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Vamos tirar o Ivo do sério????1906

 

 

 

Donnie Darko

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Donnie Darko é um dos raros exemplares do cinema bizarro. Pode ser classificado como um verdadeiro e legítimo O.C.N.I. (Objeto Cinematográfico Não-Identificado). Para piorar as coisas' date=' o filme ainda conta com uma trilha sonora que seleciona o pior da música dos anos oitenta. Ou seja, o que é ruim, ridículo e inconcebível sempre pode ficar pior.

Donnie Darko (Jake Gyllenhaal) é um abilolado estudante ginasial. Por ter alguns neurônios a mais do que a média, ele é taxado de dark e excêntrico. Ele odeia a sua escola (grande novidade) e adora desafiar a autoridade dos adultos. Até aí, tudo bem nada que um adolescente normal não faça.

O problema é que Donnie também recebe a visita ocasional de Frank (James Duval), um coelho monstruoso (?) que só ele consegue ver. Sim, isso mesmo. Um coelho gigante, que freqüentemente o encoraja a entrar na senda do crime. Isso não parece nada promissor e não é mesmo.

Enquanto o espectador se pergunta que diabos está acontecendo, Frank e Donnie conversam do lado de fora da casa dos pais do adolescente. O coelho assassino revela que o mundo irá acabar em menos de um mês. Momentos depois, uma turbina de um avião cai no teto do quarto do rapaz.

Como ele escapa ileso do acidente começa a se questionar se a profecia de Frank não tem um fundo de verdade. A partir daí a trama tentar unir de maneira indigesta viagens temporais, assassinatos, fim do mundo e música dos anos 80. O resultado? Um desastre antológico chamado Donnie Darko. Curiosamente Drew Barrymore e Patrick Swayze fazem participações especiais, mas tratam de aparecer o mínimo possível para evitar o vexame...

J. Tavares

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Thiago, não dá pra irritar ninguém. A idéia dele é ridicularizar todo e qualquer filme, ele não fala sério. Se trata de um brincalhão que explora algumas características dos filmes  (que muitas vezes mostram que a percepção dele não foi "ruim" - o que parece conferir uma certa "veracidade" ao texto e na verdade é sinal da "inteligência" dele - se é que alguém acredita que fala sério) construindo um comentário que "distorce" a percepção dele perante o leitor e transforma fatores aparentemente positivos em negativos (usando adjetivações de cunho negativo encrustrados no meio das frases, por exemplo). Às vezes fica realmente engraçado, como no caso de A Outra História Americana, às vezes parece um tanto forçado, mas é sempre curioso. 01

Mr. Scofield2007-01-16 21:56:40

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Meu, uma perguntinha: Esse pessoal do zerozen já viu algum filme q tenham gostado?? Eles metem pau em todos. E salvo umas poucas exceções cpom argumentos dignos de um cérebro de macaco. Escrevem mau p cacete e são absolutamente pretenciosos. Dá vontade de vomitar. Se é sério são uns debilóides; se é piada não tem a menor graça...

 

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Meu' date=' uma perguntinha: Esse pessoal do zerozen já viu algum filme q tenham gostado??[/quote']

South Park: maior, melhor e sem cortes

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Pode se transformar em uma pessoa apoplética e catatônica. Sim, fique com o olho rútilo, a boca trêmula, com uma baba elástica e bovina pendendo sobre a mesa. A verdade é que South Park, Maior, Melhor e Sem Cortes é um musical realmente divertido. Acredite você não está maluco. A ZeroZen está elogiando alguma coisa.

Stan, Kyle, Kenny and Cartman querem assistir a um filme da dupla canadense Terence e Philip. Infelizmente eles não têm a idade mínima necessária. Para conseguir entrar subornam um bêbado para que ele compre os ingressos. E isto é só o começo. Daí para frente South Park é um ataque direto e sem tréguas contra tudo e contra todos. Não sobra pedra sobre pedra.

O filme também quebra o recorde mundial de palavrões. Tudo para implicar com a conservadora sociedade americana. A cada censura que o filme recebia Matt Stone e Trey Parker, os criadores do seriado South Park, reescreviam a cena de uma maneira mil vezes pior e mandavam de volta. E a última versão é a que era aprovada pelos censores.

O curioso é que ninguém percebeu que o filme é um musical. Escroto, demolidor, recheado palavrões, mas ainda assim um filme musical. A canção Blame Canadá quase não foi apresentada no Oscar devido as palavras de baixo calão. Enfim, para quem gosta do gênero South Park é um prato cheio. Detalhe: as cenas entre Saddam Hussein e o Diabo valem a locação.

J. Tavares

(South Park: Bigger, Longer & Uncut, EUA, 1999), Direção: Trey Parker, Vozes: Kyle Broflovski, Kenny McCormick, Pip, Jesus (Matt Stone), Stan Marsh, Eric Cartman, Mr. Garrison, Mr. Hat (Trey Parker), Chef (Isaac Hayes), Mrs. Cartman, Sheila Broflovski, Sharon Manson, Mrs. McCormick,Wendy Testaburger (Mary Kay Bergman). Duração: 87 min

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E ele também não esculhamba Aos Treze, que apesar de "legalzinho", não tem nada demais...

 

Aos Treze

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A idéia central de Aos Treze é, no mínimo, inusitada. O filme parece querer mostrar que o grande sonho das adolescentes norte-americanas é se transformar em uma vagabunda. A diretora Catherine Hardwicke tenta defender o seguinte lema: Piranha: a sua filha ainda vai ser uma.

A bem da verdade Nikki Reed, de 13 anos, também tem culpa no cartório. Ela foi co-roteirista junto com a diretora. Bem, se Hollywood já aceita textos de pessoas dessa idade então realmente tudo é possível. Nikki aproveitou e também conseguiu um papel na trama.

Aos Treze mostra a amizade entre Tracy (Evan Rachel Wood) e Evie (Nikki Reed). Ambas começam uma jornada ao inferno onde não vai faltar sexo, drogas e rock'roll (não necessariamente nessa ordem). Tracy é uma mocinha recatada que acaba caindo na senda do crime graças aos maus conselhos da ensandecida Evie.

Apesar do par central, o destaque fica para mãe de Tracy interpretada por Holly Hunter. Ela é o perfeito exemplo de neo-riponga. Educa sua filha na mais completa liberdade de espírito, de acordo com todos os manuais da moderna psicologia. O resultado, como não poderia deixar de ser, é um desastre.

Tracy e Evie rapidamente percebem a maneira mais fácil de ganhar dinheiro na América. Se o filme durasse mais 10 minutos elas teriam aberto um website para pedófilos. Aos Treze, se não acrescenta nada de novo, pelo menos tem a decência de terminar sem uma lição edificante.

Paulo Pinheiro

(Thirteen, EUA, 2003), Direção: Catherine Hardwicke, Elenco: Holly Hunter, Nikki Reed, Evan Rachel Wood, Duração: 100 min

Darknesssss2007-01-18 13:00:47
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Acho que também falam razoavelmente bem de "O Sétimo Selo", vejam:

 

O Sétimo Selo

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É sempre louvável o relançamento em vídeo de filmes como O Sétimo Selo do diretor sueco Ingmar Bergman. Pois assim novas gerações podem ter a oportunidade de realmente assistir, o que muitos críticos de cinema nacionais consideraram, por décadas, genial só de ouvir falar ou por adesão.

O filme se passa numa era medieval, um cavaleiro após dez anos lutando nas Cruzadas volta ao lar. Mas para seu desespero e desilusão a morte o espera para levá-lo. Então para ganhar algum tempo ele desafia a morte  para um jogo de xadrez. No final o cavaleiro trapaceia para tentar salvar uma família de atores ambulantes, sem conseguir ser totalmente bem sucedido na sua manobra.

A idéia do cavaleiro jogando xadrez com a morte, foi citada em tantos filmes que se tornou uma referência cinematográfica básica. Mas o filme não se sustenta só nesse episódio, é obscuro e desigual. As vezes abusando no uso de efeitos plásticos e simbolismos.

O Sétimo Selo está longe de ser uma das melhores obras do diretor Ingmar Bergman, como Morangos Silvestres e Gritos e Sussurros. Mas vale pela curiosidade antropológica.

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ah' date=' eu gosto do cineplayers e do sistema de notas, não acho tão absurdo assim, nem sempre dá pra comentar todos os filmes e pelo menos pela nota dá pra perceber se eles gostaram ou não. É uma versão em português do www.imdb.com né.

mais eu entendo sua opinião.
[/quote']

O que mais me perturba lá é que às vezes eu acho um 10/10 para O Senhor dos Anéis: As Duas Torres sem a menor justificativa, um 5/10 para O Jardineiro Fiel e até 5/10 para Batman Begins (sem contar que malhar os Batmans do Tim Burton é sempre uma tarefa muito divertida). Fico sem sono quando leio uma coisa dessas.
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Senhor dos Anéis melhor que O Jardineiro Fiel e Batman Begins? Sei que não dá para comparar mas  Jardineiro dá um banho de cinema em Senhor dos anéis. Tem muito mais conteúdo. E Batman Begins é incrivel. Nunca um diretor conseguiu ir tão a fundo na história do homem morcego. Só o fato de ter apagado a mancha que era Batman e Robin já tem seus méritos.

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06Adoro cinema tem uma ótimas. Tipo: Encontros e Desencontros é um filme que tem estória mas não tem trama.

 

O que eles queriam dizer com isso? 17

 

Hahahahaha, vai saber.

Mas o que é mais facíl de se ver no adorocinema são pessoas falando "Esse filme é uma merda, não veja!" sem dar argumento qualquer. Não sei como o pessoal do site aceita mensagens dessas.

 

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É legal o início da critica a Naufrago:

 

 

 

Depois de ter chegado ao ponto mais baixo de sua carreira em À Espera de um Milagre, onde fazia figuração para um mísero ratinho, Tom Hanks decidiu reagir. Para evitar que outro ator roubasse o seu filme (o que, convenhamos, não é muito difícil) o ator americano pediu um roteiro no qual ficasse sozinho em cena por no mínimo 75 minutos. Ou seja, megalomania pouca é bobagem. O resultado desta viagem egocêntrica pode ser visto em Náufrago.

 

 

 

06.gif06.gif06.gifdark_angel2007-01-20 18:58:11

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É legal o início da critica a Naufrago:

Depois de ter chegado ao ponto mais baixo de sua carreira em À Espera de um Milagre' date=' onde fazia figuração para um mísero ratinho, Tom Hanks decidiu reagir. Para evitar que outro ator roubasse o seu filme (o que, convenhamos, não é muito difícil) o ator americano pediu um roteiro no qual ficasse sozinho em cena por no mínimo 75 minutos. Ou seja, megalomania pouca é bobagem. O resultado desta viagem egocêntrica pode ser visto em Náufrago.

06.gif06.gif06.gif [/quote']

 

Está de bom tamanho, pensei que ele ia dizer que, em Náufrago, Tom Hanks faz figuração pra uma bola.06
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Absurdo. Tom Hanks é um dos maiores atores de Hollywood.

E que teve uma atuação soberba com quem?? Com a natureza e uma bola' date=' isso é pra quem pode.

[/quote']

 

 De fato. Ele esteve perfeitamente bem em Náufrago. Me pergunto se algum outro ator poderia ter feito esse filme se não Hanks.

 

 Aliás, eu sei que há um filme similar à Náufrago, no qual um cara fica preso numa ilha e só consegue voltar anos depois, alguém sabe qual é?

 

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06Adoro cinema tem uma ótimas. Tipo: Encontros e Desencontros é um filme que tem estória mas não tem trama.

 

O que eles queriam dizer com isso? 17

 

Hahahahaha' date=' vai saber.

Mas o que é mais facíl de se ver no adorocinema são pessoas falando "Esse filme é uma merda, não veja!" sem dar argumento qualquer. Não sei como o pessoal do site aceita mensagens dessas.

[/quote']

 

 

Neste site encontrei uma crítica enigmática sobre Matrix Revolutions. É um texto muito grande para postar aqui, mas se alguem conseguir decifrar o que esse cara quis dizer com isso me avise: 17

 

Nesse terceiro

exemplar da cinessérie wachowskiana, algumas peculiaridades actanciais

merecem destaque pelo modo com que influenciam certas interpretações

das perguntas formuladas no parágrafo anterior. O trabalho de Mary

Alice como novo avatar cênico do Oráculo é um excelente exemplo, visto

que pronuncia algumas justificativas trans-anatômicas dispensáveis e

engendra vocalmente um conjunto pouco suportável de engodos

pseudo-existenciais. O papel de Tanveer

K. Atwal (Sati) segue a mesma linha intelecto-degenerativa, sendo

piorada pela má interpretação desta irritante criança, bem como pela

precariedade representativa de seus figurantes paternos e da grande

maioria dos habitantes de Zion, destacados sem maior convencimento

funcional.

Ao final dos 129

minutos de existência projectiva deste filme, sentimo-nos até

recompensados pelo incômodo fatalista do pródromo e do desenvolvimento

insatisfatórios de “Matrix Revolutions”, pela saturação prepotente de

anagramas irrelevantes (em especial, durante a já citada seqüência da

estação de trem) e pela beligerância automática das inúmeras cenas de

combate [quando somos apresentados a personagens e situações

inconsistentes, como a dedicação do Capitão Mifune (Nathaniel Less), a

ambição heróica de um Garoto bajulador (Clayton Watson) e vários outros

deslizes raivosos que advêm de cisões militares e administrativas].

 

 

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Divertida: http://www.zerozen.com.br/video/cidade_sonhos.htm. Destaco as partes:

 

1. "David Lynch não sabe contar uma história, esse é seu charme, sua marca registrada";

 

2. "Em decorrência do acidente ela perde a memória e como só acontece nos filmes ela prefere sair caminhando a esmo ao invés de esperar por socorro";

 

3. " Até porque elas (cenas de lesbianismo) acontecem depois de quase duas horas de muita enrolação quando a maioria dos telespectadores já dormiu ou desligou a TV. Não é à toa que o filme se chama Cidade dos Sonhos..." 06
ltrhpsm2007-01-21 00:49:23
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