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Preconceito


Michel M.
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Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?  

63 members have voted

  1. 1. Qual tipo de preconceito você julga ter de forma mais explícita?

    • Preconceito de raça.
      5
    • Preconceito de classe.
      7
    • Preconceito de religião.
      4
    • Preconceito de sexualidade.
      16
    • Preconceito intelectual
      13
    • Outro tipo(qual?)
      3
    • Não tenho preconceito algum (pense antes de votar nessa)
      8
    • Mais de um dos exemplos citados.
      13


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Valores laicos inevitavelmente vão coincidir com alguns valores religiosos. Assim como valores de diferentes religiões vão coincidir uns com os outros. 1-Eu também acredito que as pessoas sofrem porque se apegam ao que é finito e querem que dure para sempre' date=' e nem por isso sou budista. 2-O erro no seu "raciocínio" é achar que tudo o que é bom e certo vem da sua religião, e jamais de outra fonte. Valores pré-cristãos foram assimilados pelo cristianismo, que não criou do nada uma forma completamente nova de pensar. 3-Mas você, na sua mentalidade tacanha, provavelmente acredita que aquelas pessoas eram católicas e não sabiam, porque pra você ser católico significa ser bom e não ser católico significa ser ruim.

 

4-Em outras palavras... (mais eu sei que você não vai entender)

O catolicismo assimilou certos valores, mas não é dono deles nem sua única fonte, é só mais uma fonte. Existem outras.

[/quote']

1- Isto não tem nada a ver com Budismo' date=' é simplesmente logica que não só vc acredita mas é claro até pra uma criança.

 

2- Eu nunca disse isto! Está me atribuindo um pensamento seu e não meu. Parece akelas frases absurdas de um blog que alguém postou. Frases que tentam forçar a pessoa a uma postura diferente pq apelam para o radicalismo. Que papelão da sua parte!

 

3- Provavelmente não é argumento! Vc não pode argumentar em cima do que "provavelmente" vc acha que alguém acha e acha errado. A frase  é ridícula tanto quem escreveu tentando cavar um absurdo em nome de outra pessoa!

 

4- Sim o catolicismo assimilou certos valores! Outras religioes ou a falta delas não! E daí?

 

Vc mais parece uma adolescente/jovem revoltada e sem argumentos para debater fica tentando jogar nas costas dos outros radicalismos para tentar crescer na discussão apelativamente com sua falta de conhecimento ou de raciocinio com medo de perder ou diminuir a pessoa não interessa qual seja o tema fazendo disto seu objetivo principal! Vê se cresce garota!

 

[/quote']

1. Não tem nada a ver com budismo? 06 É uma das idéias que o budismo defende, e eu sei porque  já me informei um pouco sobre a religião. Ser uma idéia lógica não significa que não é defendida pelo budismo. Assim como é lógica a crença de que assissano é errado, mas é pregada pelo cristianismo. A parte irracional de ambas as religiões está nas histórias fantásticas.

 

2. Você me viu expressar um pensamento bom e concluiu que é um pensamento católico, mesmo que eu não seja católica, porque, segundo você, os ateus só pensam o que não presta, logo...

 

3. Provavelmente é só provavelmente, não é com certeza. É algo que eu achei que você diria, considerando o que você já disse, e deixei bem claro que era uma possibilidade, e não uma certeza minha.

 

4. Outras religiões e o pensamento puramente filosófico assimilaram valores que coincidem com o cristianismo, inclusive a idéia de que matar é errado. Mas na sua opinião, de acordo com o que você já disse, é um valor que só existe no catolicismo.

 

Mas qual seria a base de um valor moral sem Deus?

 

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Mas qual seria a base de um valor moral sem Deus?

 

A questão da moral não necessariamente inclui Deus. Ela pode ser um conhecimento ou compromisso com a nossa própria natureza. E, nesse caso, a base seria o que a flower citou alguns posts acima, coisas que são inerentes ao comportamento humano.

 

Mas, claro, alguém pode argumentar que isso veio de Deus. E aí eu sinceramente não saberia o que responder.

 

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Evitar pessoas faz parte da liberdade que nós temos, mas eu me pergunto até que ponto é saudável para a sociedade ficar se segregando e tentar simular uma homogeneidade que deixou de existir. Ainda mais porque a segregação tende a ser bastante nociva para as minorias, justamente as partes mais fracas. É a questão de encontrar o equilíbrio entre a liberdade de quem toma a decisão e os direitos de quem é afetado.

 

 

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Mas qual seria a base de um valor moral sem Deus?

 

A questão da moral não necessariamente inclui Deus. Ela pode ser um conhecimento ou compromisso com a nossa própria natureza. E' date=' nesse caso, a base seria o que a flower citou alguns posts acima, coisas que são inerentes ao comportamento humano.

 

Mas, claro, alguém pode argumentar que isso veio de Deus. E aí eu sinceramente não saberia o que responder.

[/quote']

Se você mata uma pessoa, tira tudo dela, inclusive as possibilidades que o futuro traria, além de causar um sofrimento enorme aos parentes. Se você bate numa pessoa, causa dor e humilhação, talvez até lesões mais ou menos graves. Então por que são atos condenáveis? A resposta está nas próprias explicações que eu acabei de dar, exceto se você puder apontar um motivo que justifique as ações. O dano causado é suficiente, não sendo necessário o posicionamento de algum deus. Além disso, se todo tipo de prática fosse liberada, viveríamos numa situação de insegurança extrema, e uma sociedade não pode se desenvolver bem assim. É um pensamento que pode ser assimilado por religiões, mas existe independentemente delas. Prefiro justificar a dignidade humana com base na própria condição humana e definir valores através da razão, ao invés de me basear na existência e vontade de um deus. Lembrando que os valores variam de acordo com cada religião, e até mesmo com a época e a interpretação que dão aos ensinamentos religiosos, então se a noção de certo e errado dependesse de deus, eu estaria numa situação impossível, porque não posso dizer racionalmente que uma ou outra religião é a verdadeira. Ninguém pode.

 

E pensar que cristãos sempre agem corretamente é ingenuidade, pra não dizer coisa pior... O mesmo vale se você pensar que, quando agem corretamente, é sempre por influência, exclusiva ou não, da religião. Cristãos não são perfeitos e precisam de regras impostas pelo Estado, assim como as outras pessoas. Temos cosnciência do que é certo e errado e, com exceção dos sociopatas, temos a capacidade de sentir peso na consciência pelo mal causado ao outro. Mas também temos nossos interesses pessoais, impulsos, egoísmo e outros defeitos (o que pode levar algum grupo a interpretar normas religiosas ou distorcer a razão de forma conveniente para si mesmo). São sentimentos opostos que vivem em conflito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lucyfer2012-01-19 12:45:41

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Interpretar cada frase tirando do seu contexto torna só pior a discussão.

 

É o risco.

 

 

Com cada vez mais picuinha. Repare que discutir com você' date=' e não digo eu, digo qualquer forunista torna-se desse jeito por que você desmantela o post, em frases, e a coisa vai mudando o foco.[/quote']

 

Você não tem autorização de falar pelos outros. Há aqueles que acham cansativo o meu "sistema" de discussão. E há aqueles que simplesmente adoram a mesma sistemática pq ela revela efetivamente a essência da argumentação do outro expondo as falhas lógicas deste. 

 

 

Eu expliquei acima' date=' que era a minha opinião e o porquê disso. Você só pegou o que te interessava e ironizou. Ao ler o resto, mesmo não concordando comigo, já se tem a resposta para a sua ironia.[/quote']

 

Peguei o que entendi revelante para prosseguimento da discussão. Aliás, acho até que me submeti a um excesso de exposição.

 

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A questão da moral não necessariamente inclui Deus. Ela pode ser um conhecimento ou compromisso com a nossa própria natureza. E' date=' nesse caso, a base seria o que a flower citou alguns posts acima, coisas que são inerentes ao comportamento humano.

 

Mas, claro, alguém pode argumentar que isso veio de Deus. E aí eu sinceramente não saberia o que responder.

[/quote']

Mas a natureza, pelo que nós sabemos, é neutra por definição.

 

Se você mata uma pessoa' date=' tira tudo dela, inclusive as possibilidades que o futuro traria, além de causar um sofrimento enorme aos parentes. Se você bate numa pessoa, causa dor e humilhação, talvez até lesões mais ou menos graves. Então por que são atos condenáveis? A resposta está nas próprias explicações que eu acabei de dar, exceto se você puder apontar um motivo que justifique as ações. O dano causado é suficiente, não sendo necessário o posicionamento de algum deus. Além disso, se todo tipo de prática fosse liberada, viveríamos numa situação de insegurança extrema, e uma sociedade não pode se desenvolver bem assim. É um pensamento que pode ser assimilado por religiões, mas existe independentemente delas. Prefiro justificar a dignidade humana com base na própria condição humana e definir valores através da razão, ao invés de me basear na existência e vontade de um deus. Lembrando que os valores variam de acordo com cada religião, e até mesmo com a época e a interpretação que dão aos ensinamentos religiosos, então se a noção de certo e errado dependesse de deus, eu estaria numa situação impossível, porque não posso dizer racionalmente que uma ou outra religião é a verdadeira. Ninguém pode.

 

E pensar que cristãos sempre agem corretamente é ingenuidade, pra não dizer coisa pior... O mesmo vale se você pensar que, quando agem corretamente, é sempre por influência, exclusiva ou não, da religião. Cristãos não são perfeitos e precisam de regras impostas pelo Estado, assim como as outras pessoas. Temos cosnciência do que é certo e errado e, com exceção dos sociopatas, temos a capacidade de sentir peso na consciência pelo mal causado ao outro. Mas também temos nossos interesses pessoais, impulsos, egoísmo e outros defeitos (o que pode levar algum grupo a interpretar normas religiosas ou distorcer a razão de forma conveniente para si mesmo). São sentimentos opostos que vivem em conflito.

[/quote']

 

Porém, te pergunto. Matar uma barata seria um ato condenável?

 

Quanto aos cristãos, todos nós somos imperfeitos e os cristãos erram também assim como qualquer outra pessoa. Cristãos não estão acima do bem e do mal somente pelo fato de serem cristãos até porque, como numa empresa em que existe o bom e o mau profissional, também existe o verdadeiro cristão e o falso cristão.

 

A religião te ajuda na verdade a achegar-se a Deus porém apesar de vermos alguns atos errados da parte de alguns supostos religiosos, a religião em si não pode responder pelos pecados deles.

 

 

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Evitar pessoas faz parte da liberdade que nós temos' date=' mas eu me pergunto até que ponto é saudável para a sociedade ficar se segregando e tentar simular uma homogeneidade que deixou de existir. Ainda mais porque a segregação tende a ser bastante nociva para as minorias, justamente as partes mais fracas. É a questão de encontrar o equilíbrio entre a liberdade de quem toma a decisão e os direitos de quem é afetado.

 

[/quote']

 

Tem uma questão aí que pulula na cara dos mais atentos mas que muitos ignoram: desde quando houve alguma homogeneidade na sociedade? Particularmente (e deixando minhas crenças espirituais de lado), vejo que a sociedade, desde o seu início, vem buscando algo que nunca teve e por isso a busca incessantemente.

 

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Se você mata uma pessoa' date=' tira tudo dela, inclusive as possibilidades que o futuro traria, além de causar um sofrimento enorme aos parentes. Se você bate numa pessoa, causa dor e humilhação, talvez até lesões mais ou menos graves. Então por que são atos condenáveis? A resposta está nas próprias explicações que eu acabei de dar, exceto se você puder apontar um motivo que justifique as ações. O dano causado é suficiente, não sendo necessário o posicionamento de algum deus. Além disso, se todo tipo de prática fosse liberada, viveríamos numa situação de insegurança extrema, e uma sociedade não pode se desenvolver bem assim. É um pensamento que pode ser assimilado por

religiões, mas existe independentemente delas. Prefiro justificar a

dignidade humana com base na própria condição humana e definir valores

através da razão, ao invés de me basear na existência e vontade de um

deus. [/quote']

 

E quanto às culturas (se é que existem) que não vem imoralidade na morte dos seus? Qual é a nossa autoridade em, por exemplo, lhes impor a nossa moral? A moral é subjetiva ou objetiva? Se é subjetiva, então não podemos criticar aquele que pensa que matar a outra pessoa é errado, afinal, no conceito dela, tal atitude não merece repreensão. Agora se a moral é objetiva, então ela tem uma fonte da qual provém todos os valores inerentes à ela e esta fonte só pode ser algo superior, elevado que nos deu esse entendimento. 

 

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Se você mata uma pessoa' date=' tira tudo dela, inclusive as possibilidades que o futuro traria, além de causar um sofrimento enorme aos parentes. Se você bate numa pessoa, causa dor e humilhação, talvez até lesões mais ou menos graves. Então por que são atos condenáveis? A resposta está nas próprias explicações que eu acabei de dar, exceto se você puder apontar um motivo que justifique as ações. O dano causado é suficiente, não sendo necessário o posicionamento de algum deus. Além disso, se todo tipo de prática fosse liberada, viveríamos numa situação de insegurança extrema, e uma sociedade não pode se desenvolver bem assim. É um pensamento que pode ser assimilado por

religiões, mas existe independentemente delas. Prefiro justificar a

dignidade humana com base na própria condição humana e definir valores

através da razão, ao invés de me basear na existência e vontade de um

deus. [/quote']

 

E quanto às culturas (se é que existem) que não vem imoralidade na morte dos seus? Qual é a nossa autoridade em, por exemplo, lhes impor a nossa moral? A moral é subjetiva ou objetiva? Se é subjetiva, então não podemos criticar aquele que pensa que matar a outra pessoa é errado, afinal, no conceito dela, tal atitude não merece repreensão. Agora se a moral é objetiva, então ela tem uma fonte da qual provém todos os valores inerentes à ela e esta fonte só pode ser algo superior, elevado que nos deu esse entendimento. 

 

Mesmo crendo na moral como vinda de uma fonte superior, que seria uma divindade, a moral pode gerar a idéia de que é certo matar. E como demonstrar que a divindade é verdadeira? Onde está a objetividade da moral vinda de um deus, se a existência dele é apenas uma questão de crença? Como dizer que o deus do outro, segundo o qual matar talvez seja correto em muitos casos, não existe, e que o verdadeiro é o seu?

 

 

Lucyfer2012-01-19 13:52:08

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Evitar pessoas faz parte da liberdade que nós temos' date=' mas eu me pergunto até que ponto é saudável para a sociedade ficar se segregando e tentar simular uma homogeneidade que deixou de existir. Ainda mais porque a segregação tende a ser bastante nociva para as minorias, justamente as partes mais fracas. É a questão de encontrar o equilíbrio entre a liberdade de quem toma a decisão e os direitos de quem é afetado.

 

[/quote']

 

Tem uma questão aí que pulula na cara dos mais atentos mas que muitos ignoram: desde quando houve alguma homogeneidade na sociedade? Particularmente (e deixando minhas crenças espirituais de lado), vejo que a sociedade, desde o seu início, vem buscando algo que nunca teve e por isso a busca incessantemente.

Usar a palavra homogeneidade foi uma forma simples de explicar a situação, e não foi a melhor forma. O que eu quis dizer é que em outros tempos não havia a preocupação que existe hoje em respeitar a diversidade, em dar mais espaço para as identidades individuais. Havia uma imposição muito maior de  comportamentos por parte da sociedade. Liberdade religiosa, por exemplo, nem sempre existiu. Tem a liberdade para casar ou apenas viver como se fosse casado, para se divorciar ou manter o casamento, para ter filhos no casamento ou fora dele, para se expressar, para ter diferentes opiniões políticas... Até a liberdade do vestuário, que é uma questão "menor", pode ser considerada. Comparando com a vida das pessoas no passado, e eu tenho um conhecimento significativo de como elas viviam em determinadas épocas e lugares, a nossa situação é melhor em alguns aspectos. Prefiro viver hoje do que no século XII, porque hoje eu posso não ter religião e não casar, além de outras possibilidades. Não sei por que acho mais justo...

 

 

Lucyfer2012-01-19 14:14:55

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As caracteristicas inerentes ao ser humano são anteriores a religião e neste contexto é bom lembrar o significado da palavra Religião. Do latim religare, religar o homem a Deus. Vem depois para ligar novamente o que sempre foi. Dai já se presupoe de onde vem as caracteristicas inerentes.

Então eu teria que entrar no contexto da criação do homem, da imagem e semelhança e da onde vem o "inerente" que não da religião mas da criação e aí o que está claro e obvio pra uns e absurdo para outros (ateus).

 
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Também não posso provar com certeza absoluta que todas as minhas opiniões racionais são verdadeiras, mas prefiro seguir uma ordem lógica de pensamento, se algo tiver que ser decidido para o outro, e prefiro que a sigam no que diz respeito a mim, com seus erros e acertos possíveis. Ao invés de afirmar que deus existe, porque sim e ponto final, que o deus apontado pela religião de quem realiza o discurso é o correto, porque é a religião dele, oras!, então por causa do tal deus as coisas devem ser de tal forma, e assim estaremos sempre na verdade inquestionável. Não estaremos... Nenhuma das opções é perfeita e ambas criaram desastres, mas não sei como tem mais sentido basear regras para todos na filosofia combinada com uma virgem grávida, a entidade que a engravidou, o filho super-poderoso que voltou dos mortos e outras figuras fantásticas. O que mata é o aspecto fantasioso.

 

Lucyfer2012-01-19 14:47:26

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E quanto às culturas (se é que existem) que não vem imoralidade na morte dos seus? Qual é a nossa autoridade em' date=' por exemplo, lhes impor a nossa moral? A moral é subjetiva ou objetiva? Se é subjetiva, então não podemos criticar aquele que pensa que matar a outra pessoa é errado, afinal, no conceito dela, tal atitude não merece repreensão. Agora se a moral é objetiva, então ela tem uma fonte da qual provém todos os valores inerentes à ela e esta fonte só pode ser algo superior, elevado que nos deu esse entendimento. 

 

[/quote']

Mesmo crendo na moral como vinda de uma fonte superior, que seria uma divindade, a moral pode gerar a idéia de que é certo matar. E como demonstrar que a divindade é verdadeira? Onde está a objetividade da moral vinda de um deus, se a existência dele é apenas uma questão de crença? Como dizer que o deus do outro, segundo o qual matar talvez seja correto em muitos casos, não existe, e que o verdadeiro é o seu?

 

 

 

Que confusão! Eu não estou questionando se é certo ou não matar a outra pessoa. E de onde você tirou que a existência de Deus é apenas uma questão de crença? Isso é subjetivo. E se Deus existe (e eu creio que sim), não me parece lógico Ele se revelar de forma subjetiva, justamente para não criar esse tipo de confusão. Até porque, se Deus existe mesmo, nós só podemos conhecê-Lo se Ele escolher se mostrar a nós.

 

Enfim, minha pergunta foi e é simples: a moral é subjetiva ou objetiva?

 

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Mesmo crendo na moral como vinda de uma fonte superior' date=' que seria uma divindade, a moral pode gerar a idéia de que é certo matar. E como demonstrar que a divindade é verdadeira? Onde está a objetividade da moral vinda de um deus, se a existência dele é apenas uma questão de crença? Como dizer que o deus do outro, segundo o qual matar talvez seja correto em muitos casos, não existe, e que o verdadeiro é o seu?

 

 

[/quote']

 

A moral subjetiva, sim.

 

 

 

 

 

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Também não posso provar com certeza absoluta que todas as minhas opiniões racionais são verdadeiras' date=' mas prefiro seguir uma ordem lógica de pensamento, se algo tiver que ser decidido para o outro, e prefiro que a sigam no que diz respeito a mim, com seus erros e acertos possíveis. Ao invés de afirmar que deus existe, porque sim e ponto final, que o deus apontado pela religião de quem realiza o discurso é o correto, porque é a religião dele, oras!, então por causa do tal deus as coisas devem ser de tal forma, e assim estaremos sempre na verdade inquestionável. Não estaremos... Nenhuma das opções é perfeita e ambas criaram desastres, mas não sei como tem mais sentido basear regras para todos na filosofia combinada com uma virgem grávida, a entidade que a engravidou, o filho super-poderoso que voltou dos mortos e outras figuras fantásticas. O que mata é o aspecto fantasioso.

 

[/quote']

 

Se não podemos provar com certeza absoluta que todas as nossas opiniões racionais são verdadeiras, estamos perdendo tempo aqui. Ademais, se as nossas opiniões racionais podem não ser verdadeiras, a nossa lógica corre o mesmo risco. Enfim, quanto mais a gente pensa, mais esse tipo de discussão "isso é certo e aquilo é errado" ou "isso é preconceito e aquilo outro não é" é puro desperdício de tempo além de denotar uma postura impositiva da nossa visão das coisas sobre a do outro.

 

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E quanto às culturas (se é que existem) que não vem imoralidade na morte dos seus? Qual é a nossa autoridade em' date=' por exemplo, lhes impor a nossa moral? A moral é subjetiva ou objetiva? Se é subjetiva, então não podemos criticar aquele que pensa que matar a outra pessoa é errado, afinal, no conceito dela, tal atitude não merece repreensão. Agora se a moral é objetiva, então ela tem uma fonte da qual provém todos os valores inerentes à ela e esta fonte só pode ser algo superior, elevado que nos deu esse entendimento. 

 

[/quote']

Mesmo crendo na moral como vinda de uma fonte superior, que seria uma divindade, a moral pode gerar a idéia de que é certo matar. E como demonstrar que a divindade é verdadeira? Onde está a objetividade da moral vinda de um deus, se a existência dele é apenas uma questão de crença? Como dizer que o deus do outro, segundo o qual matar talvez seja correto em muitos casos, não existe, e que o verdadeiro é o seu?

 

 

 

Que confusão! Eu não estou questionando se é certo ou não matar a outra pessoa. E de onde você tirou que a existência de Deus é apenas uma questão de crença? Isso é subjetivo. E se Deus existe (e eu creio que sim), não me parece lógico Ele se revelar de forma subjetiva, justamente para não criar esse tipo de confusão. Até porque, se Deus existe mesmo, nós só podemos conhecê-Lo se Ele escolher se mostrar a nós.

 

Enfim, minha pergunta foi e é simples: a moral é subjetiva ou objetiva?

Dizer simplesmente que a moral é subjetiva pra mim significa dizer que é uma questão de gosto, então matar ou não matar seria igualmente certo, como é certo gostar ou não do mesmo filme. Se eu pensasse assim, não poderia dizer que o ser humano tem direitos básicos inerentes baseados na existência humana (se a pessoa é fisicamente agredida ela sente dor, o que faz parte do ser humano), mas existem os muitos desdobramentos e as mais variadas e complexas situações, e é aí que eu passo a enxergar a subjetividade. Se eu fosse basear num deus, não resolveria o problema, pois qual deus seria, de qual religião e de acordo com qual interpretação? E o tal deus realmente existe? Nem assim haveria uma resposta inquestionável e uma base totalmente firme.

 

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Também não posso provar com certeza absoluta que todas as minhas opiniões racionais são verdadeiras' date=' mas prefiro seguir uma ordem lógica de pensamento, se algo tiver que ser decidido para o outro, e prefiro que a sigam no que diz respeito a mim, com seus erros e acertos possíveis. Ao invés de afirmar que deus existe, porque sim e ponto final, que o deus apontado pela religião de quem realiza o discurso é o correto, porque é a religião dele, oras!, então por causa do tal deus as coisas devem ser de tal forma, e assim estaremos sempre na verdade inquestionável. Não estaremos... Nenhuma das opções é perfeita e ambas criaram desastres, mas não sei como tem mais sentido basear regras para todos na filosofia combinada com uma virgem grávida, a entidade que a engravidou, o filho super-poderoso que voltou dos mortos e outras figuras fantásticas. O que mata é o aspecto fantasioso.

 

[/quote']

 

Se não podemos provar com certeza absoluta que todas as nossas opiniões racionais são verdadeiras, estamos perdendo tempo aqui. Ademais, se as nossas opiniões racionais podem não ser verdadeiras, a nossa lógica corre o mesmo risco. Enfim, quanto mais a gente pensa, mais esse tipo de discussão "isso é certo e aquilo é errado" ou "isso é preconceito e aquilo outro não é" é puro desperdício de tempo além de denotar uma postura impositiva da nossa visão das coisas sobre a do outro.

Eu consigo ter a sensação de que provei pra mim mesma que estou certa, e não expresso uma opinião que considero errada. Mas algumas vezes, depois de termos tido certeza de estarmos certos, mudamos de opinião... Dizer que não estou sempre certa é um paradoxo. Mas não consigo acreditar que sou dona da verdade.

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Dizer simplesmente que a moral é subjetiva pra mim significa dizer que é uma questão de gosto' date=' então matar ou não matar seria igualmente certo, como é certo gostar ou não do mesmo filme. Se eu pensasse assim, não poderia dizer que o ser humano tem direitos básicos inerentes baseados na existência humana (se a pessoa é fisicamente agredida ela sente dor, o que faz parte do ser humano), mas existem os muitos desdobramentos e as mais variadas e complexas situações, e é aí que eu passo a enxergar a subjetividade.

 

Se eu fosse basear num deus, não resolveria o problema, pois qual deus seria, de qual religião e de acordo com qual interpretação? E o tal deus realmente existe? Nem assim haveria uma resposta inquestionável e uma base totalmente firme.

[/quote']

 

Concordo com todo o primeiro parágrafo.

 

Quanto ao segundo, não estou dizendo que devemos basear nossa moral num deus. Só perguntei mesmo se vc achava que a moral é objetiva ou subjetiva. Pelo visto você concorda que a moral é objetiva, portanto, existem valores univerais e absolutos que precisam ser seguidos por todos, independente de valores culturais.

 

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Eu consigo ter a sensação de que provei pra mim mesma que estou certa' date=' e não expresso uma opinião que considero errada.[/quote']

 

Isso se chama "convicção".

 

Mas algumas vezes' date=' depois de termos tido certeza de estarmos certos, mudamos de opinião... Dizer que não estou sempre certa é um paradoxo. Mas não consigo acreditar que sou dona da verdade.

[/quote']

 

Bom, se mudamos de opinião isso significa que não estávamos certos lá atrás, né verdade? Já pensou em mudar de opinião com relação a tudo que você disse aqui? Ok, pergunta retórica... 06

 

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Eu expliquei acima' date=' que era a minha opinião e o porquê disso. Você só pegou o que te interessava e ironizou. Ao ler o resto, mesmo não concordando comigo, já se tem a resposta para a sua ironia.[/quote']Peguei o que entendi revelante para prosseguimento da discussão Aliás, acho até que me submeti a um excesso de exposição.

 

06.gif

 

 

 

Assim é fácil né...Discute o que quer e do jeito que quer.

 

O que difere o que eu disse, do que você falou embaixo?

 

 

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Dizer simplesmente que a moral é subjetiva pra mim significa dizer que é uma questão de gosto' date=' então matar ou não matar seria igualmente certo, como é certo gostar ou não do mesmo filme. Se eu pensasse assim, não poderia dizer que o ser humano tem direitos básicos inerentes baseados na existência humana (se a pessoa é fisicamente agredida ela sente dor, o que faz parte do ser humano), mas existem os muitos desdobramentos e as mais variadas e complexas situações, e é aí que eu passo a enxergar a subjetividade.

 

Se eu fosse basear num deus, não resolveria o problema, pois qual deus seria, de qual religião e de acordo com qual interpretação? E o tal deus realmente existe? Nem assim haveria uma resposta inquestionável e uma base totalmente firme.

[/quote']

 

Concordo com todo o primeiro parágrafo.

 

Quanto ao segundo, não estou dizendo que devemos basear nossa moral num deus. Só perguntei mesmo se vc achava que a moral é objetiva ou subjetiva. Pelo visto você concorda que a moral é objetiva, portanto, existem valores univerais e absolutos que precisam ser seguidos por todos, independente de valores culturais.

Sorry, entendi outra coisa do seu outro post.

 

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Putz!

 

Acho que eu fiz uma coisa... Que eu disse a mim mesma que não faria quando li em O Discurso do Método.

 

E o que seria??

É aquela parte em que ele fala sobre optar pelo meio termo quando a gente tem dúvida, assim fica menos longe da verdade. Eu ainda não tinha pensado nas palavras subjetividade ou objetividade para caracterizar a moral, então tive que pensar quando você perguntou. Mas agora estou entendendo que apenas encaixei as duas palavras no pensamento que eu já tinha. Então não, eu não fiz aquilo que ele disse. Se for só opinião, acho melhor apenas dizer que não sei, mas se for pra agir, escolher o meio termo na dúvida é uma opção possível.

 

 

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