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Preconceito


Michel M.
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Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


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Mas algumas vezes' date=' depois de termos tido certeza de estarmos certos, mudamos de opinião... Dizer que não estou sempre certa é um paradoxo. Mas não consigo acreditar que sou dona da verdade.

[/quote']

Bom, se mudamos de opinião isso significa que não estávamos certos lá atrás, né verdade? Já pensou em mudar de opinião com relação a tudo que você disse aqui? Ok, pergunta retórica... 06

Não pensei, mas e se um dia eu pensar? 13

Eu já tive certezas que acabaram sendo abandonadas por mim, mas talvez em nenhuma delas eu tenha pensando o suficiente antes de acreditar...

 

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1) Bem, vc não pode ser catequizado se não crê no divino! Como?

 

2) Praticar terrorismo aí já é lá com os mussulmanos.

1) Meu comentário não ficou muito claro. Quero dizer que é necessário acreditar em deus para ter a salvação. Não adianta "apenas" praticar boas ações durante a vida, e mesmo se seguir a moral cristã será condenado da mesma forma.

 

2) A KKK e o Ira são grupos cristãos, logo.

 

Olha só, vc pode não gostar do cristianismo nem de religião mas vc é católica mesmo q não saiba disto. A sua criação esta inserida em vc! O seu post demonstra isto claramente!

É tão fácil assim ser católica? Basta postar alguns comentários na internet? E eu achando que católico era aquele que considera o que o Papa diz, vai a igreja todos os domigos, confessa, reza o terço, prostra-se diante de imagens..

 

Depende de como isso é pregado.

Creio que de alguma forma vai envolver interesse ou medo. É inevitavel o crente desejar ir para o paraíso. Então se não pratica por medo, acaba sendo por esse interesse

 

Mas se pratica altruísmo por exemplo, então é moralmente igual a qualquer ateu que age dessa forma.

 

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O ateu não é um criminoso mas é um amoral! Ele não é um criminoso simplesmente pq ele não é burro pra ser preso. Quem não aprende com a sutileza religiosa tem q aprender com o rigor da lei.

 

Quer dizer que se não fosse a religião' date=' eu não saberia que matar as pessoas é errado?

 

[/quote'] Se não fosse a ESSÊNCIA CRISTÃ, a base da filosofia das religiões cristãs, não, vc não saberia. Vc seria um selvagem primitivo, ainda que não analfabeto! Mas como nem todos tem em si esta essencia independente da religiosidade as leis estão ai para defender a sociedade!

Então antes da essência cristã não era moralmente errado matar? Como julgar alguém que pratica algo se não sabe que é errado? Vale lembrar que mesmo antes do cristianismo Deus já se manifestava para os judeus. Então ao longo de toda a história do Velho Testamento essa moral foi "adiada" para ser ensinada apenas por cristo...

 

 

Judy Rush2012-01-19 18:06:35

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a ideia vem por uma percepção inerente ao ser humano! Porém mesmo na Bíblia' date=' A.C., Já existia a crença no Deus, num Cristo. A definição do certo e do errado.

A linha das religioes cristãs seguiram e vão na vertente em prol da vida.

 

[/quote']

Agora você expôs de forma clara...

 

Bem THX, é claro que vc sabe que ser católico não é o q vc escreveu. Vc tem as regras, os mandamentos da igreja, mas tem que ter a filosofia da doutrina que é o principal.

Mas acredito que esta resposta q dei ao Dook serve pras suas questões tb.
flower2012-01-19 19:27:58
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Uma idéia que defenda a vida pode ser expressa em ligação com o cristianismo ou com outra religião ou com nenhuma. O cristianismo não é dono da defesa da vida, para alguém achar que fazer a mesma defesa significa buscá-la no cristianismo. Qualquer religião cristã é apenas MAIS UM conjunto de princípios que defende a vida. Explicando de forma grosseria, é como se a idéia de que a vida é importante fosse um grande círculo, dentro do qual estão outros círculos, que correspondem a vários tipos de pensamentos, nem todos cristãos, ou seja, todo pensamento cristão defende a vida, mas nem todo pensamento que defende a vida é cristão.

 

 

 

Lucyfer2012-01-19 20:05:20

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E quanto às culturas (se é que existem) que não vem imoralidade na morte dos seus? Qual é a nossa autoridade em' date=' por exemplo, lhes impor a nossa moral? A moral é subjetiva ou objetiva? Se é subjetiva, então não podemos criticar aquele que pensa que matar a outra pessoa é errado, afinal, no conceito dela, tal atitude não merece repreensão. Agora se a moral é objetiva, então ela tem uma fonte da qual provém todos os valores inerentes à ela e esta fonte só pode ser algo superior, elevado que nos deu esse entendimento. 

 

[/quote']

Mesmo crendo na moral como vinda de uma fonte superior, que seria uma divindade, a moral pode gerar a idéia de que é certo matar. E como demonstrar que a divindade é verdadeira? Onde está a objetividade da moral vinda de um deus, se a existência dele é apenas uma questão de crença? Como dizer que o deus do outro, segundo o qual matar talvez seja correto em muitos casos, não existe, e que o verdadeiro é o seu?

 

 

 

Que confusão! Eu não estou questionando se é certo ou não matar a outra pessoa. E de onde você tirou que a existência de Deus é apenas uma questão de crença? Isso é subjetivo. E se Deus existe (e eu creio que sim), não me parece lógico Ele se revelar de forma subjetiva, justamente para não criar esse tipo de confusão. Até porque, se Deus existe mesmo, nós só podemos conhecê-Lo se Ele escolher se mostrar a nós.

 

Enfim, minha pergunta foi e é simples: a moral é subjetiva ou objetiva?

Dizer simplesmente que a moral é subjetiva pra mim significa dizer que é uma questão de gosto, então matar ou não matar seria igualmente certo, como é certo gostar ou não do mesmo filme. Se eu pensasse assim, não poderia dizer que o ser humano tem direitos básicos inerentes baseados na existência humana (se a pessoa é fisicamente agredida ela sente dor, o que faz parte do ser humano), mas existem os muitos desdobramentos e as mais variadas e complexas situações, e é aí que eu passo a enxergar a subjetividade. Se eu fosse basear num deus, não resolveria o problema, pois qual deus seria, de qual religião e de acordo com qual interpretação? E o tal deus realmente existe? Nem assim haveria uma resposta inquestionável e uma base totalmente firme.

A moral que dita comportamentos é subjetiva, não tenho a menor dúvida. E consensual, provém de um acordo social. A partir do momento em que a sociedade construiu regras que julgou mais benéficas ou concretas, a moral foi institucionalizada (e, notem, não é tão sólida a ponto de não ser revista quando a mesma sociedade julgar necessário).

 

É isso que explica sociedades diferentes estarem submetidas a regras diferentes. É claro que a repetição de algumas regras de forma quase invariável deriva de uma série de fatores, alguns suficientemente fortes para haver quase uma unanimidade, mesmo havendo exceções. A estes fatores normalmente podemos aplicar o raciocínio lógico (aquele mesmo que todo mundo chega à mesma conclusão e é por isso que pode ser cobrado em provas, por exemplo).

 

Note que o consenso se concretizou em uma série de instrumentos impositivos (as constituições, leis, poder de polícia, papel do estado, etc), e aí seu descumprimento tem consequências objetivas, uma vez que o não seguimento das regras leva normalmente a prejuízo do indivíduo seja por via legal seja por via de convívio.

 

Uma idéia que defenda a vida pode ser expressa em

ligação com o cristianismo ou com outra religião ou com nenhuma. O

cristianismo não é dono da defesa da vida' date=' para alguém achar que fazer a

mesma defesa significa buscá-la no cristianismo. Qualquer religião

cristã é apenas MAIS UM conjunto de princípios que defende a vida.

Explicando de forma grosseria, é como se a idéia de que a vida é

importante fosse um grande círculo, dentro do qual estão outros

círculos, que correspondem a vários tipos de pensamentos, nem todos

cristãos, ou seja, todo pensamento cristão defende a vida, mas nem todo

pensamento que defende a vida é cristão.[/quote']

 

Perfeito.

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-01-19 20:52:26

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Uma idéia que defenda a vida pode ser expressa em ligação com o cristianismo ou com outra religião ou com nenhuma. O cristianismo não é dono da defesa da vida, para alguém achar que fazer a mesma defesa significa buscá-la no cristianismo. Qualquer religião cristã é apenas MAIS UM conjunto de princípios que defende a vida. Explicando de forma grosseria, é como se a idéia de que a vida é importante fosse um grande círculo, dentro do qual estão outros círculos, que correspondem a vários tipos de pensamentos, nem todos cristãos, ou seja, todo pensamento cristão defende a vida, mas nem todo pensamento que defende a vida é cristão.

Tanto é que os ateus defendem o aborto! Pergunta pros católicos e evangelicos se são a favor!06
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Uma idéia que defenda a vida pode ser expressa em ligação com o cristianismo ou com outra religião ou com nenhuma. O cristianismo não é dono da defesa da vida' date=' para alguém achar que fazer a mesma defesa significa buscá-la no cristianismo. Qualquer religião cristã é apenas MAIS UM conjunto de princípios que defende a vida. Explicando de forma grosseria, é como se a idéia de que a vida é importante fosse um grande círculo, dentro do qual estão outros círculos, que correspondem a vários tipos de pensamentos, nem todos cristãos, ou seja, todo pensamento cristão defende a vida, mas nem todo pensamento que defende a vida é cristão.[/quote'] Tanto é que os ateus defendem o aborto! Pergunta pros católicos e evangelicos se são a favor!

 

 

 

Que, nesse caso, seria uma moral subjetiva. Ou seja, seria apenas uma preferência pessoal fulano achar que o aborto é legal e outro achar que não sem ter uma Base moralista. Ou um produto de uma evolução socio-biológica.

 

 

 

 

Praticar terrorismo aí já é lá com os muçulmanos.

 

 

 

Porque os muçulmanos?Nightcrawler2012-01-19 22:03:08

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E isso não é evitar a pessoa?

 

 

 

Não' date=' porque não evitei o convívio 03.gif

 

 

 

 

 

Eu posso ser colega, posso conviver no mesmo ambiente

 

conversar, sairmos juntos, como conheço várias pessoas.

 

 

 

Conheço inúmeras pessoas que são pessoas legais mas que não me atraem a ponto de procura-las, sair a fim de ter-las como companhia, ou esperar ter sua companhia em algum dia próximo, ter o prazer de ter estado com ela por um período de tempo algum tempo atrás...

 

 

 

Isso não é evitar, é apenas não sentir afeição a ponto de desejar estar com a pessoa, querer a companhia dela para compartilhar alguns momentos, seja por alguma característica particular, seja por algum tipo de sintonia...

 

 

 

Ou seja, eu não estarei evitando o esquizofrênico, e nem deixando de me relacionar com ele. O máximo, como falei, é que as características que ele apresentam (na suposição de que eu tenha preconceito com esquizofrênicos) não me sensibilizariam a ponto de procurar a companhia dele para compartilhar momentos...

 

 

 

 

É claro que ele não conduzirá os alunos a serem homossexuais, mas o que ele provavelmente fará, isso sim, é dizer aos seus alunos que não há nada de errado com a conduta homossexual. Uma coisa é dizer isso para adolescentes de 13, 14 anos que já tem condição de formar suas próprias convicções. Outra coisa é dizê-lo para crianças de 8, 9 anos, por exemplo.

 

 

 

O que não vejo problemas, uma vez que a criança saberá o que você pensa a respeito, e como você é o pai, ela certamente terá sua opinião como das mais crédulas e importantes de todas.

 

 

 

E ela ainda pode acreditar no professor, mas mesmo assim você pode muito bem agir reafirmando sua concepção.

 

 

 

 

 

Eu custo a entender porque você se mete na conversa dos outros' date=' principalmente quando não há nada no comentário feito por mim dirigido a você ou que desse brecha para você comentar. E ademais, o próprio Gust84 afirmou não ser preconceituoso muito menos hipócrita, ou seja, o SANTO, irrepreensivel e impecável... [img']smileys/07.gif" align="absmiddle" alt="07" />E isso vc sequer comentou...

 

 

 

 

Me diga Dook, porque eu teria que comentar uma coisa que se quer ele tem ciência, como demonstrou?

 

 

 

Se ele diz não ter preconceito, é porque ele não tem ciência de algum pré conceito que ele tenha, ou seja, ele não se deparou com o objeto que ele pre conceitua...

 

 

 

Não cabe a mim leva-lo ao seu auto conhecimento, e sim a ele.

 

 

 

Eu entrei na discussão porque não pensava que era uma discussão particular, e sim que fazia parte do debate em que estamos envolto.

 

 

 

E porque estamos discutindo o que é ético ou não, e ai não cabe dizer quem é preconceituoso ou não, mas sim o que é preconceituoso...

 

 

 

Ou seja, julgar uma ação como fruto de um preconceito, e não julgar a concepção das pessoas por si mesmas. Se uma pessoa age ou discursa com preconceito, mas se diz sem preconceito, logo ela está sendo incoerente, agora se uma pessoa não exibe preconceito em certo debate, mas se julga sem preconceito, não faz a mínima pra discussão, que é a respeito do que é preconceito, e do que é a melhor postura diante do problema.

 

 

 

 

 

E vejo que o preconceito está sendo atribuido intimamente atribuído ao negativo.

 

 

 

Preconceito não é ruim nem bom, é apenas uma condição de julgamento sem ter conhecimento a cerca do que está julgando.

 

 

 

Eu entendo que julgar um ser humano é sempre um ato preconceituoso, em alguma esfera. Porque o ser humano tem várias esferas que é impossível abarcar todas em nosso julgamento, o que fazemos é focarmos naquelas que são condições fundamentais para o convívio com os demais.

 

 

 

Mas obviamente há preconceitos que são indesejáveis, e todos os preconceitos que vão contra a integridade de cada ser humano acredito que é maléfico.

 

 

 

No caso do pai que tira o filho da escola é maléfico, primeiro pro filho que se mantém ingênuo, segundo pro professor que outros pais podem querer fazer isso.

 

 

 

 

 

Eu até poderia comentar todo esse lance de onde veio os valores morais e tal (que de fato é um assunto interessante e se analisado a sério poderá levar a conclusões surpreendentes)' date=' mas com todos os participantes envolvidos até aqui, certamente esse tópico vai virar uma filial do tópico Religião. 

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Pow, posta na pasta da Religião, que tá meio parada!

 

 

 

Seria interessante aprofundar essa questão, estou com o Scoba.

 

 

 

Se não fosse a ESSÊNCIA CRISTÃ' date=' a base da filosofia das religiões cristãs, não, vc não saberia. Vc seria um selvagem primitivo, ainda que não analfabeto! Mas como nem todos tem em si esta essencia independente da religiosidade as leis estão ai para defender a sociedade![/quote']

 

Amiguinha, certo e errado existiu antes de existir essência cristã.

 

 

 

Matar ou não é mais velho do que a ideia de Deus monogâmico.

 

 

 

 

 

 

Não' date=' não, eu afirmei por mim mesmo que acho a segregação maléfica, não tive intenção de insinuar que tu tinhas dito o mesmo.

 

 

 

E o que tu propuseste é possível sim - o professor ser demitido pela escola. Mas acho que cabe desdobrar um pouco a situação. Primeiro, eu tinha em mente uma pessoa que tira o filho da escola sem manifestações maiores (do tipo falar com outros pais, organizar protestos ou coisa do tipo). Assim sendo, se a escola toma uma atitude, por mais que seja em reação à tua atitude, a discriminação acontece diretamente por parte da administração da própria escola. Querer que uma pessoa pese todas as consequências de suas atitudes é virtualmente o mesmo que impedir a livre escolha. Não é possível controlar o que os outros farão, então devemos ter nossos princípios e segui-los, dispostos a pagar o preço.

 

 

 

Concordo contigo que é complexo, que tem desdobramentos mil, mas no centro deve estar o indivíduo, com liberdade para tomar suas próprias decisões.[/quote']

 

 

 

Mas Jack, tirar o filho da escola todos os pais tem seja qual for o motivo.

 

 

 

Acho que não tem como criminalizar, condenar, proibir tal ato. É um direito que assiste qualquer ser humano.

 

 

 

Mas o que está se afirmando é que não é uma postura ética, por mais que esteja no seu direito de faze-lo, entende?

 

 

 

As caracteristicas inerentes ao ser humano são anteriores a religião e neste contexto é bom lembrar o significado da palavra Religião. Do latim religare' date=' religar o homem a Deus. Vem depois para ligar novamente o que sempre foi. Dai já se presupoe de onde vem as caracteristicas inerentes.

 

Então eu teria que entrar no contexto da criação do homem, da imagem e semelhança e da onde vem o "inerente" que não da religião mas da criação e aí o que está claro e obvio pra uns e absurdo para outros (ateus).

 

 
[/quote']

 

 

 

Mas abelhinha,

 

 

 

Se é algo vindo desde a criação, inerente a Deus, sendo todos têm. Assim, para a infelicidade dos Ateus, eles também têm.

 

 

 

Logo, uma sociedade ateia é tão capaz de entender que matar é errado quanto uma sociedade religiosa (levando em consideração que essa sociedades eram assim desde sempre, que a sociedade ateia nunca teve e nem soube de crença em qualquer que seja a divindade, e vice-versa)....

 

 

 

Portanto, a moralidade vem do homem, seja na hora da criação, seja no momento que a espécie surgiu voltamos a estaca zero 06.gif

 

 

 

Bom' date=' se mudamos de opinião isso significa que não estávamos certos lá atrás, né verdade? Já pensou em mudar de opinião com relação a tudo que você disse aqui? Ok, pergunta retórica... [img']smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

 

 

 

 

entrando na discussão particular novamente:

 

 

 

E se você futuramente muda de opinião pela segunda vez e voltando atrás no primeiro discurso, entendo que estava certo, porém me equivoquei com algumas situações e não soube interpreta-las de forma correta o que acarretou uma mudança de opinião?   03.gif    Gustavo Adler2012-01-19 22:27:31

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Uma idéia que defenda a vida pode ser expressa em ligação com o cristianismo ou com outra religião ou com nenhuma. O cristianismo não é dono da defesa da vida' date=' para alguém achar que fazer a mesma defesa significa buscá-la no cristianismo. Qualquer religião cristã é apenas MAIS UM conjunto de princípios que defende a vida. Explicando de forma grosseria, é como se a idéia de que a vida é importante fosse um grande círculo, dentro do qual estão outros círculos, que correspondem a vários tipos de pensamentos, nem todos cristãos, ou seja, todo pensamento cristão defende a vida, mas nem todo pensamento que defende a vida é cristão.

[/quote'] Tanto é que os ateus defendem o aborto! Pergunta pros católicos e evangelicos se são a favor!06

Aí depende da opinião sobre o momento em que a vida humana começa (é onde entra a subjetividade que eu afirmei), então defender o aborto não significa defender que é certo sair por aí tirando vidas. Fora que nem todos os ateus são a favor, provavelmente por acreditarem que a vida começa mais cedo. Mas também existem aqueles que simplesmente não se importam. Ateus não são todos uma pessoa só. E mesmo se fosse verdade que os ateus não vêem nenhum valor na vida humana, como se fossem capazes de pegar uma arma e sair por aí atirando em qualquer um, se pudessem, a importância da vida humana como um valor moral não seria exclusividade do cristianismo, pois existem outras religiões além das cristãs.

 

 

Lucyfer2012-01-19 22:18:56

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A moral que dita comportamentos é subjetiva, não tenho a menor dúvida. E consensual, provém de um acordo social. A partir do momento em que a sociedade construiu regras que julgou mais benéficas ou concretas, a moral foi institucionalizada (e, notem, não é tão sólida a ponto de não ser revista quando a mesma sociedade julgar necessário).

 

É isso que explica sociedades diferentes estarem submetidas a regras diferentes. É claro que a repetição de algumas regras de forma quase invariável deriva de uma série de fatores, alguns suficientemente fortes para haver quase uma unanimidade, mesmo havendo exceções. A estes fatores normalmente podemos aplicar o raciocínio lógico (aquele mesmo que todo mundo chega à mesma conclusão e é por isso que pode ser cobrado em provas, por exemplo).

 

Note que o consenso se concretizou em uma série de instrumentos impositivos (as constituições, leis, poder de polícia, papel do estado, etc), e aí seu descumprimento tem consequências objetivas, uma vez que o não seguimento das regras leva normalmente a prejuízo do indivíduo seja por via legal seja por via de convívio.

 

 

 

[/quote']

 

Talvez eu tenha passado correndo por isso, mas e como fica aquela cultura em que é permitido matar o outro, por exemplo? Se a moral é subjetiva inicialmente, qual a autoridade que temos para corrigir essa cultura ou mesmo impor a eles os valores éticos que são nossos?

 

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Talvez eu tenha passado correndo por isso' date=' mas e como fica aquela cultura em que é permitido matar o outro, por exemplo? Se a moral é subjetiva inicialmente, qual a autoridade que temos para corrigir essa cultura ou mesmo impor a eles os valores éticos que são nossos?[/quote']

 

 

 

eeerr, e temos essa autoridade?

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A moral que dita comportamentos é subjetiva, não tenho a menor dúvida. E consensual, provém de um acordo social. A partir do momento em que a sociedade construiu regras que julgou mais benéficas ou concretas, a moral foi institucionalizada (e, notem, não é tão sólida a ponto de não ser revista quando a mesma sociedade julgar necessário).

 

É isso que explica sociedades diferentes estarem submetidas a regras diferentes. É claro que a repetição de algumas regras de forma quase invariável deriva de uma série de fatores, alguns suficientemente fortes para haver quase uma unanimidade, mesmo havendo exceções. A estes fatores normalmente podemos aplicar o raciocínio lógico (aquele mesmo que todo mundo chega à mesma conclusão e é por isso que pode ser cobrado em provas, por exemplo).

 

Note que o consenso se concretizou em uma série de instrumentos impositivos (as constituições, leis, poder de polícia, papel do estado, etc), e aí seu descumprimento tem consequências objetivas, uma vez que o não seguimento das regras leva normalmente a prejuízo do indivíduo seja por via legal seja por via de convívio.

 

 

 

[/quote']

 

Talvez eu tenha passado correndo por isso, mas e como fica aquela cultura em que é permitido matar o outro, por exemplo? Se a moral é subjetiva inicialmente, qual a autoridade que temos para corrigir essa cultura ou mesmo impor a eles os valores éticos que são nossos?

Pois é, a resposta é extremamente simples: não temos.

 

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Então vamos problematizar a questão... Imagine que você e sua família viajam para um lugar distante e precisam fazer uma parada em algum lugar cuja cultura dita que matar não é errado. Aí vem alguém e mata toda a sua família, por exemplo. O que vc vai fazer? Aceitar o ato do assassino e se resignar com a idéia de que a moral é subjetiva e nós não temos permissão para corrigir este problema? 

 

 

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Talvez eu tenha passado correndo por isso' date=' mas e como fica aquela cultura em que é permitido matar o outro, por exemplo? Se a moral é subjetiva inicialmente, qual a autoridade que temos para corrigir essa cultura ou mesmo impor a eles os valores éticos que são nossos?[/quote']

 

 

 

eeerr, e temos essa autoridade?

 

A palavra pode não ter sido a correta (e de fato acho que não é mesmo, mas enfim)... Então dê o seu pitaco no problema hipótetico que coloquei no post acima.

 

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Não' date=' porque não evitei o convívio 03.gif

[/quote']

 

Penso que o convívio é um pouco mais do que ver e conversar com a pessoa todos os dias no ambiente de trabalho, por exemplo... O convívio implica em ter algumas coisas em comum com a outra pessoa e penso que tais coisas sejam intrínsecas e não o fato de trabalharem ou estudarem no mesmo local.

 

 

 

Eu posso ser colega' date=' posso conviver no mesmo ambiente

 

conversar, sairmos juntos, como conheço várias pessoas.[/quote']

 

Dependendo de onde você sai e para fazer o quê, deixa de ser coleguismo e já sugere amizade. 

 

 

 

Ou seja' date=' eu não estarei evitando o esquizofrênico, e nem deixando de me relacionar com ele. O máximo, como falei, é que as características que ele apresentam (na suposição de que eu tenha preconceito com esquizofrênicos) não me sensibilizariam a ponto de procurar a companhia dele para compartilhar momentos...[/quote']

 

A analogia do esquizofrênico é um pouco complicada, já que estamos falando de uma pessoa com uma DOENÇA, o que não é o caso do homossexual nem do negro citado pelo troll lá atrás.

 

 

 

O que não vejo problemas' date=' uma vez que a criança saberá o que você pensa a respeito, e como você é o pai, ela certamente terá sua opinião como das mais crédulas e importantes de todas.[/quote']

 

Eu vejo problemas no sentido que a criança, nessa idade, não tem maturidade suficiente para lidar adequadamente (com respeito, tolerância, etc) com a situação.

 

 

Me diga Dook' date=' porque eu teria que comentar uma coisa que se quer ele tem ciência, como demonstrou?

 

 

 

Se ele diz não ter preconceito, é porque ele não tem ciência de algum pré conceito que ele tenha, ou seja, ele não se deparou com o objeto que ele pre conceitua...

 

 

 

Não cabe a mim leva-lo ao seu auto conhecimento, e sim a ele.[/quote']

 

Como é que é? Você realmente acredita que uma pessoa ADULTA, que já tem uma coleção de experiências registradas em sua vida, com seus valores e princípios bem definidos NÃO SABER se é preconceituosa?

 

13 

 

 

Ou seja' date=' julgar uma ação como fruto de um preconceito, e não julgar a concepção das pessoas por si mesmas. Se uma pessoa age ou discursa com preconceito, mas se diz sem preconceito, logo ela está sendo incoerente, agora se uma pessoa não exibe preconceito em certo debate, mas se julga sem preconceito, não faz a mínima pra discussão, que é a respeito do que é preconceito, e do que é a melhor postura diante do problema.

[/quote']

 

Pois é... ele me julgou preconceituoso ao dizer que a minha atitude era preconceituosa pq não respeitava as diferenças. O problema é que a postura dele aí também é preconceituosa pq revela que ele também não lida bem com discordância, afinal, sugeriu que sou preconceituoso ao dizer que a minha conduta era preconceituosa.

 

 

 

 

Preconceito não é ruim nem bom' date=' é apenas uma condição de julgamento sem ter conhecimento a cerca do que está julgando.

[/quote']

 

O preconceito é neutro então? Então pq nós o combatemos?

 

 

 

Pow' date=' posta na pasta da Religião, que tá meio parada!

 

 

 

Seria interessante aprofundar essa questão, estou com o Scoba.

[/quote']

 

E se depender de mim vai ficar parada. Religião ultimamente é um negócio que, quando tenho tempo (e paciência) discuto em particular com quem quer ouvir/ler o que tenho a dizer.

 

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Penso que o convívio é um pouco mais do que ver e conversar com a pessoa todos os dias no ambiente de trabalho' date=' por exemplo... O convívio implica em ter algumas coisas em comum com a outra pessoa e penso que tais coisas sejam intrínsecas e não o fato de trabalharem ou estudarem no mesmo local.[/quote']

 

Eu sei que convívio é um pouco mais doque ver e conversar com a pessoa todos os dias..., mas o trabalho foi só um exemplo. O que quis expor, na verdade, é que não precisa ser amigo, não precisa gostar da pessoa a ponto de esperar ter a companhia dela, para conviver com ela.

 

 

 

Inclusive eu posso ter um irmão que mora junto comigo, mas que apenas convivo com ela, e que pode não ser meu amigo, podemos ter uma relação pacífica, amistosa, sem problemas, mas que um não conte com o outro para compartilhar a vida, posso até nem mesmo compartilhar segredos, desejos... Podendo até ser uma relação um tanto quanto fria.

 

 

 

Ué, eu posso ter várias coisas em comum com um esquizofrênico, mas não me apegar o suficiente para não ser amigo dele. Já alguns que estão no grupo dos não esquizofrênicos tem características que me cativa e me faz esperar sua companhia

 

 

 

Dependendo de onde você sai e para fazer o quê' date=' deixa de ser coleguismo e já sugere amizade. [/quote']

 

 

 

Ai que tá, fazer o que e pra onde ir é estereótipo, o que faz a amizade é uma condição mais profunda.

 

 

 

Eu já sai com n pessoas, muitas foram pessoas que saiam porque eram amigos de meus amigos, e por isso estavamos sempre juntos, porém, nunca esperei estar em suas companhias, e por mais feliz que fosse, nunca procurei suas companhias.

 

 

 

E fazer o que, não importa, se o laço e as características não me sensibilizarem, o fazer o que se torna apenas um estereótipo, apenas um momento feliz com que passamos juntos, ou passaremos... Mas que não necessariamente procurarei o convívio. Não procurar o convívio não tem nada haver com evitar o convívio. Inclusive eu posso ver a pessoa todo o dia, toda a hora, mais por acaso do destino do que por ação particular minha.

 

 

 

Como é que é? Você realmente acredita que uma pessoa ADULTA' date=' que já tem uma coleção de experiências registradas em sua vida, com seus valores e princípios bem definidos NÃO SABER se é preconceituosa? [img']smileys/13.gif" align="absmiddle" alt="13" /> 

 

 

 

Bem, Dook, nós iremos morrer sem termos todas as experiências possíveis, e grande parte disso se deve ao fato de a partir de quanto mais maduros e mais velhos, mais tendemos a nos apoiar em "soluções" e concepções já consolidadas e das quais percebemos que tem resultados adequados ao que entendemos.

 

 

 

E mesmo que fosse um velho sem dógmas, sem se acomodar nas respostas que a experiência já dão, um velho com a mente de uma criança, ele ainda irá deixar de passar por inúmeras experiências.

 

 

 

Portanto, sim, acredito que uma pessoa adulta possa desconhecer dos seus preconceitos. Podendo ela própria estar se enganando achando que está adotando uma atitude respeitosa, mas na verdade está evitando o contato para não gerar conflitos (o que não se enquadra no contexto colega x amigo x convívio, porque não ser amigo não quer dizer que seja por razões de evitar atritos... pode somente ser porque não promove afeições que estimule a amizade).

 

 

 

Pois é... ele me julgou preconceituoso ao dizer que a minha atitude era preconceituosa pq não respeitava as diferenças. O problema é que a postura dele aí também é preconceituosa pq revela que ele também não lida bem com discordância' date=' afinal, sugeriu que sou preconceituoso ao dizer que a minha conduta era preconceituosa. [/quote']

 

 

 

Bem, eu penso que ele disse que é preconceituoso o exemplo dado de um pai tirar os filhos de uma escola se tiver um professor homossexual.

 

 

 

usando esse exemplo, se o pai diz que não é preconceituoso, mas age dessa forma, na minha concepção ele é preconceituoso, seja em algum aspecto.

 

 

 

Se ele usa o julgamento de que o fato da criança de 7 anos não ter discernimento para lidar com isso para retirar seu filho da escola, logo acredito que o julgamento dele é preconceituoso, uma vez que a criança pode não ter experiência para entender a tolerância, a concepção própria de certo ou errado, ... e toda a complexidade que envolve a questão, porém a criança ainda sim é capaz de escolher qual opinião ela acredita mais, e certamente o pai terá grande vantagem nessa disputa.

 

 

 

O preconceito é neutro então? Então pq nós o combatemos?

 

 

 

Bem' date=' nós não combatemos o preconceito, e sim o preconceito à pessoas do qual possa gerar problemas para a pessoa e/ou para a sociedade, e principalmente combatemos as consequências.

 

 

 

Nessa esfera, se faz interessante combater o preconceito, uma vez que gera problemas para pessoas.

 

 

 

E se depender de mim vai ficar parada. Religião ultimamente é um negócio que, quando tenho tempo (e paciência) discuto em particular com quem quer ouvir/ler o que tenho a dizer.

 

 

 

aah, entendo, e até concordo com você, acho o mais certo, e até se preserva de intencionalidades secundárias que não a reflexão religiosa.

 

 

 

Então vamos problematizar a questão... Imagine que você e sua família viajam para um lugar distante e precisam fazer uma parada em algum lugar cuja cultura dita que matar não é errado. Aí vem alguém e mata toda a sua família' date=' por exemplo. O que vc vai fazer? Aceitar o ato do assassino e se resignar com a idéia de que a moral é subjetiva e nós não temos permissão para corrigir este problema? 

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Acho que esse é um problema sem solução, pois qualquer solução será uma agressão. Seja atacando com o fim de procurar justiça, vingança, retaliação, utilizando o julgamento da cultura em questão de que matar não é errado, seja tentando alterar a cultura para que ela entenda que matar é errado, ou seja deixando pra lá, uma vez que outras pessoas podem cair no mesmo infortúnio.

 

 

 

Mas acho que o mais ético possível é deixar aquela cultura protegida de si e se proteger dela. Algo como placas escrito "cuidado, praia com tubarões".

 

 

 

Claro, pessoas não são tubarões, mas por isso mesmo temos a obrigação de respeita-las como integridade e razão por si só. O que podemos fazer é tentar levar alguns pesquisadores para se inserir nessas culturas a fim de entender e observar seus costumes, crenças, ... para quando retornar ter a "exata" noção de quem se tratam aquelas pessoas sob aquela cultura e como nossa sociedade pode conviver no planeta de forma mais pacifica possível.

 

 

 

E ainda sim, vejo nessa medida, de levar pesquisadores, uma postura com potencial tão agressivo quanto...

 

 

 

 

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Engraçado que os trolls estão simplesmente fazendo a festa aqui distorcendo o foco do preconceito chegando ao cúmulo de dizer que quem tem preconceito está certo e quem não tem está errado. E quem tem preconceito de ter preconceito é pior. Resumindo é basicamente isto. Preconceitos todos têm, mas cabe a nós buscar evitar para viver melhor em sociedade e não ficar cultuando como se fosse uma coisa de se admirar. Ai me pergunto quem está sendo de fato o troll? O avacalhado aqui? Eu por não gostar de gente intolerante? <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Tenho preconceito muito embora tenha e venho tentado evitar, mas paciência tem limite. Eu tenho e muito e é justamente contra os preconceituosos e não vejo razão para não ter. Afinal existe defesa para o racismo? Homofobia? Claro que para os trolls isto tem. Qualquer coisa tem por mais absurda que seja.  Já li justificativa para o genocídio na Net.  É revoltante. Não que eu vi defesa de genocídio, mas eu não me surpreenderia ver um argumento tipo nem todo genocídio é ruim. Embora temos nem toda segregação é ruim. Falta um pouco para o genocídio.

Plutão Orco2012-01-20 14:18:17
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Acho que esse é um problema sem solução' date=' pois qualquer solução será uma agressão. Seja atacando com o fim de procurar justiça, vingança, retaliação, utilizando o julgamento da cultura em questão de que matar não é errado, seja tentando alterar a cultura para que ela entenda que matar é errado, ou seja deixando pra lá, uma vez que outras pessoas podem cair no mesmo infortúnio.

 

 

 

Mas acho que o mais ético possível é deixar aquela cultura protegida de si e se proteger dela. Algo como placas escrito "cuidado, praia com tubarões".

 

 

 

Claro, pessoas não são tubarões, mas por isso mesmo temos a obrigação de respeita-las como integridade e razão por si só. O que podemos fazer é tentar levar alguns pesquisadores para se inserir nessas culturas a fim de entender e observar seus costumes, crenças, ... para quando retornar ter a "exata" noção de quem se tratam aquelas pessoas sob aquela cultura e como nossa sociedade pode conviver no planeta de forma mais pacifica possível.

 

 

 

E ainda sim, vejo nessa medida, de levar pesquisadores, uma postura com potencial tão agressivo quanto...

 

 

 

[/quote']

 

Então não há solução, não há justiça neste caso uma vez que uma placa "cuidado, praia com tubarões" não é uma reparação justa.

 

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Então vamos problematizar a questão... Imagine que você e sua família viajam para um lugar distante e precisam fazer uma parada em algum lugar cuja cultura dita que matar não é errado. Aí vem alguém e mata toda a sua família' date=' por exemplo. O que vc vai fazer? Aceitar o ato do assassino e se resignar com a idéia de que a moral é subjetiva e nós não temos permissão para corrigir este problema? 

 

[/quote']

A resposta é incrivelmente simples. A partir do momento em que eu parto para um país cuja cultura diz que matar não é errado eu me submeto à supremacia do Estado onde resolvi ir. Então, como EU considero esse bem absolutamente valiosíssimo, em primeiro lugar eu não iria, só para início de conversa.

Em segundo lugar, se eu aceitei os riscos (sic) eu sabia dessa possibilidade (e, se eu não conhecia os riscos, pior ainda, pois fui para um lugar distante sem nem entender o que era a cultura local). Sim, a moral é subjetiva e privativa da "sociedade que ocupa o espaço",  nesse caso em específico caberia a mim ANTES de gozar dos benefícios da viagem decidir se quero correr o risco de ser penalizado por uma característica que a sociedade onde vivo condena.

Para mim a conclusão do exemplo é tão natural que não configura nem sequer dúvida de minha resposta.

 

Reafirmando: Nós não temos o direito de intervir em culturas alheias construídas sobre outras bases (o que não significa que não possamos provocar questionamentos para que eles decidam por si); toda a moral instituída e princípios estabelecidos por quaisquer sociedades são subjetivos e definidos em um suposto "acordo social".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-01-20 17:01:44

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Não que eu ache que vai mudar a resposta, mas eu estava me referindo à hipótese de vc viajar para algum lugar e, NO CAMINHO, parar em um lugar onde a cultura estabelecida prega que matar não é errado. Não se trata de algo que você aceitou assumir o risco, aconteceu, simples assim.

 

 

 

No mais, sei lá... tenho pra mim que tudo o que vc falou é muito lindo e fácil de lidar na teoria... Agora a prática, quando a água efetivamente bate em nossos traseiros, a coisa muda um pouco de figura.

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