Jump to content
Forum Cinema em Cena

Quer Rir com Críticas de Cinema?


Plutão Orco
 Share

Recommended Posts

  • Members

06Adoro cinema tem uma ótimas. Tipo: Encontros e Desencontros é um filme que tem estória mas não tem trama.

 

O que eles queriam dizer com isso? 17


Hahahahaha' date=' vai saber.
Mas o que é mais facíl de se ver no adorocinema são pessoas falando "Esse filme é uma merda, não veja!" sem dar argumento qualquer. Não sei como o pessoal do site aceita mensagens dessas.
[/quote']


Neste site encontrei uma crítica enigmática sobre Matrix Revolutions. É um texto muito grande para postar aqui, mas se alguem conseguir decifrar o que esse cara quis dizer com isso me avise: 17

Nesse terceiro exemplar da cinessérie wachowskiana, algumas peculiaridades actanciais merecem destaque pelo modo com que influenciam certas interpretações das perguntas formuladas no parágrafo anterior. O trabalho de Mary Alice como novo avatar cênico do Oráculo é um excelente exemplo, visto que pronuncia algumas justificativas trans-anatômicas dispensáveis e engendra vocalmente um conjunto pouco suportável de engodos pseudo-existenciais. O papel de Tanveer K. Atwal (Sati) segue a mesma linha intelecto-degenerativa, sendo piorada pela má interpretação desta irritante criança, bem como pela precariedade representativa de seus figurantes paternos e da grande maioria dos habitantes de Zion, destacados sem maior convencimento funcional.

Ao final dos 129 minutos de existência projectiva deste filme, sentimo-nos até recompensados pelo incômodo fatalista do pródromo e do desenvolvimento insatisfatórios de “Matrix Revolutions”, pela saturação prepotente de anagramas irrelevantes (em especial, durante a já citada seqüência da estação de trem) e pela beligerância automática das inúmeras cenas de combate [quando somos apresentados a personagens e situações inconsistentes, como a dedicação do Capitão Mifune (Nathaniel Less), a ambição heróica de um Garoto bajulador (Clayton Watson) e vários outros deslizes raivosos que advêm de cisões militares e administrativas].


 

ISSO sim me fez rir.06 Se realmente não era a intenção, sinto que o autor sofre de insegurança ao travestir seu texto com termos pouco ou nada usuais. Em tempo, também não entendi porra nenhuma do que ele quis dizer.06
Link to comment
Share on other sites

  • Replies 115
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members

Brokeback Mountain:

 

 

Jack e Ennis vão continuar a se relacionar através dos anos (sem trocadilho). De tempos em tempos, ambos dizem para suas esposas que vão sair para pescar, para ficarem sozinhos e aproveitarem um pouco. Ou seja, a idéia dos caubóis é dar uma utilidade para suas minhocas.

 

 

06
Vicking2007-01-21 01:42:40
Link to comment
Share on other sites

  • Members

THX e Forasteiro, eu entendi tudo o que ele disse. E explico para vocês:

 

  Basicamente, podemos já vislumbrar o modo pelo qual o julgamento imparcial das eventualidades não pode mais se dissociar das formas de ação. Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados estende o alcance e a importância do fluxo de informações. Todavia, o consenso sobre a necessidade de qualificação talvez venha a ressaltar a relatividade da gestão inovadora da qual fazemos parte. Não obstante, o desafiador cenário globalizado causa impacto indireto na reavaliação de alternativas às soluções ortodoxas.

  A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com a adoção de políticas descentralizadoras promove a alavancagem dos métodos utilizados na avaliação de resultados. Evidentemente, a contínua expansão de nossa atividade representa uma abertura para a melhoria do processo de comunicação como um todo.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Zerozen não é só brincadeira, prova disso é o comentário coerente sobre o filme Além da Linha Vermelha, que é um filme retardado, ridículo e porco. Concordo em tudo sobre a crítica abaixo:

 

Além da linha vermelha

thinredline1.jpg%20%2811208%20bytes%29

Aviso: esse é um daqueles filmes em que os telespectadores podem ouvir os pensamentos dos personagens. E, como se isso não bastasse, essa narrativa, arrastada e pedante, se resume a uma lengalenga existencialista, supostamente poética e intimista, que pouco ou nada acrescenta ao enredo do filme. Só serve para cansar o incauto telespectador, que tem de passar quase três horas ouvindo um bando de soldados americanos retardados, divagarem sobre o sentido de suas vidas desinteressantes e medíocres.

Escrito e dirigido por Terrence Malick, diretor bastante cultuado nos anos 70. Apesar de só ter feito dois filmes: Terra de Ninguém( Badlands, 73) e Cinzas do Paraíso (Day of Heaven, 78). Seu retiro voluntário na década seguinte, foi suficiente para elevá-lo à condição de gênio por alguns críticos mais afoitos. Talvez seja esse o principal motivo de tanta veneração: alguém que saiba quando parar em Hollywood é algo realmente raro. Resta saber por que diabos Malick resolveu retomar sua carreira de cineasta para literalmente queimar o seu filme. Teria feito melhor se continuasse recluso, vivendo de sua própria lenda.

O filme se passa na Segunda Guerra Mundial durante a batalha de Guadalcanal, os americanos lutam contra os japoneses, enquanto os nativos agem como se nada estivesse acontecendo. Aparentemente não existe uma história, nem a preocupação de contar uma. O elenco estelar simplesmente não tem o que fazer.

Além da linha vermelha é chato, longo, pretensioso, artisticamente datado e, principalmente, vazio e sem emoção. Um desperdício de tempo e película. É como se a National Geographic resolvesse fazer uma versão de Apocalipse Now, e se preocupasse apenas em filmar belas paisagens e cenários naturais, sem se interessar em contar uma história de fundo para essas imagens.

 

 

Me arrependo amargamente de levar essa bomba numa promoção de leve 2 e pague 1. gungungun

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Fato ou opinião? Engraçado que boa parte da Crítica não concorda, com a depreciação feita pelo ZeroZen a respeito dos filmes de Malick. Além do mais, quem leva ZeroZen a sério precisa rever seus conceitos de discernimento. 03

 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Malick é para poucos não é para platéias que procuram diversão. 03

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Velocidade Máxima 2

speed01.jpg%20%2819842%20bytes%29

speed02.jpg%20%2817679%20bytes%29

Esse filme ficou famoso por ser um dos maiores fracassos que Hollywood já produziu. Foi uma vergonha tão grande que praticamente sepultou com a carreira do diretor holandês Jan de Bont. A pobre Sandra Bullock teve de fazer muita comêdia romântica de segunda linha (pensando bem ela só faz comédias românticas de segunda linha) para pagar o whisky das crianças.

No filme, a meiga Annie Porter (Sandra Bullock) está de namorado novo (Keanu Reeves deve ter percebido o barco furado em que estava se metendo). Desta vez, o par romântico é interpretado por Alex Shaw (Jason Patrick) que, vejam só a coincidência, também é policial.

Então Sandra e Jason embarcam para um romântico cruzeiro para o Caribe. Mas uma terrível e assustadora ameaça os aguardava no navio. Um terrorista insano disposto a tudo para se vingar? Não!!!! O horror se chama Carlinhos Brown!! É! Ele mesmo. O arauto da desgraça, o maior pé-frio que o mundo já conheceu, o profeta baiano do apocalipse (confira o nosso zz-files e descubra o porquê).

Brown aparece no convés do navio em uma ponta cantando "A namorada". Esta pequena cena foi capaz de contaminar o set de filmagens de forças malignas que acabaram por afetar o diretor que concebeu um filme tosco, sem graça, medíocre, ideal para canais de Tv por assinatura.

Se você mesmo assim ainda quiser retirar o filme use o fast-forward quando surgir a cena onde Carlinhos Brown lança seus efeitos malignos. Mas se por um acaso o seu vídeo estragar, sua tv explodir, sua esposa lhe deixar, não diga que nos não o avisamos.

J. Tavares

(Speed 2 - Cruise Control, EUA, 96), Diretor: Jan de Bont, Elenco: Sandra Bullock, Jason Patrick, William Dafoe, Glenn Plummer, e é claro, Carlinhos Brown, em participação nada especial..., Duração:123 min

Voltar

nessa aqui eles naum só esculcham o filme naum mas um certo figurante heheh06
Link to comment
Share on other sites

  • Members
O Zerozen é fantastico. Acompanho os caras à vários anos...

E pior que tem gente que leva os caras à sério.06

 

 Exemplo: ao procurar ler no ZZfiles sobre a "Maldição do Carlinhos Brown" li lá no site que "os representantes legais" do cara solicitaram a retirada do texto do ar... 06

 Detalhe: o cara se acha um "artísta"... Como você mesmo disse: fujam, é o Apocalipse!  

      
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Olha essa do Scooby-Doo 06

Presta atenção no negrito uhauhauh06

Scooby Doo - Inteligência, cadê está você?

scooby1.jpg

scooby2.jpg

scooby3.jpg

scooby4.jpg

scooby5.jpg

scooby6.jpg

Toda vez que os estúdios de Hollywood anunciam que vão fazer (mais uma) adaptação de um desenho animado para as telas de cinema, o que você deve imaginar? Em primeiro lugar que o mais certo é convidar profissionais competentes que eram fãs do desenho quando crianças para roteirizar, dirigir a película e, de preferência, atuar. Essas pessoas assistiriam a vários episódios e adaptariam uma história (que sempre seguia um roteiro padrão), identificassem elementos que não poderiam faltar e partissem para a produção do filme. Certo? Errado!

Ao assistir Scooby-Doo, temos a clara impressão de que o roteirista nunca tinha visto o desenho até ser contratado. E pelo visto deve ter sido muito mal-pago. Os erros, principalmente de roteiro, devem ter feito aos antigos fãs do desenho (hoje, é claro, eles estão todas com mais de 30 anos, casadas, com família, barriga de cerveja e 2 filhos que têm como ídolos os - tristeza - Pokemóns) pularem da cadeira do cinema de tanta raiva. O que? Você achou mesmo que Scooby-Doo era um filme pra crianças?

O primeiro erro crasso aparece logo na primeira seqüência do filme. O quinteto composto por Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby dão entrevistas como se fossem uma Boy Band. A Mistery Machine resolve seus mistérios como se estivessem no Faustão e saem dando coletivas à imprensa, com direito à autógrafos à adolescentes histéricas, no melhor estilo Backstreet Boys. A uma guerra de vaidades (onde eles viram isso no desenho?) faz com que o grupo se dissolva.

No filme, Fred é um narcisista metido a gostosão, e muito a fim de traçar a gostosinha da turma, Daphne. Esta é a donzela sempre em perigo, mas no final Sarah Michelle Gellar resolve voltar ao único papel que ela realmente sabe fazer na vida: Buffy, a caça-vampiros, quando sai distribuindo sopapos em um suposto "fantasma". Velma é a mesma garota inteligente e baranga. Só que desta vez a sua frustração sexual é escancarada. E Salsicha fuma baseado e se apaixona por uma mulher (boa, muito boa, por sinal) chamada Mary Jane (percebeu? Mary Jane, Maria Joana, sacou, sacou...?). É, isso mesmo! Transformaram o esquisito, esfomeado e completamente assexuado Salsicha num maconheiro e pegador de mulher...só faltava ser corajoso. Nem precisa dizer que a computação gráfica que faz o papel de Scooby é, de longe, a melhor atuação do filme.

Depois de dois anos afastados, o quinteto é reunido por um vilão vivido pelo insosso Mr. Bean, ou melhor, Rowan Atkinson, dono de uma ilha repleta de atrações ao melhor estilo Beto Carrero World, mas que está preocupado porque os turistas (TODOS adolescentes, nenhuma criança ou família, que coisa, não?) estão saindo da ilha com uma aparente lavagem cerebral (?).

Se o prezado leitor assistiu a mais de três episódios do desenho quando criança, deve ter percebido que Scooby-Doo tinha uma clara mensagem: fantasmas e monstros NÃO existem. Sempre há uma explicação lógica e racional pra tudo, e em todos os episódios o culpado era um vilão picareta usando uma máscara e efeitos especiais para assustar inocentes. Pois o filme despreza TUDO isso e decreta: monstros e fantasmas EXISTEM, e querem dominar a Terra. Bem, depois de tudo isso o leitor deve estar querendo esmurrar a cara do roteirista James Gunn e do diretor Raja Gosnell.

Como se não bastasse tudo isso, o filme tem a participação especial (na verdade nem tanto) do Scooby Loo, o insuportável sobrinho do Scooby Dôo, odiado por 10 entre 10 fãs do desenho. Pra quê? Por quê?

Por incrível que pareça, o único momento de lucidez do filme foi proporcionado pelos responsáveis pela dublagem para o português. As vozes de Salsicha, Fred e Scooby são as mesmas do desenho original. Ponto pra eles.

E o que vem agora? Já fizeram um filme do Popeye em que ele come espinafre uma vez só no filme inteiro. Já fizeram um filme dos Flintstones com um Barney magro e inteligente e uma Betty gorda. Uma das Panteras era ninfomaníaca. E agora um massacre total e completo em Scooby-Doo. O que mais falta para os estúdios de Hollywood assassinar em desenhos animados ou seriados? Aqui vão alguns palpites da ZeroZen:

-Na Corrida Maluca, Dick Vigarista vai ganhar a prova.
-Nos Apuros de Penélope, um dos membros da Esquadrilha de Morte será vivido por Jim Carrey, provavelmente o Risadinha.

- Em Os Jetsons, o patriarca da família vai ter um caso com a empregada-robô...

Jarbas Schier

(Scooby Doo, EUA, 2002), Direção Raja Gosnell Elenco: Freddie Prinze Jr., Sarah Michelle Gellar, Matthew Lillard, Linda Cardellini, Rowan "Mr. Bean" Atkinson e milhares de pixels no papel de Scooby. Duração 86min.

LEospider2007-01-24 15:35:06
Link to comment
Share on other sites

  • Members

adorocinema sobre 21 Gramas:

 

Marcos (Crítica do Leitor): "Estou sem entender nada até agora. Entrei no cinema pra ver esse filme porque não tinha mais ingresso pra Sexo, Amor e Traição, antes tivesse ido embora."

 

Lilah (Crítica do Leitor): "História maçante, sem sentido. Começa do final e depois vai pro começo, daí pro meio. Só o elenco merece ganhar alguma nota. Atores tão bons fazendo um filme merreca desses. Que decepção."

 

Carlos Mariz (Crítica do Leitor): "Não consegui assistir, desliguei depois de uns 20 minutos. Achei muito parado. Um dia quem sabe encaro até o final."

 

 

acervo ZeroZen: (credo)

Em tese, 21 gramas seria o peso que toda pessoa perde na hora da morte. Se isso for a nossa alma é um caso típico de anorexia espiritual. No filme dirigido pelo diretor mexicano Alejandro González Iñárritu a coisa parece que tem mais a ver com o consumo de psicotrópicos no set de filmagens.

O filme é uma tragédia só. Coisa de fazer corar novela mexicana. A trama entrelaça as vidas de três personagens. O primeiro deles é o professor universitário Paul Rivers (Sean Penn). Seu casamento com sua mulher Mary (Charlotte Gainsbourg) está no fim. Tudo por que Paul doença cardíaca que coloca sua vida em risco.

Então, Mary decide que quer ficar com uma lembrança dop marido. Mais precisamente um filho, que só pode nascer via inseminação artificial. Ou seja, além de cardíaco o sujeito é brocha. Decididamente é mesmo muita tragédia para um homem só.

Outro personagem central de 21 Gramas é ex-presidiário Jack Jordan (Benicio Del Toro). Ele e sua mulher, Marianne (Melissa Leo), lutam para criar seus dois filhos. Jordan largou a vida de crimes e encontrou a salvação em Jesus. Só que exagerou na dose e resolve seguir a Bíblia nos mínimos detalhes.

Já Christina Peck (Naomi Watts) é uma dona-de-casa que perde toda a família num acidente. Por isso, decide se largar na vida na vida e acaba se envolvendo com todo tipo de drogas, inclusive, com professores universitários.

Como era de se esperar, a vida de todos os três vai acabar se cruzando. O filme é dirigido com mão pesada, a trama é séria como uma ata de condimínio. No fim das contas o único mérito de 21 Gramas é conseguir uma atuação de Sean Penn. Se bem que a impressão que fica é que ele não passaria em nenhum exame antidoping que se preze.

 

 

 
Naomi Watts2007-01-26 09:15:12
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Olha essa do Scooby-Doo 06

Presta atenção no negrito uhauhauh06

Scooby Doo - Inteligência' date=' cadê está você?

scooby1.jpg

scooby2.jpg

scooby3.jpg

scooby4.jpg

scooby5.jpg

scooby6.jpg

Toda vez que os estúdios de Hollywood anunciam que vão fazer (mais uma) adaptação de um desenho animado para as telas de cinema, o que você deve imaginar? Em primeiro lugar que o mais certo é convidar profissionais competentes que eram fãs do desenho quando crianças para roteirizar, dirigir a película e, de preferência, atuar. Essas pessoas assistiriam a vários episódios e adaptariam uma história (que sempre seguia um roteiro padrão), identificassem elementos que não poderiam faltar e partissem para a produção do filme. Certo? Errado!

Ao assistir Scooby-Doo, temos a clara impressão de que o roteirista nunca tinha visto o desenho até ser contratado. E pelo visto deve ter sido muito mal-pago. Os erros, principalmente de roteiro, devem ter feito aos antigos fãs do desenho (hoje, é claro, eles estão todas com mais de 30 anos, casadas, com família, barriga de cerveja e 2 filhos que têm como ídolos os - tristeza - Pokemóns) pularem da cadeira do cinema de tanta raiva. O que? Você achou mesmo que Scooby-Doo era um filme pra crianças?

O primeiro erro crasso aparece logo na primeira seqüência do filme. O quinteto composto por Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby dão entrevistas como se fossem uma Boy Band. A Mistery Machine resolve seus mistérios como se estivessem no Faustão e saem dando coletivas à imprensa, com direito à autógrafos à adolescentes histéricas, no melhor estilo Backstreet Boys. A uma guerra de vaidades (onde eles viram isso no desenho?) faz com que o grupo se dissolva.

No filme, Fred é um narcisista metido a gostosão, e muito a fim de traçar a gostosinha da turma, Daphne. Esta é a donzela sempre em perigo, mas no final Sarah Michelle Gellar resolve voltar ao único papel que ela realmente sabe fazer na vida: Buffy, a caça-vampiros, quando sai distribuindo sopapos em um suposto "fantasma". Velma é a mesma garota inteligente e baranga. Só que desta vez a sua frustração sexual é escancarada. E Salsicha fuma baseado e se apaixona por uma mulher (boa, muito boa, por sinal) chamada Mary Jane (percebeu? Mary Jane, Maria Joana, sacou, sacou...?). É, isso mesmo! Transformaram o esquisito, esfomeado e completamente assexuado Salsicha num maconheiro e pegador de mulher...só faltava ser corajoso. Nem precisa dizer que a computação gráfica que faz o papel de Scooby é, de longe, a melhor atuação do filme.

Depois de dois anos afastados, o quinteto é reunido por um vilão vivido pelo insosso Mr. Bean, ou melhor, Rowan Atkinson, dono de uma ilha repleta de atrações ao melhor estilo Beto Carrero World, mas que está preocupado porque os turistas (TODOS adolescentes, nenhuma criança ou família, que coisa, não?) estão saindo da ilha com uma aparente lavagem cerebral (?).

Se o prezado leitor assistiu a mais de três episódios do desenho quando criança, deve ter percebido que Scooby-Doo tinha uma clara mensagem: fantasmas e monstros NÃO existem. Sempre há uma explicação lógica e racional pra tudo, e em todos os episódios o culpado era um vilão picareta usando uma máscara e efeitos especiais para assustar inocentes. Pois o filme despreza TUDO isso e decreta: monstros e fantasmas EXISTEM, e querem dominar a Terra. Bem, depois de tudo isso o leitor deve estar querendo esmurrar a cara do roteirista James Gunn e do diretor Raja Gosnell.

Como se não bastasse tudo isso, o filme tem a participação especial (na verdade nem tanto) do Scooby Loo, o insuportável sobrinho do Scooby Dôo, odiado por 10 entre 10 fãs do desenho. Pra quê? Por quê?

Por incrível que pareça, o único momento de lucidez do filme foi proporcionado pelos responsáveis pela dublagem para o português. As vozes de Salsicha, Fred e Scooby são as mesmas do desenho original. Ponto pra eles.

E o que vem agora? Já fizeram um filme do Popeye em que ele come espinafre uma vez só no filme inteiro. Já fizeram um filme dos Flintstones com um Barney magro e inteligente e uma Betty gorda. Uma das Panteras era ninfomaníaca. E agora um massacre total e completo em Scooby-Doo. O que mais falta para os estúdios de Hollywood assassinar em desenhos animados ou seriados? Aqui vão alguns palpites da ZeroZen:

-Na Corrida Maluca, Dick Vigarista vai ganhar a prova.
-Nos Apuros de Penélope, um dos membros da Esquadrilha de Morte será vivido por Jim Carrey, provavelmente o Risadinha.

- Em Os Jetsons, o patriarca da família vai ter um caso com a empregada-robô...

Jarbas Schier

(Scooby Doo, EUA, 2002), Direção Raja Gosnell Elenco: Freddie Prinze Jr., Sarah Michelle Gellar, Matthew Lillard, Linda Cardellini, Rowan "Mr. Bean" Atkinson e milhares de pixels no papel de Scooby. Duração 86min.

[/quote']

 

 

 

Tenho que admitir, essa foi a crítica mais lúcida que eles já escreveram.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Zerozen não é só brincadeira' date=' prova disso é o comentário coerente sobre o filme Além da Linha Vermelha, que é um filme retardado, ridículo e porco. Concordo em tudo sobre a crítica abaixo:

 

Além da linha vermelha

thinredline1.jpg%20%2811208%20bytes%29

Aviso: esse é um daqueles filmes em que os telespectadores podem ouvir os pensamentos dos personagens. E, como se isso não bastasse, essa narrativa, arrastada e pedante, se resume a uma lengalenga existencialista, supostamente poética e intimista, que pouco ou nada acrescenta ao enredo do filme. Só serve para cansar o incauto telespectador, que tem de passar quase três horas ouvindo um bando de soldados americanos retardados, divagarem sobre o sentido de suas vidas desinteressantes e medíocres.

Escrito e dirigido por Terrence Malick, diretor bastante cultuado nos anos 70. Apesar de só ter feito dois filmes: Terra de Ninguém( Badlands, 73) e Cinzas do Paraíso (Day of Heaven, 78). Seu retiro voluntário na década seguinte, foi suficiente para elevá-lo à condição de gênio por alguns críticos mais afoitos. Talvez seja esse o principal motivo de tanta veneração: alguém que saiba quando parar em Hollywood é algo realmente raro. Resta saber por que diabos Malick resolveu retomar sua carreira de cineasta para literalmente queimar o seu filme. Teria feito melhor se continuasse recluso, vivendo de sua própria lenda.

O filme se passa na Segunda Guerra Mundial durante a batalha de Guadalcanal, os americanos lutam contra os japoneses, enquanto os nativos agem como se nada estivesse acontecendo. Aparentemente não existe uma história, nem a preocupação de contar uma. O elenco estelar simplesmente não tem o que fazer.

Além da linha vermelha é chato, longo, pretensioso, artisticamente datado e, principalmente, vazio e sem emoção. Um desperdício de tempo e película. É como se a National Geographic resolvesse fazer uma versão de Apocalipse Now, e se preocupasse apenas em filmar belas paisagens e cenários naturais, sem se interessar em contar uma história de fundo para essas imagens.

 

 

Me arrependo amargamente de levar essa bomba numa promoção de leve 2 e pague 1. gungungun

 
[/quote']

 

UOU, ISSO foi engraçado. 06
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Tudo Sobre Minha Mãe






tudosobre.jpg%20%2814270%20bytes%29 O espalhol Pedro Almodóvar sempre faz o
mesmo tipo de filme. Às vezes ele acerta, embora, na maioria dos casos, apenas há uma
junção irracional de esquisitices. Algo que leva a imaginar que na Espanha as pessoas
têm problemas. Muitos problemas.



Tudo sobre minha mãe narra a história de Manuela que perde seu filho em um acidente, na
porta de um teatro, justamente quando o bacuri iria completar 18 anos. Ela retorna a
Barcelona para encontrar o pai da criança.

Bom, ela descobre
algum tempo depois que o pai era um travesti! E daí para frente a história vai
empilhando personagens bizarros e marginais. É tanta gente alucinada que dá para
perceber que o filme sofre de excesso de criatividade.


Tudo sobre minha mãe não é para qualquer um. É preciso
paciência e boa vontade para achar Almodóvar um cineasta de qualidades. Se você não
acredita nisso, é mais fácil retirar o último do Van Damme.



0606060606
0606060606
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Veio junto de Atrás das Linhas Inimigas' date=' THX? 

[/quote']

 

06 Na promoção eu poderia escolher entre diversos títulos com o selo de leve 2 e pague 1, acabei levando O Segredo do Abismo e fiquei na dúvida entre A Mosca ou Além da Linha Vermelha. Nem precisa dizer que minha escolha foi pra lá de desastrosa... Tanto que acabei comprando A Mosca outro dia, que de tão bom me incentivou a comprar A Mosca 2 que também é um ótimo filme.

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...