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Preconceito


Michel M.
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Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


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Se o preconceito é tão imbecil e apenas prejudica o preconceituoso' date=' porque ele existe? Existe porque o nosso psicológico faz um tipo de defesa, para que uma mesma situação não se repita.

 

 

 

Por isso o preconceito não é imbecil, mas um mecanismo mental muito inteligente.

 

 

 

Para acabar com o preconceito, seria necessário desfazer essa barreira feita pelo cérebro. E como fazer isso? Da mesma forma que o preconceito pode partir tanto da vítima quanto do preconceituoso, a solução para isso também. Quando o negro, o gay e o corintiano mostram para a sociedade que não são anormais ou menos civilizados, estão ajudando a quebrar preconceitos. As pessoas os conhecerão e verão que não são tudo aquilo que antes pensavam. E os preconceituosos podem fazer suas parte quando buscam conhecer melhor antes de julgar alguém. Ambos os lados podem criar o problema, e ambos os lados podem ajudar a resolvê-lo.[/quote']

Se o preconceito é um mecanismo mental muito inteligente porque você propõe formas de desfazer a barreira que o cérebro lhe impôs? 09

 

O negro, o gay e o corinthiano? Desculpe, não resisti. 06060606

 

King, é muito simples...se o cara suprime a situação que gera o preconceito não há mudança no pensamento, o preconceito continua existindo em latência do mesmo jeito, só esperando o momento exato para se manifestar. Se o preconceituoso deixa de condenar aquela circunstância AÍ SIM, aquilo passa a ser normal e não há condenação alguma: logo, o preconceito desaparece. DEFINITIVAMENTE. E não depende de NENHUM outro fator para isso.

Mr. Scofield2008-07-08 14:55:00

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O preconceito é um mecanismo mental muito inteligente' date=' porém com uma barreira no cérebro? Desculpe se não entendi.. [/quote']

 

 

 

O cérebro aprende com as situações vividas, THX. Quando passamos por uma situação constrangedora, o cérebro vai barrar, através do preconceito, tudo aquilo que faça lembrar a situação constrangedora vivida. Se não houvesse essa barreira, pasaríamos pela mesma situação constrangedora diversas vezes, sem nunca aprender com isso.

 

 

 

Entendeu?

 

 

 

Se o preconceito é um mecanismo mental muito inteligente porque você propõe formas de desfazer a barreira que o cérebro lhe impôs?

 

 

 

Boa pergunta.

 

 

 

Essa barreira protege (ponto positivo)' date=' mas evita novas experiências (ponto negativo).

 

 

 

Eu tenho alergia a picada de vespas (exemplo). Uma vez, fui para o campo, e me hospedei numa casa velha de um parente distante. A casa tinha um ninho de vespas, que me picou e me levou ao hospital, ficando ali por vários dias. A partir daí, qualquer coisa que me faça lembrar a casa onde fui atacado, me fará lembrar vespas, que me fará lembrar dos dias que passei no hospital. Por esse motivo, vou evitar casas velhas, ou lugares de campo. O meu cérebro, para proteger meu corpo de novas picadas de vespas e dias no hospital, me fez ter preconceito de casas velhas e/ou do campo. O que é bom. No entanto, estarei fugindo de lazeres e viajens ao campo, por causa do meu preconceito.

 

 

 

entendeu agora? 07.gif

 

 

 

King, é muito simples...se o cara suprime a situação que gera o preconceito não há mudança no pensamento, o preconceito continua existindo em latência do mesmo jeito, só esperando o momento exato para se manifestar. Se o preconceituoso deixa de condenar aquela circunstância AÍ SIM, aquilo passa a ser normal e não há condenação alguma: logo, o preconceito desaparece. DEFINITIVAMENTE. E não depende de NENHUM outro fator para isso.

 

 

 

 

Deixa eu ver se eu entendi. Se eu crio um preconceito de corintianos, porque fui assaltado por um que tinha essa camiseta, esse preconceito só vai sair quando eu deixar de condenar o roubo? Para não ter mais preconceito de casas velhas e campo devo deixar de condenar picadas de abelhas?

 

 

 

tenta outra, Scofield. Essa foi muito ridícula 06.gif

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"Quando o negro, o gay e o corintiano mostram para a sociedade que não são anormais ou menos civilizados, estão ajudando a quebrar preconceitos. "

 

Mas como fazer isso, se na verdade é a sociedade que mostra aos negros, gays e corintiano que são anormais?

Não existe esta diferenciação tão clara. Uma coisa existe, o preconceito, tanto por parte do grupo dominante quanto por parte das minorias que acabam por interiorizar o preconceito. Ambos fazem parte de uma sociedade preconceituosa, onde há um modelo de homem valorizado e do outro desprezado.
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King' date=' é muito simples...se o cara suprime a situação que gera o preconceito não há mudança no pensamento, o preconceito continua existindo em latência do mesmo jeito, só esperando o momento exato para se manifestar. Se o preconceituoso deixa de condenar aquela circunstância AÍ SIM, aquilo passa a ser normal e não há condenação alguma: logo, o preconceito desaparece. DEFINITIVAMENTE. E não depende de NENHUM outro fator para isso.
[/quote']

Deixa eu ver se eu entendi. Se eu crio um preconceito de corintianos, porque fui assaltado por um que tinha essa camiseta, esse preconceito só vai sair quando eu deixar de condenar o roubo? Para não ter mais preconceito de casas velhas e campo devo deixar de condenar picadas de abelhas?

tenta outra, Scofield. Essa foi muito ridícula 06.gif

 

Tenta você de novo.

 Leia com mais atenção que o Scofield escreveu. Mesmo que você não concorde, ele não é estúpido, e tente pensar assim antes de desprezar o que ele escreveu.

Um caminho para você entender é um exemplo mais ou menos assim: uma pessoa tem preconceitos a negros. Ora, se não têm negros no círculo social em que ele vive, esta pessoa não vai exteriorizar o preconceito. Ela não vai dirigir o seu comportamento para isso. Mas a partir do momento, em que esta pessoa tem contato com um negro, ela manifesta o seu preconceito.
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O cérebro aprende com as situações vividas' date=' THX. Quando passamos por uma situação constrangedora, o cérebro vai barrar, através do preconceito, tudo aquilo que faça lembrar a situação constrangedora vivida. Se não houvesse essa barreira, pasaríamos pela mesma situação constrangedora diversas vezes, sem nunca aprender com isso.

Entendeu?
[/quote']
Ok, mas para o contexto que estamos discutindo, creio que esse exemplo não se aplica...
Não podemos confundir medo ou trauma com preconceito. Para começar, não há necessidade de alguém passar por um trauma ou situação constrangedora, para ter preconceito. Uma coisa é trauma, ansiedade e medo.. Outra é preconceito. Quando você se refere a 'situações vividas' suponho que você está considerando, entre outras coisas, a violência. Quanto a isso, bastam menos de 2 minutos de ameaça para um indivíduo apresentar ansiosidade após o trauma. Mas isso tem tratamento, e nesse caso pode haver recuperação, porém sempre deixará lembranças. De qualquer forma, tais lembranças nem sempre associam uma classe ou indivíduo em especial, muitas vezes o lugar em que ocorre o evento pode ser muito mais marcante. Mas é claro, não descarto a associação de negros com a pobreza e a violência. Mas se for generalizar dessa forma, com situação constrangedora ou não, daria na mesma.

 
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Boa pergunta.

 

 

 

Essa barreira protege (ponto positivo)' date=' mas evita novas experiências (ponto negativo).

 

 

 

Eu tenho alergia a picada de vespas (exemplo). Uma vez, fui para o campo, e me hospedei numa casa velha de um parente distante. A casa tinha um ninho de vespas, que me picou e me levou ao hospital, ficando ali por vários dias. A partir daí, qualquer coisa que me faça lembrar a casa onde fui atacado, me fará lembrar vespas, que me fará lembrar dos dias que passei no hospital. Por esse motivo, vou evitar casas velhas, ou lugares de campo. O meu cérebro, para proteger meu corpo de novas picadas de vespas e dias no hospital, me fez ter preconceito de casas velhas e/ou do campo. O que é bom. No entanto, estarei fugindo de lazeres e viajens ao campo, por causa do meu preconceito.

 

 

 

entendeu agora? 07.gif

[/quote']

 

Ah, sim, o exemplo é plenamente aplicável...os preconceitos de que estamos falando são relacionados a picadas de vespas, algo extremamente danoso à sociedade, já que apresentam sentimentos e estarão muito chateadas com você por isso. Afinal, elas prejudicam todo mundo...meu Deus, que exemplo...depois sou eu que não sei discutir... 06060606

Agora, ignorando a enorme besteira de que se trata o exemplo (06) vamos ver: se você evita TODAS as casas velhas por causa disso, isso é danoso para você, pois deixa de visitar casas de campo que podem ser bastante agradáveis. Mas aqui: (meu Deus que exemplo tosco, não tem nada a ver 06), nesse caso não faz diferença porque as abelhas não se sentirão desprezadas ou reagirão contra você ou gerarão uma sociedade problemática por causa disso. Por outro lado, elas podem picar você em outros ambientes. 060606

Acho que dá pra compreender o quanto esse exemplo é ridículo se pensarmos assim: QUEM está se importando se você visita ou não casas de campo velhas? O prejudicado é só você.  OU seja, aqui é totalmente diferente: você efetua uma escolha sem impacto social nenhum, a comparação chega a ser risível. A pergunta, que só cabe a você é: vale a pena arriscar e visitar casas velhas bonitas e correr o risco ou você não quer correr o risco, mas deixa de desfrutar de uma bela paisagem?

Pelamor, né, King...a questão aqui é séria. 03

 

 

 

Deixa eu ver se eu entendi. Se eu crio um preconceito de corintianos' date=' porque fui assaltado por um que tinha essa camiseta, esse preconceito só vai sair quando eu deixar de condenar o roubo? Para não ter mais preconceito de casas velhas e campo devo deixar de condenar picadas de abelhas?

 

 

 

tenta outra, Scofield. Essa foi muito ridícula 06.gif [/quote']

 

Meu Deus, ele ainda tentou encaixar AQUELE exemplo... 060606

Nossa, é claro que você não entendeu  nada. Suas falas não têm a menor coerência, além de não mostrar nem habilidade para detectar os objetos de referência das situações, quanto mais elaborar raciocínios lógicos. 0606

Naturalmente que o preconceito quanto ao corinthiano que falou só pode ser suplantado (e ESTE é o ponto) quando você deixar de ASSOCIAR a camiseta do Corinthiano com o roubo, aí você deixa de ter o preconceito. 03

Ah, e leia com muita atenção o post do Conan acima, ele entendeu perfeitamente (independente de concordar ou não) e resumiu em poucas palavras o que eu disse. 03

Mr. Scofield2008-07-08 18:03:05

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A primeira parte se esquece de uma coisa muito importante: estou analisando um EXEMPLO' date=' exemplos são por natureza simplificadores. Como esse exemplo específico da qual tratei utilizava essa arma, desconstruí a própria, mas podemos avaliar o cenário de maneira mais complexa, claro. Basta propor...se quiser discutir sobre o antro de violência na qual anda nosso país, sobre a influência cultural nas pessoas, sobre a psicologia envolvida, terei prazer em conversar também. Mas lhe antecipo que minha opinião inicial sobre todos eles enfatizarão meu ponto de vista, você só verá isso com um número maior de argumentos da qual, provavelmente discordará.
[/quote']

 

Não entendi essa parte... Exemplos são canalizadores de um tema proposto e discutido. Serve para - putz! - exemplificar o que está sendo discutido. Ele só se torna simplificador dependendo da conclusão que você tira do exemplo utilizado.

 

Desta feita, não vejo como o exemplo do casal gay se amassando gerando em outras pessoas a repulsa por eles (e não pelo comportamento deles) possa ser um exemplo "simplificador"... Seria simplificador se eu dissesse, por exemplo, (06) que um casal gay sempre se amassa para causar choque nos pobres transeuntes...

 

Aqui está a parte mais interessante do seu post: É EXATAMENTE isso pra mim. SOMENTE o preconceituoso tem culpa.

 

Discordo... isso pra mim é simplificar a questão... E nos quotes abaixo vou te mostrar' date=' a partir das suas palavras, que as vítimas, em alguns casos, contribuem para a perpetuação do preconceito, do mesmo modo que os preconceituosos.

 

E digo mais: basta que ele mude para que A REALIDADE MUDE e ainda enfatizo que esta é a ÚNICA forma de acabar com o preconceito.

 

Não acho que seja tão simples, embora sim, se o preconceituoso muda a sua postura, o preconceito tem uma diminuição considerável... Agora para ocorrer isso, acredito sim que em alguns casos vítima e preconceituoso precisam mudar sua postura. Se a via é unilateral, a coisa não funciona.

 

Para não ficar presos à problemática do negro' date=' lidemos com uma ainda mais grave: a do preconceito contra homossexuais. Você realmente acha que a repressão advinda do preconceito não é causa para comportamentos nas quais a sociedade condena? Pra mim é situação óbvia que se não existisse preconceitUOSOS, alguns casais homossexuais que se expõem em excesso com o intuito de atingir em cheio a sociedade seriam exatamente iguais aos heterossexuais "respeitados" tanto em comportamento, quanto em discrição e em felicidade, pois os fatores que fazem eles se revoltarem contra o sofrimento social que tiveram (e gerarem uma grande explosão de "ódio" em alguns casos) simplesmente desapareceriam.
[/quote']

 

Chegamos no ponto nevrálgico da questão.

 

Vc acaba de colocar um exemplo CLARO onde a vítima concorre para o preconceito que sofre!!! Se o preconceituoso tem a escolha de NÃO SER preconceituoso, pq a vítima não faz o mesmo e opta por não "provocar"? Veja a situação que você coloca: vitimas da repressão desmedida de um grupo maior "se revoltam" e começam a esboçar comportamentos que INCENTIVAM, PROPAGAM o preconceito! É como jogar gasolina na fogueira!

 

E você ainda diz que mesmo nesses casos é só o preconceituoso que tem culpa? Desculpa Scofa... Discordo totalmente de você, embora concorde que sim, se eliminarmos o preconceituoso, o preconceito acaba. Mas a partir do momento que a vítima "se revolta" contra a repressão e age de modo a incitar no preconceituoso mais preconceito, entendo que ela está concorrendo para o preconceito que sofre. Independentemente de quem começou, tenho pra mim aqui o velho clássico: quando um não quer, dois não brigam. O que a vítima ganha "se revoltando" contra os preconceituosos? Resposta: mais preconceito. E vamos seguindo nesse círculo vicioso.

 

Com esse seu post, ficou claro pra mim que o seu entendimento é: "coitadas das vítimas do preconceito... elas são tão reprimidas que se rebelam e começam a se comportar de modo a gerar ainda mais preconceito... mas veja só, elas não podem ser responsabilizadas por esse comportamento, afinal, elas estão 'se defendendo', 'se revoltando' contra a repressão..."

 

Isso pra mim é simplificar a questão de forma hedionda até, como se as minorias reprimidas fossem SEMPRE as vítimas coitadinhas e indefesas e os grupos maiores que os reprimem fossem SEMPRE os vilões da história merecendo o fogo ardente e eterno do inferno. Isso é uma postura para lá de maniqueísta.

 

Para dar outro exemplo: como atribuir culpa a um pobre que é obrigado a morar na favela por não ter dinheiro para comprar sua casa para morar ou não ter roupas bonitas (e até mesmo ter só roupas rasgadas) para vestir? E na situação onde um imbecil chega e o olha de alto a baixo para compará-lo com um ladrão quando na verdade dá o maior duro para sustentar sua família com a merreca de salário que recebe? De quem é a culpa? Dele? Ah' date=' faça me o favor, né?
[/quote']  

 

Aqui você simplifica de novo... Primeiro que o exemplo do negro que se veste como bandido pode ter como gênese um número infinito de razões. Again, qualquer reação da pessoa é injustificável como eu já disse anteriormente.

 

Mas não precisa ir longe... Negro usando camisa "100% Negro" está expressando seu sentimento de dignidade e gosto pela sua etnia. Branco usando camisa "100% Branco" já é taxado de racista e preconceituoso... De onde veio este raciocínio? Te garanto que não foi dos brancos que reprimem os negros, pelo contrário...

 

Enfim' date=' posso dar mil exemplos, mas em todos eles uma coisa é FATO: Se o preconceituoso o deixa de ser (e aqui falo da sociedade em geral), o preconceito desaparece. Não é possível afirmar o oposto ou SEQUER dizer que a vítima teve participação. [/quote'] 

 

Sinto meu caro... você deu o exemplo acima de que a vítima teve participação. Mas jogou uma atenuante: ela fez desta forma pq está sendo reprimida...

 

É como pastor de igreja pentecostal dizendo que o cara matou outro pq estava possuído pelo demônio... Onde está a responsabilidade dos nossos atos que temos que assumir? Ou será que isso não se aplica às vítimas do preconceito só pq elas são "vítimas"??

 

Sorry' date=' pal...se você tem preconceitos, você é o ÚNICO culpado por eles, não adianta querer dividir a culpa com ninguém. 03
[/quote']

 

Errado Scofa... você mesmo deu um exemplo claro do que eu venho expondo desde então. Eufemizá-lo como você fez não muda o fato.

 

Por fim, crer que o único responsável SEMPRE é o preconceituoso (já disse que concordo com isso na maioria dos casos) é fazer vista grossa para si mesmo, colocando-se a si mesmo como parte de uma classe privilegiada que não pode ser responsabilizada por seus atos pela simples razão de ser ou ter sido vítima de preconceito... Eu chamo isso de soberba.
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Alguma alma caridosa poderia fazer uma esquematização da discussão? É que cai de pára-quedas aqui' date=' e parece que a coisa tá boa... 06[/quote']

 

O Scofa acredita piamente que toda e qualquer forma de preconceito tem UM culpado: o preconceituoso. A vítima é sempre a coitadinha e quando incita o preconceito, está agindo sob pressão, portanto não pode ser responsabilizada.

 

Eu e o King acreditamos que a situação é mais complexa e que em alguns casos, a "vítima" concorre para o preconceito que sofre. Desta feita, ambos teriam "culpa". O fato de uma pessoa ser preconceituosa não dá o direito à vítima de agir de forma a incitar ainda mais o preconceito. É esse círculo vicioso que eu o King estamos expondo e que o Scofield parece negar que exista.

 

Em linhas gerais é isso.
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"Quando o negro' date=' o gay e o corintiano mostram para a sociedade que não são anormais ou menos civilizados, estão ajudando a quebrar preconceitos. "

 

Mas como fazer isso, se na verdade é a sociedade que mostra aos negros, gays e corintiano que são anormais?[/quote']

 

Simples... parem com as paradas gay (no caso dos gays, claro)... 06

 

No caso dos negros, temos a infame história das cotas...

 

Já os corinthianos não tem jeito mesmo... somos uma classe surrada por todos... 06

 

 

Não existe esta diferenciação tão clara. Uma coisa existe' date=' o preconceito, tanto por parte do grupo dominante quanto por parte das minorias que acabam por interiorizar o preconceito. Ambos fazem parte de uma sociedade preconceituosa, onde há um modelo de homem valorizado e do outro desprezado.
[/quote']

 

O negrito é mais ou menos o que o King e eu temos tentado dizer...
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Nossa, Dook, as bases de suas colocações são tão discutíveis que nem vou quotar o resto (até porque esses quotes estão gigantes demais). Não tem nada a ver...se a vítima tem que polir seu comportamento (e pelo amor de Deus, comportamento é um EXEMPLO, existem diversos outros gatilhos que despertam o preconceito) para não "despertar" o preconceito (que forma de combate é essa que evita expor uma problemática ao invés de enfrentá-la?) temos prejuízo por parte dela, que deixa de exibir um comportamento/apresentação/postura desejado (a) (ou que é obrigada a ter) e atendemos aos "pobres" preconceituosos, que desenvolveram uma aversão a algo que é totalmente injustificável (como você mesmo concorda). É fechar os olhos à problemática, dar a vitória aos preconceituosos (que sequer têm razões válidas para adotarem essa idéia), não diminuir em NADA o preconceito (porque, obviamente, o preconceituoso continuará com o preconceito, só não vai manifestá-lo, mas permanecerá "na espera" para tal manifestação  ocorrer do mesmo jeito - mesma situação já descrita em posts anteriores) e ainda não há confronto real da problemática. Não dá nem pra discutir o resto.

Em tempo, sua análise do exemplo do casal homossexual é totalmente distinta da minha e extremamente simplificadora: você minimiza a problemática restringindo a aversão das pessoas A ELES e se esquecendo de como a conduta seria avaliada pelas pessoas se fosse um casal heterossexual e, portanto, independente da opção sexual (e aqui, mesmo que fossem mais tolerantes, ainda teriam repulsa), está ignorando as INÚMERAS e infinitas problemáticas que causam esse comportamento, está declarando como via de regra uma interpretação que é sua e está falando que basta eles pararem de fazer e tudo fica bem...ah, pelo amor, né? Ainda me diz que seu exemplo não é simplificador? Aliás, qualquer um será. E sim, a vítima é vítima como o próprio nome já diz, ninguém tem o direito de desprezar o outro, ainda mais por algo que é injustificável, como você mesmo admite. Sorry, pal, você está saindo muito mal na defesa dos preconceituosos terem papéis semelhantes às vítimas em alguns casos (sic).

Na verdade, é totalmente incoerente você falar que as pessoas sustentam algo injustificável e as vítimas têm culpa por propagarem algo que afronta os preconceituosos...mas, pera lá, se o preconceito era injustificável, qual a razão da vítima deixar de adotar a postura que gera o preconceito, mesmo? 09

Aliás, quando vai sugerir um exemplo não simplificado, onde você botará TODAS as variáveis que tanto fala que desprezo e você analisa com tanta presteza em discussão. Não vi você fazer isso nenhuma vez, que eu me lembre.

 

Mr. Scofield2008-07-09 00:35:32

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Nossa' date=' Dook, as bases de suas colocações são tão discutíveis que nem vou quotar o resto (até porque esses quotes estão gigantes demais). Não tem nada a ver...se a vítima tem que polir seu comportamento (e pelo amor de Deus, comportamento é um EXEMPLO, existem diversos outros gatilhos que despertam o preconceito) para não "despertar" o preconceito (que forma de combate é essa que evita expor uma problemática ao invés de enfrentá-la?) temos prejuízo por parte dela, que deixa de exibir um comportamento/apresentação/postura desejado (a) (ou que é obrigada a ter) e atendemos aos "pobres" preconceituosos, que desenvolveram uma aversão a algo que é totalmente injustificável (como você mesmo concorda). É fechar os olhos à problemática, dar a vitória aos preconceituosos (que sequer têm razões válidas para adotarem essa idéia), não diminuir em NADA o preconceito (porque, obviamente, o preconceituoso continuará com o preconceito, só não vai manifestá-lo, mas permanecerá "na espera" para tal manifestação  ocorrer do mesmo jeito - mesma situação já descrita em posts anteriores) e ainda não há confronto real da problemática. Não dá nem pra discutir o resto.
[/quote']

 

Scofa, vc presume que acho que a gênese da solução do preconceito está em a vítima mudar seu comportamento. Errado. A vítima, quando pára de provocar o preconceituoso (e isso você admitiu em seu próprio post e é isso que eu chamo de concorrer para o preconceito), cessa o círculo vicioso do preconceito. O preconceito continua existindo, bem como o preconceituoso, mas pelo menos a vítima não estará dando mais corda, entende?

 

Em tempo' date=' sua análise do exemplo do casal homossexual é totalmente distinta da minha e extremamente simplificadora: você minimiza a problemática restringindo a aversão das pessoas A ELES e se esquecendo de como a conduta seria avaliada pelas pessoas se fosse um casal heterossexual e, portanto, independente da opção sexual (e aqui, mesmo que fossem mais tolerantes, ainda teriam repulsa), está ignorando as INÚMERAS e infinitas problemáticas que causam esse comportamento, está declarando como via de regra uma interpretação que é sua e está falando que basta eles pararem de fazer e tudo fica bem...ah, pelo amor, né?[/quote']

 

Até onde eu saiba o preconceito só é preconceito quando dirigido à PESSOA e não ao COMPORTAMENTO da mesma. Negros são reprimidos tão somente por serem negros (independentemente do que façam, sua cor determina a sua inferioridade perante os demais); gays são reprimidos tão somente por sentirem tesão por alguém do mesmo sexo e não por efetivamente chegarem às "vias de fato" em público.

 

E como vc determina que as pessoas seriam mais tolerantes diante de um casal heterossexual na mesma situação "mas ainda assim teriam repulsa"? Isso não é uma generalização? Eu por exemplo acho uma conduta inadequada. Sexo é de intimidade do casal, não pra ficar sendo exposto na rua. Mas sentir "repulsa", ou seja, asco, nojo, etc? Dificilmente.

 

E sim' date=' a vítima é vítima como o próprio nome já diz, ninguém tem o direito de desprezar o outro, ainda mais por algo que é injustificável, como você mesmo admite. Sorry, pal, você está saindo muito mal na defesa dos preconceituosos terem papéis semelhantes às vítimas em alguns casos (sic).
[/quote'] 

 

Duas observações:

 

a) então você admite que a vítima não pode ser responsabilizada por seus atos, afinal ela é "vítima" coitadinha... 06

 

B) não estou defendendo os preconceituosos, estou considerando outros fatores, da mesma forma que o King... agora se isso é tudo que vc depreendeu de tudo que escrevi, então você não entendeu nada do que coloquei até agora, infelizmente... 12

 

Na verdade' date=' é totalmente incoerente você falar que as pessoas sustentam algo injustificável e as vítimas têm culpa por propagarem algo que afronta os preconceituosos...mas, pera lá, se o preconceito era injustificável, qual a razão da vítima deixar de adotar a postura que gera o preconceito, mesmo? 09
[/quote']

 

Ela evita o círculo vicioso do preconceito, simples assim... Não é possível que você não tenha entendido!
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Metendo o bedelho um pouco, sem ler nada do que já foi exposto até agora por aqui... Ou seja, estou pegando o bonde andando, mas não quero sentar na janela não... Tô confortável de pé no corredor...

 

O que eu vejo, muitas vezes, é um auto-preconceito muito grande... As pessoas se vitimam para conseguirem que terceiros tenham atitudes preconceituosas... O que vejo, diversas vezes são pessoas agindo de forma a mudarem tudo a favor delas, levando com que toda e qualquer ato feito seja interpretado como um ato preconceituoso... É complicado... Hoje em dia não posso chamar a atenção de um aluno negro ou homossexual em sala de aula q ele já vem com o argumento que "Se eu fosse branco" ou "Se eu fosse hetero" seria diferente...

 

 

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Scofa' date=' vc presume que acho que a gênese da solução do preconceito está em a vítima mudar seu comportamento. Errado. A vítima, quando pára de provocar o preconceituoso (e isso você admitiu em seu próprio post e é isso que eu chamo de concorrer para o preconceito), cessa o círculo vicioso do preconceito. O preconceito continua existindo, bem como o preconceituoso, mas pelo menos a vítima não estará dando mais corda, entende?[/quote']

 

Nossa, Dook, fiquei decepcionado em ler essa frase em azul. Não acho que essa seja uma solução para combater o preconceito romper o tal ciclo dessa forma, conclusão que decorre diretamente do que você mesmo falou. Fora que isso não abrange possibilidades como o caso do pobre negro (que não pode simplesmente deixar de sê-lo ou exibir seu padrão econômico) ou do gay (que simplesmente o é e já incomoda o preconceituoso por sê-lo), ou seja, praticamente NENHUMA das situações mais difíceis. Triste uma pessoa tão inteligente detectar uma solução tão pobre para uma problemática que requer claramente algo muito mais profundo como a conscientização e mudança de atitudes dos indiíviduos que têm preconceito, que abrange TODAS as circunstâncias possíveis independente das variáveis analisadas. Note que, com essa atitude que sugeriu (e, aqui faço o papel de quem acredita que exista tal ciclo) o ciclo é quebrado de forma extremamente frágil, como um barril de pólvora prestes a explodir (basta a situação ocorrer de novo). Sem contar que, se pensar bem, para essa solução A ÚNICA AFETADA é a vítima, uma vez que tais atitudes não prevêm nenhuma mudança dos preconceituosos. Você diz que  não defende os preconceituosos, mas não prevê NENHUMA mudança para eles, já que a passividade dele é inerente ao que está falando. Repito: ué, mas o preconceito não era injustificável?

 

 

Até onde eu saiba o preconceito só é preconceito quando dirigido à PESSOA e não ao COMPORTAMENTO da mesma. Negros são reprimidos tão somente por serem negros (independentemente do que façam' date=' sua cor determina a sua inferioridade perante os demais); gays são reprimidos tão somente por sentirem tesão por alguém do mesmo sexo e não por efetivamente chegarem às "vias de fato" em público.

 

E como vc determina que as pessoas seriam mais tolerantes diante de um casal heterossexual na mesma situação "mas ainda assim teriam repulsa"? Isso não é uma generalização? Eu por exemplo acho uma conduta inadequada. Sexo é de intimidade do casal, não pra ficar sendo exposto na rua. Mas sentir "repulsa", ou seja, asco, nojo, etc? Dificilmente.[/quote']

 

Não, eu não determino nada (sic), estou analisando as possibilidades existentes e essa foi uma hipótese que você ignorou em suas colocações.  Ademais, me surpreende vê-lo falar sobre isso, uma vez que em suas conclusões precipitadas você se esqueceu de que é você e o King que avaliam a coisa de forma complexa e eu simplifico tudo, isso não seria coerente com a postura que você próprio definiu pra mim? Fora que, ao invés de você fugir da resposta mandando o questionamento para o outro, porque não se aventura a respondê-lo? Porque alguém que avalia as situações de forma tão complexa e não simplifica nada não consegue avaliar todas as possibilidades?

 

 
 

 

Duas observações:

 

a) então você admite que a vítima não pode ser responsabilizada por seus atos, afinal ela é "vítima" coitadinha... 06

 

B) não estou defendendo os preconceituosos, estou considerando outros fatores, da mesma forma que o King... agora se isso é tudo que vc depreendeu de tudo que escrevi, então você não entendeu nada do que coloquei até agora, infelizmente... 12

 

a) Sim, com certeza. E para tirar o caráter pejorativo que insiste em colocar, uma dica: negar isso é o mesmo de dizer que uma vítima de estupro tem culpa em despertar o tesão do estuprador. A idéia de vítima coitadinha é pejorativa e inadequada. Ela não está fazendo nada de errado em simplesmente ter uma cor socialmente desprezada, por ser pobre ou por possuir opção sexual diferente da padrão.

 

B) Enão acho que você não está percebendo: os está defendendo inconscientemente, uma vez que considera em sua "solução" para a "quebra do ciclo" que eles não precisem efetuar nenhuma atitude para sua quebra e sim as vítimas.

 

Ela evita o círculo vicioso do preconceito' date=' simples assim... Não é possível que você não tenha entendido!
[/quote']

Não precisa se lamentar, claro que entendi, só não concordo com essa solução, que na verdade não muda em nada o OBJETO PRINCIPAL de algo que ambos concordamos que é injustificável: o preconceito. Você diminui os traumas sociais advindos dele, tampando o sol com uma peneira, e provocando outro tipo de constrangimento: o de não poder manifestar algo que é intrínseco à vítima. Substitui um problema pelo outro. Com a conscientização e mudança de postura do preconceituoso TODOS saem ao menos sem prejuízos, a relação deixa de ser substituída de (-,-  ambos prejudicados) para (-,+ vítima prejudicada, preconceituoso beneficiado) para mudar para (+,0 vítima beneficiada, preconceituoso indiferente) - Muito melhor e SEM PREJUDICADOS.

Mr. Scofield2008-07-09 12:20:13

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Simples... parem com as paradas gay (no caso dos gays' date=' claro)... 06

 

 
[/quote']

 

Não sei se você falou isso a sério ou de brincadeira . Mas eu acho que seria um passo importante , sim .

Se querem ser vistos como pessoas normais , poderiam começar mostrando para a sociedade que podem ter um comportamento normal não desfilando nus ou semi-nus nem praticando sexo em público em plena luz do dia , como me disseram que ocorre na parada de SP .

Se fazem mesmo tanta questão de desfilar como forma de chamar a atenção para o preconceito , que o fizessem em trajes normais e com comportamento normal .

 

 
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Taí Scofa... eis mais um exemplo da propagação do preconceito praticada pelas "vítimas"... O que você diria a respeito disso?

 

Sunder' date=' obrigado pelo exemplo...
[/quote']

Legal esse exemplo do Sunder mesmo. As pessoas sempre encontram formas de lidar com problemáticas graves tentando se beneficiar com elas, mesmo que  isso possa parecer nojento a nossos olhos. Em várias temáticas importantes e danosas à sociedade em geral existem beneficiados (caso da corrupção, da miséria, dos altos preços, etc). Eles não correspondem ao caso geral pois são pessoas que apresentam posturas que são recrimináveis, mas pertencentes à uma terceira categoria, "híbrida", nesse caso específico. Aqui temos um caso atípico onde a pessoa atua tanto como vítima como preconceituosa (pois GERA e SOFRE preconceito ao mesmo tempo), encontrando uma forma de reverter algo que é danoso para a sociedade em benefício próprio.

Não considero (e creio que você também não) uma postura que seja equivalente tanto a do preconceituoso ou da vítima, é mesmo um híbrido, e, portanto, difícil de discutirmos no contexto que estamos até agora. A análise, na minha opinião, aqui envolve o nível mais grave de todos os discutidos. Pessoas assim conseguem reverter a situação que seria (-,-) SEM QUALQUER MUDANÇA em (+,+) - uma vez que é tanto preconceituoso quanto vítima - guardadas, é claro, as características particulares de tal condição) e AINDA ASSIM ser danoso à sociedade! 09

Considero esse grupo o mais difícil de ser trabalhado pois, para ele, não é necessária nenhuma mudança para que colha benefícios. A única saída para isso é uma mudança de contexto INDEPENDENTE de suas atitudes.

Portanto, a dissolução do preconceito pelo preconceituoso (grupo da qual, atenção, ele NÃO faz parte, pois apresenta características híbridas) e a mudança na conscientização, etc, da qual falei antes afeta tal indivíduo do mesmo jeito e elimina o dano que causa, uma vez que (repito) INDEPENDENTEMENTE de sua vontade, o mecanismo que retroalimenta seu benefício "espoliativo" se dissipa e ele perde tal condição, sendo obrigado a se adaptar a essa nova sociedade.

Mr. Scofield2008-07-09 12:33:18

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Simples... parem com as paradas gay (no caso dos gays' date=' claro)... 06

 

 
[/quote']

 

Não sei se você falou isso a sério ou de brincadeira . Mas eu acho que seria um passo importante , sim .

Se querem ser vistos como pessoas normais , poderiam começar mostrando para a sociedade que podem ter um comportamento normal não desfilando nus ou semi-nus nem praticando sexo em público em plena luz do dia , como me disseram que ocorre na parada de SP .

Se fazem mesmo tanta questão de desfilar como forma de chamar a atenção para o preconceito , que o fizessem em trajes normais e com comportamento normal .

 

 

 

parada do orgulho Gay?

 

aquilo alí não passa de uma Grande Micareta 06
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Nossa' date=' Dook, fiquei decepcionado em ler essa frase em azul. Não acho que essa seja uma solução para combater o preconceito romper o tal ciclo dessa forma, conclusão que decorre diretamente do que você mesmo falou.[/quote']

 

Scofa, eu não estou discutindo possíveis soluções para o preconceito. Estou discutindo possíveis causas...

 

Fora que isso não abrange possibilidades como o caso do pobre negro (que não pode simplesmente deixar de sê-lo ou exibir seu padrão econômico) ou do gay (que simplesmente o é e já incomoda o preconceituoso por sê-lo)' date=' ou seja, praticamente NENHUMA das situações mais difíceis.[/quote']

 

De fato, não abrange... Mas até aí, eu não estou falando do negro pobre... Sim, o gay incomoda justamente por sê-lo. Se amassar com outro na rua só para chocar piora a situação.

 

Triste uma pessoa tão inteligente detectar uma solução tão pobre para uma problemática que requer claramente algo muito mais profundo como a conscientização e mudança de atitudes dos indiíviduos que têm preconceito' date=' que abrange TODAS as circunstâncias possíveis independente das variáveis analisadas. Note que, com essa atitude que sugeriu (e, aqui faço o papel de quem acredita que exista tal ciclo) o ciclo é quebrado de forma extremamente frágil, como um barril de pólvora prestes a explodir (basta a situação ocorrer de novo). Sem contar que, se pensar bem, para essa solução A ÚNICA AFETADA é a vítima, uma vez que tais atitudes não prevêm nenhuma mudança dos preconceituosos. Você diz que  não defende os preconceituosos, mas não prevê NENHUMA mudança para eles, já que a passividade dele é inerente ao que está falando. Repito: ué, mas o preconceito não era injustificável?
[/quote']

 

Again, não estou discutindo soluções.

 

Não' date=' eu não determino nada (sic), estou analisando as possibilidades existentes e essa foi uma hipótese que você ignorou em suas colocações.  [/quote']

 

Ignorar o quê Scofield? Ignorar o óbvio? Com certeza!! Vc repreende o amasso entre heteros e homossexuais no tocante à CONDUTA deles. A situação a que me referi é a repulsa à conduta do amasso do casal homossexual como canal para o preconceituoso desfilar seu preconceito contra a PESSOA do homossexual.

 

Para quê vou considerar a hipótese da repulsa contra o amasso heterossexual quando ele se configura claramente como uma aversão ao COMPORTAMENTO em questão e não à PESSOA que o pratica?

 

 

 

 

1) E para tirar o caráter pejorativo que insiste em colocar' date=' uma dica: negar isso é o mesmo de dizer que uma vítima de estupro tem culpa em despertar o tesão do estuprador.

 

2) A idéia de vítima coitadinha é pejorativa e inadequada. Ela não está fazendo nada de errado em simplesmente ter uma cor socialmente desprezada, por ser pobre ou por possuir opção sexual diferente da padrão.
[/quote']

 

1) Comparação idiota Scofield... Nem parece você discutindo. De qualquer forma, vou dar corda: mulher que anda com decote para lá de acentuado e saia curta está pedindo para ser arrombada.

 

2) Não é disso que estou falando Scofield... A vítima do preconceito não concorre para ele sendo o que ela é, mas tendo atitudes que, perante o meio em que vive, reforça no grupo maior a repressão que ela sofre.

 

B) Enão acho que você não está percebendo: os está defendendo inconscientemente' date=' uma vez que considera em sua "solução" para a "quebra do ciclo" que eles não precisem efetuar nenhuma atitude para sua quebra e sim as vítimas.
[/quote']

 

De novo, não estou discutindo soluções... Ainda não.

 

Legal esse exemplo do Sunder mesmo. As pessoas sempre encontram formas de lidar com problemáticas graves tentando se beneficiar com elas' date=' mesmo que  isso possa parecer nojento a nossos olhos. Em várias temáticas importantes e danosas à sociedade em geral existem beneficiados (caso da corrupção, da miséria, dos altos preços, etc). Eles não correspondem ao caso geral pois são pessoas que apresentam posturas que são recrimináveis, mas pertencentes à uma terceira categoria, "híbrida", nesse caso específico. Aqui temos um caso atípico onde a pessoa atua tanto como vítima como preconceituosa (pois GERA e SOFRE preconceito ao mesmo tempo), encontrando uma forma de reverter algo que é danoso para a sociedade em benefício próprio.
[/quote']

 

O exemplo do Sunder cai como uma luva no que venho dizendo há duas páginas...

 

3d23
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Não sei se você falou isso a sério ou de brincadeira . Mas eu acho que seria um passo importante ' date=' sim .

Se querem ser vistos como pessoas normais , poderiam começar mostrando para a sociedade que podem ter um comportamento normal não desfilando nus ou semi-nus nem praticando sexo em público em plena luz do dia , como me disseram que ocorre na parada de SP .

Se fazem mesmo tanta questão de desfilar como forma de chamar a atenção para o preconceito , que o fizessem em trajes normais e com comportamento normal .

 

 
[/quote']

 

Falei sério e de brincadeira... Considero que a Parada Gay tem efeito diverso ao que os homossexuais pretendem. Ao fazerem a parada gay para tão somente manifestar que suas condutas sexuais são tão normais quanto à dos héteros, eles se colocam num grupo "privilegiado", que merece ter eventos como esses para se auto afirmarem. No processo, eles irritam ainda mais a maioria que os reprime.

 

É exatamente o que acontece com o movimento feminista, o movimento negro, entre outros... Ao buscarem a igualdade, eles acabam sendo entendidos pelos outros como seres que querem ser superiores ao grupo maior. Isso só gera mais repressão e preconceito. E o círculo vicioso continua.

 

E ainda tem gente que acha que as vítimas do preconceito não contribuem para que estes ocorram...

 

06
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Meu Deus, o Dook insiste em achar que eu tenho que discutir igualzinho a ele, só apontando causas e não soluções...sim, isso vai enriquecer muito mais a discussão... não seria o contrário que deveria acontecer?060606

Fora depois da análise que fiz da situação proposta pelo Sunder (que envolve inclusive uma criação de uma terceira categoria de pessoas e fiquei ávido por sua opinião e discordância provável) vejo como resposta um emoticon dormindo...putz. 07

 

Mr. Scofield2008-07-09 13:11:33

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Filho, se não é do "meu jeito" acaba sendo do "seu"... Aí a gente não sai do lugar, afinal eu poderia dizer "Meu Deus, o Scofa insiste em achar que eu tenho que discutir igualzinho a ele"... 0707

 

Sim, estou discutindo possíveis causas para o preconceito e você está lá na frente discutindo soluções (e negando as causas que estou apontando, o que é hilário). Faça o seguinte: reúna pessoas que estejam interessadas em discutir as SOLUÇÕES para o preconceito e abra um tópico. Do jeito que está é VOCÊ que insiste que eu, o King e outros discutamos do jeito que VOCÊ quer discutir... Se você ignora as causas apontadas por mim, pelo King e por outros, sinceramente torna-se infrutífero discutir soluções (até pq vc já deu uma, o que resolve o impasse e deveria gerar o TRANCAMENTO do tópico, já que a solução já foi dada).

 

Sim, um emoticon de sono foi um eufemismo para outro mais apropriado, mas meu domínio próprio me impediu de postar.
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Ah, apelou, né? Quem está na defensiva agora? 06060606

 

Claro que não. O Scofield tem percepção de que os dois expõem coisas diferentes e mesmo assim considera o debate válido (pois ele dura páginas e páginas, chamando inclusive a atenção de pessoas como o Conan, o Nacka e outros), ao contrário do Dook, que insiste em ficar afirmando em todo post que os dois estão discutindo de forma diferente e, portanto, se esquiva das perguntas, e sequer estabelece raciocínios sobre suas próprias teorias (uma vez que está demasiado preocupado em rebater tudo que discorda no que o Scofield fala).

 

Agora, quem é que estava rindo das discussões ofensivas do King e do Scofield? Quem estava acima do bem e do mal e discutindo de forma complexa enquanto o bobão do Scofield discutia de forma mais simplista? E quem está agindo agora como um bocózão (e agindo assim, provavelmente por total falta de argumentos), uma vez que somos adultos o suficiente para compreender que uma OPINIÃO sobre uma solução JAMAIS fecha totalmente qualquer discussão?

Francamente, Dook. Só porque você discorda de minha opinião não significa que ela não pode estar fundamentada.

A próxima vez que quiser ir chorar pra mamãe quando não souber ou não quiser responder perguntas ou expor seus raciocínios, não entre em uma discussão. 

 

By the way, não me importo nem um pouco com o que "seu domínio" conseguiu evitar de você postar. Grow up, kid. 0606

Mr. Scofield2008-07-09 14:54:47

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