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Preconceito


Michel M.
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Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


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e mais uma coisa. Dizer que segmentos nazistas era fundamentalmente cristãos não implica em condenar o cristianismo como religião' date=' obviamente.[/quote']

 

Não... só implica dizer que são a mesma coisa... holy-crap.jpg

 

 

Mas também é apressado julgar qualquer incompatibilidade entre usos de ideais cristãos e o nazismo. Havia sim' date=' muitos nazistas cristãos. Tentar disfarçar isso é tentar encobrir a história. Refazer os fatos.[/quote']

 

Você conhece a doutrina cristã para sugerir a compatibilidade dela com o nazismo? Para afirmar isso a resposta é um sonoro NÃO!

 

E insisto: qual o grupo mais perseguido pelos nazistas? Judeus.
E onde está o sentido dessa perseguição' date=' o ódio pelos judeus? Essa aversão não brotou da terra, mas tem uma longa gestação na história ocidental.[/quote']

Perguntinha capciosa, hein? Quem eram os maiores perseguidores de cristãos nos séculos I e II depois dos romanos? Pirulito pra quem acertar.

 

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Problema básico de lógica. Lá com os gregos aprendemos isso...

 
Digo que todos os nazistas são cristãos (e não falei isso, mas só por questão de lógica).
Mas isso não quer dizer que todos os cristãos são nazistas.
 
Mesma coisa, todo careca é homem. Logo, todo homem é careca? wow!!! Holy crap!
 
(e só observação importante: Disse que não há oposição natural para os homens alemães da época em serem nazistas e cristãos ao mesmo tempo)

 

Conan o bárbaro2011-07-24 17:58:50

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Se eu conheço a doutrina cristã para saber a compatibilidade dela com o nazismo?

Posso perguntar aos meus amigos testemunha de Jeová, espíritas, católicos, o que cada um pensa sobre a doutrina e os dogmas do que vem a ser o cristianismo...
 
Garanto que terei respostas bastante distintas, mas isso não faz com que cada um seja menos cristão que o outro.
 
E, geralmente, ninguém se lembra da incompatibilidade dos valores do Islã com atos terroristas. Mas mesmo assim não deixamos de ver que certos terroristas são islâmicos (pelo menos se vêem como tal).
 
E bem, vamos a um exemplo bastante conhecido dos cinéfilos: o poderoso chefão.
Vemos que os homens da máfia, sobretudo até a metade do século, são bastante religiosos, mas isso não os impede  de serem criminosos aos olhos do estado.

 

 

Conan o bárbaro2011-07-24 18:35:49

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Todavia tem gente que até hoje acha que ele era ateu. Tipo levando associação errônea e preconceituosa de que ateísmo e nazismo são a mesma coisa.


Curioso... é exatamente o que vc e o Conan fizeram com o cristianismo e o nazismo.

 

Curioso também que você não entendeu algo simples. Critiquei e critico a posição radical da religião cristã que ajudou (fato consumado) a formar a ideologia anti-semitista e por conseqüência óbvia a mentalidade do fascismo. Não quer dizer que todos os cristãos são fanáticos ou fascistas.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Até sei que muitos nazistas nem eram religiosos na época, parte do regime acreditava em valores eugênicos pautados no darwinismo social.

 

Por outro lado a história da aversão dos judeus, ciganos e outros indesejáveis da população ocidental cristã é pautada nos valores de como se interpretam a Bíblia deles. Muitos cristãos que vão do mais simples indivíduo até o alto de todas as classes até vários períodos e passando até por Papas acreditavam que a culpa até mesmo da morte de cristo é única e exclusiva culpa dos judeus. Muito embora cristo e seus apóstolos fossem judeus antes de tudo e os romanos fossem os carrascos. Uma mentalidade completamente irracional do fanatismo religioso. Este mesmo que faz interpretações erradas da Bíblia e ou maliciosas mesmo. Culpavam os judeus também por usura (crime na idade média) e outras coisas como responsáveis da peste, fome, guerras até a escassez das colheitas e tudo que se pode imaginar.  

 

Estas interpretações religiosas serviram de inspiração para a justificativa da escravidão durante todo o período das Colônias aqui nas Américas contra os Negros associando os mesmos a descendentes de Caim. Serviram de base para perseguição dos judeus durante Inquisição Espanhola, que levou para fogueira muitos judeus sob falsas acusações de bruxaria. Assim tomando seus bens para a igreja fazer fortuna. Isto de fazer fortuna com judeus neste tempo é de praxe veio recentemente com o fascismo na região dos Bálcãs principalmente. A propósito pesquisem sobre os crimes na Croácia envolvendo diretamente a fortuna da Igreja durante a Segunda Grande Guerra Mundial. E por fim entre estas interpretações fanáticas da Bíblia estão à base do homofobismo. Muitos religiosos fazem constante relacionamento da aceitação dos homossexuais como o fim das sociedades atuais se baseando no mito de Sodoma e Gomorra. Se assim fosse às sociedades Romana e Grega e suas colônias não teriam prosperado. Em fim é isto que faz o fanatismo religioso no ocidente. Mais uma vez não é a religião em si e sim o fanatismo e a cobiça de seus líderes espirituais que fazem este show de horrores de intolerância.

Plutão Orco2011-07-24 19:34:22
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Independentemente de uma real compatibilidade, muitos cristãos realizaram atos terríveis movidos em parte ou totalmente por sua religião, seja porque eles acreditavam na compatibilidade, ou porque viviam em negação. Eles podem não ter sido o modelo idealizado de cristão, mas acreditavam e seguiam a religião.

 

Se é possível enxergar uma oposição entre o cristianismo e certos atos, não é necessariamente um problema para aqueles que praticam os dois. Pessoas são assim mesmo, capazes de se acomodar em contradições, acreditando sinceramente em idéias opostas. E é possível criar formas de interpretação que, na visão de alguns, permitem considerar a contradição como sendo apenas aparente.

 

Eu não gosto de lembrar do pior lado de Mary Tudor, porque outras pessoas já lembram o suficiente, mas... Como duvidar de que ela era verdadeiramente católica? Mary lutou pelo direito de seguir a religião, foi fiel ao catolicismo mesmo quando era proibido, arriscando a própria vida. E depois ela matou 300 protestantes na fogueira, para salvar a Inglaterra da religião errada.

 

 

 

 

 

Se eu conheço a doutrina cristã para saber a compatibilidade dela com o nazismo?

Posso perguntar aos meus amigos testemunha de Jeová' date=' espíritas, católicos, o que cada um pensa sobre a doutrina e os dogmas do que vem a ser o cristianismo...
 
Garanto que terei respostas bastante distintas, mas isso não faz com que cada um seja menos cristão que o outro.
 
E, geralmente, ninguém se lembra da incompatibilidade dos valores do Islã com atos terroristas. Mas mesmo assim não deixamos de ver que certos terroristas são islâmicos (pelo menos se vêem como tal).
 
E bem, vamos a um exemplo bastante conhecido dos cinéfilos: o poderoso chefão.
Vemos que os homens da máfia, sobretudo até a metade do século, são bastante religiosos, mas isso não os impede  de serem criminosos aos olhos do estado.

 

 

[/quote']

Boa.

 

 

Lucyfer2011-07-24 20:14:50

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Independentemente de uma real compatibilidade' date=' muitos cristãos realizaram atos terríveis movidos em parte ou totalmente por sua religião, seja porque eles acreditavam na compatibilidade, ou porque viviam em negação. Eles podem não ter sido o modelo idealizado de cristão, mas acreditavam e seguiam a religião.
[/quote'] Eu diria, muitas pessoas de diversas religiões, seitas ou na falta delas, movidas por suas ideologias ou não!

 

Exemplo classico de preconceito! ¬¬
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E' date=' geralmente, ninguém se lembra da incompatibilidade dos valores do Islã com atos terroristas. Mas mesmo assim não deixamos de ver que certos terroristas são islâmicos (pelo menos se vêem como tal).
 [/quote']

O que ocorre aqui é que os atos terroristas aos quais vinculamos aos islâmicos se devem à distorção de princípios religiosos, por isso a associação de tal cunho, mesmo que indevida. Note que a discussão mundial ao avaliar a problemática se refere a intervenção da religião no Estado.

O surgimento do nazismo está muito mais relacionado a aspectos políticos e situacionais da época que à religião (cunhou-se inclusive um termo - nazismo - para identificar como um conjunto de ações específicas com objetivos e estratégias, a despeito da loucura e abominação envolvidas no processo). É natural que a associação não venha a ocorrer, são alhos e bugalhos.

 

 

Mr. Scofield2011-07-24 20:40:51

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Thomas More também... Ele era inteligente, racional, eu acho que em geral ele era uma boa pessoa, e era até mesmo progressivo, considerando o padrão da época. Acreditava fortemente no catolicismo e, ao invés de contar uma simples mentira para sobreviver, ele morreu por se recusar a contradizer seus princípios religiosos e não ter a própria alma condenada. Eu lembro de David Starkey ou Alison Weir dizendo que ele era a favor de queimar protestantes, para se livrar de um mal que estava corrompendo as pessoas.

 

E é lógico que existe gente capaz de atos abomináveis em todas as religiões e fora delas (como a escravidão na época do paganismo). Eu citei Mary e More como exemplo porque estamos falando da compatibilidade entre cristianismo e certos atos reprováveis.

 

 

Lucyfer2011-07-24 20:49:58

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Independentemente de uma real compatibilidade' date=' muitos cristãos realizaram atos terríveis movidos em parte ou totalmente por sua religião, seja porque eles acreditavam na compatibilidade, ou porque viviam em negação. Eles podem não ter sido o modelo idealizado de cristão, mas acreditavam e seguiam a religião.

[/quote'] Eu diria, muitas pessoas de diversas religiões, seitas ou na falta delas, movidas por suas ideologias ou não!

 

Exemplo classico de preconceito! ¬¬

Neste caso eu concordo com a Little Bee. São raras as pessoas que realmente conhecem e seguem a religião que defendem, estes atos não se relacionam a isto, a princípio. Não há justificativa no cristianismo para matar pessoas, independentemente de interpretação. E não se engane, essas pessoas sabem disso. A religião frequentemente é utilizada como estratégia manipulativa por ser muito poderosa pela comoção que causa. Como disse antes, impostas por líderes que visam poderes de classes específicas e benefícios próprios.

 

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Thomas More também... Ele era inteligente' date=' racional, eu acho que em geral ele era uma boa pessoa, e era até mesmo progressivo, considerando o padrão da época. Acreditava fortemente no catolicismo e, ao invés de contar uma simples mentira para sobreviver, ele morreu por se recusar a contradizer seus princípios religiosos e não ter a própria alma condenada. Eu lembro de David Starkey ou Alison Weir dizendo que ele era a favor de queimar protestantes, para se livrar de um mal que estava corrompendo as pessoas.

 

E é lógico que existe gente capaz de atos abomináveis em todas as religiões e fora delas (como a escravidão na época do paganismo). Eu citei Mary e More como exemplo porque estamos falando da compatibilidade entre cristianismo e certos atos reprováveis.

 

 

[/quote']

O que insisto é que não existe compatibilidade. Basta enumerar os "dez mandamentos" para ficar óbvio que as pessoas manipulam os conceitos selecionando as que interessam (tente ver se existe alguém comum que consegue praticar todos). Se existe um princípio imperativo que diz Não MATAR e você mata está cometendo pecado INDEPENDENTE de você seguir todos os outros. A verdade é que é impossível para qualquer ser humano a vida utópica delineada na Bíblia cristã, o que as pessoas fazem é tentar se aproximar dela.

 

Mr. Scofield2011-07-24 20:57:24

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Thomas More também... Ele era inteligente' date=' racional, eu acho que em geral ele era uma boa pessoa, e era até mesmo progressivo, considerando o padrão da época. Acreditava fortemente no catolicismo e, ao invés de contar uma simples mentira para sobreviver, ele morreu por se recusar a contradizer seus princípios religiosos e não ter a própria alma condenada. Eu lembro de David Starkey ou Alison Weir dizendo que ele era a favor de queimar protestantes, para se livrar de um mal que estava corrompendo as pessoas.

 

E é lógico que existe gente capaz de atos abomináveis em todas as religiões e fora delas (como a escravidão na época do paganismo). Eu citei Mary e More como exemplo porque estamos falando da compatibilidade entre cristianismo e certos atos reprováveis.

 

 

[/quote']

O que insisto é que não existe compatibilidade. Basta enumerar os "dez mandamentos" para ficar óbvio que as pessoas manipulam os conceitos selecionando as que interessam (tente ver se existe alguém comum que consegue praticar todos). Se existe um princípio imperativo que diz Não MATAR e você mata está cometendo pecado INDEPENDENTE de você seguir todos os outros. A verdade é que é impossível para qualquer ser humano a vida utópica delineada na Bíblia cristã, o que as pessoas fazem é tentar se aproximar dela.

 

E mesmo assim existia gente achando que se matasse para salvar as pessoas da religião errada, estava agindo corretamente. O próprio papa da época de Elizabeth I, e eu não lembro o nome dele, disse que quem matasse Elizabeth estaria fazendo uma boa ação, porque ela era protestante. Ele deu permissão pra que cometessem assassinato 09 (as regras da Igreja permitiam que o papa desse autorizações indo contra as regras da religião). Não estou dizendo que havia compatibilidade, e sim que ele enxergava uma, sei lá de que jeito... Nem toda a perseguição religiosa ocorreu por causa de pessoas que queriam defender seu deus. Existiram outros interesses. Mas tinha gente que entrava na perseguição apenas para impor sua religião, e achava que estava agindo em favor de deus.

 

Lucyfer2011-07-24 21:09:29

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Não estou falando que o nazismo foi originado do cristianismo. Absurdo. Mas teve convergência de certos setores a respeito de alguns pontos. E ainda assim, o cristianismo tinha um papel importante para parte da sociedade.
 
O terrorismo islâmico também é resultado de uma situação política SIM! Há a distorção da religião, mas esse discurso não seria nada sem o aspecto político proprício, tal qual o nazismo.
 
E bom, é preciso lembrar que estamos falando de neo-nazismo, movimentos de hoje, e não do nazismo da época de Hittler. Coisa meio diferente. Hoje, os movimentos fundamentalistas têm luagres mais importantes nos discursos conservadores.
 
E como bem mostrou a Lucy, o que importa é a visão de mundo das pessoas. Por centenas de anos muitas coisas ruins foram feitas em nome do cristianismo. Dependendo da pessoa, ela pode dar preferência a outros trechos da Bíblia com tons mais complacentes em relação à violência, como no caso da história dos hebreus, das guerras travadas pela Terra Santa. Ou interpretações toscas de apóstolos serem a espada de Deus na terra, etc.

 

 

Conan o bárbaro2011-07-24 21:47:40

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E bom, não há nada mais incompatível com o cristianismo do que a nossa sociedade contemporânea materialista e hedonista.

 
Desprezo pelos prazeres terrenos e da carne? Sexo exclusivamente com a parceira com a qual compartilhará o resto da vida? E só depois da união diante de Deus? Desapego das coisas materiais? Desprezo pelo luxo e riqueza?
 
Mas mesmo depois de tudo isso, muito de nós ainda se consideram cristãos...
E aí?
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As pessoas interpretam a bíblia com a mentalidade que têm, e a forma como elas pensam recebe influência da sociedade. Por isso os cristãos de hoje têm comportamentos que seriam considerados abomináveis para os de outras épocas.

 

Um dos mandamentos diz pra não matar, mas os cristãos acreditam em legítima defesa. Também é possível acreditar que matar é permitido se for com a nobre intenção de eliminar a religião errada, não apenas para salvar as pessoas da corrupção causada por ela, mas também para impedir que elas continuem ofendendo o verdadeiro deus. Só não sei como, ou seja, não sei que parte da bíblia elas usavam como embasamento.

 

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E bom' date=' não há nada mais incompatível com o cristianismo do que a nossa sociedade contemporânea materialista e hedonista.

 
Desprezo pelos prazeres terrenos e da carne? Sexo exclusivamente com a parceira com a qual compartilhará o resto da vida? E só depois da união diante de Deus? Desapego das coisas materiais? Desprezo pelo luxo e riqueza?
 
Mas mesmo depois de tudo isso, muito de nós ainda se consideram cristãos...
E aí?
[/quote']

Uma pessoa pode dizer que outra não é cristã de verdade, por causa de certos comportamentos. As duas podem ser consideradas falsas cristãs por uma terceira, pertencente a outra vertente da religião. E as três seriam consideradas uma afronta ao cristianismo, se observadas por cristãos do século XIV... Quem é o verdadeiro cristão, afinal? Quem está certo sobre o que é preciso para ser considerado um autêntico seguidor do cristianismo?

 

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Diferente do que muitos pensam o Fascismo é sim bem pautado em valores religiosos. Nunca ouviram o termo Fascismo Clerical?<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Achei um breve artigo do HowStuffWorks:

 

O que exatamente é fascismo?

 

por Julia Layton - traduzido por HowStuffWorks Brasil

 

Após os ataques terroristas, o governo Bush encontrou um novo termo para caracterizar os fundamentalistas islâmicos: fascistas. A "guerra contra o terrorismo" silenciosamente se tornou a "guerra contra o fascismo islâmico", e o termo "islamofascismo" ganhou verbete próprio na Wikipédia. Aliás, o termo "fascismo cristão" também tem seu verbete. Hoje em dia a palavra fascismo é usada de maneira ampla, muitas vezes para descrever filosofias aparentemente contraditórias. Assim, o que o termo quer dizer, exatamente?

A palavras "fascistas" (ou fascisti), tal qual empregada nos anos 30 por Benito Mussolini, o líder do primeiro movimento fascista e ditador fascista da Itália antes e durante a Segunda Guerra Mundial, provavelmente vem da palavra italiana fascis e da palavra latina fasces. Fascis quer dizer algo como "feixe" ou "unidade". O fasces era um símbolo de poder na Roma antiga - um machado cercado por hastes de madeira. As duas raízes oferecem um bom vislumbre quanto aos preceitos básicos do fascismo: unidade e poder.

poder absoluto do Estado: o Estado fascista é uma entidade viva e gloriosa que é mais importante do que qualquer indivíduo, que precisam deixar de lado suas necessidades pessoais e se dedicarem a atender às necessidades do Estado. Não existe lei ou outro poder que possa limitar a autoridade do Estado;

sobrevivência dos mais aptos: um Estado fascista só se mantém poderoso e glorioso com base em sua capacidade de travar guerras e vencê-las. A paz é vista como fraqueza, a agressão como força. A força representa o bem, e garante a sobrevivência do Estado;

ordem social estrita: as classes sociais são respeitadas de forma estrita a fim de evitar o "domínio da turba" ou qualquer indício de caos. O caos é uma ameaça ao Estado. O poder absoluto e a grandeza do Estado dependem da manutenção de um sistema de classes no qual cada indivíduo tem um lugar específico, não podendo ser alterado;

liderança autoritária: manter o poder e a grandeza do Estado requer um líder único e carismático, dotado de autoridade absoluta. Esse líder poderoso e heróico mantém a unidade e a submissão inquestionável requeridas pelo Estado fascista. O líder autoritário é muitas vezes visto como símbolo principal do Estado.

Algumas pessoas usam o termo "fascista" para descrever qualquer indivíduo ou governo autoritário. Mas, como disposto acima, o autoritarismo é apenas uma parte da filosofia fascista. O comunismo, sob o regime de Stálin, também era uma filosofia política autoritária; mas o fascismo se opõe diretamente ao comunismo (bem como à democracia, liberalismo, humanismo e racionalismo). Além dos princípios acima, um Estado fascista também promove, tipicamente, uma economia privada submissa à regulamentação governamental; submissão imediata (e freqüentemente violenta) de quaisquer opiniões opostas; e o domínio étnico de um povo, com uma posição inferior para as pessoas de origens externas.

Embora os políticos e os analistas conservadores pareçam mais que dispostos a estabelecer uma conexão entre uma filosofia social e política com o fascismo e uma filosofia de base religiosa como o fundamentalismo islâmico, os estudiosos hesitam bem mais antes de cruzar essa ponte. "Fascismo religioso", ocasionalmente conhecido como "fascismo clerical", é um tema debatido desde que a expressão foi criada para descrever o que alguns viam como relacionamento entre a Igreja Católica e o governo de Mussolini. Algumas pessoas viam a Igreja como favorável ao fascismo na Itália. Já que a religião pode ter fortes laços com a etnia, muitos estudiosos encontraram similaridades filosóficas entre o fascismo político e o fundamentalismo religioso. Por outro lado, a palavra não pode ser considerada moralmente neutra, em seu uso moderno. "Fascista" se tornou popular como termo de insulto - uma expressão genérica usada para designar "indivíduo de má índole". Fazer uma conexão entre uma determinada religião e o fascismo pode ser empreitada perigosa, se considerarmos a conotação corrente do termo "fascismo" e a dificuldade inerente em definir com precisão uma filosofia fascista específica.

Plutão Orco2011-07-24 22:47:32
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Não... só implica dizer que são a mesma coisa...

 

Me desculpe dook' date=' mas acho que sua paixão pela fé está lhe distorcendo a visão!

 

 

 

Dizer que o nazismo se fundamenta no cristianismo, NÃO É DIZER que o Cristianismo é o Nazismo e vice versa.

 

 

 

Eu posso, inspirado em uma má interpretação do Cristianismo, sair matando meio mundo...

 

 

 

E o fato de Hitler ser místico não quer dizer que ele não acreditava, e não seguia alguns fundamentos cristãos. Uma coisa não necessariamente é contrária a outra.

 

 

 

O que o Nazismo fez foi tornar como política uma linha da visão científica da época (eugênia, que pode-se chamar pseudo-ciência uma vez que para ser ciência a hipotese tem que ser posta a prova, coisa que obviamente não o foi) com suas crenças religiosas (e aqui se encontra fundamentos da igreja cristã distorcidos).

 

 

 

É óbvio também que nem todos os Nazistas eram cristãos, mas haviam muitos.

 

 

 

Isso não foi um problema da Religião, e sim da interpretação, da apropriação, dos seguidores do Nazismo. E de muitos integrantes da Igreja que se juntou, apoiou, ... o Nazismo.

 

 

 

 

E, geralmente, ninguém se lembra da incompatibilidade dos valores do Islã com atos terroristas. Mas mesmo assim não deixamos de ver que certos terroristas são islâmicos (pelo menos se vêem como tal).

 

 

 

 

pois é.

 

 

 

Eu diria' date=' muitas pessoas de diversas religiões, seitas ou na falta delas, movidas por suas ideologias ou não!

 

 

 

Exemplo classico de preconceito! ¬¬
[/quote']

 

 

 

O problema Abelha, é que muitos babacas tomam as atitudes contraditórias e criminosas com base nos preceitos de suas religiões, ou melhor, no que eles entendem que sejam os preceitos das religiões.

 

 

 

Logo, a religião é usada para cometer crimes, por mais que seja mal usada. Você pode pensar que você comprou sua faca de cozinha pra cortar carne, mas ao matar seu marido com ela, você a usou pra tal feito.

 

 

 

É simples. E muitos religiosos usam o corpo físico da religião pra praticar suas atrocidades. O apoio que os cristãos (alguns para não inflamar a ira do Dook iuueuei) deram ao Nazismo foi um exemplo.

 

 

 

 

O que ocorre aqui é que os atos terroristas aos quais vinculamos aos islâmicos se devem à distorção de princípios religiosos' date=' por isso a associação de tal cunho, mesmo que indevida. Note que a discussão mundial ao avaliar a problemática se refere a intervenção da religião no Estado. O surgimento do nazismo está muito mais relacionado a aspectos políticos e situacionais da época que à religião (cunhou-se inclusive um termo - nazismo - para identificar como um conjunto de ações específicas com objetivos e estratégias, a despeito da loucura e abominação envolvidas no processo). É natural que a associação não venha a ocorrer, são alhos e bugalhos.

 

[/quote']

 

 

 

A pergunta é: Até que ponto o Nazismo é política? pois a religião e a fé foi muito usada pelos nazistas para justificar e buscar alternativas de domínio.

 

 

 

Sinceramente, acho impossível saber ao certo o quanto o Nazismo se inspirou na Religião.

 

 

 

 

O que insisto é que não existe compatibilidade. Basta enumerar os "dez mandamentos" para ficar óbvio que as pessoas manipulam os conceitos selecionando as que interessam (tente ver se existe alguém comum que consegue praticar todos). Se existe um princípio imperativo que diz Não MATAR e você mata está cometendo pecado INDEPENDENTE de você seguir todos os outros. A verdade é que é impossível para qualquer ser humano a vida utópica delineada na Bíblia cristã' date=' o que as pessoas fazem é tentar se aproximar dela.

 

[/quote']

 

 

 

Uma coisa é falar da religião, outra é de seus fundamentos. Falar que movimento x se fundamentalizou nas religiões y não é dizer que TODOS ou mesmo ALGUNS fundamentos deram base para esse movimento. Pois se você se baseia em só alguns dos princípios da religião y pra dizer que todos tem que morrer, você está utilizando a sua crença da religião, mas se baseando em um dos princípios, ou em sua interpretação dos princípios. Ou seja, os princípios da religião podem dizer completamente o oposto do que os cidadões interpretaram, porém alguns dos dizeres dela serviram para uma má interpretação por parte desses cidadãos.

 

 

 

Se houver um crime, quem tem que pagar moralmente pelas consequências? ao meu ver os integrantes do movimento x, e não a religião y. A não ser que seja provado que a religião tenha em seus dizeres a insetivação de tais atos.

 

 

 

E uma observação, toda fundamentalização é e requer uma interpretação, uma re-interpretação. Ingênuo achar que alguém com base nas palavras de sua época, cultura, e contexto individual.

 

 

 

Olha que coisa linda!

 

 

 

 

Acho q vou ali...vomitar!

 

 

 

vá ao médico, é saudável as vezes ir a um psicólogo 06.gif

 

 

 

Me lembrei de um caso que me contaram que foi presenciado por um dos grandes estudiosos de alguns povos indígenas que comiam carne humana. Ele presenciou um filho comendo o coração de seu pai (morto, se não me engano) para que seu pai continue a fazer parte de sua vida, agora dentro dele.

 

 

 

Bem, se eu acreditasse que meus pais fazem parte de mim e eu faço parte dos meus pais (o que eu acredito) e se eu acreditasse que o espírito se juntaria ao meu ao comer a carne do ser, eu não hesitaria em comer o coração de minha mãe e meu pai após morrerem. Quer simbolismo maior de continuidade entre pai e filho? eu sou a continuidade do meus pais, e por isso quero que meus pais, quando não mais tiverem presentes em corpo físico, como seres vivos, que continuem comigo, sendo uma parte de mim. Gustavo Adler2011-07-25 04:22:55

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Eu diria' date=' muitas pessoas de diversas religiões, seitas ou na falta delas, movidas por suas ideologias ou não!

 

Exemplo classico de preconceito! ¬¬
[/quote']

O problema Abelha, é que muitos babacas tomam as atitudes contraditórias e criminosas com base nos preceitos de suas religiões, ou melhor, no que eles entendem que sejam os preceitos das religiões.

Logo, a religião é usada para cometer crimes, por mais que seja mal usada. Você pode pensar que você comprou sua faca de cozinha pra cortar carne, mas ao matar seu marido com ela, você a usou pra tal feito.

É simples. E muitos religiosos usam o corpo físico da religião pra praticar suas atrocidades. O apoio que os cristãos (alguns para não inflamar a ira do Dook iuueuei) deram ao Nazismo foi um exemplo.

A pergunta é: Até que ponto o Nazismo é política? pois a religião e a fé foi muito usada pelos nazistas para justificar e buscar alternativas de domínio.

Sinceramente, acho impossível saber ao certo o quanto o Nazismo se inspirou na Religião.

Concordo com vc. Pessoas de pouca saúde mental pegam o gancho na religião ou a usam para justificar sua debilidade em atos de atrocidade. E outros tantos querendo defender ou despresar uma ideia usam de sofismas tentando fundamentar toda ação degradante ao cristianismo!


Olha que coisa linda!


 

Acho q vou ali...vomitar!


vá ao médico' date=' é saudável as vezes ir a um psicólogo 06.gif

Me lembrei de um caso que me contaram que foi presenciado por um dos grandes estudiosos de alguns povos indígenas que comiam carne humana. Ele presenciou um filho comendo o coração de seu pai (morto, se não me engano) para que seu pai continue a fazer parte de sua vida, agora dentro dele.

Bem, se eu acreditasse que meus pais fazem parte de mim e eu faço parte dos meus pais (o que eu acredito) e se eu acreditasse que o espírito se juntaria ao meu ao comer a carne do ser, eu não hesitaria em comer o coração de minha mãe e meu pai após morrerem. Quer simbolismo maior de continuidade entre pai e filho? eu sou a continuidade do meus pais, e por isso quero que meus pais, quando não mais tiverem presentes em corpo físico, como seres vivos, que continuem comigo, sendo uma parte de mim. [/quote'] Cruzes!13 Prefiro ser uma autarquia humana!06
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Eu diria' date=' muitas pessoas de diversas religiões, seitas ou na falta delas, movidas por suas ideologias ou não!

 

Exemplo classico de preconceito! ¬¬
[/quote']

O problema Abelha, é que muitos babacas tomam as atitudes contraditórias e criminosas com base nos preceitos de suas religiões, ou melhor, no que eles entendem que sejam os preceitos das religiões.

Logo, a religião é usada para cometer crimes, por mais que seja mal usada. Você pode pensar que você comprou sua faca de cozinha pra cortar carne, mas ao matar seu marido com ela, você a usou pra tal feito.

É simples. E muitos religiosos usam o corpo físico da religião pra praticar suas atrocidades. O apoio que os cristãos (alguns para não inflamar a ira do Dook iuueuei) deram ao Nazismo foi um exemplo.

A pergunta é: Até que ponto o Nazismo é política? pois a religião e a fé foi muito usada pelos nazistas para justificar e buscar alternativas de domínio.

Sinceramente, acho impossível saber ao certo o quanto o Nazismo se inspirou na Religião.

Concordo com vc. Pessoas de pouca saúde mental pegam o gancho na religião ou a usam para justificar sua debilidade em atos de atrocidade. E outros tantos querendo defender ou despresar uma ideia usam de sofismas tentando fundamentar toda ação degradante ao cristianismo!


Olha que coisa linda!


 

Acho q vou ali...vomitar!


vá ao médico' date=' é saudável as vezes ir a um psicólogo 06.gif

Me lembrei de um caso que me contaram que foi presenciado por um dos grandes estudiosos de alguns povos indígenas que comiam carne humana. Ele presenciou um filho comendo o coração de seu pai (morto, se não me engano) para que seu pai continue a fazer parte de sua vida, agora dentro dele.

Bem, se eu acreditasse que meus pais fazem parte de mim e eu faço parte dos meus pais (o que eu acredito) e se eu acreditasse que o espírito se juntaria ao meu ao comer a carne do ser, eu não hesitaria em comer o coração de minha mãe e meu pai após morrerem. Quer simbolismo maior de continuidade entre pai e filho? eu sou a continuidade do meus pais, e por isso quero que meus pais, quando não mais tiverem presentes em corpo físico, como seres vivos, que continuem comigo, sendo uma parte de mim. [/quote'] Cruzes!13 Prefiro ser uma autarquia humana!06
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Problema básico de lógica. Lá com os gregos aprendemos isso...

 

Pois é... super lógico dizer que ideiais cristãos são compatíveis com o nazismo...

 
Digo que todos os nazistas são cristãos (e não falei isso' date=' mas só por questão de lógica).
Mas isso não quer dizer que todos os cristãos são nazistas.[/quote']

 

Bom, pra começar, vc não disse isso...

 

Você começou com um comentário lá no tópico de religião dizendo "o terrorista da Noruega era cristão fundamentalista... pimenta nos olhos dos outros é refresco".

 

Trollagem pura para provocar cristãos (quais?) do fórum (pq é estúpida a idéia de que a mensagem é dirigida a quem não frequenta este espaço) que, pelo visto, segundo a sua torpe imaginação, vinculam terroristas ao islamismo.

 

Então, neste contexto, quando você diz que há cristãos nazistas vc está fazendo associação do cristianismo com o nazismo, como se dissesse "o cara virou nazista pq é cristão". É igual à estúpida associação, muito bem apontada pelo Plutão (infelizmente não seguida por este que caiu no mesmo erro), de que nazistas o são assim por serem ateus.

 

 
(e só observação importante: Disse que não há oposição natural para os homens alemães da época em serem nazistas e cristãos ao mesmo tempo)

 

 

Então as afirmações que repliquei na página anterior de NAZISTAS CONFESSOS são coisa de louco? Não foram ditas? São factóides criados por cristãos malvados que querem empurrar sujeira nazista pra debaixo do pano? Me poupe Conan!

 

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Se eu conheço a doutrina cristã para saber a compatibilidade dela com o nazismo?

Posso perguntar aos meus amigos testemunha de Jeová' date=' espíritas, católicos, o que cada um pensa sobre a doutrina e os dogmas do que vem a ser o cristianismo...
 
Garanto que terei respostas bastante distintas, mas isso não faz com que cada um seja menos cristão que o outro.[/quote']

 

Ou seja, tá partindo de pressupostos que você tem como verdadeiros... 07

 

Não precisa perguntar pros seus amiguinhos... Vc pode consultar a Bíblia, tem vários sites que disponibilizam on line e descobrir por si mesmo. Se vc achar algo lá com relação a conteúdo doutrinário que é compatível com o nazismo, aí a gente pode conversar. 

 
E' date=' geralmente, ninguém se lembra da incompatibilidade dos valores do Islã com atos terroristas. Mas mesmo assim não deixamos de ver que certos terroristas são islâmicos (pelo menos se vêem como tal).[/quote']

 

Pura trollagem... ninguém aqui tem 5 anos de idade para ainda associar o islamismo com terrorismo.

 
E bem' date=' vamos a um exemplo bastante conhecido dos cinéfilos: o poderoso chefão.
Vemos que os homens da máfia, sobretudo até a metade do século, são bastante religiosos, mas isso não os impede  de serem criminosos aos olhos do estado.

 

 

[/quote']

 

Saindo pela tangente... que bunitinho...

 

Só para esclarecer: não estou discordando de você com relação a fatos de que cristãos e/ou qualquer outro grupo religioso que seja em algum momento da história cometeu atrocidades. O que discordo - e vou combater até o último minuto - é a nojenta associação de regimes como nazismo e afins com doutrina cristã sugerindo que são compatíveis ou qualquer outra merda sugerida.

 

Dook2011-07-25 12:10:43

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