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Hairspray - Em Busca da Fama


-felipe-
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HAIRSPRAY - EM BUSCA DA FAMA - 5/10 - Para um musical' date=' o diretor Adam Shankman não consegue realizar nenhum momento realmente digno de nota, sua realização é medíocre e na maior parte do tempo se resume a acompanhar os atores cantando, sem imprimir personalidade alguma. Mas o elenco está muito afiado, eles captaram a energia necessária pra deixar o filme divertido (meus destaques ficam para James Marsden e Nikky Blonsky) e em algumas músicas até dá pra ficar batendo o pé no chão. Cinematograficamente é péssimo, mas até que consegue ser divertido, mesmo não sendo nada especial.[/quote']

 

James Marsden? Gosto bastante dele também, o Shankman escalou um elenco de primeira mesmo.
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Veja São Paulo:

 

Musical com forma e conteúdo

Gorduchas pregam o fim da segregação racial no suingado Hairspray

 

Realizador

maldito do cinema underground americano nos anos 70, John Waters

começou a render-se às fitas, digamos, mais comerciais com a debochada

comédia Hairspray (1988). Em 2002, a história foi levada aos palcos da

Broadway. Cinco anos depois, Hairspray — Em Busca da Fama segue a mesma trilha de Os Produtores:

o filme-virou-um-musical-que-virou-um... filme-musical. Ambientada em

1962 na Baltimore natal de Waters, a trama mostra o conservadorismo do

lugar. Mas Tracy Turnblad (Nikki Blonsky) muda o rumo das coisas.

Gorducha e cheia de energia, ela adere à moda dos cabelos armados e tem

um sonho: participar de um programa de canto e dança na TV. O galãzinho

da atração, Link Larkin (Zac Efron, de High School Musical), se encanta

com seu gingado e a ajuda a chegar lá. Mesmo sem ter as medidas

certinhas, a fofa vira estrela e modelo de comportamento. Deixa, porém,

aflorar sua rebeldia quando a emissora ameaça demitir os artistas da

black music (que, por preconceito, só podiam se apresentar no Dia dos

Negros). Com letras engajadas e ritmo suingado, o divertido e

empolgante Hairspray é a prova de haver vida com conteúdo social no

reino dos musicais. Além da esfuziante performance da estreante Nikki,

John Travolta, em papel menor, rouba a cena como a mãe dela — sua obesa

e recatada Edna dá novo fôlego à carreira do astro. | por Miguel Barbieri Jr

-felipe-2007-09-23 21:24:44
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Cine Players:

 

Hairspray - Em Busca da Fama

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(Hairspray, 2007)

Por Emilio Franco Jr.

 

19/09/2007

 

 Um grande musical vindo de Hollywood. Um dos filmes mais vibrantes e contagiantes de 2007.

 

 

 

Em 1988, chegava aos cinemas Hairspray – E Éramos todos Jovens,

produção dirigida por John Waters. Depois, o filme virou um musical de

sucesso na Broadway. Agora, Adam Shankman dirige a versão musical para

os cinemas. No novo Hairspray, a história sofreu uma reformulação, mas

manteve a linha principal (ou seja, versa sobre o mesmo assunto que o

original). Alguns novos ingredientes foram acrescentados, como os

números musicais, conseguindo, dessa maneira, deliciar o público. A

versão de Adam Shankam supera a de Waters. É mais animada, vibrante, e

menos incisiva na abordagem da questão da segregação racial. 

Tracy Turnblad (Nikki Blonsky), uma adolescente

gordinha de Baltimore, tem o sonho de aparecer no "The Corny Collins

Show", programa de dança sensação entre os jovens, sucesso na tevê

local. Provando ter talento para dançar, ela ganha uma vaga para ser

dançarina fixa do programa, mesmo contra a vontade da gerente da

emissora, Velma von Tussle (Michelle Pfeiffer), que tem como interesse

principal promover a carreira de sua filha, Amber (Brittany Snow). Ao

mesmo tempo em que brilha no programa, Tracy se envolve na luta contra

a segregação racial, defendendo que brancos e negros possam aparecer

juntos, pela primeira vez, em um programa de tevê. O único espaço

fornecido aos negros na televisão, até então, era o chamado “Negro

Day”, espécie de “The Corny Collins Show” exclusivo para eles.

Hairspray – Em Busca da Fama já começa de forma

maravilhosa, com Tracy cantando, ao acordar, uma deliciosa canção, uma

das melhores do filme, em uma verdadeira declaração de amor à cidade em

que vive. Um começo arrebatador, envolvente, com a capacidade de mandar

para o espaço o mau humor de qualquer pessoa. E o bom ritmo se mantém.

As seqüências musicais, em sua totalidade, funcionam muito bem, até

porque as canções são ótimas. A vontade, ao sair da sala com um

inevitável sorriso estampado no rosto, é cantarolar as melodias ouvidas

durante a projeção. A qualidade incontestável das músicas não deve ser

ignorada pela Academia de Hollywood, e Hairspray deve arrancar duas ou

três indicações na categoria de melhor canção (ao menos, estou torcendo

por isso). Aproveito para citar o nome das músicas pelas quais gostaria

que o filme fosse indicado, são elas: “Good Morning Baltimore”, a

deliciosa canção que abre o longa, “I Can Hear The Bells”, também

cantada pela protagonista, e “I Know Where I’ve Been”, cantada no

momento mais emocionante.

Não são só as músicas, apesar de ser este o quesito

com chances maiores, que podem render a Hairspray indicações ao Oscar.

Direção de arte, responsável por reconstruir a década de 60, maquiagem,

com o brilhante trabalho realizado para engordar e “desmasculinizar”

John Travolta, que aqui intepreta a mãe obesa de Tracy, e figurino, que

acredito ser, depois das canções, a categoria em que Hairspray tem

chances mais palpáveis.

O elenco está maravilhoso. As interpretações de

todos os envolvidos superam as interpretaçõs dos atores que

primeiramente, em 88, deram vida aos personagens. John Travolta não

precisa abrir a boca para divertir, mesmo desenvolvendo um papel

coadjuvante no filme, o difícil é saber se de ator ou de atriz

coadjuvante. Christopher Walken também tem seus momentos ao interpretar

o marido de Travolta e, conseqüentemente, o pai de Tracy. E é

justamente Nikki Blonsky, a garota que interpreta Tracy, quem brilha,

em seu primeiro papel no cinema. Ela é um achado e tanto. Blonsky é

espetacular, carismática, e já conquista o público em sua primeira

cena. O elenco ainda conta com boas atuações de Michelle Pfeiffer,

Queen Latifah, Zac Efron (High School Musical) e de todos os demais

coadjuvantes. Será que terá força para ser lembrado pelo SAG (prêmio do

Sindicato dos Atores), na categoria melhor trabalho de elenco? Não é

impossível.

Cheio de energia, Hairspray é uma comédia-musical

que funciona tanto no humor presente nos diálogos, como no humor visual

que o personagem de Christopher Walken tanto se utiliza. A parte

musical, como disse, é fantástica, sem pirotecnia alguma, lembrando os

musicais hollywoodianos mais antigos. Além de tudo, a produção carrega

uma forte mensagem social, passada sem nenhum tipo de moralismo. Pelo

contrário, a mensagem é transmitida em meio a piadas. O título

Hairspray significa laquê, usado pela geração de 60 para construir o

penteado da moda. E são esses jovens da geração laquê mostrados no

filme que demonstram a alienação da juventude da época, distante dos

problemas sociais. Infelizmente, essa questão do preconceito, mais de

40 anos depois, ainda não foi totalmente superada.

Entre as produções americanas de 2007, Hairspray se

junta ao hall das melhores, ocupando um lugar ao lado de Zodíaco. Muito

do sucesso deve-se ao diretor Adam Shankman, que coreografou as

seqüências musicais, arrancou grandes atuações tanto de atores

consagrados, como dos mais novos. Conseguiu, enfim, produzir um

verdadeiro musical hollywoodiano.

 

-felipe-2007-09-27 09:25:18

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Felipe' date=' eu estou com a "ligeira" sensação que vc vai gostar do filme quando vê-lo ... pelos seus posts, pela sua assinatura ...[/quote']

 

Esse é o filme do "verão" pelo qual mais anseio ao lado de Knocked Up, tomara que eu goste mesmo.

 

E eu estou errado ou vc tbm não gosta muito de Grease?

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  • 3 weeks later...
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Caralho!!! Eu fui no ingresso.com ver a programação de sexta em diante e Hairspray vai chegar por aqui!!!!!! Mas o problema é que irá chegar em apenas uma sessão: 21:05. Mesmo assim, minha ansiedade era tanta que quase comprava o ingresso naquele exato minuto (só não comprei pois não tinha impressora e ia sair os olhos da cara).

 

Meu fim de semana então fica assim:

 

6ª - Hairspray - Em Busca da Fama

Sábado - Tá Dando Onda e Superbad - É Hoje!

Domingo - Stardust - O Mistério da Estrela e Ligeiramente Grávidos

 

Essa semana foi praticamente com ganhar na loteria!!!16
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Estreou Superbad e Knocked Up aqui na minha cidade tbm! Só ficou faltando Hairspray' date=' mas já é alguma coisa...

Bernardo, onde vc mora? Acho a programação da sua cidade e da minha relativamente parecidas.
[/quote']

 

João Pessoa, Paraíba. E eu me enganei, por aqui vai ter "pré-estréia" de Hairspray. Só no sábado às 21:05. Mas claro que irei ver. Hoje vejo Stardust ou Ligeiramente Grávidos.
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Estreou Superbad e Knocked Up aqui na minha cidade tbm! Só ficou faltando Hairspray' date=' mas já é alguma coisa...

 

Bernardo, onde vc mora? Acho a programação da sua cidade e da minha relativamente parecidas.

[/quote']

 

João Pessoa, Paraíba. E eu me enganei, por aqui vai ter "pré-estréia" de Hairspray. Só no sábado às 21:05. Mas claro que irei ver. Hoje vejo Stardust ou Ligeiramente Grávidos.

Então a estréia mesmo deve ser na próxima sexta certo? Acredito que deve chegar aqui tbm então.05 (quanta demora...)

 

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Estreou Superbad e Knocked Up aqui na minha cidade tbm! Só ficou faltando Hairspray' date=' mas já é alguma coisa...

Bernardo, onde vc mora? Acho a programação da sua cidade e da minha relativamente parecidas.
[/quote']

 

João Pessoa, Paraíba. E eu me enganei, por aqui vai ter "pré-estréia" de Hairspray. Só no sábado às 21:05. Mas claro que irei ver. Hoje vejo Stardust ou Ligeiramente Grávidos.

Então a estréia mesmo deve ser na próxima sexta certo? Acredito que deve chegar aqui tbm então.05 (quanta demora...)

 

Possivelmente. Mas é muito estranho uma pré-estréia, já que a verdadeira estréia já foi há muito tempo. Mas verei hoje mesmo assim.16
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995-2007-09-18-02:10:17.jpg

Hairspray - Em Busca da Fama (Hairspray, EUA, 2007) Dir.: Adam Shankman. Com: Nikki Blonsky, John Travolta, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken, Amanda Bynes, James Marsden, Queen Latifah, Brittany Snow, Zac Efron, Elijah Kelley, Allisson Janey.

 

Pura festa. Um filme que não descansa um segundo sequer ao introduzir seus musicais, mantendo o espectador sempre agitado e empolgado com o mundo fantasioso e cativante que presenceia.

 

Apesar de uma decupagem rasa e prolixa, o diretor Adam Shankman imprime energia e fantasia até mesmo nas (raríssimas) cenas de diálogo, vide a insinuação de Velma Von Tussle para com Wilbur Turnblad, onde ele exagera nas artemanhas de sedução e gozação (sem malícia, por favor) de ambos. E o que dizer do mundo criado pela equipe técnica? Brilhante. Penteados banhados de laquê, direção de arte maravilhosa, figurinos explêndidos, melodias contagiantes (apesar das letras das músicas serem triviais). Enfim, um verdadeiro delírio visual embutido em um mundo musical.

 

E que elenco hein? Todos possuem um bom alcance vocal (apesar de haver uma leve - bem leve - queda nos números estrelados pelo personagem de Zac Efron, que ainda assim está carismático) e dançam muito bem. Nikki Blonsky carismática, John Travolta hilário, Michelle Pfeiffer e Brittany Snow vilanescamente divertidas, Christopher Walken excêntrico, James Marsden garanhão, Amanda Bynes bobinha. Todos muito bem no que lhe correspondem.

 

Os números musicais, por sua vez, são diferentes em suas qualidades: alguns fraquíssimos (passeata contra a segregação racial e número inicial), outros medianos (número da detenção) e outros esplêndidos (Mrs. Baltimore Crabs e o número final, que vale dizer, vale pelo filme inteiro), mas é difícil não esboçar um grande sorriso quando o filme acaba. Ainda assim, é muito, muito divertido e consegue limpar a sujeira deixada por Dreamgirls no gênero musical. 4/5
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