Jump to content
Forum Cinema em Cena

Preconceito


Michel M.
 Share

Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


Recommended Posts

  • Members

T_Archimpenko vc é gay né??? Vc também se traveste de mulher???17

 

Ahh Thiago dá um tempo né...06

 

Primeiro eu não sou gay, segundo eu não me visto de mulher. Por que? Deveria?

 

Não tenho, eu sou perfeito!!!06

 

é brincadeira, mas ai é cada coisa q o pessoal fala aqui q até Deus duvida, oq o rapaz daqui de cima falou é um exemplo disso...02

 

É comigo? Por que se for, dei-me uma boa justificativa para os negros poderem "festejar" um dia em especial e os brancos não. Aliás o Brasil é formado mais por afro-descendentes e sua variações do que por brancos europeus. O fato de os negros terem sido escravizados pra mim não é motivo suficiente.

 

Mas seja como for, só o fato de hoje ser feriado e contabilizarmos 3 feriados num único mês já é uma prova de que esse país nunca vai sair do buraco. Contando o finais de semana com o feriados, em novembro o brasileiro assalariado passou 1/3 do mês com a bunda virada pra cima. Ainda bem que nesse caso eu sou exceção.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Bom, mas só para deixar as coisas mais claras na sua cacholinha, saiba que a maioria dos gays NÃO se veste de mulher. Pra ser gay não é necessário salto alto e espartilho. Gostar de mandioca é o suficiente...06

 

E eu sou bissexual, como a torcida do Corinthians inteira já sabe...06
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Bom, mas só para deixar as coisas mais claras na sua cacholinha, saiba que a maioria dos gays NÃO se veste de mulher. Pra ser gay não é necessário salto alto e espartilho. Gostar de mandioca é o suficiente...06

 

E eu sou bissexual, como a torcida do Corinthians inteira já sabe...06
[/quote']

 

Bissexual? decida-se porra!!!06

Momento algum disse que para ser gay é necessário salto alto e espartilho, foi uma curiosidade mesmo...07 

 

Aproveitando:

 

Matéria do programa "SuperPop" rende processo à Rede TV!

A Rede TV! foi condenada a pagar R$ 76 mil de indenização para o modelo Carlos Alberto Cunha Gonçalves por ter exibido entrevista em que ele é chamado de gay. Segundo o entendimento do juiz Carlos Dias Motta, da 17ª Vara Cível de São Paulo, a liberdade de expressão não pode ser motivo para a violação da intimidade e da privacidade das pessoas.

A entrevista em questão, exibida em fevereiro de 2006 pelo programa "SuperPop", apresentado por Luciana Gimenez, contava a história do Clube das Mulheres. Durante o quadro, no qual foram entrevistados o apresentador, o diretor e outros convidados do Clube, o tema da homossexualidade entre os dançarinos foi abordado. Gonçalves foi citado como um dos modelos que abandonaram o Clube por ser gay. Apesar de os entrevistados o terem chamado apenas pelo apelido de "Carlucho", suas fotos foram mostradas na tela.

Em sua defesa, o modelo disse ter sido atingido em sua intimidade e privacidade. A emissora, por sua vez, afirmou que foi esclarecido, ainda no programa, que os dançarinos não eram homossexuais porque dançavam para mulheres e não para homens. Também argumentou que o nome completo do modelo não foi divulgado, nem foi dado destaque para seu apelido. Outro argumento foi de o de não houve ofensas, o que tiraria o direito dele receber indenização por danos morais.

Durante o processo, o juiz, além de não acolher as alegações da Rede TV!, deu uma bronca nos apresentadores de programas sensacionalistas. "Programas de natureza notoriamente sensacionalista devem guardar o mínimo de respeito à dignidade da pessoa humana, pois a liberdade de manifestação, conquistada a alto preço, não pode ser motivo para violação imotivada e injustificada de princípios igualmente contemplados na Constituição Federal. Todo direito deve ser exercido com moderação, boa-fé e sem abuso, sob pena dele próprio com o tempo ser enfraquecido e sacrificado", considerou.

Ele abordou, ainda, a diferença entre interesse público e interesse do público. Para o juiz, não se pode "confundir interesse público com mera curiosidade de determinadas pessoas a respeito de assuntos da vida alheia. Interesse público é aquele que contribui de alguma forma para a melhoria da vida das pessoas, para a evolução das relações sociais, para o fomento à cultura ou para o lazer, dentre outros critérios. Não atendia ao interesse público expor o autor àquela situação constrangedora e aos comentários maliciosos dos participantes do programa".

A emissora já recorreu da sentença. Agora, o Tribunal de Justiça de São Paulo vai decidir se houve ou não violação à honra. Não há previsão para a data do julgamento da apelação. Com informações do site Consultor Jurídico.

Fonte: UOL


Link to comment
Share on other sites

  • Members

 "...Para o juiz, não se pode "confundir interesse público com mera curiosidade de determinadas pessoas a respeito de assuntos da vida alheia. Interesse público é aquele que contribui de alguma forma para a melhoria da vida das pessoas, para a evolução das relações sociais, para o fomento à cultura ou para o lazer, dentre outros critérios..."

 

 Nesse ponto o juiz tem razão... mas a culpa é meio nossa (dos espectadores).

 Somos nós quem mudamos o número de ibope e tals.

 

 Daí esses tipos de programas só existem e proliferam por que alguns de nós lhes damos audiência.

 

 Fico pensando se todos nós fossemos multados por cada atitude preconceituosa que tivessemos 17

Chica2007-11-20 16:43:19
Link to comment
Share on other sites

  • Members
20/11 - Dia da consciência negra' date=' feriado em diversos locais do Brasil.

Ninguém tá nem aí pro motivo do feriado, só quer mesmo é deixar de trabalhar. Agora, analisando o motivo dessa data, é só mais uma forma de preconceito racial. Porque precisamos de um dia para negros e sua cultura? Por que, num país multiétnico e multicultural, os negros precisam de um dia só para lembrar de suas raízes, como se eles fossem diferentes das outras culturas? Preconceito, nada mais. Preconceito arraigado, que faz ver os negros como coitadinhos discriminados por causa de um passado terrível.

A população brasileira precisa se livrar dessas ingênuas atitudes pró-negros, que não passam de preconceito disfarçado.

Para ilustrar essa situação de preconceito disfarçado, vejamos o caso de deficientes físicos. Imaginem um cadeirante. Ele já aprendeu a fazer tudo por conta própria, e tem total independência dos familiares. Trabalha e tem uma vida normal. Aí chega alguém e, por pura dó, quer ajudar. Para o cadeirante, isso é humilhante, já que ele sabe muito bem fazer as coisas sozinho. O caridoso ajudador é na verdade um preconceituoso disfarçado que, por ver o cadeirante de forma negativa e inferior, sente o desejo de ajudá-lo, mesmo que ele não precise. É o que ocorre com os negros. por acharem que eles são inferiores ou menos capacitados, há a criação de dias como o da consciência negra, para ajudar aqueles que não precisam ser ajudados. 07.gif [/quote']

 

 

Coisa que mais tem é dia do orgulho branco. Então porque não proíbe estes feriados:

 

7 de setembro

Independência do Brasil

15 de novembro

Proclamação da República<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Não vi ninguém reclamando dos feriados dedicado aos libertadores e salvadores brancos do Brasil feito para brancos. Mas um dia para o líder Zumbi parece uma ofença para alguns. Para mim parece uma atitude de um mestiço que se acha branco e sente vergonha de si mesmo.07

 

Aproveitando para postar de novo este artigo da Adital. Quem sabe assim ao lerem e relerem consiga desobstruir este cérebro de estegossauro subtraído num preconceito velado.

 

 

 

 

21.08.06 - BRASIL

 

As falácias da Revista Veja na análise da questão racial brasileira


Ana Paula Maravalho *


Adital -

A revista Veja desta semana traz matéria sobre o recém lançado livro do jornalista Ali Kamel, diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, Não somos racistas, no qual, segundo o periódico, o autor desbanca em "análise demolidora", "as falácias da política de cotas raciais" ("Contra o mito da ‘nação bicolor’", pág. 126). Nos gráficos que ilustram a reportagem, a revista afirma que "os movimentos que reivindicam cotas no mercado de trabalho para negros dividem a população brasileira em duas raças" (brancos:52% e negros: 48%), e em seguida que "o jornalista Ali Kamel observa que esta conta ignora os pardos - os numerosos filhos da miscigenação brasileira. Os números corretos seriam outros: brancos - 52%; negros - 6% e pardos- 42%". A revista repete aqui, pela enésima vez, um expediente falacioso ao qual recorre a cada vez que se posiciona contra as cotas: o de confundir o leitor, ao utilizar, errônea e propositalmente, o termo "negros" para significar "pretos". Como veículo jornalístico que é, elaborado por profissionais competentes no manejo das informações, e mais ainda, já alertada por leitores atentos às numerosas reincidências no malogro determinado que comete, a revista e seus editores sabem muito bem que "os movimentos que reivindicam cotas" utilizam o termo "negro" para indicar a população formada pela soma de "pretos" e "pardos", que vêm a ser os termos utilizados pelo IBGE para classificar a população afro-descendente no Brasil. Considerando que os efeitos do racismo no Brasil atingem indistintamente estes dois grupos (ao contrário do que supõe a teoria da democracia racial), os movimentos negros (atenção ao plural!), assim como vários pesquisadores de órgãos oficiais no país e membros da academia utilizam o termo "negro" significando a soma dos percentuais relativos aos auto-declarados "pretos" (6% da população brasileira) e "pardos" (42% da população), totalizando 48% de "negros".

 

O debate em relação às cotas é legítimo e saudável num país em que pouco se discutem os efeitos de um racismo permanente, contundente e cruel para com suas vítimas. Ser contra as cotas é um ponto de vista, que deve ser respeitado quando vem ao debate com limpeza de propósitos. No entanto, a utilização de argumentos falaciosos como o acima descrito, empregado pela citada revista, mais uma vez, com o único objetivo de desinformar e manipular o leitor, revela a pobreza de argumentos de quem procura, desesperadamente, tapar o sol com uma peneira.

O livro de Ali Kamel tem, no entanto, um mérito indiscutível: o de escrever com todas as letras a teoria abraçada pelo diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, que não deve estar longe das diretrizes da própria emissora. E, a julgar pelo entusiasmo do jornalista que escreveu sobre o livro, também é a opinião da revista em questão. A base da teoria é a mesma que embala a nação brasileira desde suas origens: a de que não somos racistas porque somos um país de mestiços. Daí a necessidade de explicar, ou melhor, denunciar que "não há negros no Brasil".

É verdade que a composição racial brasileira não é fácil de explicar. Sem duvida, a categoria de "negros" não é homogênea. Tampouco a de "brancos"; o que leva à constatação de que, ao lado do aparentemente insolúvel problema de "quem é o negro no Brasil", há que se discutir a não menos complicada definição de "quem é o branco no Brasil". Sobretudo quando os argumentos contrários às cotas se concentram na negação da bipolaridade racial.

A definição da branquitude sofreu modificações ao longo de nossa História. Inicialmente reservada aos originários dos países da antiga Europa, os limites do conceito foram se alargando para absorver povos que, a princípio, encontravam-se do lado de lá do perímetro racial. É assim que pessoas que em outros países possuem identidade racial própria (e que sofrem discriminação por esta razão) podem legitimamente - e só no Brasil - reconhecer-se e afirmar-se "brancos". É verdade que, para os descendentes destes povos - judeus, árabes, orientais - a democracia racial funciona perfeitamente. Ainda que preservem valores culturais específicos, a teoria da mestiçagem os absorveu por completo, equiparando-os aos "brancos" em tudo.

Oposto ao contingente "branco" - real ou virtual - encontra-se sua antítese, o "negro". E aqui, também encontramos a influência da teoria da mestiçagem. No Brasil, é negro quem não pode ser considerado branco. A definição é bastante larga para permitir que negros suficientemente claros para cruzar a "linha da cor" possam se autodefinir como brancos. Num país onde ser negro sempre significou estar associado a tudo que é negativo, cruzar a "linha da cor" tornando-se branco é a única alternativa permitida pela idéia da mestiçagem. E é justamente aí que a política de cotas causa uma revolução, ao possibilitar que esta "linha" possa ser cruzada no sentido inverso: tornar-se negro passa a constituir, sim, uma opção de futuro. 

Os brancos que se posicionam contrários às cotas o fazem por vários motivos. Entre eles está o de crer, com sinceridade, no mito da democracia racial, na relação harmônica e perfeita entre as diferentes raças em nosso país. É possível, e mesmo provável, que uma pessoa branca creia nisto, sinceramente. Motivos não lhe faltarão: afinal, a questão racial nunca foi uma prioridade em sua vida - nunca foi discriminada por sua cor, e se já discriminou alguém, nem percebeu (contar piadas sobre negros ou repetir alguns "provérbios" oriundos da infinita e sempre correta sabedoria popular não vale, não é? É só brincadeirinha, sem intenção de magoar ninguém!). Uma pessoa branca poderá viver sua vida inteira sem ser obrigado a definir ou declarar sua branquitude, a não ser no censo. Dificilmente terá passado pela experiência de ter seus erros justificados pela sua cor, ou de ver seus méritos - mesmo que excelentes - serem menosprezados também em função de sua cor. Uma pessoa branca, mesmo pobre, sempre pôde se identificar pela sua cor com os heróis e heroínas de sua infância, fossem eles personagens de um filme, da novela, do livro de História ou mesmo de um livro de historinhas para crianças.

Uma pessoa branca pode, sinceramente, achar que nunca fez distinções entre brancos e negros. Esta nunca foi uma questão importante para ela, até surgirem as discussões sobre cotas para negros na Universidade e no mercado de trabalho. A revolta é então, legitimada pelo sentimento de se sentir usurpado em seu sagrado direito à igualdade por um grupelho que, de uma hora para outra, resolveu importar de outras paragens conflitos até então inexistentes no Brasil. Uma pessoa que pense desta maneira pode mesmo estar sendo sincera em sua revolta contra os que advogam que a política de cotas é a única solução para o problema racial brasileiro. Pois, segundo tudo o que acreditam, a verdadeira solução para o sucesso está no esforço pessoal, no mérito. Estão aí para provar todos os negros que alcançaram posição de destaque em suas carreiras: a Glória Maria, a Zezé Mota, o Lázaro Ramos, isso pra não falar nos inúmeros cantores e jogadores de futebol negros, que ganham milhões!

O único problema é que, se estamos falando de democracia racial mesmo, não deveríamos poder "identificar" a Gloria Maria, a Zezé Mota, o Antônio Pitanga, o Lázaro Ramos, a Deise Nunes (para aqueles que não se lembram, ou não sabem, a nossa única Miss Brasil negra, "eleita" em 1986). E se dermos ainda mais tratos à bola, veremos que entre os exemplos de negros bem sucedidos há muito poucos no nosso círculo íntimo de amizades. À medida em que subimos os degraus sociais, "muito poucos" vira eufemismo para "nenhum". Pois é muito possível, e mesmo provável, que uma pessoa branca das classes média e alta, no Brasil, atravesse toda a sua vida sem jamais cruzar com pessoas negras no seu círculo social. E aqui não falo do "álibi negro", aquele que os brasileiros costumam tirar da cartola cada vez que precisam explicar porque não são racistas - aquela empregada que é tratada como se fosse da família, aquele porteiro com quem conversa todos os dias, aquele menino negro a quem sempre dão um trocado no sinal.Falo de pessoas com quem podem se relacionar de igual pra igual, com quem tenham estudado no mesmo colégio, com quem dividam, no mesmo nível, um posto no trabalho, com o mesmo salário, o mesmo carro. Tudo bem, vai. Um vizinho no mesmo prédio, na mesma rua, já vale. Ou a médica com quem costumam se consultar. O pediatra dos seus filhos. O dentista. Quantas destas pessoas são negras?

Se os exemplos nacionais e pessoais são tão poucos, já não seria um motivo de alerta de que esta democracia racial não é tão democrática assim? Sim, pois numa democracia racial digna deste nome, os negros que teriam "conseguido" seriam tantos que não deveríamos ser capazes de nomear, isolar, apontar "a" exceção que confirma a regra. Que regra? A de que pra "conseguir", para "chegar lá", ser branco é um dos requisitos. E ser negro atrapalha.

A não ser que haja outra explicação. A de que, se os negros não conseguem, é porque tem alguma coisa errada com eles, não com a sociedade. Deve ser porque eles são incapazes, preguiçosos, burros mesmo. Feitos para ser dominados. Geneticamente dotados para a pobreza e o crime. Bingo! Taí a explicação!

O problema com esta explicação é que ela não é, digamos, original. Não é uma decorrência lógica dos fatos, não é uma conclusão a ser tirada da realidade dos negros no Brasil. Na verdade, ela é a própria espinha dorsal do racismo, organizado como doutrina "científica" no século XIX e sistematizado como pedra de toque da concepção de nação brasileira: uma nação mestiça a contragosto, mas que poderia almejar seu lugar ao sol, entre os países civilizados, desde que promovesse o embranquecimento paulatino de sua população. E é a partir desta idéia sistematizada - a da mestiçagem como uma etapa necessária para promover o embranquecimento, de forma a que não haja mais negros no país - que se estabeleceram e se mantêm até hoje as relações raciais por aqui.

O embranquecimento não se resumiu aos discursos dos intelectuais da época, como Sílvio Romero, Oliveira Viana, Nina Rodrigues. Foi mesmo política oficial de governo, como quando o Estado brasileiro promoveu a entrada em massa no país de colonos europeus para ocupar os postos de trabalho liberados a partir da abolição da escravização, pagando a viagem e em muitos casos cedendo terras, insumos e máquinas, ao mesmo tempo em que fechava os portos aos africanos (decreto 528, de 28 de junho de 1890); ou quando o Itamaraty, em 1921, emitiu ordens explícitas para que as embaixadas brasileiras nos Estados Unidos negassem o visto aos afro-americanos que pretendiam comprar terras em Mato Grosso.

O embranquecimento é também a política dominante nos meios de comunicação brasileiros, que conseguiram, através da invisibilização da população negra (pretos e pardos, indistintamente) promover a imagem do país como formado quase 100% por brancos - basta ver as páginas das revistas de moda, de "boa forma" e muitas das novelas e minisséries televisivas.

Diante deste quadro, para não falar nas pesquisas que, desde 1990, vêm mostrando as diferenças abismais entre os índices de desenvolvimento humano de negros e brancos no Brasil, caem todos os argumentos que se posicionam contra as cotas por entenderem que em nosso país não há racismo. Esta discussão já foi superada, inclusive pelo próprio Estado, que em 1995, sob o comando de Fernando Henrique Cardoso, reconheceu que somos sim, um país racista. O Estado Brasileiro também se comprometeu a empregar os esforços necessários para reduzir o abismo social causado pela discriminação racial histórica no país, em cumprimento aos Tratados e Convenções Internacionais dos quais o Brasil é signatário, e que incluem as ações afirmativas como instrumento de ação legítima contra o racismo. O livro de Ali Kamel já nasce, portanto, anacrônico e deficiente em seus argumentos. Pode-se ser contra as cotas por vários motivos. Negar a existência do racismo no Brasil, no entanto, beira o revisionismo.


* Conselheira Gestora do Observatório Negro.

 

Plutão: Quer mais um motivo para o destacado do motivo da consciência negra?

Aqui.

 

Dia da Consciência Negra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.

A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

Dados estatísticos

Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a menos de 10% da população. Os chamados "pardos", no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população.

Entre a população negra jovem (especificamente no segmento de 15 a 17 anos), 36,3% cursaram ou cursam o ensino médio; entre os brancos, a parcela é de 60%. Entre aqueles que têm até 24 anos, 57,2% dos brancos haviam atingido o ensino superior, contra apenas 18,4% dos negros.

O rendimento médio da população branca no Brasil é de R$ 812,00; já a dos negros é de R$ 409,00. Entre a parcela de 1% dos mais ricos do país, 86% são brancos.

Ligações externas

Fundação Palmares

Mundo Negro, portal dedicado a assuntos da comunidade negra

Bússola Escolar

Must_left-click_image_again_before_saving.gif

Este artigo é somente um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Editor: considere marcar com um esboço mais específico.

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Concordo com seu post Anakin...essa é a nossa realidade.
Mas vou acrescentar uma coisa a mais...aqui na minha cidade' date=' pelo menos, quem sai ganhando com isso são os politicos. Eles combinam eventos com o pessoal da conciencia negra, em troca ano que vem tem eleição...não preciso falar mais nada.[/quote']

 

Este post fede. 14

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Dudu, talvez (apenas talvez) tu tenha razão. O racismo é uma luta de todos os dias, não por eis que proteja os negros, mas que os iguale nos direitos.

 

 

  "...O 20 de novembro foi instituído como data de referência para o movimento em contraposição ao 13 de maio, quando foi decretada a abolição da escravatura, a chamada Lei Áurea, pela princesa Isabel, em 1888.

 O 13 de maio expressa, então, a celebração da generosidade de uma branca em relação aos negros, em vez de enfatizar a própria luta dos negros por sua libertação...

 By Agencia Brasil

  

 

  E todo  os negros que se rebelavam antes do 13 de maio?

 

 Eu não entendo muito bem essa distinção. Relegar umalei que beneficia os negro, por esta não ter partido de uma luta deles não seria uma espécie de racismo ás avessas?? Aff! 17

 

 

 

 
[/quote']

 

Exato. Muita gente aqui que faz cara feia para o 20 de novembro não faz a mesma para o dia 13 de maio. Por que será?

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Amanha é feriado da Consciência Negra. Afinal alguém sabe pra que serve isso? Se é da conciência negra, não deveria ser feriado só pra eles?

 

Acho isso ridículo. Os negros precisarem de um dia para "dizer" que estão presentes. Isso torna o sistema mais desigual do que já é. Me sinto excluído, pois se é assim, deveria haver o Dia da Consciência Nórdica, pra eu poder comemorar também...06

 

Bah, as pessoas se prendem muito a datas especiais para fazer ou comemorar algo. 09
[/quote']

 

Você tem e nem sabe. Só que está em entrelinhas.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Concordo com seu post Anakin...essa é a nossa realidade. Mas vou acrescentar uma coisa a mais...aqui na minha cidade' date=' pelo menos, quem sai ganhando com isso são os politicos. Eles combinam eventos com o pessoal da conciencia negra, em troca ano que vem tem eleição...não preciso falar mais nada.[/quote']

 

Este post fede.

 

 

 

E não há nenhum interesse político nesses eventos, naõ é? São todos pessoas bem intencionadas e conscientizadas dispostas a trabalhar em favor dos negros coitadinhos.

 

 

 

Quanta inocência... Quer um pirulito?

 

 

 

Quanto ao seu copiar e colar, as partes em vermelho são piadas? 06.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 dudu,vc atépode estar certo, em parte.

 Maso preconceito existe. Tipo, as cotas p/ os negros não veio do nada!

 

 Seomotivonão existisse e não fose forte, a lei não seri aprovada.

 

 eu tb acho que cotas e feriados nãosão válidos p/o futuro,mas comomedida emergencial,acho valido,sim.

 

 Tipo, mudanças precisam ser feitas, sim.

 Talvez nessas datas a gente possa se lembrar de que eles são preteridos emalguns postos de trabalhos, sim.

 

 Uma vez li que, (não sei se é boato) um porteira, não reconchendo a  Glória Maria, pediu p/ ela entrar pela porta de serviço.

 

 

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Esses feriados não trazem consciência nenhuma. Antes ficava-se fazendo média por causa do dia do índio. Hoje há a inclusão social do índio? Não. O feriado é mais pra imendar com o 15/11 e fazer um hiperferiadão. Ajuda no comércio e no turismo. 06.gif

 

 

 

Shy, as cotas são o caminho errado de combater o preconceito. Ao contrário, são o modo certo de piorar o preconceito que existe discretamente.

 

 

 

Declaro-me vadio. Respondo os posts de quem nem lê o que cola (ou vomita) aqui:

 

 

 

As falácias da Revista Veja na análise da questão racial brasileira

 

 

 

Ana Paula Maravalho *

 

 

 

Adital -

 

A revista Veja desta semana traz matéria sobre o recém lançado livro do jornalista Ali Kamel, diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, Não somos racistas, no qual, segundo o periódico, o autor desbanca em "análise demolidora", "as falácias da política de cotas raciais" ("Contra o mito da ‘nação bicolor’", pág. 126). Nos gráficos que ilustram a reportagem, a revista afirma que "os movimentos que reivindicam cotas no mercado de trabalho para negros dividem a população brasileira em duas raças" (brancos:52% e negros: 48%), e em seguida que "o jornalista Ali Kamel observa que esta conta ignora os pardos - os numerosos filhos da miscigenação brasileira. Os números corretos seriam outros: brancos - 52%; negros - 6% e pardos- 42%". A revista repete aqui, pela enésima vez, um expediente falacioso ao qual recorre a cada vez que se posiciona contra as cotas: o de confundir o leitor, ao utilizar, errônea e propositalmente, o termo "negros" para significar "pretos". Como veículo jornalístico que é, elaborado por profissionais competentes no manejo das informações, e mais ainda, já alertada por leitores atentos às numerosas reincidências no malogro determinado que comete, a revista e seus editores sabem muito bem que "os movimentos que reivindicam cotas" utilizam o termo "negro" para indicar a população formada pela soma de "pretos" e "pardos", que vêm a ser os termos utilizados pelo IBGE para classificar a população afro-descendente no Brasil. Considerando que os efeitos do racismo no Brasil atingem indistintamente estes dois grupos (ao contrário do que supõe a teoria da democracia racial), os movimentos negros (atenção ao plural!), assim como vários pesquisadores de órgãos oficiais no país e membros da academia utilizam o termo "negro" significando a soma dos percentuais relativos aos auto-declarados "pretos" (6% da população brasileira) e "pardos" (42% da população), totalizando 48% de "negros".

 

 

 

O debate em relação às cotas é legítimo e saudável num país em que pouco se discutem os efeitos de um racismo permanente, contundente e cruel para com suas vítimas. Ser contra as cotas é um ponto de vista, que deve ser respeitado quando vem ao debate com limpeza de propósitos. No entanto, a utilização de argumentos falaciosos como o acima descrito, empregado pela citada revista, mais uma vez, com o único objetivo de desinformar e manipular o leitor, revela a pobreza de argumentos de quem procura, desesperadamente, tapar o sol com uma peneira.

 

 

 

O livro de Ali Kamel tem, no entanto, um mérito indiscutível: o de escrever com todas as letras a teoria abraçada pelo diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, que não deve estar longe das diretrizes da própria emissora. E, a julgar pelo entusiasmo do jornalista que escreveu sobre o livro, também é a opinião da revista em questão. A base da teoria é a mesma que embala a nação brasileira desde suas origens: a de que não somos racistas porque somos um país de mestiços. Daí a necessidade de explicar, ou melhor, denunciar que "não há negros no Brasil".

 

 

 

Toda informação é válida, não é? 06.gif06.gif

 

 

 

Uma pessoa branca, mesmo pobre, sempre pôde se identificar pela sua cor com os heróis e heroínas de sua infância, fossem eles personagens de um filme, da novela, do livro de História ou mesmo de um livro de historinhas para crianças.

 

 

 

E um negro não? Só pode estar de brincadeira. Tantos negros que são famosos no meio artístico e os negros não podem vê-los como heróis.

 

 

 

Na série "Todo mundo odeia o Chris", um tipo de Anos Incríveis para negros, o jovem garoto negro dizia que só sabia uma coisa em história: Martin Luther King. Taí, um ídolo negro.

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Amanha é feriado da Consciência Negra. Afinal alguém sabe pra que serve isso? Se é da conciência negra, não deveria ser feriado só pra eles?

 

Acho isso ridículo. Os negros precisarem de um dia para "dizer" que estão presentes. Isso torna o sistema mais desigual do que já é. Me sinto excluído, pois se é assim, deveria haver o Dia da Consciência Nórdica, pra eu poder comemorar também...06

 

Bah, as pessoas se prendem muito a datas especiais para fazer ou comemorar algo. 09
[/quote']

 

Você tem e nem sabe. Só que está em entrelinhas.

 

Claro que eu sei, mas sou desfavorável a todos eles. Seja para brancos, negros, amarelos, cor-de-rosa...

 

Pra mim deveria ser feriado apenas em 1/01 e Carnaval. Nem os feriados meramente religiosos deveriam existir, já que vivemos num país cada vez menos cristão. E mesmo assim algumas vertentes do cristianismo, como evangélicos, não comemoram estes feriados, inclusive Natal.

 

Hoje foi um dia que só serviu para engessar o país (pela 3ª vez no mês), com todos os assalariados coçando o saco na frente da TV. Inclusive os próprios negros, que estão pouco preocupados com o motivo do feriado, mas sim com a ociosidade que ele proporciona. É por essas e outras que esse país continuará no terceiro mundo pela eternidade afora.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Pra mim deveria ser feriado apenas em 1/01 e Carnaval. Nem os feriados meramente religiosos deveriam existir' date=' já que vivemos num país cada vez menos cristão. E mesmo assim algumas vertentes do cristianismo, como evangélicos, não comemoram estes feriados, inclusive Natal.

 

 

 

Hoje foi um dia que só serviu para engessar o país (pela 3ª vez no mês), com todos os assalariados coçando o saco na frente da TV. Inclusive os próprios negros, que estão pouco preocupados com o motivo do feriado, mas sim com a ociosidade que ele proporciona. É por essas e outras que esse país continuará no terceiro mundo pela eternidade afora. [/quote']

 

 

 

Exato! Esses feriados inventados tornam o Brasil cada vez mais ocioso. Deitado eternamente em berço esplêndido não se vai a lugar nenhum.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Não sejamos radicais! alguns feriados religiosos tem que ter sim.

 

 Mas p/ se ver como o preconceito é arraigado e aceito em nós, não há gravuras de Jesus mulato, nem livros muitos infantis com personagens negros.

 

 ... se bem que, em "Rei Leão",  Scar (é esse o nome?) parecia meio boiola... aff!

 

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Quem tem um pensamento cristão/católico (eu inclusive) pode achar que deva haver sim alguns feriados religiosos, como Natal e 12/10, mas para os espíritas, budistas, judeus, macumbeiros, estes feriados não tem muito significado. Eles são "obrigados" a vivenciar algo que não faz parte de sua crença. Não que isso seja muito difícil, mas...

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Esses feriados não trazem consciência nenhuma. Antes ficava-se fazendo média por causa do dia do índio. Hoje há a inclusão social do índio? Não. O feriado é mais pra imendar com o 15/11 e fazer um hiperferiadão. Ajuda no comércio e no turismo. 06.gif

Shy' date=' as cotas são o caminho errado de combater o preconceito. Ao contrário, são o modo certo de piorar o preconceito que existe discretamente.

Declaro-me vadio. Respondo os posts de quem nem lê o que cola (ou vomita) aqui:

As falácias da Revista Veja na análise da questão racial brasileira

Ana Paula Maravalho *

Adital -
A revista Veja desta semana traz matéria sobre o recém lançado livro do jornalista Ali Kamel, diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, Não somos racistas, no qual, segundo o periódico, o autor desbanca em "análise demolidora", "as falácias da política de cotas raciais" ("Contra o mito da ‘nação bicolor’", pág. 126). Nos gráficos que ilustram a reportagem, a revista afirma que "os movimentos que reivindicam cotas no mercado de trabalho para negros dividem a população brasileira em duas raças" (brancos:52% e negros: 48%), e em seguida que "o jornalista Ali Kamel observa que esta conta ignora os pardos - os numerosos filhos da miscigenação brasileira. Os números corretos seriam outros: brancos - 52%; negros - 6% e pardos- 42%". A revista repete aqui, pela enésima vez, um expediente falacioso ao qual recorre a cada vez que se posiciona contra as cotas: o de confundir o leitor, ao utilizar, errônea e propositalmente, o termo "negros" para significar "pretos". Como veículo jornalístico que é, elaborado por profissionais competentes no manejo das informações, e mais ainda, já alertada por leitores atentos às numerosas reincidências no malogro determinado que comete, a revista e seus editores sabem muito bem que "os movimentos que reivindicam cotas" utilizam o termo "negro" para indicar a população formada pela soma de "pretos" e "pardos", que vêm a ser os termos utilizados pelo IBGE para classificar a população afro-descendente no Brasil. Considerando que os efeitos do racismo no Brasil atingem indistintamente estes dois grupos (ao contrário do que supõe a teoria da democracia racial), os movimentos negros (atenção ao plural!), assim como vários pesquisadores de órgãos oficiais no país e membros da academia utilizam o termo "negro" significando a soma dos percentuais relativos aos auto-declarados "pretos" (6% da população brasileira) e "pardos" (42% da população), totalizando 48% de "negros".

O debate em relação às cotas é legítimo e saudável num país em que pouco se discutem os efeitos de um racismo permanente, contundente e cruel para com suas vítimas. Ser contra as cotas é um ponto de vista, que deve ser respeitado quando vem ao debate com limpeza de propósitos. No entanto, a utilização de argumentos falaciosos como o acima descrito, empregado pela citada revista, mais uma vez, com o único objetivo de desinformar e manipular o leitor, revela a pobreza de argumentos de quem procura, desesperadamente, tapar o sol com uma peneira.

O livro de Ali Kamel tem, no entanto, um mérito indiscutível: o de escrever com todas as letras a teoria abraçada pelo diretor executivo de jornalismo da Rede Globo, que não deve estar longe das diretrizes da própria emissora. E, a julgar pelo entusiasmo do jornalista que escreveu sobre o livro, também é a opinião da revista em questão. A base da teoria é a mesma que embala a nação brasileira desde suas origens: a de que não somos racistas porque somos um país de mestiços. Daí a necessidade de explicar, ou melhor, denunciar que "não há negros no Brasil".


Toda informação é válida, não é? 06.gif06.gif

Uma pessoa branca, mesmo pobre, sempre pôde se identificar pela sua cor com os heróis e heroínas de sua infância, fossem eles personagens de um filme, da novela, do livro de História ou mesmo de um livro de historinhas para crianças.


E um negro não? Só pode estar de brincadeira. Tantos negros que são famosos no meio artístico e os negros não podem vê-los como heróis.

Na série "Todo mundo odeia o Chris", um tipo de Anos Incríveis para negros, o jovem garoto negro dizia que só sabia uma coisa em história: Martin Luther King. Taí, um ídolo negro.

 

Seu exemplo foi pífio e caiu justamente no que queria. Além do exemplo isolado de Martin Luther King quais outros se pode exemplar? São raríssimos, vai ler o artigo inteiro ao invés de ler parte e de má vontade ao invés de responder como um asno que é. Só um asno ignora qualquer informação como você faz. Por que você não cresce de uma vez sua criança burra? Você é o membro mais burro e ignorante do fórum inteiro é pior que o garoto Milk Shake.

Plutão Orco2007-11-21 08:37:23
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Claro que eu sei, mas sou desfavorável a todos eles. Seja para brancos, negros, amarelos, cor-de-rosa...

 

Pra mim deveria ser feriado apenas em 1/01 e Carnaval. Nem os feriados meramente religiosos deveriam existir, já que vivemos num país cada vez menos cristão. E mesmo assim algumas vertentes do cristianismo, como evangélicos, não comemoram estes feriados, inclusive Natal.

 

Hoje foi um dia que só serviu para engessar o país (pela 3ª vez no mês), com todos os assalariados coçando o saco na frente da TV. Inclusive os próprios negros, que estão pouco preocupados com o motivo do feriado, mas sim com a ociosidade que ele proporciona. É por essas e outras que esse país continuará no terceiro mundo pela eternidade afora.
[/quote']

 

Inválido este argumento. Uma vez, que já foi derrubado este mito oitocentista que brasileiro é malandro e não gosta de trabalhar como os indígenas. Muitas pesquisas foram feitas e os brasileiros são um dos povos que mais trabalham no mundo. Não é por ter um país cheio de feriados que isto emplaca a produtividade doentia do modo capitalista escravista. O brasileiro só não trabalha mais pro não ser um escravo do modo de produção como na Índia, China e outros países onde o capitalismo é mais selvagem. O tempo em média de trabalho dos brasileiros aqui é de oito ou até dez horas de expediente incluindo final de semana. Já nos bajulados países ricos a média de trabalho é de quatro a seis horas e com muitos casos com final de semana livre. Isto é uma vida que muito funcionário público tem aqui.

A propósito tem uma matéria da época que encontrei sobre isto:

Link to comment
Share on other sites

  • Members


Exato! Esses feriados inventados tornam o Brasil cada vez mais ocioso. Deitado eternamente em berço esplêndido não se vai a lugar nenhum.

 

É Rei Eduardo ou Anakin (preferia o outro nickname que era menos burro 06). Este país de fato é assim devido à herança indígena preguiçosa que pouco empenhada com o esforço se deixa levar nestes feriados para ter uma ociosidade ancestral. Uau! Gostou deste? Pareço mais com a sua mentalidade racista? 0614

 

 

 

 

Preguiçoso quem, cara pálida?

Pagãos, indolentes e pouco afeitos ao trabalho: era assim que os colonizadores viam os índios. Séculos depois, alguns preconceitos permanecem

Luís Fernando Pereira

nada.gif

O padre Antônio Vieira (1608-1697) ressaltava nos nativos brasileiros a tendência à ociosidade, não sendo o trabalho cotidiano e voluntário parte das suas vidas. Os colonizadores tentavam compreender o indígena usando como parâmetros a cultura e a visão de mundo difundidas na Europa, como se estas fossem um padrão universal. Ao contrário do que pensavam os europeus, religião, direito, poder, propriedade, cultura e trabalho não são temas universais, encontrados aqui e em outras partes.

A indolência dos indígenas brasileiros se revelou um poderoso estereótipo – ainda hoje muito difundido –, gerado por um absoluto desconhecimento do modo de vida dos nativos. Uma das origens do mito do índio preguiçoso reside na impressão errada que os europeus tinham da vida desses povos no Novo Mundo, associada à imagem do paraíso bíblico perdido. Acreditava-se que, habitando florestas fartas, que lhes ofereciam ao alcance das mãos os mais deliciosos frutos, os índios teriam que fazer muito pouco esforço em seu cotidiano.

No século XVIII, os povos indígenas passaram a ser vistos como representantes de uma era primitiva da humanidade e tornaram-se objeto de estudo para a observação de leis evolucionistas. Na época, o passado era cada vez mais associado a um estado de preguiça intelectual e indefinição entre coisas e homens – entre natureza e cultura. Já o futuro, no mundo ocidental, representaria o desenvolvimento e a evolução do trabalho e das ciências, o que afastaria os homens das antigas superstições. Aprisionados em um tempo longínquo e primitivo, os índios fariam parte desse passado habitado por homens preguiçosos e atrasados.

Este raciocínio persiste ainda hoje na sociedade brasileira, em argumentações que defendem a exploração de recursos em terras indígenas. Um exemplo recente é a contenda envolvendo os índios autodenominados tupiniquins e a fábrica de celulose Aracruz, no Espírito Santo, onde o aparente “imobilismo” de uma minoria indígena vem sendo criticado por se contrapor à necessidade inevitável de progresso da maior parte da sociedade.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Quem tem um pensamento cristão/católico (eu inclusive) pode achar que deva haver sim alguns feriados religiosos' date=' como Natal e 12/10, mas para os espíritas, budistas, judeus, macumbeiros, estes feriados não tem muito significado. Eles são "obrigados" a vivenciar algo que não faz parte de sua crença. Não que isso seja muito difícil, mas...[/quote']

 

 

 

Essa é a questão, T.

 

 

 

Se for pra ser feriado o natal, a páscoa e o corpus christi, também tem que ser feriado o Yom Kipur, o Purim, o Hanuká e todas as outras datas importantes para as diversas religiões hoje presentes no Brasil. Teríamos tantos feriados que mais descansaríamos do que trabalharíamos.

 

 

 

Por isso, mesmo sendo cristão, não sou a favor de que festas cristãs sejam colocadas como feriados nacionais.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Mas p/ se ver como o preconceito é arraigado e aceito em nós' date=' não há gravuras de Jesus mulato, nem livros muitos infantis com personagens negros.

 

 

 

... se bem que, em "Rei Leão", Scar (é esse o nome?) parecia meio boiola... aff!

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Havia um tempo em que o pessoal fazia uma gozação de um tal de jesus negão. não sei se ainda tem, nem sei o que é o jesus negão. deve ser só uma forma de gozação.

 

 

 

Mas Jesus mesmo não devia ser branquinho com belos cabelos castanhos. Ele era um homem palestino comum. Cabelos pretos e crespos e pele bem morena. E, segundo a profecia de Isaías, um homem não muito bonito.

 

 

 

E sim, Scar é gay. O tiozinho malvado. Engraçado é que, no Rei Leão 2, aparece a Zira, a viúva de Scar....

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Seu exemplo foi pífio e caiu justamente no que queria. Além do exemplo isolado de Martin Luther King quais outros se pode exemplar? São raríssimos' date=' vai ler o artigo inteiro ao invés de ler parte e de má vontade ao invés de responder como um asno que é. Só um asno ignora qualquer informação como você faz. Por que você não cresce de uma vez sua criança burra? Você é o membro mais burro e ignorante do fórum inteiro é pior que o garoto Milk Shake.

 

[/quote']

 

 

 

Tem muitos, Plutão. É que sua mente não tem capacidade suficiente para notar esse tipo de coisa.

 

 

 

Só um asno acha que toda a informação serve. Porque você não pára de apelar para a linguagem mesquinha e ofensiva e resolve ter uma discussão séria e adulta? Se há alguém que precisa crescer aqui é você, que fala tantas bobagens que implora para ser ignorado.

 

 

 

Este país de fato é assim devido à herança indígena preguiçosa que pouco empenhada com o esforço se deixa levar nestes feriados para ter uma ociosidade ancestral. Uau! Gostou deste? Pareço mais com a sua mentalidade racista?

 

 

 

Não, parece mais com você mesmo.King Edward2007-11-21 09:33:11

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...