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DVDs de Shows - Reviews, Dicas, Debates


Hector Bonilha
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Progger realmente concordo com vc.......inclusive em relação ao THE WALL do Pink Floyd(que sou fãzaço!!!) que encheram linguiça pra colocar em 2 discos!!! coisas desnecessárias que acabaram entrando....mas nada q o desqualifique

Veja só que interessante: ambos somos fãs do Pink Floyd (é simplesmente a minha banda predileta dos anos 70), mas nem por isso deixamos de reconhecer que também tem alguns defeitos, como o disco The Wall que, apesar de excelente, poderia sem dúvida alguma ser ainda melhor se não tivesse tanta encheção de linguiça.

E como é que eu posso, mesmo sendo um fã ardoroso do Pink Floyd, dizer que Ummagumma é um disco bom? Claro que não posso dizer isso, pois o disco é ruim que dói. 

Agora vá dizer a um fã ardoroso dos Beatles que a banda também tem seus defeitos, e aí começa essa histeria toda. É pior que fanatismo, é sectarismo cego mesmo, daquele tipo mais radical que existe. smiley13.gif 

Demétrio.

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É, realmente não há como negar que você tem argumentos. Você é o tipo

de pessoa que tem o direito de não gostar dos Beatles. Melhor do que

alguns que já vi que dizem que detestam mas não sabem me dizer o nome

de um álbum da banda.

 

 

 

DVD Freak' date=' eu não avacalhei com os Beatles, eu apenas disse que são supervalorizados. E não são mesmo?

 

[/quote']

 

 

 

Não, não é. Você

pode até achar isso, mas pra mim, e pra grande maioria da população

mundial, eles são sim subvalorizados, ou seja, eles merecem mais valor

do que tem, principalmente na mídia brasileira que passa uma péssima

imagem dos Beatles.

 

 

 

 

Sobre

merecerem respeito' date=' claro que eles merecem sim, assim como também o

merecem quaisquer outras bandas que igualmente tiveram o seu papel na

história, pois os Beatles não foram divisor de águas nenhum, foram

apenas mais um elemento dentro da evolução do rock e da música pop.

Isso é que fica difícil para vocês beatlemaníacos entenderem, pois não

vêem que muitos outros antes e na época deles também tiverem grande

importância no contexto geral.

 

[/quote']

 

 

Não nego a importância de outros, nunca neguei. Antes dos Beatles havia

os pais do Rock, Bill Halley, Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly,

Jery Lee Lewis, Fats Domino, entre outros, além de Elvis. Sem esses

caras, que deram uma nova roupagem ao Blues transformando-o em Rock, os

Beatles também não existiriam. Só que os Beatles pegaram o que esses

caras fizeram e elevaram a um estágio transcedental, introduzindo

elementos, mesclando culturas, criando novos sons, novas técnicas de

estúdio,etc.

 

 

 

 

 Os Beatles

tiveram a sorte de contar com um produtor' date=' o George Martin, que os

elevou a esse “patamar superior” que muita gente alardeia por aí, mas a

verdade é que muita coisa estava acontecendo na época em que os Beatles

fizeram coisas interessantes, pois não se esqueça que eles fizeram

muita coisa ruim também.

 

[/quote']

 

 

George Martin não os elevou a patamar nenhum, e os Beatles não deram

"sorte" de contar com esse produtor. Aliás, nem sei se ele pode ser

considerado um produtor, ele era uma parte integrante dos Beatles, o

chamado quinto Beatle, um excelente arranjador, um homem de visão que

soube reconhecer o talendo daqueles caras e todo o potencial que eles

tinham e que graças a Deus soube como conduzir o caminho deles. Eles se

encaixam perfeitamente, são o complemento um do outro.

 

 

O seu problema é que acha que Beatles é uma jogada de marketing e não

reconhece o seu talento. Não há marketing capaz de manter algo no topo

por 40 anos.

 

 

Ah, e quanto a fazer "muita coisa ruim", isso vai do gosto pessoal de

cada um. Na carreira inteira dos Beatles só existem duas músicas que eu

não gosto, que na verdade são mais brincadeiras do que músicas.

 

 

 

 

Você

não vai certamente negar que a fase interessante deles é a da segunda

metade dos anos 60' date=' pois a primeira era aquela coisa pegajosa do tipo “She loves you, ye, ye, ye...”. É ou não é verdade?

 

[/quote']

 

 

Com certeza eu vou negar, pois como disse isso vai do gosto pessoal de

cada um. Eu comecei a ouvir os Beatles na primeira fase, e foi muito

bom ir acompanhando a evolução da banda na segunda e na terceira fase.

O que você chama de pegajoso eu chamo de genialidade, músicas

totalmente diferentes de tudo o que existia com ritmos e arranjos

impecáveis.

 

 

 

 

 

 

 

Realmente' date=' eu fujo

dessas bandas que pagam mocinhas para ficarem histéricas em aeroportos

e estádios, como fizeram os Beatles na primeira metade da década de 60

(aquela fase pegajosa de que falei acima).

 

[/quote']

 

 

Deixa ver se eu entendi. Você está dizendo que os Beatles pagavam

mocinhas para ficar berrando no aeroporto? Elvis também devia pagar né?

 

 

 

Realmente não dá pra acreditar que li isso.

 

 

A diferença dos Beatles pras outras bandas é que além do talento

excepcional, eles tinham carisma, mudaram toda uma geração que ficou

reprimida durante muito tempo. Ditaram novas regras, nova moda, novos

conceitos, foram os ícones de uma geração.

 

 

Parece que pra você reconhecimento do público não é legal.

 

 

 

E olha' date=' o Elvis

Presley realmente ganhou muito dinheiro com o rock, mas o que eu quis

dizer foi que os Beatles foram pioneiros no fenômeno da “coisificação”

da música, da exploração disso como negócio realmente, de produções

milionárias, etc.

 

[/quote']

 

 

 

O

que eu não entendo é qual o mal que você vê nisso. Foram eles quem

iniciaram a Globalização através da música. Não fossem eles estaríamos

ouvindo só bossa nova no Brasil.

 

 

Esse foi mais um dos feitos deles, afinal é preciso explorar a música

para ela se tornar conhecida. Eles abriram caminho para todos os outros.

 

 

Seguindo seu raciocínio, para ser bom não pode vender, não pode ter fãs

histéricos, não pode aparecer no mundo, não pode ter produções

milionárias. Então como eu vou conhecer? Do contrário eles só seriam

conhecidos em Liverpool e Hamburg.

 

 

Se essas bandas que você cita tivessem tido a capacidade e o carisma

que eles tiveram, provavelmente seriam bem mais conhecidas do grande

público e poderiam ter seu valor reconhecido.

 

 

 

 

Eu

podia ficar aqui citando todos os pioneirismos dos Beatles' date=' como por

exemplo ser a primeira banda britânica a fazer sucesso, acabando com a

supremacia americana e abrindo os olhos da mídia pra várias outras

bandas que saíram do anonimato e passaram a fazer sucesso, a primeira a

fazer shows em estádios pra grandes multidões, a invenção do videoclipe

(...),a primeira banda a ter sua própria gravadora... [/quote']

 

Me

desculpe, mas o que isso aí tem a ver com talento artístico?? Isso aí

só prova o que eu acabei de dizer acima, que eles foram realmente um

produto de marketing do George Martin, autênticos pioneiros no fenômeno de “coisificação” da música.

 

 

Eu nunca disse que isso aí é talento artístico. Isso aí é pioneirismo.

Não tem nada de Marketing. Os Beatles não foram simplesmente artistas,

foram muito mais que isso.

 

 

Você realmente gosta desses shows dessas reviews que faz? Pois bem,

foram os Beatles que começaram com isso. Antes os shows eram feitos em

pequenas casas de show para um número reduzido de pessoas. Como seria

impossível comportar a imensa quantidade de fãs em lugares como esse,

eles passaram a usar estádios.

 

 

Foram eles que inventaram o video-clipe. Como faziam mais de 30 show

por mês e recebiam convites de diversos programas de TV no mundo ao

mesmo tempo, inventaram o video-clipe para que pudessem estar em vários

lugares ao mesmo tempo e lançar novas músicas.

 

 

Hoje todo mundo faz isso. Isso se chama originalidade, criatividade. Por isso eles são mais que simples artistas.

 

 

 

 

 

... a primeira banda a lançar um álbum duplo...

 

Olha' date=' o White Álbum me lembra muito o The Wall do Pink Floyd.

Muita encheção de lingüiça para fazer um álbum duplo, quando poderia

muito bem fazer um disco simples bem melhor. Não vejo mérito nenhum

nisso aí não.

 

[/quote']

 

 

Você acha o The Wall encheção de linguiça. Eu não acho, como também não

acho que o White Album o seja. Ambos os albuns são geniais. O único

defeito do álbum branco é que ele contém as duas únicas músicas dos

Beatles que eu não gosto, mas passa devido à qualidade impressionante

da obra.

 

 

 

...o primeiro álbum conceitual do Rock (algo exaustivamente copiado depois)...

 

Cara' date=' tem certeza disso??... Ao que me consta, o primeiro disco conceitual do rock foi Freak Out, do Frank Zappa, gravado em Janeiro de 1966.

 

[/quote']

 

 

Parabéns pra você, é a primeira vez que que vejo alguém dizer que não

foi o Sgt. Pepper's o primeiro álbum conceitual da história. Se bem que

pra mim o Rubber Soul já se encaixa nesse conceito.

 

 

 

...a

fusão da música oriental e da música ocidental' date=' a introdução de

instrumentos orientais como a cítara em músicas ocidentais, a invenção

do concerto beneficente com o Concert for Bangladesh de George

Harrison... [/quote']

 

Não

vou tirar o mérito dos Beatles nesse particular, mas especificamente no

tocante à utilização de cítara pela primeira vez eu devo lembrá-lo de

que a banda The Kinks foi pioneira na utilização desse instrumento, mais especificamente na música "See My Friends", gravada em Julho de 1965.

 

 

 

Norwegian Wood, de 1965, foi o marco da fusão da música oriental com a

música ocidental, pela letra, pela melodia, pelos arranjos, pelo uso de

instrumentos.

 

 

Essa música que você citou eu devo admitir que não conheço. Se for

verdade, isso não muda nada pois não adianta simplesmente usar um

instrumento fora de contexto.

 

 

O trabalho iniciado em Rubber Soul e desenvolvido em Revolver e Sgt

Pepper's é extraordinário para colocar os Beatles como os pioneiros da

fusão da música e da cultura do oriente e do ocidente.

 

 

 

...a primeira gravação de Heavy Metal...

 

Não faça uma injustiça dessas com o “Rei da Surf Music”' date=' o grande Dick Dale,

considerado efetivamente o “vovô do Heavy Metal”, o “Mike Tyson das 6

cordas”. Esse cara já tocava “música pesada” no final dos anos 50,

tendo sido inclusive o responsável pela necessidade de

criação de amplificadores de guitarra e caixas de som muito mais

potentes do que os existentes na época, já que estourou um monte deles

depois de ganhar do Leo Fender uma guitarra Fender Stratocaster e

tocá-la sempre a volumes insanos, conseguindo queimar nada menos que 49

amplificadores Fender com seus respectivos falantes, até que o Leo Fender

em pessoa, depois de assistir a um show do Dale e constatar in loco o

que acontecia (conta-se que ninguém jamais tocou tão alto na história

do rock), conseguiu finalmente desenvolver, em conjunto com a fábrica

de caixas JBL, um amp e uma caixa que agüentassem o tranco do Dale (por

isso mesmo vindo ele também a receber o título de “Vovô do Heavy

Metal”, quando esse gênero foi criado muito tempo depois). Aliás o Dick

Dale contribuiu tanto no desenvolvimento de guitarras e acessórios

Fender que a fábrica acabou lançando uma série em sua homenagem,

chamada “Dick Dale Signature Stratocaster”.

 

Saiba, meu caro colega, que o Dick Dale influenciou uma enorme geração de guitarristas que vieram depois dele, dentre os quais Eddie Van Halen e Jimi Hendrix

(por sinal diz a lenda – e o próprio Dale confirma isso – que deu aulas

de guitarra para o Hendrix). O próprio Hendrix, por sinal, compôs uma

música (Third Stone From The Sun) em sua homenagem ao

saber que Dale havia sido desenganado pelos médicos por estar com

câncer (do qual viria depois a se curar totalmente). Ah, essa figuraça

também parece ter sido o primeiro a tocar guitarra do lado esquerdo sem

inverter a posição das cordas.

 

Dick Dale

é apenas um dos inúmeros exemplos de grandes nomes do final dos anos 50

(desconhecidos do grande público, mas por demais conhecidos entre os

músicos internacionais de renome) que influenciaram sobremaneira a

geração seguinte, assim como também o foram Bo Diddley, Link Wray, Cliff Gallup, Duane Eddy, etc.

 

[/quote']

 

 

Eu não nego a importância dele, que realmente fazia um som pesado. Mas

ele foi apenas o precursor. Agora é você quem está supervalorizando

considerando o cara um deus.

 

 

Não adianta, o primeiro Heavy Metal mesmo, que tinha elementos que

caracterizavam esse estilo, foi Helter Skelter. Posteriormente, o Heavy

Metal foi desenvolvido por outras bandas nos anos 70, mas foram os

Beatles que começaram.

 

 

Ah, e se Dale influenciou Hendrix, os Beatles também influenciaram. Do

contrário não haveria razão para ele tocar Sgt. Pepper's ao vivo na

semana do lançamento do disco.

 

 

 

 

...primeira banda a gravar com orquestra sinfônica...

 

Você

deve estar se referindo a gravar “determinadas músicas” com orquestra' date='

não é isso? Sim, porque o primeiro disco de rock a ser gravado inteiramente

com orquestra sinfônica acompanhando a banda (inclusive com a devida

alusão ao nome da orquestra e de seu condutor na capa do disco), pelo

menos de que eu tenha notícia, foi “Days of Future Passed”, do Moody Blues, gravado em 1967.

 

[/quote']

 

 

Sim, estou me referindo a determinadas músicas. Depois que se faz em uma, fazer em várias não tem nada demais.

 

 

 

 

 

Você deve estar se referindo muito provavelmente ao acompanhamento de cordas na música Eleanor Rigby' date=' não é verdade? Bem, se for este o caso eu devo também lembrá-lo de que os Beach Boys também usaram arranjos em estilo clássico no seu aclamadíssimo disco Pet Sounds, gravado entre Janeiro e Abril de 1966. E já que Revolver, dos Beatles, foi gravado entre Abril e Agosto/66, podemos então afirmar que os Beach Boys foram os verdadeiros pioneiros nessa questão.

[/quote']

 

 

Não, nem pensei em Eleanor Rigby. Estava me referindo às orquestrações de Yesterday, de 1965.

 

 

 

Não adianta, os pioneiros foram os Beatles.

 

 

 

 

E ainda a propósito desse disco dos Beach Boys' date=' vejam só o que foi que o próprio Paul McCartney declarou, numa entrevista em 1990: “It was Pet Sounds that blew me out of the water”.

[/quote']

 

 

Exato, Paul McCartney era um grande fã dos Beach Boys, assim como eu.

 

 

Você também deve saber que Brian Wilson declarou que se inspirou em

Rubber Soul dos Beatles de 1965 para criar o Pet Sounds. Disse ele que

ficou tão maravilhado com o álbum do quarteto de Liverpool que queria

dar sua contribuição e fazer algo semelhante. Daí surgiu o Pet Sounds.

Palavras dele: "Rubber Soul me fez acordar".

 

 

E eu não acredito que você não conheça a história da "rivalidade" entre Brian Wilson e Paul McCartney.

 

 

Estava Brian todo feliz com seu feito aclamado pela crítica. Isso

incomodou a Paul, que achou o Pet Sounds fantástico. Então Paul decidiu

fazer algo melhor, e dai surgiu aquele que é considerado o maior album

de todos os tempos: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

 

 

Quando Brian ouviu o Sgt. Pepper's, constatou que Paul tinha superado o

seu feito, se sentiu derrotado, pirou com isso e teve até que ser

internado pra superar.

 

 

Essa história é famosa demais. Não é possível que você não conheça.

 

 

Logo, quem é pioneiro em quê?

 

 

 

 

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Só pra constar: Gosto dos Beatles' date=' mas

só gosto. Prefiro soul music. Reconheço no entanto a importância deles

no cenário musical. Mas gostaria de ter todo o catálogo da Motown lá em

casa (dos quase 400 cds que possuo a maior parte é black music), mas

curiosamente não tenho nada dos Beatles. smiley4.gif

 

[/quote']

 

 

 

Eu infelizmente só tenho uns 70 CDs e uns 20 DVDs dos Beatles. Queria ter grana para ter muito mais como muitos que já vi.

 

DVD Freak38598.0246990741

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Progger realmente concordo com

vc.......inclusive em relação ao THE WALL do Pink Floyd(que sou

fãzaço!!!) que encheram linguiça pra colocar em 2 discos!!!

coisas desnecessárias que acabaram entrando....mas nada q o

desqualifique

Veja só que interessante: ambos somos fãs do Pink Floyd

(é simplesmente a minha banda predileta dos anos 70), mas nem por isso

deixamos de reconhecer que também tem alguns defeitos, como o disco The Wall que, apesar de excelente, poderia sem dúvida alguma ser ainda melhor se não tivesse tanta encheção de linguiça.

E como é que eu posso, mesmo sendo um fã ardoroso do Pink Floyd, dizer que Ummagumma é um disco bom? Claro que não posso dizer isso, pois o disco é ruim que dói. 

Agora vá dizer a um fã ardoroso dos Beatles

que a banda também tem seus defeitos, e aí começa essa histeria toda. É

pior que fanatismo, é sectarismo cego mesmo, daquele tipo mais

radical que existe. smiley13.gif 

Demétrio.

[/quote']

 

 

 

Você generaliza muito. Eu sou um fã ardoroso dos Beatles. Aliás, não há

palavra capaz de qualificar o que eu sinto em relação aos Beatles. E

reconheço que eles tem defeitos. Afinal eles são humanos.

 

 

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Caras, sem querem meter lenha na fogueira e já metendo... Nada tenho contra os Beatles e reconheço sua importância no cenário musical, mas uma coisa eu tenho plena convicção; foram a primeira banda realmente comercial da história(o q não faz deles piores nem melhores). Um pouco antes já tinha gente fazendo marketing com música(Elvis p exemplo...) e fazendo vários passos cuidadosamente planejados pra repercutir,mas os Beatles elevaram o lance à trocentésima potência. Não ignoro a importância e nem a qualidade dos caras, mas penso que  sem o comercialismo exacerbado q eles praticamente inauguraram no mundo da música, não seriam o fenômeno de vendas e a lenda q são até hj... Aliás, o marketing em cima foi tão bem feito que a lenda persiste... Freak, antes q vc caia de pau(fique á vontade pra cair, é um forum de discussões; não?), esclareço que o que eu disse não invalida o q os caras fizeram pela música...

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DVD Freak,<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Devo confessar que realmente fiquei um pouco preocupado com sua primeira mensagem pertinente a este assunto, receoso de que, como sói lamentavelmente acontecer com alguns fãs dos Beatles, você também fosse apelar para a ignorância ao invés de discutir o assunto de forma civilizada. Felizmente você optou pela segunda via, principalmente neste seu último post, pelo que aliás parabenizo-o efusivamente. smiley20.gif

 

Muito legal saber que você reconhece o valor dos “pais do Rock” (Bill Halley, Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly, Jerry Lee Lewis, etc.), reconhecendo que “sem esses caras, que deram uma nova roupagem ao Blues transformando-o em Rock, os Beatles também não existiriam”. Isso é realmente louvável vindo de um fã dos Beatles.

 

Entretanto devo concordar apenas em parte com essa sua afirmação: “Só que os Beatles pegaram o que esses caras fizeram e elevaram a um estágio transcendental, introduzindo elementos, mesclando culturas, criando novos sons, novas técnicas de estúdio,etc.”. E por que eu digo apenas em parte? Porque também houve, antes dos Beatles, grandes inovadores que ajudaram em muito na evolução do rock. Infelizmente são desconhecidos da grande maioria, sendo cultuados por músicos de renome que beberam de suas fontes em termos de influências e tal.

 

Não posso realmente concordar, conhecendo como eu conheço algumas coisas, com afirmações do tipo “os Beatles foram os primeiros a fazer isso, os primeiros a criar aquilo”, de alusões dando a entender que não houve nada importante na música antes deles e de que talvez não houvesse música boa hoje em dia se eles não tivessem existido. Eles foram importantíssimos dentro do processo de evolução do rock e da música pop contemporânea, tudo bem, mas também houve outros importantes personagens dentro desse contexto, e é nesse sentido que às vezes eu fico questionando certos posicionamentos, a fim de que não se cometam injustiças históricas.

 

Outro dia mesmo, em outro forum do qual participava (aquele mesmo do qual fui defenestado simplesmente por argüir exatamente o que estou argüindo aqui agora), um colega colocou, além de algumas das afirmações por você feitas acima, a seguinte:

 

O primeiro feedback de guitarra foi gravado em 1964, na música I Feel Fine, antes do Who e Hendrix, portanto”.

 

Ora, ao que me consta, os primeiros feedbacks de guitarra foram gravados pelo guitarrista Link Wray, em seu disco “Rumble”, de 1957, portanto bem antes dos Beatles. Aliás pode-se creditar ao Link Wray outras inovações interessantes na história do rock, a exemplo das primeiras experimentações com distorções, como se pode constatar nestes links:

 

http://www.guitarplayer.com.br/materia/103/link.htm

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Link_Wray

 

http://www.rockabillyhall.com/LinkWray.html

 

http://www.euronet.nl/users/wvbrecht/linkwray.htm

 

Pete Townshend (The Who) se refere a ele nos seguintes termos: “He is the king; if it hadn't been for Link Wray and ‘Rumble’, I would have never picked up a guitar”.

 

 

O Dick Dale, a quem me referi anteriormente (lamento que você não tenha sido capaz de admitir a importância dele dentro do contexto evolutivo do rock), devido à sua maneira “pesada” de tocar, contribuiu para demonstrar as limitações eletrônicas de amplificadores e caixas acústicas da época e para o conseqüente desenvolvimento de novas tecnologias que atendessem às novas demandas.

 

Foi também o responsável pela criação do dispositivo chamado “Fender Tank Reverb" (ou reverb de mola), desenvolvido pela Fender a seu pedido. A idéia desse acessório surgiu porque Dale costumava cantar em suas apresentações e sentiu a necessidade de um dispositivo que lhe conferisse um certo efeito à sua voz. Certo dia, Dick resolveu plugar sua Stratocaster nessa unidade (o Fender Tank Reverb), e descobriu como fazer o que estava procurando há muito: o som do mar. Desta forma, Dale achou o seu som e o reverb de mola passou a fazer parte do seu timbre, por assim dizer.

 

Alguns links importantes sobre o Dick Dale:

 

http://www.vintageguitar.com.br/m_artigos20.shtml

 

http://www.guitarplayer.com.br/anteriores/materia/19/dick_19 .htm

 

http://www.dickdale.com/history.html

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Dick_Dale

 

 

Outros nomes importantíssimos dentro do processo evolutivo do rock, anterior aos Beatles:

 

 

Bo Diddley – Dentre as diversas inovações creditadas a este grande nome do R&B e Rock ‘n Roll, podemos destacar as seguintes:

 

a)      Criação de uma batida característica, um ritmo próprio, com a incorporação de elementos da música latina e caribenha ao rock, influenciando, dentre outros, Buddy Holly, Rolling Stones e até U2 (cita-se inclusive como exemplo desta última a música ‘Desire’);

 

B)      Utilização de guitarras inusitadas (normalmente retangulares), feitas sob encomenda, com recursos igualmente inéditos;

 

c)      Utilização de recursos de distorção e outros efeitos especiais para a criação de sons tipicamente psicodélicos (isso em fins da década de 50/início dos 60, heim?), influenciando outras gerações de guitarristas, a exemplo do Jimi Hendrix;

 

d)      Utilização de violino em pelo menos uma música do disco Go Bo Diddley, de 1959, intitulada “The Clock Strikes Twelve” (veja você que a utilização de instrumentos eruditos não era novidade quando os Beatles gravaram “Yesterday”);

 

e)      Utilização de músicos do sexo feminino em sua banda.

 

Alguns sites interessantes a respeito do Bo Diddley:

 

http://www.guitarsite.com/BoDiddley.htm (dêem só uma olhada, lá no meio da página contida neste link, naquela guitarra Stratocaster modificada do Bo Diddley, e depois me digam sinceramente se um cara desses não tem que ser realmente considerado um grande inovador para a sua época)

 

http://music.yahoo.com/ar-270425-bio--Bo-Diddley

 

http://www.penduluminc.com/MM/articles/diddley.html

 

 

Cliff Gallup – Integrante dos Blue Caps, a banda de apoio de Gene Vincent, Gallup possuía um estilo que misturava sabor jazzístico e idéias country.

 

Foi pioneiro numa técnica inusitada: tocar com duas dedeiras, uma no dedo médio e outra no anelar, além de usar uma palheta tradicional, que segurava entre o polegar e o indicador.

 

Foi também pioneiro no uso de fitas de rolo como câmara de eco e de alavanca de vibrato da sua Gretsch Duo Jet, feitos por ele mesmo. E tudo isso por volta de 1956!!!

 

Influenciou muitos guitarristas famosos, dentre eles Jeff Beck, Jimmy Page e Ritchie Blackmore.

 

Maiores informações:

 

http://www.djnoble.demon.co.uk/ints/JEFFBEC.KIN.html

 

 

Duane Eddy – guitarrista do final dos anos 50 muito conhecido pela sonoridade por ele criada e descrita como “twangy guitar” (não sei dizer exatamente o que seja isso, mas entendo o que seja esse som), sendo inclusive descrito pelo John Fogerty como “the first rock & roll guitar god”. Alguns links com informações interessantes sobre ele:

 

http://members.tripod.com/~Tony50/deddy-1.html

 

http://members.tripod.com/~Tony50/deddy-note2.html

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Duane_Eddy

 

http://www.tsimon.com/eddy.htm

 

http://www.history-of-rock.com/duane_eddy.htm

 

 

Eddie Cochran – Outro inovador para a sua época, sendo considerado, por exemplo, a única influência branca do Jimi Hendrix. Alguns links com informações interessantes a seu respeito:

 

http://www.eddiecochran.hpg.ig.com.br/Historico.htm

 

http://www.hotshotdigital.com/tribute/EddieCochran.html

 

 

Joe Maphis – O primeiro a tocar uma guitarra de dois braços na história (quem pensou que fosse o Jimmy Page se enganou redondamente). Sua habilidade e velocidade impressionantes faziam com que Maphis conseguisse pular de um braço para o outro, conseguindo assim uma gama de variações sonoras inimagináveis até então. E isso no início dos anos 50!!! Outro que também utilizou bastante o mesmo tipo de guitarra gêmea foi Larry Collins, que foi quem acabou popularizando essa versão do instrumento.

 

 

Les Paul – Não podemos nos esquecer deste que foi o criador da guitarra elétrica de corpo sólido (as famosas Gibson Les Paul). Além de inventor também era músico, e criou novos métodos para gravações musicais, sendo, por exemplo, um dos pioneiros no processo de gravação multi-tracking, combinando diversas gravações numa mesma canção (em algumas das suas músicas conseguiu juntar seis gravações, tocando seis diferentes instrumentos numa só canção). Como solista de técnica primorosa, foi capaz de criar efeitos de slide e reverberação inusitados na época.

 

 

Também achei altamente louvável você ter admitido a importância do engenheiro e produtor George Martin dentro do processo criativo dos Beatles, sendo na prática realmente considerado um 5º integrante da banda. Ele estudou composição e orquestração de música clássica na Guildhall School of Music, em Londres, a realmente contribuiu demais dentro do processo de criação musical da banda.

 

Sobre sua enorme importância para os Beatles, o escritor Mark Lewisohn, em seu livro "The Beatles Recording Sessions: The Official Abbey Road Studio Session" (considerado um dos mais importantes documentários sobre o tema, inclusive tendo como introdução uma entrevista exclusiva com o Paul McCartney) diz o seguinte, num trecho em que fala sobre o processo de criação da música “Tomorrow Never Knows”: "It would be wrong to assume that the Beatles alone were responsible for this remarkable recording, or for the progressiveness which would be the hallmark of much of their future output". E depois completa: "George Martin was, as ever, a vital ingredient in the process, always innovative himself, a tireless seeker of new sounds and willing translator of the Beatles' frequently vague requirements."

 

Você certamente sabe disso, mas para quem não sabe Mark Lewisohn foi um fã altamente privilegiado dos Beatles que fez realmente parte do círculo fechado de pessoas que conseguiram acompanhar de perto as sessões de gravação da banda, do início ao fim de sua carreira, sendo reconhecido por sua pesquisa meticulosa e integridade.

 

 

E olha, meu caro DVD Freak, sendo você um fã ardoroso dos Beatles, vai com toda certeza também adorar esta incrível performance da música “While My Guitar Gently Weeps”:

 

http://www.collegehumor.com/?movie_id=159572

 

Sensacional e imperdível para qualquer fã da boa música assistir a esse vídeo. smiley32.gif

 

Saudações,

Demétrio.
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Caras' date=' sem querem meter lenha na fogueira e já

metendo... Nada tenho contra os Beatles e reconheço sua importância no

cenário musical, mas uma coisa eu tenho plena convicção; foram a

primeira banda realmente comercial da história(o q não faz deles piores

nem melhores). Um pouco antes já tinha gente fazendo marketing com

música(Elvis p exemplo...) e fazendo vários passos cuidadosamente

planejados pra repercutir,mas os Beatles elevaram o lance à

trocentésima potência. Não ignoro a importância e nem a qualidade dos

caras, mas penso que  sem o comercialismo exacerbado q eles

praticamente inauguraram no mundo da música, não seriam o fenômeno de

vendas e a lenda q são até hj... Aliás, o marketing em cima foi tão bem

feito que a lenda persiste... Freak, antes q vc caia de pau(fique á

vontade pra cair, é um forum de discussões; não?), esclareço que o que

eu disse não invalida o q os caras fizeram pela música...[/quote']

 

 

 

 

 

Existe o marketing verdadeiro e o marketing falso. A lenda dos Beatles

persiste por causa da qualidade de sua música e do que representaram

pro mundo.

 

 

 

O marketing feito neles no início foi necessário para que se tornassem

conhecidos e as pessoas passassem a prestar atenção neles, do contrário

nunca sairiam de Liverpool. Depois que eles ficaram famosos as

composições e as inovações que fizeram foram suficientes para mantê-los

no topo até hoje.

 

 

 

No início da carreira, realmente eram muito comerciais, o que não é

demérito nenhum, e mesmo comerciais faziam música excelente. Depois,

eles só faziam o que dava na cabeça deles e continuavam com sucesso.

 

 

 

Se eles realmente fossem um produto de marketing, teriam caido no

esquecimento como caem muitos artistas que têm os seus 15 minutos de

fama, vendem horrores, e depois somem.

 

 

 

O marketing feito em cima deles foi verdadeiro pois venderam um produto que realmente existia.

 

 

 

Se não me engano, foi também a primeira banda a fazer carreira no cinema. Elvis havia sido o primeiro cantor.

 

 

 

A diferença básica entre o marketing falso e o verdadeiro é que o verdadeiro dura para sempre e o falso acaba com o tempo.

 

 

 

Um exemplo de marketing falso é o que o Duda Mendonça fez com o Lula e

com o PT, criando um personagem, o "lulinha paz-e-amor", que nunca

existiu e travestindo um partido cheio de corruptos em um partido

honesto. O povo engoliu. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde esses

personagens iam cair, e cairam.

 

 

 

Já no caso dos Beatles, não precisaram inventar nada, não precisaram de

personagem nenhum. Apenas pegaram o que eles tinham de melhor e

divulgaram isso pro mundo.

 

 

 

Por isso eles duram até hoje.

 

 

 

E como já toquei em outro assunto polêmico, a política, acho melhor

voltarmos a discutir cinema, senão daqui a pouco vou estar falando de

religião e aí o bicho vai pegar...

 

 

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Progger58, essa discussão já chegou ao seu extremo. Você acha umas

coisas e eu acho outras. Primeiramente senti-me ofendido quando você

usou o termo "necrobeatlemaniaco" e desmereceu todo o conjunto da obra

deles. Aí eu, na condição de beatlemaníaco ultra-hiper-mega fanático

(mas não cego), me vi na obrigação de defendê-los.

 

 

 

Então, para encerrar de vez essa discussão, vou fazer minhas últimas considerações:

 

 

 

1º - Não há nada de louvável em um fã dos Beatles admitir a grande

importância de feras como Chuck Berry, Little Richard, Bill Halley,

Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, Elvis Presley, etc. No início da

carreira, os Beatles comiam e respiravam esses caras, vestiam as roupas

deles, cantavam as músicas deles. Eles mesmos sempre se declararam fãs

desses caras. Logo, todo beatlemaníaco tem que reverenciar esses caras,

pois os Beatles também reverenciam.

 

 

 

No meu caso, eu sou mais entusiasmado com os pais do Rock pois foram

eles que me apresentaram o Rock'n'Roll, antes mesmo de eu conhecer os

Beatles. Tenho muitos CDs deles também.

 

 

 

Antes da vinda de Jesus vieram os profetas anunciando a vinda do

messias. Aconteceu o mesmo no Rock. Aqueles caras eram os profetas, e

os Beatles o messias.

 

 

 

2º - Eu nunca disse que só os Beatles foram importantes pra música. É

óbvio que tem vários outros. Entre os que você citou, na minha lista de

preferidos entram Eddie Cochran, que faz parte da lista dos pais do

rock, e Cliff Gallup, justamente por seu trabalho com Gene Vicent, que

pra mim é outro que vai para aquela lista.

 

 

 

Muita coisa marcou o Rock, como a criação da música "Rock around the

clock" de Bill Halley, que praticamente apresentou o ritmo ao mundo, ou

então os riffs de Chuck Berry em Johnny B. Good, que na minha opinião

estão entre as coisas mais geniais já feitas no Rock, ou então tudo o

que fez Jerry Lee Lewis com seu piano, colocando-o na frente do palco e

transformando muitos blues em rock. E isso tudo só nos anos 50.

 

 

 

Depois vieram muitos outros com suas contribuições, e eu nunca neguei isso.

 

 

 

Eu só acho que os Beatles foram os mais importantes. Com certeza, se

eles não tivessem existido, muita coisa teria sido diferente.

 

 

 

Pra finalizar, digo que hoje a música passa por um momento triste,

agonizante. O Rock só não está morto porque é eterno. Infelizmente hoje

não se faz mais música como nos anos 50, 60 e 70.

 

 

 

 

 

 

 

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Você tem razão, a discussão foi bastante instrutiva e mantida em bom nível, e acho que se exauriu realmente. smiley20.gif

Só vou ter que discordar de você de novo nessa parte onde você diz que o rock atual está anêmico. Tem muita coisa interessante acontecendo ainda hoje no gênero, portanto se você é um cara aberto a novas sonoridades (e eu acredito que efetivamente o seja, a julgar pelo seu gosto aparentemente bastante variado), convido-o a conhecer, por exemplo, bandas como Sigur Rós, Porcupine Tree, Pineapple Thief, dentre muitas outras realmente interessantes.

Dá uma checada lá no subforum de música, você tem muito conhecimento para compartilhar com a turma. smiley20.gif

E quanto ao vídeo que eu lhe indiquei, assistiu?

http://www.collegehumor.com/?movie_id=159572

Demétrio.

Progger5838598.7650925926
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DAVID GILMOUR

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O seminal guitarrista David Gilmour é hoje o líder do Pink Floyd, banda inglesa que tem seu nome registrado definitivamente na história da música como uma das mais inovadoras e criativas já surgidas, com álbuns do quilate de Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals, The Wall e tantas outras pérolas progressivas.

 

Habituado a concertos gigantescos com sua banda, verdadeiros testamentos de recursos os mais modernos em termos de iluminação, efeitos especiais e uso da eletrônica em prol do espetáculo (que o digam os maravilhosos concertos das turnês de Pulse e Delicate Sound of Thunder, atualmente os mais aguardados DVDs que eu conheço na história da música), Gilmour resolveu inovar e fazer um concerto semi-acústico, num teatro, em 2002, com a utilização de um coro de vozes, violoncelo, baixo acústico, etc., sendo este DVD o resultado de duas noites de espetáculos neste formato inédito para ele (a primeira do Meltdown Concert e a segunda do Royal Festival Hall Concert).

 

Junto com o Gilmour (violões, guitarra, vocais), além do referido coro de vozes formado por homens e mulheres, os seguintes músicos: Michael Kamen (piano, clarinete), Neill MacColl (violão, vocais), Chucho Merchan (baixo acústico), Caroline Dale (violoncelo), Nic France (bateria, percussão, efeitos) e Dick Parry (sax). Participações especiais de Richard Wright (tecladista do Floyd), Bob Geldof e Robert Wyatt, como descrito adiante.

 

São aproximadamente 2 horas de música da melhor qualidade, numa bonita combinação de faixas lendárias do Pink Floyd, de sua carreira solo, duas do Syd Barrett, uma de Richard Thompson, uma de Bizet e uma música também do Richard Wright (com sua participação ao piano), apresentando o seguinte setlist:

 

1.       Shine on You Crazy Diamond (Parts 1-5)

2.       Terrapin

3.       Fat Old Sun

4.       Coming Back to Life

5.       High Hopes

6.       Je Crois Entendre Encore

7.       Smile

8.       Wish You Were Here

9.       Comfortably Numb (com participação de Robert Wyatt)

10.   Dimming of the Day

11.   Shine on You Crazy Diamond (Parts 6-8)

12.   A Great Day for Freedom

13.   <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Hushabye Mountain

14.   Dominoes

15.   Breakthrough (participação do Richard Wright)

16.   Comfortably Numb (com participação de Bob Geldof)

 

O show é fantástico da primeira à última faixa, com especial ênfase para as músicas High Hopes, Je Crois Entendre Encore e Dominoes, momentos realmente sublimes deste excelente DVD. Nunca imaginei que arranjos semi-acústicos e um palco despojado de efeitos especiais pudessem funcionar muito bem com a música do Pink Floyd, mas Gilmour provou, através desse DVD, que ele é realmente “o cara”, que ele é fera, capaz de executar músicas tradicionais do Floyd sem aquele aparato tecnológico todo que estamos acostumados a ver nos shows da banda e ainda assim conseguir um resultado tão bonito, tão extraordinário como o que se vê neste DVD.

 

Quanto aos aspectos técnicos do DVD: vídeo wide anamórfico e áudio Dolby Digital 5.1 e PCM estéreo, de excelente qualidade.

 

Este é, sem a menor sombra de dúvida, um dos melhores shows hoje disponíveis em DVD e indubitavelmente um must para todo fã do Pink Floyd.

 

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Demétrio.

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Progger58' date=' essa discussão já chegou ao seu extremo. Você acha umas coisas e eu acho outras. Primeiramente senti-me ofendido quando você usou o termo "necrobeatlemaniaco" e desmereceu todo o conjunto da obra deles. Aí eu, na condição de beatlemaníaco ultra-hiper-mega fanático (mas não cego), me vi na obrigação de defendê-los. [/quote']

Há uma contradição aqui.

1º - Não há nada de louvável em um fã dos Beatles admitir a grande importância de feras como Chuck Berry' date=' Little Richard, Bill Halley, Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, Elvis Presley, etc. No início da carreira, os Beatles comiam e respiravam esses caras, vestiam as roupas deles, cantavam as músicas deles. Eles mesmos sempre se declararam fãs desses caras. Logo, todo beatlemaníaco tem que reverenciar esses caras, pois os Beatles também reverenciam.[/quote']

Há outra aqui. Posso gostar de determinado grupo sem contudo precisar reverenciar suas preferências.


Antes da vinda de Jesus vieram os profetas anunciando a vinda do messias. Aconteceu o mesmo no Rock. Aqueles caras eram os profetas' date=' e os Beatles o messias.[/quote']

Isso é desnecessário para exemplificar a importância deles.


Eu só acho que os Beatles foram os mais importantes. Com certeza' date=' se eles não tivessem existido, muita coisa teria sido diferente. [/quote']

Outra contradição. Típica de fã cego. Claro que seria diferente, pra melhor ou pra pior seria diferente já que o cenário musical teria se desenvolvido sem um importante referencial.

Gostaria que você nos dissesse quais as falhas deles e quais albuns considera ruim...

Pra finalizar' date=' digo que hoje a música passa por um momento triste, agonizante. O Rock só não está morto porque é eterno. Infelizmente hoje não se faz mais música como nos anos 50, 60 e 70.


[/quote']

Apesar de não concordar com a definição de eterno sendo aplicada aqui, no mais concordo com você...

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Progger58' date=' essa discussão já chegou

ao seu extremo. Você acha umas coisas e eu acho outras. Primeiramente

senti-me ofendido quando você usou o termo "necrobeatlemaniaco" e

desmereceu todo o conjunto da obra deles. Aí eu, na condição de beatlemaníaco ultra-hiper-mega fanático (mas não cego), me vi na obrigação de defendê-los. [/quote']

Há uma contradição aqui.

 

Não, não há. Apesar do meu fanatismo pelo grupo sei reconhecer seus defeitos.

 

 

 

1º - Não há nada de louvável em um fã dos Beatles

admitir a grande importância de feras como Chuck Berry' date=' Little Richard,

Bill Halley, Jerry Lee Lewis, Buddy Holly, Elvis Presley, etc. No

início da carreira, os Beatles comiam e respiravam esses caras, vestiam

as roupas deles, cantavam as músicas deles. Eles mesmos sempre se

declararam fãs desses caras. Logo, todo beatlemaníaco tem que

reverenciar esses caras, pois os Beatles também reverenciam.[/quote']

 

Há outra aqui. Posso gostar de determinado grupo sem contudo precisar reverenciar suas preferências.

 

De novo, não há. Quando disse reverenciar não quis dizer gostar.

Quis dizer que não há como negar que um grupo recebeu determinada

influência quando isto está claro no seu trabalho e nas suas

declarações.

 

 

Exemplo:

 

 

Adoro Chuck Berry, e os Beatles foram muito influenciados por ele.

 

 

Não gosto de Bob Dylan, e os Beatles também foram muito

influenciados por ele. Mesmo não gostando do sujeito, não posso deixar

de admitir que ele influenciou o grupo.

 

 

 

Antes da vinda de Jesus vieram os profetas

anunciando a vinda do messias. Aconteceu o mesmo no Rock. Aqueles caras

eram os profetas' date=' e os Beatles o messias.[/quote']

 

Isso é desnecessário para exemplificar a importância deles.

 

Isso é só uma comparação, guardadas as devidas proporções.

 

Eu só acho que os Beatles foram os mais

importantes. Com certeza' date=' se eles não tivessem existido, muita coisa

teria sido diferente. [/quote']

 

Outra contradição. Típica de fã cego. Claro que seria

diferente, pra melhor ou pra pior seria diferente já que o cenário

musical teria se desenvolvido sem um importante referencial.

 

 

 

Por que fã cego? Em algum momento eu disse que seria diferente pra melhor? E se é contrádição, por que você concordou?

 

 

 

 

Gostaria que você nos dissesse quais as falhas deles e quais albuns considera ruim...

 

Pra quê? Pra eu provar pra você que não sou um fã cego? Não preciso

disso' date=' todos os beatlemaníacos já sabem quais foram as falhas deles.

 

 

Mas posso dizer que acho todos os seus albuns excepcionais, não há album ruim. Por isso os coloco no grau supremo da música.

 

 

Em toda a sua carreira como grupo, só há duas músicas que detesto,

Wild Honey Pie, onde eles só ficam berrando com vozes de maluco, e

Revolution 9, que é uma colagem de sons idiota que o John Lennon fez

influenciado pela Yoko Ono.

 

 

Já na carreira solo é diferente. Quando falo de Beatles, falo de

tudo, do grupo e da carreira solo. Gosto de aproximadamente 75% do que

eles fizeram na carreira solo. O resto é ruim. Isso prova que quatro

cabeças pensam melhor do que uma. De qualquer forma 75% ainda é uma boa

média.

 

 

Seus erros principais não estão na obra musical, mas sim em certas

coisas que eles fizeram em suas vidas que não conduziram bem a carreira

deles, como por exemplo uso de drogas, se deixar influenciar por gurus,

John e Paul monopolizando as composições do grupo, impedindo muito

material excelente de George Harrison de ser lançado, John insistindo

que Yoko se metesse nos ensaios da banda, guerra de egos, são péssimos

administradores e não entendem nada de negócios, permitem que os

direitos de suas músicas fiquem pulando de galho em galho até irem

parar nas mãos da Sony e do Michael Jackson, deveriam ter voltado a

fazer shows no fim da carreira, etc, etc, etc.

 

 

 

Pra finalizar' date=' digo que hoje a música passa por um

momento triste, agonizante. O Rock só não está morto porque é eterno.

Infelizmente hoje não se faz mais música como nos anos 50, 60 e 70.

 

 

[/quote']

 

Apesar de não concordar com a definição de eterno sendo aplicada aqui, no mais concordo com você...

 

 

 

Eterno no sentido de ser lembrado sempre por ser bom.

 

 

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1 - Sua condição de beatlemaníaco e ultra hiper mega fanático o torna o quê?

2 - Se você no seu post tivesse explicado como explicou aqui... e sim, se eu reverencio alguém ou algo é porque gosto.

3 - O "guardadas as proporções" veio depois... a observação se deve ao fato de um integrantes dos Beatles ter se declarado mais popular do que Jesus Cristo, num momento infeliz de arrogância e imaturidade.

4 - Você não disse que seria diferente para melhor no entanto pela sua postura anterior não é difícil imaginar sua posição. Não se trata de concordar ou não com você eu só ampliei a sua linha de raciocínio.

5 - Para quê, você pergunta. Para mim que não sou beatlemaníaco e os demais que lerão o seu post, entendermos porque mesmo um grupo como os Beatles tiveram seus momentos ruins.

6 - Ok.

 

Nacka38599.6061111111
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Demétrio' date='
   Parabéns, estou tendo uma aula neste tópico....
Abraços, Padinha
[/quote']

Maravilha, Padinha, fico realmente satisfeito em saber que o amigo está apreciando as informações aqui postadas!!! smiley20.gif

Aqui e naquele outro tópico, o deste link:

http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=839 5&PN=1

Saudações,

Demétrio.

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1 - Sua condição de beatlemaníaco e ultra hiper mega fanático o torna o quê?

2 - Se você no seu post tivesse explicado como explicou aqui... e sim' date=' se eu reverencio alguém ou algo é porque gosto.

3 - O "guardadas as proporções" veio depois... a

observação se deve ao fato de um integrantes dos Beatles ter se

declarado mais popular do que Jesus Cristo, num momento infeliz de

arrogância e imaturidade.

4 - Você não disse que seria diferente para melhor no

entanto pela sua postura anterior não é difícil imaginar sua posição.

Não se trata de concordar ou não com você eu só ampliei a sua linha de

raciocínio.

5 - Para quê, você pergunta. Para mim que não

sou beatlemaníaco e os demais que lerão o seu post, entendermos porque

mesmo um grupo como os Beatles tiveram seus momentos ruins.

6 - Ok.

 

[/quote']

 

 

 

1 - Um super fã da banda, simples questão de gosto pessoal. O que não

me impede de enxergar seus defeitos. Esse fanatismo ao qual me refiro é

totalmente restrito à produção artística deles e aos costumes que eles

criaram, não tem nada a ver com a vida pessoal deles. Ou você acha que

eu vou aprovar uso de drogas por exemplo?

 

 

 

 

 

2 - Já explicado.

 

 

 

 

 

3 - John Lennon jamais declarou que os Beatles eram mais populares que

Jesus nesse contexto que você colocou, e muito menos foi arrogante ou

imaturo nesse episódio.

 

 

 

Na vida dele, ele cometeu muitos erros, mas esse com certeza foi um

erro que ele não cometeu. Esse é na verdade uma das maiores injustiças

já criadas em todos os tempos, demonstrando o poder que a mídia tem

quando quer destruir alguém.

 

 

 

Antes que digam que sou fã cego, eu explico:

 

 

 

Estava John Lennon dando uma entrevista a uma repórter. Em determinado

momento ele perguntou o que ele achava do Cristianismo, quais os rumos

que ele estava tomando. John respondeu que o Cristianismo estava

acabando pois seus seguidores eram hipócritas. Se diziam cristãos mas

não agiam como tal, que davam valor a muitas coisas e esqueciam de

Jesus. Disse que, pra essas pessoas, os Beatles eram mais populares que

Jesus Cristo.

 

 

 

Mas vejam bem, ele disse isso fazendo uma crítica negativa à sociedade,

pois os Beatles faziam um sucesso absurdo e os jovens só queriam saber

deles, em detrimento de outras coisas. John também pirava com o

fanatismo daqueles fãs.

 

 

 

A repórter, e toda a mídia, então pegou uma única frase na entrevista,

e a espalhou pelo mundo, colocando-a totalmente fora de contexto.

 

 

 

John então pediu DESCULPAS publicamente, disse que fora mal

interpretado e explicou o que eu disse acima. Disse ainda que usou os

Beatles porque era algo que ele conhecia bem, mas que poderia ter dito

por exemplo que a televisão era mais popular que Jesus, teria tido o

mesmo efeito para o que ele quis dizer.

 

 

 

Quem é arrogante não pede desculpas publicamente. E até hoje essa injustiça ainda é divulgada...

 

 

 

Mas como ele mesmo disse em uma canção:

 

 

 

Christ, you know it ain't easy

 

You know how hard it can be

 

The way things are going

 

They're gonna crucify me

 

 

 

 

 

4 - Ampliou do seu jeito a minha linha de raciocínio. Seria impossível

prever como seria o mundo musical sem essa importante referência, logo

não tenho como dizer se seria melhor ou pior. Em uma hipótese, poderia

até supor que existissem várias bandas que nunca ficaram conhecidas,

mas que poderiam ter uma chance se os Beatles não tivessem aparecido. É

totalmente imprevisível.

 

 

 

Eu posso até ser maluco pelos Beatles, puro gosto pessoal, mas uma

característica da minha personalidade é a racionalidade. Eu não engulo

fácil tudo o que me falam, principalmente se vier da imprensa.

 

 

 

Quando disse que seria tudo muito diferente, quis dizer que eles

tiveram uma grande influência no mundo musical, e isso é inegável.

Logo, se eles não existissem, tudo seria diferente sem essa referência.

Em momento algum disse que essa influência foi boa ou ruim, pois isso é

pura questão de gosto pessoal.

 

 

 

5 - Com certeza os Beatles tiveram seus momentos ruins, pois isso é

intrínseco à natureza humana. Felizmente, pelo menos na minha opinião,

em poucas vezes esses momentos ruins eram refletidos nas músicas que

eles faziam, pelo menos enquanto grupo.

 

 

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FOURPLAY<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

An Evening of Fourplay

 

Fourplay é uma espécie de supergrupo de jazz-fusion contemporâneo composto por quatro virtuoses em seus respectivos instrumentos: Bob James (teclados), Nathan East (baixo), Lee Ritenour (guitarra) e Harvey Mason (bateria). São todos músicos de renome, que têm individualmente trabalhado, ao longo dos anos, com estrelas e bandas do porte de Eric Clapton, Steely Dan, Phil Collins, Duke Ellington, Herbie Hancock, Joni Mitchell, etc. O grupo foi formado em 1991, depois de os quatro músicos haverem se reunido na gravação do álbum "Grand Piano Canyon", de Bob James. Posteriormente o guitarrista Lee Ritenour foi substituído por Larry Carlton, que completa a formação atual do grupo.

 

O show mostrado neste DVD foi originalmente gravado em 1993, nas instalações do Capital Studio, em Los Angeles, com os quatro membros da formação original acima citados, contando com uma platéia que confere uma atmosfera toda especial à apresentação. O show conta com participações especiais de Chaka Khan, Phillip Bailey e Phil Perry (vocais) em algumas faixas. O setlist é o seguinte:

 

1.           Chant

2.           Monterey

3.           101 Eastbound

4.           Midnight Stroll

5.           After The Dance

6.           Bali Run

7.           Wish You Were Here

8.           Moonjogger

9.           A Summer Child

10.       Amoroso

11.       Between The Sheets

12.       Flying East

 

São duas horas de música de altíssimo nível. O guitarrista Lee Ritenour é fantástico, toca muito e toca rápido, com uma técnica bastante influenciada pela música flamenca. O baixista Nathan East (aquele mesmo que há muito tempo acompanha o Eric Clapton em suas turnês), como sempre, dá um show em seu instrumento, inclusive tocando um baixo de seis cordas com incrível maestria.

 

Eu normalmente tenho certa dificuldade em gostar de shows de jazz porque, em geral, são muito mais demonstrações de técnica do que qualquer outra coisa, via de regra sem quase nenhum feeling. Pois bem, o que me cativou imediatamente neste DVD do Fourplay foi justamente o fato de que, mesmo em se tratando de quatro virtuoses com técnica apuradíssima, o show em si tem muito feeling, muita musicalidade realmente.

 

Com relação aos aspectos técnicos, este DVD conta com apenas uma trilha de áudio, Dolby Digital 2.0 estéreo. Pode parecer pouco (claro que uma trilha de áudio 5.1 seria muito bem-vinda), mas a qualidade dessa trilha é excepcional, em nada comprometendo o belíssimo resultado final realmente. O vídeo é tela cheia, de excelente qualidade também.

 

 

63614.JPG

 

Demétrio.

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IQ

The Twentieth Anniversary Show

 

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Como já temos, na página 3, uma review de outro DVD do IQ (Subterranea: The Concert), não há evidentemente necessidade de apresentá-los mais uma vez a esta excelente banda de neo-progressivo.

 

Como o próprio título indica, este foi um show de comemoração dos 20 anos de carreira do IQ, gravado em Londres, em 2001, e finalmente agora disponível em DVD.

 

Trata-se de um DVD duplo, no qual a banda executa, de forma altamente competente e inspirada, verdadeiras pérolas produzidas ao longo de sua carreira. Repertório magnífico do início ao fim, só coisa fina realmente, com especial ênfase para “The Seventh House”, “Capricorn”, “Guiding Light” e “The Last Human Gateway”, esta última com seus 22 minutos de puro deleite.

 

O disco 2 traz mais quatro faixas, na continuação do mesmo show, com os membros da banda num autêntico clima de descontração realmente, de comemoração muito bem-humorada de seus vinte anos de carreira. Nesse disco 2 temos ainda três faixas originalmente gravadas pelo grupo THE LENS (do qual faziam parte o guitarrista Michael Holmes e o tecladista Martin Orford antes de formarem o IQ), executadas pelo próprio IQ (todos vestidos a caráter), na continuação desse mesmo show!!! Tudo num clima de muito bom humor e descontração.

 

Tracklist dos dois discos:

 

Disco 1:

1.      Awake And Nervous

2.      The Thousand Days/The Magic Roundabout

3.      Erosion

4.      State of <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Mine/ Leap of Faith/Came Down

5.      The Seventh House

6.      The Narrow Margin (middle section)

7.      Human Nature

8.      Capricorn

9.      Just Changing Hands

10.  Guiding Light

11.  Headlong

12.  The Last Human Gateway

 

Disco 2:

Encores:
1. Subterranea

2. Jet
3. Crazy Horses
4.
The Wake
5. Mamma Mia/Out of Nowhere


The Lens:
1. Sleep Until You Wake
2. Choosing A Farmer (Pt 1)
3. Of Tide and Change

Informações técnicas:

- Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0 Estéreo

- Formato de Tela: Fullscreen (tela cheia)

- Codificação: Região 2 (PAL europeu)

- Duração total: 230 minutos

 

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Item OBRIGATÓRIO para os fãs do IQ e sem dúvida alguma recomendado também para todos aqueles que apreciam um bom progressivão, com faixas longas, alternância de passagens mais pesadas com momentos puramente viajantes, pois é por aí mesmo que trafega a sonoridade do nosso querido IQ.

 

Demétrio.

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  • 4 weeks later...
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Grupo ou artista: NANDO REIS & OS INFERNAIS
Álbum: Ao Vivo MTV (DVD)
Ano: 2004
País: Brasil
Gênero: Pop Rock

Integrantes:
- Nando Reis (vocais, violão)
- Carlos Pontual (guitarra)
- Alex Veley (teclados)
- Felipe Cambraia (baixo)
- Diogo Gameiro (bateria)

Participações especiais:
- Grupo Hare Krishnas (faixa 1)
- Banda Ultramen (faixa 16)

Faixas:
1. Mantra
2. O Mundo é bão, Sebastião
3. A Letra "A"
4. O Segundo Sol
5. Sangue Latino
6. Dessa Vez
7. All Star
8. Por Onde Andei
9. Marvin
10. No Recreio
11. Quase que Dezoito
12. Não vou me Adaptar
13. Meu Aniversário
14. Luz dos Olhos
15. Os Cegos do Castelo
16. Pomar
17. Fogo e Paixão
18. My Pledge Of Love
19. Do Seu Lado
20. Me diga
21. Relicário

Informações técnicas:
- Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1, 2.0 Estéreo e DTS
- Formato de Tela: Widescreen
- Codificação: Codefree (Região 0)
- Duração total: 129 minutos

A primeira agradável surpresa neste DVD é encontrar, logo na faixa de abertura, junto no palco com o Nando Reis e banda, um grupo de músicos e cantores indianos, com cítara, tabla, etc. (Hare Krishnas), numa música que eu achei belíssima: "Mantra". Nando conta como surgiu a idéia dessa fusão musical: "A decisão de chamá-los tem a ver com a influência e o impacto da música de George Harrison na minha vida. O primeiro disco solo dele me apresentou essa fusão com os sons orientais. Então eu pensei que se um dia eu gravasse um disco acústico ou semelhante, faria algo similar". De muito bom gosto essa apresentação de "Mantra" e sem dúvida alguma um cartão de visitas de encher os olhos de qualquer fã da boa música.

A segunda boa surpresa fica por conta da pegada roqueira desse show, com solos de guitarra de entortar, excelente presença de teclados, enfim, com elementos que realmente agradam em cheio a quem gosta de um bom show de rock. O guitarrista Carlos Pontual e o tecladista Alex Veley são verdadeiras feras, conferindo ao show uma pegada realmente marcante. "Para o disco ao vivo procuramos uma outra sonoridade, até mesmo pela força dos músicos e da platéia", explica Nando.

O que temos aqui, portanto, é um excelente show de pop rock, com repertório de muito bom gosto realmente, incluindo algumas covers interessantíssimas (a exemplo de "Sangue Latino", dos Secos & Molhados), junto com sucessos de sua carreira solo e músicas de sua autoria mas que foram gravadas por outros artistas ("Relicário" e "All Star", pela Cássia Eller, e "Do seu lado", pelo J.Quest), clássicos de sua antiga banda (Titãs) como "Cegos do Castelo" e "Marvin", além de quatro músicas inéditas: Mantra (versões ao vivo e de estúdio), Por Onde Andei, Quase Que Dezoito e Pomar (esta última com a participação da banda gaúcha Ultramen).

O show foi gravado no Bar Opinião, em Porto Alegre, em 2004. "Teria sido mais fácil gravar o disco em São Paulo", reconhece Nando Reis. "Mas escolhi o Bar Opinião porque, além de um CD, também estávamos gravando um DVD. A captação do som e da imagem merecia condições que eu considerava ideais. Gosto de tocar próximo da banda, e nós, da platéia. Nossa performance fica melhor".

Demétrio.

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Grupo ou artista: LENINE
Álbum: In Cité (DVD)
Ano: 2004
País: Brasil
Gênero: MPB

Integrantes:
- Lenine (voz e violão midi)
- Yusa (baixo e vocal)
- Ramiro Musotto (percussão)

Faixas:
1. Caribenha Nação / Tuareguê Nagô
2. Vivo
3. Ninguém faz idéia
4. Sonhei
5. Relampiano
6. Anna e eu
7. Virou areia
8. Do It
9. Paciência
10. Todos os caminhos
11. Tomando el centro
12. O Marco Marciano
13. Olho de Peixe
14. Crença
15. Rosebud
16. Todas elas juntas num só ser
17. Candeeiro encantado
18. Sentimental
19. Lá e Lô
20. Jack Soul Brasileiro

Informações técnicas:
- Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1, Dolby Digital 2.0 e DTS
- Formato de Tela: Widescreen
- Codificação: Codefree (Região 0)
- Duração total: 97 minutos

Até o ano de 2004, apenas um brasileiro, Caetano Veloso, havia sido convidado para se apresentar na requintada casa de espetáculos Cité de La Musique (parte do gigantesco complexo cultural de La Vilette, em Paris), dentro da série Carte Blanche, um dos projetos de música popular mais prestigiosos do circuito anual europeu (no qual o artista tem carta branca para se apresentar com o formato que desejar). O segundo brasileiro a receber esse honroso convite foi o cantor e compositor pernambucano Lenine, atração principal da edição anual do Carte Blanche em 2004, tendo feito duas apresentações, nos dias 29 e 30 de abril, na já mencionada casa de espetáculos, as quais constituem o material mostrado neste DVD "Lenine in Cité".

Um dos nomes mais respeitados da atual MPB, Lenine pode ser descrito como uma espécie de "trovador" da era moderna, misturando música regional nordestina como maracatu, baião, coco e repente com música do Sudeste (notadamente o samba), numa deliciosa fusão desses ritmos brasileiros todos com efeitos eletrônicos e uma pegada bem rock. Ele próprio faz questão de frisar essa sua forte inspiração na figura do trovador, sobre cujo passado procurou estudar e se aprofundar em suas viagens à Europa. "O trovador é um personagem histórico, que dá seu depoimento sobre o aqui e o agora. É o protojornalista, a Internet da época", diz.

Com 22 anos de carreira, 6 discos lançados e autor de mais de 500 canções gravadas por artistas do quilate de Maria Bethânia, Milton Nascimento, Maria Rita, Fernanda Abreu, Elba Ramalho, Zélia Duncan, dentre outros, Lenine nunca deixou entretanto que o mercado o conduzisse, procurando sempre fazer cada novo trabalho a seu modo, inclusive faz questão ele próprio de produzir e dirigir seus discos e shows por meio de sua produtora, a Mameluco. E para a realização deste show na Cité de La Musique, Lenine resolveu inovar mais uma vez, convidando para acompanhá-lo a Paris, ao invés de sua banda tradicional, apenas dois músicos, de nacionalidades distintas, com os quais nunca havia antes trabalhado em shows: a baixista-vocalista cubana Yusa e o percussionista ''argentino-baiano'' Ramiro Musotto. "A idéia era fazer uma coisa única mesmo. O CD sempre foi para mim um grande laboratório, o momento de trazer pessoas que admiro para fazer algum som. E nesse disco não foi diferente. Chamei então a Yusa e o Ramiro, músicos que nunca tinham tocado juntos (...). Na junção desse trio pan-americano houve essa conotação de que existe uma afinidade entre nós. Sou um dos que acreditam na aproximação dessa identidade latina", explica ele.

Apesar dessa aparência um tanto minimalista, impressiona o incrível volume de massa sonora que esses três músicos juntos conseguem extrair desse pequeno aparato instrumental. A impressão que se tem, ao assistir a este DVD, é de que há cinco, seis músicos no palco, e não apenas três. Em algum momento, no início do show, eu mesmo fiquei procurando identificar se haveria um "baterista" na penumbra, por detrás dos três músicos já acima referidos, até me dar conta de que era o próprio Ramiro Musotto, sozinho, usando mãos e pés numa engenhoca, tirando som de bateria e percussão ao mesmo tempo. Incrível o que esse argentino "naturalizado baiano" consegue fazer com instrumentos acústicos de percussão os mais inusitados, incluindo cabaças dentro d’água. Lenine, por sua vez, consegue igualmente condensar no seu violão midi (cujo sistema permite linkar sons armazenados) a conexão eletrônica característica de sua música.

Além de ter inovado na forma de apresentação de seu show (preferindo uma apresentação semi-acústica a um show tipicamente elétrico), Lenine também ousou no repertório. Em vez de simplesmente fazer uma apresentação com o melhor de seus discos anteriores, aproveitou a ocasião para lançar nada menos que dez músicas novas, compondo o restante do setlist com deliciosas recriações de músicas dos álbuns "Olho de Peixe", de 1992 (Caribenha Nação / Tuareguê e Nagô, Olho de Peixe e Lá e Lô), "O Dia em que Faremos Contato", de 1997 (O Marco Marciano e Candeeiro Encantado), "Na Pressão", de 1999 (Relampiano, Paciência e Jack Soul Brasileiro) e "Falange Canibal", de 2001 (Sonhei e Rosebud).

O público francês reconhece efusivamente o valor de sua brilhante apresentação, respondendo com casa lotada e ovações à altura desse belíssimo espetáculo. applausebow down

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A quem interessar possa, eis o link para o site de Lenine:

http://www.lenine.com.br/

Demétrio.

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Grupo ou artista: YES
Álbum: House of Yes: Live from House of Blues (DVD)
Ano: 1999
País: Inglaterra

Integrantes:
- Jon Anderson (vocais, percussão, teclado, harpa)
- Chris Squire (baixo, gaita de boca, vocal)
- Steve Howe (guitarras, mandolin, banjo, vocal)
- Alan White (bateria, percussão, vocal)
- Igor Khoroshev (teclados, vocal)
- Billy Sherwood (guitarra, teclados, vocal)

Faixas:
1. Yours Is No Disgrace
2. Time And A Word
3. Homeworld (The Ladder)
4. Perpetual Change
5. Lightning Strikes
6. The Messenger
7. Ritual-Nous Sommes Du Soleil
8. And You And I
9. It Will Be A Good Day (The River)
10. Face to Face
11. Awaken
12. Your Move – I’ve Seen All Good People
13. Cinema
14. Owner of a Lonely Heart
15. Roundabout

Informações técnicas:
- Opções de Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0 Estéreo
- Formato de Tela: Fullscreen (tela cheia)
- Codificação: Codefree (Região 0)
- Duração total: 112 minutos

Este DVD é o registro de um dos shows da turnê do disco The Ladder (um dos meus prediletos do Yes), tendo sido gravado na casa de espetáculos House of Blues de Las Vegas, em 1999. Trata-se de um clube pequeno, onde os músicos ficam muito próximos da platéia, permitindo assim uma interação maior entre os músicos e o público, o que se por um lado é bom para o astral de quem está se apresentando, por outro lado às vezes atrapalha um pouco para quem está assistindo ao DVD, na medida em que se escutam aqui e ali alguns gritinhos e falas da platéia em passagens bem suaves de algumas músicas. Nada, entretanto, que comprometa tanto assim a deliciosa experiência de assistir a um magnífico show como este.

O setlist foi composto de músicas do disco The Ladder mescladas com alguns clássicos do grupo.

No palco, além das feras de sempre (Steve Howe e Chris Squire com aquela técnica e feeling altamente apurados), dois músicos que eu pessoalmente não tinha ainda tido a oportunidade de ver em ação: o tecladista Igor Khoroshev e o guitarrista Billy Sherwood. E os caras são muito bons, realmente à altura da instituição progressiva a que servem (bandas como Yes, Genesis, Pink Floyd e King Crimson eu as tenho como verdadeiras instituições, de tão importantes que são).

Para mim, o momento sublime deste show é a belíssima suíte Awaken, com seus delicados toques orientais e toda aquela atmosfera hipnótica que lhe é peculiar. Nesta música o tecladista Igor Khoroshev mostra toda sua competência, enquanto Chris Squire dedilha seu baixo de três braços e Jon Anderson toca uma pequena harpa em um determinado trecho. bow down

Além de Awake, eu destacaria como pontos altos desse magnífico show as músicas Homeworld e The Messenger (esta última uma deliciosa mistura de neo-reggae com rock onde o Squire novamente arrebenta no baixo), ambas originalmente do disco The Ladder, além dos clássicos And You And I, Your Move / I’ve Seen All Good People e Roundabout. applausehats off

Mais um excelente show do Yes, praticamente no mesmo nível do sensacional Symphonic Live. Só não concedo pontuação máxima a este DVD porque achei a qualidade de áudio 5.1 um pouquinho aquém do ideal. 4stars

Demétrio.

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Demétrio o review não é meu e sim do site dvdshow:

 

ST2 Traz "Tupac - Live at the House of Blues".

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Este DVD, lançado simultaneamente com o CD, traz a última apresentação gravada de Tupac, verdadeiro mártir do rap que teve uma vida recheada de controvérsias, pautada na liberdade de expressão e encerrada prematuramente em um incidente que poderia facilmente ter sido extraído de uma de suas próprias letras. Ao morrer com apenas 25 anos, Tupac tornou-se símbolo de uma geração que luta pelos direitos dos negros norte-americanos, deixando um legado invejável tanto na música quanto no cinema.

Neste show no House of Blues, Tupac é acompanhado por outros importantes nomes do rap como Snoop Dogg, Kurupt, K-Ci & JoJo, e canta sucessos como “Ambitions Az a Ridah” e “All About You”, ambos de seu segundo álbum “Strictly 4 My N.I.G.G.A.Z.”, que ganhou disco de platina. Já o seu último trabalho “All Eyez on Me” ­ o primeiro álbum duplo de rap da história ­ estreou no primeiro lugar das paradas e conquistou cinco discos de platina.

É dele o sucesso “California Love”, parceria com o lendário Dr. Dre, cujo videoclipe está incluído nos extras deste DVD.

SINOPSE:

No dia 4 de julho de 1996, Tupac Shakur subiu ao palco da House of Blues, na Sunset Strip em Los Angeles, para fazer aquela que seria sua última apresentação gravada.
Diferentemente de outros DVDs de Tupac, que priorizam sua tumultuada biografia, Tupac Live At The House Of Blues é simplesmente um retrato do artista em seu ambiente natural: o palco. Neste show, o talento e a energia inegáveis de Tupac brilham em performances de sucessos como “So Many Tears” e “Hit ‘Em Up”. Além do show, este DVD inclui cinco videoclipes em versão integral. Apresentando também Snoop Dogg, Tha Dogg Pound, Nate Dogg, Outlawz e K-Ci & JoJo, Tupac Live At The House Of Blues mantém vivo o legado deste pioneiro do hip-hop para as próximas gerações.

ESPECIFICAÇÕES:

FORMATO: DVD 9 - NTSC
IDIOMA: Inglês
COR: Colorido
LEGENDAS: Português / Inglês / Espanhol
FORMATO DE TELA: 16:9 Widescreen - Extras: 4:3 standard
AUDIO: DTS 5.1 Surround / 1Dolby Digital 5.1 / PCM Stereo
DURAÇÃO: aprox. 120 minutos
MENU: Português / Espanhol
REGIÃO: 0 (All)
GÊNERO: Rap / Hip-Hop

CAPÍTULOS DO DVD:

01. Ambitions Az a Ridah
02. So Many Tears
03. Troublesome
04. Hit ‘Em Up
05. Tattoo Tears
06. All About You
07. Never Call U Bitch Again
08. Freek‘n You - participação K-Ci & JoJo
09. How Do You Want It - participação K-Ci & JoJo
10. Murder Was the Case
11. Tha Shiznit
12. If We All Gonna f**k
13. Some Bomb Azz (Pussy)
14. Ain¹t No Fun (If The Homies Can¹t Have None) participação Nate Dogg
15. New York
16. Big Pimpin’ - participação Nate Dogg
17. Do What I Feel
18. G’z and Hustlas
19. Who Am I (What¹s My Name)
20. Me in Your World
21. For All My Niggaz and Bitches
22. Doggfather
23. Gin and Juice – participação TUPAC, SNOOP DOGG, THA DOGG POUND, OUTLAWZ, NATE DOGG, K-CI & JOJO
24. 2 of Amerikaz Most Wanted

EXTRAS

Videoclipes:
- California Love (Remix)
- To Live and Die in L.A.
- Hit ‘Em Up
- How Do You Want It
- I Ain¹t Mad at Cha
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  • 4 months later...
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Grupo: TEARS FOR FEARS
Álbum: Californian Nights (DVD)
Ano: 1989
País: Inglaterra<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Gênero: Pop Rock

 

Faixas:

1. I Believe
2. Head Over Heels
3. Woman in Chains
4. The Year of the Knife
5. Advice for the Young at Heart
6. Sowing the Seeds of Love
7. Bad Man’s Song
8. Famous Last Words
9. When the Saints Go Marchin’ In
10. I’ve Got to Sing My Song
11. Shout
12. Everybody Wants to Rule the World


Informações técnicas:

- Opções de Áudio: Dolby Digital 2.0 Estéreo

- Formato de Tela:  Fullscreen (Tela cheia)

- Codificação: Multi-região (Código 0)

- Duração total: 70 minutos

 

O título original desse vídeo é Going to California, resultado de um show realizado em Santa Barbara, California, durante a turnê Sowing the Seeds of Love, em 1989, tendo sido lançado em DVD com o título Californian Nights. Me parece, também, que o vídeo original desse concerto tem 15 músicas no total e duração de 90 minutos, inclusive estive vendo que essa versão completa está agora disponível em edição nacional, com o título Californian Nights – Edição de Colecionador, mas a versão que eu possuo ainda é a primeira, tendo apenas as 12 músicas acima referidas e duração de 70 minutos. Na já referida Edição de Colecionador, pelo que eu pude observar, as faixas adicionais (nºs 13, 14 e 15) seriam Pale Shelter, Mad World e Change.

 

Seja como for, trata-se de um DVD que eu particularmente achei excelente, capturando o Tears for Fears ainda no auge, com todo pique. Orzabal com sua voz marcante, Oleta Adams também dando um verdadeiro show com sua voz igualmente poderosa e bela (além de também nos presentear com uma apresentação primorosa ao piano), e o restante da banda também contribuindo para um show absolutamente magnífico, um verdadeiro petardo realmente. Imperdível para todo e qualquer fã desta excelente banda e um delicioso aperitivo para quem ainda não conhece sua maravilhosa música.

 

Apesar desse DVD contar apenas com trilha de áudio Dolby Digital 2.0, pessoalmente achei a qualidade dessa trilha excelente, em nada prejudicando o prazer de assistir a esse show. A qualidade de vídeo também é boa, apenas ressaltando que em alguns momentos a produção desse vídeo fica alternando a imagem entre colorido e preto-e-branco.

 

Demétrio.

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