Mas é importante ressaltar que esse processo é gradual, e talvez hoje a população brasileira não esteja em condições para receber uma lei que permita a adoção por casais homosseuxais. Uma vez que hoje em dia a discriminação que sofrerão dos colegas de sua idade, na escola, no bairro...  ainda será um fato. Mas justificar tal proibição com esse argumento é justificar a falha no nosso sistema educacional, é se acomodar diante um problema na nossa cultura. Não temos mais que proibir os casais homo de adotarem filhos, mas temos que educar os filhos de que o homossexualismo é mais um dos infinitos direitos, escolhas, diferenças que todo o ser humano tem, incluindo eles próprios.

 

Será? Não poderiam ser filhos de pais gays enrustidos?

 

Não' date=' não eram.

 

Pois é impossível que todos os gays fossem filhos, 100% de heteros. E mais, independe. Porque se for um fator herdado, genético (como a cor da pele, ou dos olhos, do cabelo...), haverá sempre pessoas que teriam uma tendenscia ao homossexualismo e pessoas ao heterossexualismo, o que piora a proibição dos casais homo de casar, uma vez que é uma lei que vai contra a sua natureza, suas necessidades. Se o argumento é como base na influência que os pais podem ter ao filho, o exemplo das sociedades paternalistas em que abominavam relações entre pessoas do mesmo sexo é perfeito, pois por mais que eles fossem homossexuais enrrustidos, para seus filhos e para a sociedade eles eram heterossexuasis, portanto não há influência alguma. Portanto, esse argumento de que uma sociedade que permitisse o homossexualismo não haveria mais descendentes é uma lenda, um sasci perere. Pois sempre houve filhos homossexuais em famílias heterossexuais, e se for um fator de influência genética, haverão os que adotarão por ser homo, e os que terão por ser hetero.

 

 

 

O beijo é um ato de carinho, mas você não vê ninguém beijando o pezinho da namorada em público - porque seria ofensivo a alguns.

 

 

 

Eu não frequentaria um local onde homens se beijassem abertamente, mas seria contra uma lei que os proibisse de fazê-lo.

 

Quem disse que eu não vejo? que mundo você vive? no interior de Sergipe?

 

Sim, eu vejo alguém beijando o pezinho do(a) namorado(a) em público e dai? Aaah, amigo, eu beijo minha mulher da forma como nós quisermos, em público e em casa, e TODOS fazem isso, pelo menos aqui no Rio de Janeiro. Já vi pessoas beijando pescoço, lingua com lingua quase expostos... e não há nada demais.

 

Mas isso não tem nada haver com o assunto, o fato é que beijar em público pode, caso não seja um casal homossexual. Ou seja, é um preconceito, porque se um pode todos podem.

Gustavo Adler2010-12-10 18:34:19

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Síndrome de Down é uma doença, gênio. Homossexualidade não.

 

 

 

Além disso, a humanidade não é guiada por orgãos sexuais. E sim por personalidade. Personalidade que é consequência do cérebro complexo que a própria natureza nos deu. Então como homossexualidade pode não ser natural?

 

 

 

Dizer que um(a) homossexual não é "normal" é tão imbecil quanto dizer que quem gosta de jiló é doente.

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A pessoa pode mesmo nascer Homo' date=' mas dizer que isso é natural acho que é forçado, a pessoa que nasce com sindrome de down é um ser como todos, mas isso não a faz uma pessoa "normal" por pior que isso seja, é fato e a natureza funciona assim...EDITADO PELA EQUIPE..

[/quote']

 

Bem, já começou errado ao comparar Homossexualismo com Síndrome de Dawn.

 

Sindrome de Dawn não é natural porque não é uma característica genética herdada, mas sim adquirida por conta da diferenciação dos óvulos.

 

Já o homossexualismo é um processo da personalidade que envolve fenômenos cognitivos (por si só complexos e frutos da natureza e do meio) e fenômenos fisiológicos (como o prazer no sexo).

 

Não sei dizer o quanto é natural, se só a natureza da cognição humana que julga o que lhe satisfaz ou não coisas que se tem um conceito cultural e simbólico, ou se há também(mesmo que tenha menor influência) um processo fisiológico estrutural que dê alguma condição que predisponha o ser a um gosto sexual, mas ambas as possibilidades são naturais.

 

E "sindrome de Dawn não faz uma pessoa normal, por pior que seja." Ela apenas forma pessoas com características cognitivas diferentes da maioria, e não por uma deficiência genética dos progenitores, mas por uma falha na produção de óvulos.

 

Síndrome de Down é uma doença' date=' gênio. Homossexualidade não.

 

 

 

Além disso, a humanidade não é guiada por orgãos sexuais. E sim por

personalidade. Personalidade que é consequência do cérebro complexo que

a própria natureza nos deu. Então como homossexualidade pode não ser

natural?

 

 

 

Dizer que um(a) homossexual não é "normal" é tão imbecil quanto dizer que quem gosta de jiló é doente.[/quote']

 

Perfeito. 03

Equipe CeC2010-12-14 15:04:16

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Bom, Adler, nos ambientes que eu frequento eu realmente não vejo atos eróticos em público. Claro que não frequento mais boates e casas noturnas, porque sou casado. Eventualmente vou a alguma com a patroa, mas é raro - mas nesses ambientes esses atos são comuns, assim como um beijo entre dois gays deve ser comum numa boate gay.

 

 

 

Quanto ao casamento, eu entendo teu ponto de vista, mas discordo. O fato de a lei proibir o CASAMENTO entre gays não significa proibir que sejam gays nem que vivam juntos, nem tampouco que a lei regule essa relação de outra forma - união civil, parceria civil, etc.

 

 

 

A questão toda é justamente o conceito de CASAMENTO, que é de natureza religiosa, e estas religiões específicas não contemplam a relação entre gays com a finalidade de constituir família. Mesmo na antiga Roma e na antiga Grécia, onde o homossexualismo era bem aceito pela sociedade, não havia "casamento" gay.

 

 

 

Bom, os costumes mudaram e os valores também. Ok. Mas casamento remonta à união de origem religiosa (e assim ainda é, tanto que o nosso direito reconhece os efeitos civis do casamento religioso).

 

 

 

Em minha opinião o Direito pode tutelar essas relações entre pessoas de mesmo sexo, da mesma maneira que faz com as relações de pessoas de sexos opostos, casadas ou não (União Estável). O instituto jurídico chamado "casamento" é que é uma situação à parte.

 

 

 

Não vejo nisso preconceito nenhum, apenas proteção a um conceito jurídico de natureza diametralmente oposta à que se pretende tutelar.

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A questão toda é justamente o conceito de CASAMENTO' date=' que é de natureza religiosa, e estas religiões específicas não contemplam a relação entre gays com a finalidade de constituir família. Mesmo na antiga Roma e na antiga Grécia, onde o homossexualismo era bem aceito pela sociedade, não havia "casamento" gay. 

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Não podemos dizer que o homossexualismo era bem aceito pela sociedade na antiguidade simplesmente pelo fato do homossexualismo nem existir como tal naquele período... Era algo comum o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo naquele período... O termo homossexualismo é recente...
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Bom' date=' Adler, nos ambientes que eu frequento eu realmente não vejo atos eróticos em público. Claro que não frequento mais boates e casas noturnas, porque sou casado. Eventualmente vou a alguma com a patroa, mas é raro - mas nesses ambientes esses atos são comuns, assim como um beijo entre dois gays deve ser comum numa boate gay.

Quanto ao casamento, eu entendo teu ponto de vista, mas discordo. O fato de a lei proibir o CASAMENTO entre gays não significa proibir que sejam gays nem que vivam juntos, nem tampouco que a lei regule essa relação de outra forma - união civil, parceria civil, etc.

A questão toda é justamente o conceito de CASAMENTO, que é de natureza religiosa, e estas religiões específicas não contemplam a relação entre gays com a finalidade de constituir família. Mesmo na antiga Roma e na antiga Grécia, onde o homossexualismo era bem aceito pela sociedade, não havia "casamento" gay.

Bom, os costumes mudaram e os valores também. Ok. Mas casamento remonta à união de origem religiosa (e assim ainda é, tanto que o nosso direito reconhece os efeitos civis do casamento religioso).

Em minha opinião o Direito pode tutelar essas relações entre pessoas de mesmo sexo, da mesma maneira que faz com as relações de pessoas de sexos opostos, casadas ou não (União Estável). O instituto jurídico chamado "casamento" é que é uma situação à parte.

Não vejo nisso preconceito nenhum, apenas proteção a um conceito jurídico de natureza diametralmente oposta à que se pretende tutelar.[/quote']

 

Pra começar na grecia e nem na roma o homossexualismo era bem aceito, pois ele não existia. O que existia era o prazer do sexo e o autoconhecimento pelo sexo.

 

Mas proibir um grupo de ter direitos que são dos humanos não é ser contra gays? Hoje, casamento já transcende a função religiosa.

 

Ora, se todos os seres humanos tem direit a liberdade, se há um grupo sem ilberdade, logo eles não fazem patre desses humanos. Se um casal hetero tem direito, e TEM(é um direito moral de autonomia e liberdade), um casal homo não ter logo eles não tem a liberdade e a autonomia tal qual seria humana ter, e ai surge uma inconsistência, um preconceito, uma diminuição do carater humano segundo os princípios da cultura.

 

E quando falo casamento, falo na questão legal. Os gays tem sim o direito ao casamento civil. DEVERIAM ter ao religioso, mas ai é uma questão que as religiões terão que enfrentar.

 

Mas bem, a discussão mudou o foco, mas o brasileiro em sua maioria, em média, é sim preconceituoso com relação ao homossexualismo, e o tratamento ao homosseuxal está passando de aberração para doença, as pessoas que se dispõem a "entender" o lado homossexual, mesmo que involuntariamente, tendem a trata-los como coitados, portadores de alguma doença incurável.
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Aí vou discordar... chamar homossexualismo de "auto-conhecimento pelo sexo" é confundir tudo.

 

 

 

Claro que na Roma e na Grécia havia homossexualismo... os caras faziam sexo entre eles, logo, eram homossexuais (ou bi, se também faziam com mulheres). E era bem aceito no sentido de que não era socialmente condenável.

 

 

 

Volto a insistir: casamento é, por definição, homem e mulher que se juntam para constituir família. Não é proibido a ninguém, nem a homossexuais. Se em vez de casar o cara quiser viver em união estável, ou quiser viver junto com outro homem, ou com dois homens, ou com um homem e uma mulher, ou com duas mulheres, ou manter uma relação incestuosa com uma irmã, tudo isso é PERMITIDO. Só não é casamento.

 

 

 

Se um casal hetero tem direito' date=' e TEM(é um direito moral de autonomia e liberdade), um casal homo não ter logo eles não tem a liberdade e a autonomia tal qual seria humana ter,[/quote']

 

 

 

Aí é que estás errando, não existe casal hetero e casal homo, existe só casal. A palavra casal pressupõe homem e mulher. Não existe casal homo, existe um par homo, por isso eles podem ter parceria, jamais casamento.

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Claro que na Roma e na Grécia havia homossexualismo... os caras faziam sexo entre eles' date=' logo, eram homossexuais (ou bi, se também faziam com mulheres). E era bem aceito no sentido de que não era socialmente condenável.

[/quote']

 

Não aguento mais esses anacronismos ridículos do senso-comum...
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Aí é que estás errando' date=' não existe casal hetero e casal homo, existe só casal. A palavra casal pressupõe homem e mulher. Não existe casal homo, existe um par homo, por isso eles podem ter parceria, jamais casamento.[/quote']

Uai, Clemente. Você acha que a questão passa a ser só de semântica?

Se chamarmos o casamento homossexual de dçlfkjao com rigidamente as mesmas regras do casamento atual, para você estaria ok?

Mr. Scofield2010-12-17 16:27:25

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Aí vou discordar... chamar homossexualismo de "auto-conhecimento pelo sexo" é confundir tudo.

 

 

 

Claro que na Roma e na Grécia havia homossexualismo... os caras faziam sexo entre eles' date=' logo, eram homossexuais (ou bi, se também faziam com mulheres). E era bem aceito no sentido de que não era socialmente condenável.

 

 

 

Volto a insistir: casamento é, por definição, homem e mulher que se juntam para constituir família. Não é proibido a ninguém, nem a homossexuais. Se em vez de casar o cara quiser viver em união estável, ou quiser viver junto com outro homem, ou com dois homens, ou com um homem e uma mulher, ou com duas mulheres, ou manter uma relação incestuosa com uma irmã, tudo isso é PERMITIDO. Só não é casamento.

 

 

 

Se um casal hetero tem direito, e TEM(é um direito moral de autonomia e liberdade), um casal homo não ter logo eles não tem a liberdade e a autonomia tal qual seria humana ter,

 

 

 

Aí é que estás errando, não existe casal hetero e casal homo, existe só casal. A palavra casal pressupõe homem e mulher. Não existe casal homo, existe um par homo, por isso eles podem ter parceria, jamais casamento.

 

casal é toda dupla, casal de amigos, casal de namorados...

 

existe sim casal homo, e é impressionante como você busca justificativas para embasar qualquer privação de direitos.

 

O fato é que tem, pois é direito de liberdade e de autonomia de qualquer ser humano.

 

E sobre homossexualismo, na grécia e nem na Roma existia homossexualismo pois não havia o rótulo, não havia a distinção entre pessoas que gostavam de mesmo sexo e pessoas que gostavam de sexo oposto. O homossexualismo é uma simbologia de nossos tempos, resultado da idade média onde atos envolvendo pessoas de mesmo sexo era imoral, portanto, houve apartir de então uma distinção de moral e imoral, bom e ruim, na questão do sexo. E é nessa distinção que surje o homossexualismo como rompimento dessa dicotomia e resgate de seus valores e de sua positividade.

 

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