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Forum Cinema em Cena

Sangue Negro (There Will Be Blood )


Big One
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Acredite, se quiser...

 

"Paul Anderson, diretor de ótimos filmes como Resident Evil, Soldado do Futuro e Alien vs Predador 1 se vende aos grandes estúdios e filma um épico. Assisti apenas por ser fã de sua filmografia, e de longe é seu pior trabalho. Nenhum ator famoso. E dizer que deixou de fazer alien vs predador 2 por isso...lamentável!"

 

 

Só pra descontrair...
guilbj2008-03-13 21:09:05
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4/5

 

Curti, apesar de certos erros (o PTA tem uma clara tendência ao histrionismo e o maior exemplo é aquela constrangedora cena final, horrorosa). DDL muito bem, embora seja prejudicado algumas vezes pelo exagero de PTA, Paul Dano idem, o garoto que interpreta H.W. idem,...

 

Permite inúmeras leituras, mas não paro de pensar que se fosse dirigido por alguém com maior bom senso, o resultado seria melhor, pois muitas cenas são prejudicadas por esse exagero que comentei (que me levou a risadas involuntárias, diga-se).

 

Felizmente pra cada cena exagerada, existe duas ótimas e isso salva o filme e o põe em um patamar mais acima, embora Onde os Fracos Não Têm Vez, Desejo e Reparação e Conduta de Risco são melhores (e talvez tbm Juno, vamos ver como vai a minha digestão desse filme).

 

Ah, trilha sonora muito foda e mais um grande trabalho de Robert Ellswitt na fotografia.
Bernardo2008-03-19 18:16:50
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Não destrui, achei irrelevante comentar os pontos positivos quando cerca de 5 páginas já fizeram tudo isso e repetiram, repetiram e repetiram mais e mais vezes. Por isso comentei o que eu não gostei e deixei esclarecido que mesmo com cenas ruins, as cenas boas se sobressaem por número e qualidade, o que tornou o filme ótimo. Além dos outros aspectos que citei, atuações, fotografia, trilha sonora, permitir inúmeras leituras, etc.

Espero ter resolvido este mal entendido, pois eu gostei do filme.

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Ok.

 

Mas só para deixar registrado: isso que tu chamou de "exagero" eu vejo como uma da caracaterísticas que colocam o PTA acima da maioria dos diretores em atividade atualmente. Ele consegue transpor o fascínio que ele tem pelos personagens que cria para o trabalho dos atores. Quando eu vejo um filme do PTA eu sempre fico "babando" porque a paixão do diretor pelos personagens fica tão evidente que se torna quase palpável. A cena final, que tu achou horrorosa, eu adorei por esses mesmos motivos.

 

Fiquei curioso pela tua opinião sobre os outros filmes do PTA. Imagino que as críticas sejam as mesmas, porque o estilo de direção é  muito parecido em todos.

 

 

 

 

 

 

 
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4/5

 

Curti' date=' apesar de certos erros (o PTA tem uma clara tendência ao histrionismo e o maior exemplo é aquela constrangedora cena final, horrorosa). DDL muito bem, embora seja prejudicado algumas vezes pelo exagero de PTA, Paul Dano idem, o garoto que interpreta H.W. idem,...

 

Permite inúmeras leituras, mas não paro de pensar que se fosse dirigido por alguém com maior bom senso, o resultado seria melhor, pois muitas cenas são prejudicadas por esse exagero que comentei (que me levou a risadas involuntárias, diga-se).

 

Felizmente pra cada cena exagerada, existe duas ótimas e isso salva o filme e o põe em um patamar mais acima, embora Onde os Fracos Não Têm Vez, Desejo e Reparação e Conduta de Risco são melhores (e talvez tbm Juno, vamos ver como vai a minha digestão desse filme).

 

Ah, trilha sonora muito foda e mais um grande trabalho de Robert Ellswitt na fotografia.
[/quote']

 

Bernardo eu sequer ousaria lembrar de Juno após ver Sangue Negro, quanto mais cogitar que aquele fosse melhor que esse.

 

Não sei exatamente o que você esperava mas os eventuais erros (comuns a qualquer filme) se eclipsam perante algumas cenas, acho mesmo que Sangue Negro tem muitas delas e memoráveis, mas por apenas algumas já seria um senhor filme. No entanto um filme não é constituído de cenas isoladas é preciso um conjunto e  devo dizer que aqui o conjunto é muito coeso e quando se desequlibra (a cena final citada por você como exagerada) é para melhor.

 

Quando Daniel mata Eli descarrega com a virulência necessária todo o desprezo que sentia por ele, o pregador que o perseguia desde do início, responsável por sua humilhação pública (o batismo), Eli meio que concentrava tudo que Daniel desprezava nos demais. 

 

 
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Vc vê como transposição de fascínio, eu vejo como pretensão e mais pretensão. Esse tal fascínio expõe a convicção que ele tem de estar fazendo algo notável. PTA parece fazer seus filmes assim: sempre tendo em vista de que ele só faz OP e de que tudo que faz é impecável, o que no meu caso, me joga pra fora do universo de seus filmes. Até porque, a grande beleza de se ver uma OP é que vc mesmo constate isso, não que o próprio diretor lhe diga. No meu caso, isso automaticamente anula qualquer mérito que o filme possa ter e passo a detestar tudo (não é à toa que acho Magnólia um grandissíssimo lixo). Pelos seus filmes, PTA expõe seu gigantesco ego e só. 

 

Aquele monólogo tosco do Daniel que termina com "I drink your MILKSHAKE!" é um bom exemplo disso, além de horroroso, expõe que o diretor queria fazer uma analogia grosseira entre dois elementos distintos. Inclusive, toda aquela cena é tão espalhafatosa e exagerada (não por ser pretensiosa, só para constar) que me levou a grandes gargalhadas. Penso que aquilo não se dá para levar a sério, mas não é o que pareceu vir do PTA e honestamente, não vejo nenhuma adoração do cara por sua criação, mas sim algo denso e com ricas interpretações que foi passado da maneira "errada" (talvez não seja este termo, mas acho que vc entendeu). Não por pretensão, mas talvez por mera incapacidade.

 

No entanto, a cena final e a cena que retrocede esta são dois exemplos separados de Sangue Negro. O restante seguiu (graças a Deus!) sem aquela aura de "sou o rei da cocada branca" que existe em seus outros filmes. Por isso esse é seu melhor filme.
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Curti' date=' apesar de certos erros (o PTA tem uma clara tendência ao histrionismo e o maior exemplo é aquela constrangedora cena final, horrorosa). DDL muito bem, embora seja prejudicado algumas vezes pelo exagero de PTA, Paul Dano idem, o garoto que interpreta H.W. idem,...

 

Permite inúmeras leituras, mas não paro de pensar que se fosse dirigido por alguém com maior bom senso, o resultado seria melhor, pois muitas cenas são prejudicadas por esse exagero que comentei (que me levou a risadas involuntárias, diga-se).

 

Felizmente pra cada cena exagerada, existe duas ótimas e isso salva o filme e o põe em um patamar mais acima, embora Onde os Fracos Não Têm Vez, Desejo e Reparação e Conduta de Risco são melhores (e talvez tbm Juno, vamos ver como vai a minha digestão desse filme).

 

Ah, trilha sonora muito foda e mais um grande trabalho de Robert Ellswitt na fotografia.
[/quote']

 

Bernardo eu sequer ousaria lembrar de Juno após ver Sangue Negro, quanto mais cogitar que aquele fosse melhor que esse.

 

Não sei exatamente o que você esperava mas os eventuais erros (comuns a qualquer filme) se eclipsam perante algumas cenas, acho mesmo que Sangue Negro tem muitas delas e memoráveis, mas por apenas algumas já seria um senhor filme. No entanto um filme não é constituído de cenas isoladas é preciso um conjunto e  devo dizer que aqui o conjunto é muito coeso e quando se desequlibra (a cena final citada por você como exagerada) é para melhor.

 

Quando Daniel mata Eli descarrega com a virulência necessária todo o desprezo que sentia por ele, o pregador que o perseguia desde do início, responsável por sua humilhação pública (o batismo), Eli meio que concentrava tudo que Daniel desprezava nos demais. 

 

 

 

O problema não é o conteúdo, mas a forma, a maneira de expressar o que tem a dizer. Pensem numa tese de mestrado a ser apresentada por um iletrado. Foi essa a sensação que eu tive com as duas cenas finais e com os outros filmes de PTA. Se existisse algo que me fizesse analisar o filme sob um prisma diferente, que aquele constrangimento foi de fato necessário para entender tudo o que se passou (como ocorreu com Bug) OK, tudo em paz. Mas não. Aquela cena saiu errada desde o começo quando o Dano grita histericamente "Daniel Plainview a casa está em chamas!!!!!". Pra que isso? Existe fundamento nisso? Não, aquilo foi constrangedor, o mesmo valendo para aquele corre-corre que se segue e para toda aquela besteira do boliche.

 

Se existe algo nessa cena que justifica o constrangimento é o momento "eu sou um falso profeta e Deus é uma superstição". Mas só. Tudo que ocorre antes e depois foi erro do PTA.
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Vamos por partes:

 

 

 

Eu detesto MUITO, mas MUITO MESMO os fãzoides do PTA. São a escória mais grotesca da face da Terra e deveriam desaparecer desse planeta.

 

 

 

Dito isso, There Will Be Blood é excelente. Um dos melhores filmes de 2007 e um filme interessantíssimo, apesar de ficar cansativo em alguns momentos (se bem que a forte trilha sonora acaba dando um choque de energia para o filme, fazendo com que esse cansaço não atrapalhe tanto). Muito bem atuado, apesar do estilo de interpretação over utilizado por DDL e Dano não ser o meu favorito. Possui tb um excelente roteiro.

 

Os momentos que se revelavam cômicos pela sua bizarrice funcionaram bem aqui. A vontade/arrogância de Anderson de criar uma obra-prima fica evidente, mas não atrapalha porque a qualidade do filme é realmente bastante alta (não vou entrar na discussão de que se é ou não uma obra-prima porque eu pessoalmente detesto essa palavra e evito usá-la para descrever um filme).

 

 

 

Não vejo sentido incluir um comentário sobre o Oscar em relação ao filme, porque isso só faz parecer que o Oscar tem alguma importância real. Fora que ver os fãzoides do Anderson chorando na comunidade do CeC no orkut porque este filme perdeu para os Coen já me deu uma raiva tremenda. Porra, o povo acabou de ver um filme foda e acaba ficando tristinho pq ele não venceu o Oscar? Ah, vão pra PQP.

 

 

 

Melhores filmes de 2007:

 

 

 

1) Jesse James

 

2) No Country

 

3) There Will Be Blood

 

4) Perfume - A História de um Assassino

 

5) Piratas do Caribe 3

 

 

 

 

 

Melhores filmes vistos em 2007 (nos cines):

 

 

 

1) Pequena Miss Sunshine

 

2) Jesse James

 

3) Perfume - A História de um Assassino

 

4) Piratas do Caribe 3

 

5) Mais Estranho que a ficção

 

 

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Bernardo:

Eu não vejo problema nenhum em não gostar do filme, mas vejo problema sim nessa tua enorme contradição que é a nota que tu deu e a conclusão pretensamente positiva. Pelos teus posts inflamados de desprezo pelos "erros" que derivam do estilo do PTA ficou muito claro que tu achou o filme um lixo. Não vi um elogio sequer além de genericidades tipo "o restante do filme é bom". E não vem com essa de "Ah, os comentários positivos já foram feitos, etc, etc", porque as tuas críticas são graves o suficiente para se concluir que tu não poderia ter achado o filme bom.

 

Enfim, o que eu acho é que tu não teve peito para dizer que um filme tido como excelente pela maioria é uma porcaria na tua opinião. Dando uma nota alta e apontando todos os "erros" tu tenta proteger a tua opinião de todos ao mesmo tempo. Que feio, hein...

 

 

 
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Não achei o filme lixo, eu critiquei DUAS CENAS que para mim foram um lixo. É incrível gente, pois eu só citei duas cenas que correspondem a no máximo 15 minutos de um filme de 160 e vcs realmente pensam que eu detestei todo ele. Se eu tivesse detestado, teria dito da mesma forma que disse que acho Magnólia um lixo. Fiz vários elogios ao filme, ao elenco, a trilha, a fotografia. E realmente não vejo razão de fazer considerações que outros já fizeram: como muitos, achei o roteiro incrível, pois desconstróe toda aquela figura macabra de Daniel Plainview, aquela cena-estopim dos conflitos que PTA pretende abordar (a queima da torre do petróleo) é brilhante. A forma com que o PTA mostra o isolamento emocional do Plainview também é brilhante, ele no começo sozinho em busca do petróleo. O único meio dele se comunicar era com o H.W. e quando ele fica surdo, Plainview se apóia no irmão e ao descobrir que ele não era realmente seu irmão, a coisa tomou proporções tão gigantescas que matar era a única opção e a forma com que ele se abre para o irmão até finalmente descobrir a verdade na cena da praia (a expressão do Day-Lewis é de cair o queixo) é brilhante. O Daniel se sentir feliz (?) apenas quando entra em contato com o petróleo é uma simbologia óbvia, mas muito eficaz. Os primeiros 145 minutos de Sangue Negro são um PTA maduro e seguro, os outros 15 são o oposto (até tenho certas ressalvas com relação aos 145 minutos, mas nada que estrague muito o conjunto da obra e a nota é sim 4/5).

 

Pronto, OK?

 

E eu acho que a acefalia daqui tá atingindo a níveis elevados pra alguém redigir um parágrafo como esse que tu redigiu e o post do Nacka no cCc. A estupidez de vcs é tamanha que vcs se sentem seguros em determinar o gosto dos outros. É uma das coisas mais absurdas que eu já vi.

 

O mero fato de eu criticar essas duas cenas (todos os meus posts que fiz após aquele comentário inicial limitaram-se apenas as duas cenas) não implica em não gostar do filme, sabiam?
Bernardo2008-03-20 17:30:06
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Ninguém está tentando determinar o seu gosto Bernardo (isso é possível?) mas não venha minimizar o que você mesmo falou sobre o filme. Você pode ter citado 2 cenas mas embalou seus comentários de um contexto rancoroso contra o diretor, depois dá um 4/5 e diz que o filme é bom, cara pela tua nota o filme é ótimo eu questionei no ccc o seu método de dar nota não o teu gosto pessoal. No entanto devo dizer que o post do Fulgora é exatamente o que eu penso, você não teve culhões para dizer que detestou o filme de PTA e se embolou todo para dizer isso.

Sobre essa história de acefalia no Cec é coisa mais fácil de resolver não concorda?

 

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Eu sinceramente não consigo entender os problemas que o Bernardo vê nas 2 cenas finais de "Sangue Negro". As duas sequências são maravilhosas tanto em sua execução como em seu propósito narrativo mostrando Daniel se "despedindo" dos seus dois elos com o mundo: o filho que virá a ser um concorrente no mercado do petróleo e que ele não tem o menor pudor de lançar a verdade, de que ele é um bastardo. E o pastor que tão sujo quanto Daniel é humilhado e "fuzilado" assim como fizera em seu batismo, só que dessa vez seu batismo foi de sangue. Duas sequências sensacionais.

 

PTA não faz só obras-primas, "Embriagado de Amor" é um exemplo disso. Esse tipo de comentário é tão infeliz quanto aquele onde alegam que o Daniel Day Lewis só atua em filmes "importantes". Levar o seu trabalho a sério não é arrogância, nem prepotência. O mesmo vale para o PTA, para o Wes Anderson, para o Shyamalan, Steven Spielberg ... ninguém é diferente.
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Espere aí, se eu fosse um diretor e fosse fazer um filme, eu definitivamente iria querer fazer uma obra-prima. Os filmes do Paul Thomas Anderson são fracos por isso? Por que o cara tem a pretenção de fazer filmes perfeitos?

 

Existem duas correntes teóricas pressa frase do milkshake. A primeira é que o Daniel já tava delirando ali (pois é, nem isso o pessoal chega a cogitar) de tal maneira que concebeu essa pérolazinha pra galera. A segunda é que o próprio diretor tava cagando pra coerência, porque não neguem, essa parte é engraçada. O batismo é engraçado. E não sou só eu que acho, o riso foi geral nas três (três! ui) sessões que eu fui. E assossiar a figura do Paul thomas anderson com a figura de um diretor que tá cagando pra regras me parece perfeitamente plausível.

 

PS: Quando eu for direitor, só vou querer fazer ops. Deixando claro aqui pra ninguém me criticar por isso depois.

 

 

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Eu só sei que eu prefiro filmes descompromissados como Once a tudo que o PTA já fez.

E é uma boa hipótese daquilo ser engraçado propositalmente. Eu considero que todas as cenas na igreja são engraçadas por ser uma forma do Anderson fazer uma crítica aquela instituição, expondo-a ao ridículo. Ri desgraçadamente durante a cena do demônio da artrite da velhinha. Mas não digo o mesmo pelas famigeradas últimas cenas.
Bernardo2008-03-23 01:22:12
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