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300


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O trecho em negrito desta crítica do site Adoro cinema, deixa bem claro que a voz que é ouvida no filme é mesmo do Rodrigo.

 

 

No Escurinho do Cinema

por

Érika Liporaci

 

A Arte da Guerra 

 

 

 

Dizem

que olhar para o passado é a melhor forma de prever o futuro. Dizem,

ainda, que a história se repete e que não há nada de novo sob o sol. Há

controvérsias. Mas não se pode negar que o pouco que se sabe da

Antiguidade, especialmente no que se refere aos primórdios da

civilização grega, é matéria-prima infinita para a curiosidade e

fascínio de todas as gerações posteriores.

 

 

 

300

é centrado num episódio da Antiguidade: a Batalha das Termópilas, na

qual o rei Leônidas e seus bravos soldados espartanos enfrentaram o

temível exército do rei persa Xerxes. Devido à gritante inferioridade

numérica - 300 contra um milhão - os espartanos sabiam de antemão que

não poderiam vencer, mas, ainda assim, lutaram até a morte. O exemplo

deles levou toda a Grécia a se unir contra o inimigo persa,

estabelecendo um marco no caminho para a democracia e provando que

heróis nem sempre ganham uma medalha no final da história.

 

 

 

O roteiro se baseou na graphic novel de Frank Miller, o mesmo criador de Sin City.

Miller partiu do pouco que se conhece do fato real e a ele adicionou

cores mitológicas. O filme segue pelo mesmo caminho, evitando uma

abordagem realista. Não é um filme que se propõe a ter precisão

histórica. Com um enredo nada linear e uma concepção exuberante graças

aos cenários virtuais deslumbrantes, 300

não pretende ensinar história para ninguém. É diversão adulta, que

parte do pressuposto de que o espectador já aprendeu história na

escola. Mesmo porque os espartanos constituem uma das mais enigmáticas

culturas da história. Ao contrário da maioria dos povos da época, onde

os cidadãos tinham profissões que eventualmente abandonavam para ir à

guerra, os espartanos possuíam uma cultura voltada totalmente para a

arte bélica. Seus homens eram guerreiros de profissão, como fica bem

exemplificado na cena em que os 300 soldados se encontram com os

aliados árcades.

 

 

Se os cenários e a

concepção histórica do filme evitam reproduzir a realidade, não se pode

dizer o mesmo das cenas de combate. As batalhas são incrivelmente

realistas. Para tornar plausível a decantada superioridade espartana no

campo de batalha, os atores passaram por dois meses de intenso

treinamento em luta. Não apenas para aprender os movimentos, mas para

que estes se tornassem naturais, automáticos. O resultado na telona é

empolgante. Essa é a maior qualidade do filme: aliar uma estética

assumidamente fake a cenas de luta que exalam veracidade. Por mais

ousados que sejam os feitos dos lutadores, eles sempre parecem homens

reais e não figuras etéreas como, por exemplo, os guerreiros quase

sobrenaturais dos filmes orientais.

 

 

 

O elenco cumpre seu papel e não há muito o que destacar em termos de interpretação. 300

não é, definitivamente, um filme de atores. O escocês Gerard Butler,

que interpreta Leônidas, grita um pouco demais, mas nada que atrapalhe

o contexto geral. A tão esperada participação de Rodrigo Santoro cumpre

as expectativas que se fazem em torno do seu personagem. A figura de

Xerxes é impressionante. Enigmática, sinistra e assustadoramente

sedutora. Santoro, que originalmente havia se candidatado para

interpretar um espartano, passou por um intenso treinamento vocal para

encontrar os timbres graves e roucos que o diretor desejava. Depois,

sua voz natural foi ainda mais modificada por efeitos digitais para que

se chegasse ao que ouvimos na tela: um tom cavernoso, que lembra o

Darth Vader da série Star Wars.

 

 

 

300

não é um filme de roteiro brilhante, nem prima pela originalidade em

termos de dramaturgia. E nem o espectador deve exigir tais predicados

de um filme assim. É um filme para ser visto e não pensado. Mas é,

sobretudo, um espetáculo visual apaixonante. Uma viagem aos tempos em

que deuses e heróis coabitavam a Terra com os humanos. E o longa

consegue de fato transportar o espectador para esse clima. Isso não é

pouca coisa. Afinal de contas, não é todo dia que conseguimos voltar a

ter 12 anos.

Tetsuo2007-04-05 19:25:47

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Gostei muito de Matrix, mas as continuações são ruins.

Perguntaram porque gosteii tanto do filme.

Gostei porque:

 

a/ O filme é bom.

B/ O diretor é bom.

C/ O roteiro é bom.

D/ Os atores são bons.

F/ E eles sempre gritam o meu nome:

Rauuuul, Rauuuuul, Rauuuuuuuuuuuuuuuuuul!!!!

16         16            16

 

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8/10 – “<?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />300” é um exemplar do entretenimento eficiente e de qualidade do cinemão americano. Zack Snyder conduz o embate entre os 300 espartanos, comandados pelo rei Leônidas, contra o exército persa, liderado pelo rei-deus Xerxes com bastante vigor, valorizando cada frame e sempre imprimindo uma valorização dos eventos e de seus personagens. Um dos pontos falhos do filme é o núcleo criado para a rainha que se no seu desfecho não se mostra desnecessário, pelo menos se mostra estendido demasiadamente, ou seja, basicamente a função dela é promover uma sessão para que o Conselho lhe ouça, tornando todas as cenas anteriores sem valor algum, e quando ela o faz não mostra ao que veio já que o que ela pondera era mais do que sabido, mais do mesmo, apenas serve para desvendar a identidade do traidor. Outro ponto é a caracterização de Xerxes, não exatamente a atuação de Santoro, mas os trejeitos do personagem o enfraquecem (note que quando o vemos atuando com extrema ira e as expressões faciais dele “saltam” aos nossos olhos, a voz não se mostra adequada, já que ela foi modificada digitalmente), além da afetação do personagem que é algo que o compromete a sua credibilidade (nada de preconceitos, apenas uma constatação de que ele precisava ser mais imponente e para isso não precisava colocá-lo como uma figura de 3 metros de altura com um monte de balagandãs), logo se mostra um personagem deslocado do resto da trama (eu lembrei do Dalsin do vídeo-game “Street Fighter”). De qualquer forma, “300” é entretenimento puro e cumpre o seu papel, trazendo personagens que defendem a honra e a glória na ponta da lança, o que sempre é bacana de conferir em produções épicas. A trilha é muito boa tb, transitando entre as batidas mais leves e as mais pesadas, mas acima de tudo com composições fortes e marcantes. Gerard Butler compõe um personagem irônico e destemido com um proposital exagero, afinal não estamos falando de qualquer batalha, estamos falando de E-S-P-A-R-T-A !!!!!!!!!!!!!!!!

PS: Sinceramente, embora interpretações sejam possíveis, acho um exagero colocarem "300" na condição de um filme moralmente repreensível ou com o intuito de ofender alguma nação ou coisa do gênero ... é um épico divertido e deve ser tratado como tal, qualquer outra citação é colocá-lo em um patamar que o próprio filme não merece !!!!!!

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Não tenho indo, muito ao cinema ultimamente, mas tive o prazer de ver um filme para homens, pois a postura,coragem e honra nunca tiveram um sentido tão especial para mim. e filnalmente temos a promessa de um grande cineasta ,Snider um homem certo na hora certa, que sabe mesclar intensamente ,sensualidade(Rainha) e violencia(Rei Leônidas) bizarro(Xerxes) como ninguem, sem destoar o fantastico texto de 300.

Que venha logo Watchmen, e nos mostre que os quadrinhos e o cinema estão perto de alcançar a mais sublime perfeição16

Um abraço
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Eu cogitei ver o tão falado 300 no cinema, mas meu tio me ligou ontem dizendo que já descolou a versão pirata e que a imagem "tá boa", então  resolvi economizar a graninha e assistir ilicitamente. Veremos amanhã à noite. Para ter dividido tão drasticamente as opiniões por aqui, o filme deve ser, no mínimo, interessante.

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bem... tenho ateh medo de expor minha opinião depois do que lih aki sobre o filme....

pois entaum... rsrs... 300 é mais um filme que fez (muito bem , diga-se de passagem) o q se propôs a fazer: mostrou, na visão de Zack Snyder da obra de Miller, um ótimo épico, sem esquecer, em nnhum momento, de que se tratava de um filme baseado em um HQ e naum necessáriamente em uma história verídica. Totalmente aceitável os exageros do texto...e das cenas, como se era de esperar. As atuações estaum de acordo com o que eh pedido para um filme do gênero, afinal , o que está em jogo eh bem mais a história narrada pelo o ótimo Dilios (David Wenham),que os demais diálogos. As cenas da rainha são sim de extrema importância...quem ainda lembra um pouco daquela aula de história da oitava série onde a "tia" falava sobre a impotância dada as mulheres espartanas que ,diferentes das demais gregas, eram extremamente respeitadas por serem as únicas mulhes de todo o mundo antigo , na visão de seu povo, capaz de parir verdadeiros guerreiros espartanos e doa-los ao exército, tendo entaum que cultivar forças suficientes para entender esse contexto de Esparta e assim criar suas crianças para esse momento.

Entaum.. rsrs... as cenas da rainha tentando se impor ah um universo de homens e fazendo o possivel para salvar seu rei de forma alguma se descontextualizam do filme... mas fazem entender que, mesmo naum tendo espaço para sentimentalismo na vida de um guerreiro espartano, o amor, talvez mais do que qualquer outra coisa , eh que os guia durante as intermináveis batalhas... o amor ao filho , o amor à esposa, o amor à prátria e acima de tudo , o amor à liberdade.

As cenas de luta são sensacionais ... feitas com um cuidado extremo para que cada frame seja capturada de uma maneira que torne-se quase quadrinhos de uma tira continua....

Aliás a fotografia do filme eh belíssima! Os cenários costruidos digitalmente se intégram suavemente com os figurinos (as poucas roupas, diga-se de passagem) em vermelho, cor que indica nobreza... eh muito , mais muito dourado para os persas, demostrando as riquezas desse povo dominador que tomou meio mundo ....

Sobre o Xerxes .. bem... também naum engolih por completo o Rodrigo no personagem... mas Xerxes por Xerxes poderia sim ser retratado daqula forma... totalmente andrógeno como muitos personagens e com um super hiper mega ego....a voz... bem a voz... prefiro naum comentar.. rsrs...

Sobre as diferenças entre a caracterização dos espartanos e do povo persa.. bem... voltando aquelas aulas de história da oitava série... era assim mesmo! Os espartanos, por serem criados para a guerra eram fortes, grandes e , digamos, bem dispostos! Equanto os persas e os demais povos submetidos aos mesmos eram povos asiáticos... morenos, baixos...ou seja... fazer diferente seria ateh ridículo... e os exageiros, com jah falei, são aceitáveis. Os personagens bizarros estã o lah para caracterizar a miscigenação do povo persa... e a presença forte da sexualidade também eh caracteristica conhecida do povo na antiguidade.

não considero ofensivo , mas caricata....

 

eh isso.. 300 correspondeu as minhas espectativas. Pessoalmente, eu gostei!

bjos pra vcs!

 

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Muito bom os seus comentários Penny Lane, o filme ´efantasioso, feito com a intenção de divertir, apenas isso.

O chato é que alguns, esquecem que muitos filmes são feitos pra isso, divertir.

Só os mais ranzinzas de mal com o mundo não gostam de diversão.12

 

 

 

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Não tenho indo' date=' muito ao cinema ultimamente, mas tive o prazer de ver um filme para homens, pois a postura,coragem e honra nunca tiveram um sentido tão especial para mim. e filnalmente temos a promessa de um grande cineasta ,Snider um homem certo na hora certa, que sabe mesclar intensamente ,sensualidade(Rainha) e violencia(Rei Leônidas) bizarro(Xerxes) como ninguem, sem destoar o fantastico texto de 300.

Que venha logo Watchmen, e nos mostre que os quadrinhos e o cinema estão perto de alcançar a mais sublime perfeição16

Um abraço
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Ugh...

 

 

Falou tudo CACO, 300 é excelente tambem por fazer uma transição excelente dos quadrinhos pro cinema, se watchman chegar proximo a isso...

Amfíbio, 300 é um filme feito pra macho, como ja foi dito, é natural que você não goste, mas você tem que criticar todo comentário positivo?

Vai no topico do Supermann Returns, ou dos filmes da Disney, fazem mais a sua praia.

 

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Uma visão diferente do filme 300

Por: Walter Carrilho
05/04/2007

00.jpg

Chega de cópias de Rubens Ewald Filho e afins. Dica cultural que se preze é sincera, vai nos cornos, fala a verdade. E aqui inauguramos mais um serviço descartável desse colunista desprezível.

Para mim, cinema é um lance bipolar. Ou o filme é uma merda ou é nota 10. Não tem essa frescura de "3 estrelas" que é para fazer média com os amigos. O problema é que tem filme que traz elementos complicantes. 300 é um desses casos .

Se você pensa em assisti-lo, é bom levar uma capa plástica. Sério. Tem sangue espirrando aos baldes. E a testosterona pinga da tela (e ao escrever essa frase eu imagino o Caetano Veloso dizendo "aaaafeee!"). Os personagens fazem o Clint Eastwood parecer um cabeleireiro. Você fica lá, comendo a sua pipoquinha, reclamando do ar condicionado e os caras na tela se divertem cortando braços e cabeças. Sei lá, mexe com os brios da gente. Dá vontade de sair do cinema e estapear alguém, sei lá, o bilheteiro, o pipoqueiro, qualquer um. Só para reafirmar a masculinidade.

E por falar nisso, se você é homem, evite falar bem demais do filme, dizer que ele é bárbaro, lindo, algo assim. Não sei, não pega bem ficar elogiando um filme estrelado por um bando de machos de peito de fora vestidos com cuecas de couro. Cria suspeitas. Aliás, nunca diga um filme é "bárbaro". É uma forma muito Ney Matogrosso de avaliar as coisas.

Se o filme é bom? Pra caray. Mas me deixou confuso. De acordo com a história, ser macho é ser suicida. É sair por aí de espada na mão e sandálias nos pés para encarar um exército sozinho. Um troço meio radical.

 

fabrica de quadrinhos
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Falou tudo CACO' date=' 300 é excelente tambem por fazer uma transição excelente dos quadrinhos pro cinema, se watchman chegar proximo a isso...
Amfíbio, 300 é um filme feito pra macho, como ja foi dito, é natural que você não goste, mas você tem que criticar todo comentário positivo?
Vai no topico do Supermann Returns, ou dos filmes da Disney, fazem mais a sua praia.
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Eu não sou macho então?, Ui...

 

Estranho, eu assisti a 300 acompanhado de duas amigas e ambas acharam fodástico. E, por incrível que pareça, nenhuma delas é macho...
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Não vi o filme' date=' então nem posso comentar, mas que os comentários aqui estão engraçados, estão mesmo!

 

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Mais engraçado que o Gerard Butler dançando funk com a Glória Maria?06

 

Ele realmente dançou funk com a Glória Maria?1313

 

Oh, Meu Deus! Por o Rodrigo trouxe esse povo pra cá para pragar essa vexa?0606
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