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Forum Cinema em Cena

Avatar - James Cameron


Nacka
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Jesus' date=' ainda tem gente que não sabe que o próprio Kubrick idealizou aquele final. Ou apenas finge para não admitir a "falha" do mestre falecido... [/quote']

 

 Peraí!!! Sério??! Juro que não sabia... Aquele final, com os ET's e todo aquele xarope piegas e açucarado do "menino" e sua família num "viveram felizes para sempre"??! 13

 Que decepção... 

 

ah, mas o Kubriyck teria colocado um moleque robotico andando de velocipede perto dum elevador despejando sangue..q no caso do Spielba, foi groselha bem doce..06
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 Peraí!!! Sério??! Juro que não sabia... Aquele final' date=' com os ET's e todo aquele xarope piegas e açucarado do "menino" e sua família num "viveram felizes para sempre"??! 13

 Que decepção... [/quote']

 

São justamente as aspas que fazem esse final ser foda independentemente de quem o idealizou...

 

Ah... outra coisa (e é impressionante que em toda a discussão sobre A.I. eu continue a repetir isso)... não são ET's... 
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E tivemos 99 páginas sobre Avatar... assim como certamente o filme continuará a ser discutido nas próximas. Ainda há muita lenha pra queimar...

 

Agora... é impossível evitar a natureza das discussões paralelas... take it easy... deixa a água rolar...
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Achei coerente a crítica do Daniel Piza. O erro dele é levar a sério a mensagem infantil do filme. A história é simples, primária, porque os efeitos são impressionantes demais para terem qualquer concorrente na atenção dos espectadores.

 

 

 

Ele tem toda a razão ao dizer que ambientalismo e religião vem se fundindo cada vez mais nos últimos tempos. O dilema dos copinhos plásticos (recicláveis) X canecas (higienização com uso de água e produtos químicos) ilustra bem a insanidade da ecochatice que vem crescendo no mundo todo. É um erro associar o filme a qualquer retratação de realidade, mas os assuntos que ele tira desse gancho são muito pertinentes.

 

 

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 Desculpe-me, mas esse seu 2º parágrafo não faz sentido, ou no mínimo, me parece contraditório... Os "assuntos" tirados do mencionado gancho são fatos e observações da nossa realidade. Dessa forma, a crítica do tal Piza seria tão bizonha quanto outra que tecesse paralelos distintos (ou mesmo idênticos), mas que fosse favoravel ao filme.

 Por mim, de um jeito ou de outro, considero procurar cabelo em ovo. 
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Achei coerente a crítica do Daniel Piza. O erro dele é levar a sério a mensagem infantil do filme. A história é simples' date=' primária, porque os efeitos são impressionantes demais para terem qualquer concorrente na atenção dos espectadores.

 

 

 

Ele tem toda a razão ao dizer que ambientalismo e religião vem se fundindo cada vez mais nos últimos tempos. O dilema dos copinhos plásticos (recicláveis) X canecas (higienização com uso de água e produtos químicos) ilustra bem a insanidade da ecochatice que vem crescendo no mundo todo. É um erro associar o filme a qualquer retratação de realidade, mas os assuntos que ele tira desse gancho são muito pertinentes.

 

[/quote']

não, ele não ilustra bem a situação, pois a critica é superficial, limitando-se a enxergar como se fossem dois lados de um muro, se sustentando em preceitos moralistas do ambiente em que vive!

 

Quem disse que reconhecer o valor de uma outra cultura é ser contra a tecnologia da nossa? a felicidade não está na tecnologia, a vida não está na tecnologia. A tecnologia é só um artefato para realizar o que imaginamos da forma mais fácil, mas como percebeu o Jake Sully, pode-se encontrar felicidade e realizações e obstinações sem o mundo tecnológico. Uma cultura não é mais avançada do que outra porque tem tecnologia x ou y.... Todos os povos tem o direito da sua terra, e ao rumo de sua nação.

 

O problema não é só do filme, mas dos criticos que dão um tiro no próprio pé quando se põe contra a caricaturização da sociedade que vivemos.

 

e o problema dos sacos plásticos, não é o saco plastico em si, mas o costume porco de joga-los, assim como sacos plásticos, papel, garrafas, latinhas, no chão. E não é classe pobre ignorante só não...

 

Caso jogassem realmente no lixo e houvesse realmente uma empresa de reciclágem, com certeza até que seria melhor um copo plastico, pois está mantendo os negócios de mais um campo de trabalho e distribuindo melhor a renda.

Gustavo Adler2010-02-02 20:15:33

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 Desculpe-me' date=' mas esse seu 2º parágrafo não faz sentido, ou no mínimo, me parece contraditório... Os "assuntos" tirados do mencionado gancho são fatos e observações da nossa realidade. Dessa forma, a crítica do tal Piza seria tão bizonha quanto outra que tecesse paralelos distintos (ou mesmo idênticos), mas que fosse favoravel ao filme.

 

 Por mim, de um jeito ou de outro, considero procurar cabelo em ovo. 
[/quote']

 

 

 

Como crítica cinematográfica, acho exagerada. Mas a partir de pontos retirados do filme, ele consegue discutir um tema interessante e fazer comentários bem fundamentados.

 

O texto seria excelente se estivesse desconectado da análise do film em si. Como eu disse antes, ele erra ao fazer associações sistemáticas com a realidade como se o filme tivesse a obrigação de desmentir o aquecimentismo ao invés de sustentá-lo.

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Gustavo Adler:

 

 

 

A reciclagem dos copos plásticos é menos danosa à natureza que a limpeza da água misturada a produtos químicos quando lavamos as canecas e copos, supostamente "substitutos" do tão demonizado copinho. Mora ai a incoerência. De qualquer forma, foi só um exmeplo. Curtir/adorar o filme é uma coisa, viajar na batatinha com as mensagens primárias e ingênuas dele é burrice.

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Gustavo Adler:

 

 

 

A reciclagem dos copos plásticos é menos danosa à natureza que a limpeza da água misturada a produtos químicos quando lavamos as canecas e copos' date=' supostamente "substitutos" do tão demonizado copinho. Mora ai a incoerência. De qualquer forma, foi só um exmeplo. Curtir/adorar o filme é uma coisa, viajar na batatinha com as mensagens primárias e ingênuas dele é burrice.[/quote']

 

a reciclagem dos copos plásticos seria uma atitude boa, mas produtos quimicos existem N, e existe até os produtos quimicos que não são tão poluentes como os industrializados(o sabão organico não polui tanto quanto o sabão comum). Mas não há no Brasil(no Rio e em Fortaleza) reciclagem e muito menos há o costume de jogar lixo nas lixeiras, e o resultado é as cidades empestiadas de sujeira.

 

Bem, como disse, por mais que um pensamento seja utilizado e re-utilizado, ele nunca se torna gasto. Como eu disse, as mensagens são primárias ingênuas quanto ao enfoque dos lados, mas quanto a relação, quanto ao valor de um povo e o direito a seu espaço, é profundo, é sincero. Não importa se os Na´vi são bonsinhos ou malsinhos, o importante é que eles tem o mundo, a crença e os destinos dele. Eles são donos deles mesmo, tornando ilegitimo qualquer relação invasiva e agressiva por parte dos outros(por mais que tenha acontecido em toda a história da humanidade). E isto também, no filme, é posto não só para os Na´vis, como para todos os demais seres(ingenuidade, mas não deixa de ser uma coerencia moral)!

 

Ai é que está, muitos criticos não percebem que ele utiliza velhos pensamentos mas de sua forma particular, e a tecnologia é a ferramenta(olha a tecnologia sendo uma ferramenta pra proveito e não o fim) que dá essa particularidade ao filme, pois não mais é "um livro de fotos em movimento" mas uma experiência em imagens. A impressão que tive é que o Cameron quis que o telespectador vivênciasse a incursão a outra cultura(como povos excessivamente puristas) e a um ambiente intacto assim consentir a força da crença, do saber e do ambiente daquele povo, da beleza e magnitude do ambiente, para aquele povo e para o ambiente. O filme é um arrasa quarteirões, mas um de seu pilar está em um ponto forte e legitimo, que é a ilegitimação de uma invasão de uma cultura a outra, não importanto se os povos ali expostos eram irreais, caricatos, rasos,....

 

Engraçado, falando de caricatura, lembrei do ataque dos Na´vi as navis dos humanos, e ai me lembrei de uma foto de um povo indigena encrustrado na amazônia que ainda não havia tido contato com os ocidentais. A foto é de um helicoptero mostrando os indios ameaçando jogar suas lanças nos fotografos. Claro que uma coisa pouco tem haver com outra, mas também há seus traços de verdade, apesar da caricatura do filme. Não obstante lembrar que os indios fotografados provavelmente nunca viram um helicoptero na vida e, portanto, não tem meios de precisar a dureza e resistência do apetrecho.

Gustavo Adler2010-02-03 00:00:02

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Bem como demonizá-las...


Sério... isso me assusta...


Exato. Não demonizo porque sei que não são sérias. O Piza e outros tomaram o rumo errado ao supor que Avatar tem pretensão de ser/parecer real.

 

 Ia comentar a mesma coisa, mas o Lucas se adiantou de forma precisa e sucinta. Não vejo problema em tirarem zil "conclusões" de Avatar ou de qualquer outro filme. Vejo problema no patrulhamento ideológico, na obrigatoriedade de tecer paralelos (sejam eles quais forem e por mais embasados que sejam...) com a realidade, no equívoco de pôr isso na frente do objetivo principal de uma obra desse tipo, que é divertir!

 Fui ao cinema com esse obejtivo e sai da sala extasiado!!! 05      
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Bem como demonizá-las...

 

Sério... isso me assusta...

 

Exato. Não demonizo porque sei que não são sérias. O Piza e outros tomaram o rumo errado ao supor que Avatar tem pretensão de ser/parecer real.

 

 Ia comentar a mesma coisa' date=' mas o Lucas se adiantou de forma precisa e sucinta. Não vejo problema em tirarem zil "conclusões" de Avatar ou de qualquer outro filme. Vejo problema no patrulhamento ideológico, na obrigatoriedade de tecer paralelos (sejam eles quais forem e por mais embasados que sejam...) com a realidade, no equívoco de pôr isso na frente do objetivo principal de uma obra desse tipo, que é divertir!

 Fui ao cinema com esse obejtivo e sai da sala extasiado!!! 05      
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claro, mas não se esqueça que toda obra é uma expressão do autor. Todo filme está encharcado da opinião e ponto de vista do diretor e roteirista. Por mais que a intenção primoridal seja divertir, também é verdade que seja se expressar, revelar um ponto de vista que ele vê.

Gustavo Adler2010-02-03 10:33:14

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Ninguém está levantando bandeiras aqui. O estamos dizendo a paginas é que o filme dá a liberdade de comunicar com a realidade a partir de conceitos simples. E isto cai como um ponto positivo sim. Contudo achar que o filme é só divertimento fugaz e diminuir sim a obra. Oras, se for assim filmes acéfalos como Transfromers, 2012 são jóias raras do entretenimento. O filme tem que ter mais do que simples explosões, ação desenfreada e adrenalina pura. Tem que ter um bom roteiro, para fazer sentido, coerência e comunicação com seus elementos e ainda cativar o público e isto Avatar cumpre perfeitamente seu papel.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Plutão Orco2010-02-03 14:05:20
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Concordo com os mano ae de cima 06.gif

 

 

 

Nada de errado em tirar interpretações, ainda mais pq o filme possibilita essas interpretações. Como o Gustavo falou, o filme é uma expressão do autor. Agora, ficar "patrulhando", como o Deadman falou, também me parece tolice, já que o objetivo primordial do filme é a diversão. Diversão de qualidade, conforme o Plutão Orco bem apontou, o que coloca Avatar muito acima da maioria dos blockbusters (e talvez por isso, gere mais discussão do que muitos filmes que são feitos justamente para gerar discussão).

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Eu coloco Avatar próximo a Back To The Future, Indiana Jones, Superman. São filmes para divertir e cujo conteúdo não precisa ser verossímel para ser apreciado.

 

Não sei qual é o posicionamento político do Cameron, mas os gastos em torno de seus filmes revelam uma mente bastante simpática às possibilidades que o capitalismo oferece. Do contrário, por que não mandar 300 milhões em alimentos para as crianças etíopes? 06.gif

 

Sem falar na evolução computacional, diretamente ligada às pesquisas militares. Tem uma caralhada de corporações por trás desses recursos tecnológicos usados no filme, fora as empresas que distribuem o material, as que constrõem as salas 3D, as redes de cinema que exibem o filme...

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Ai é que tá... para alguns fanáticos parece que é impossível usar das facilidades que o capitalismo oferece, mas ao mesmo tempo acreditar numa melhor relação do homem com a natureza. É muita cegueira ideólogica em cima de uma simples e correta fábula...

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Ai é que tá... para alguns fanáticos parece que é impossível usar das facilidades que o capitalismo oferece' date=' mas ao mesmo tempo acreditar numa melhor relação do homem com a natureza. É muita cegueira ideólogica em cima de uma simples e correta fábula...[/quote']

 

sim, mas tb nao deixa de ser paradoxal um filme q combate o imperialismo e blablabla, ser o representante maior do imperialismo de Hollyhood, cinematograficamente falando...06 Agora so nao consigo conceber esse filme ser indicado pra estatueta de Melhor Filme (me poupe, ne?) 14 As crias de TDK vao proliferar feito lemingues por aqui..06
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Mas fábulas formam idéias e idéias formam opiniões. Acredito que os filmes são fonte de influência sim para formar opiniões. Mesmo porque como elas surgem? Não só nos filmes como também em músicas, livros e tantas outras mídias. Não acredito que James Cameron fez só uma simples alusão sem compromisso neste filme. Ele veio fazendo criticas assim ao modo destrutivo do homem em seu sistema de vida há muito tempo no cinema. Temos mensagens de preservação, anti-armamento e outras coisas assim em outras obras suas como O Segredo do Abismo, Aliens e <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Terminator. Revisem se possível. Claro que não é nada aprofundado, mas a mensagem está lá. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

E não é desde de hoje que o cinema de entretenimento usa sua ferramenta entretenimento + critica a sociedade vide os filmes do Charles Chaplin.

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