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Caos nos Aeroportos


Marko Ramius
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Marko Ramius. Bom dia!

 

 

 

Mais uma razão para a instalação da CPI que o PT tanto tenta evitar .

 

 

 

O único motivo para esses politicos, bons samaritanos quererem mais uma CPI, é para continuarem na midia, monstrando o seu lado “oculto” da nobreza e da representatividade do povo. Essas CPI's não resolvem coisa alguma e ainda gastam o dinheiro do povo. É melhor deixar o Ministerio Publico cuidar de investigar e levar a justiça os responsaveis.

 

 

 

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A pressão está subindo...

 

30/03/2007 - 19h41

Aeronáutica dá voz de prisão a controladores paralisados

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O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, dirige-se neste momento ao prédio do Cindacta-1, em Brasília, para dar voz de prisão aos controladores aéreos militares, que cruzaram os braços e paralisaram o tráfego aéreo.

Saito deve convocar outros controladores para substituir aqueles que receberão voz de prisão.

A paralisação começou depois de uma reunião com o comandante do Cindacta-1. Ele disse aos controladores que se fosse caracterizado um motim, as punições previstas seriam aplicadas.

Desde as 17h, o espaçamento entre os vôos vem aumentando e às 18h40 o Cindacta-1 monitora apenas os vôos que já estavam no ar.

Nenhuma nova decolagem está sendo autorizada. As exceções são para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais. O objetivo é, em algumas horas, paralisar todo o espaço aéreo nacional. Os controladores reivindicam gratificação salarial e garantias para o andamento do processo de desmilitarização do setor.

A Aeronáutica foi procurada pela reportagem, mas não comentou a reunião entre controladores e o comandante do Cindacta-1. Sobre os atrasos, a FAB alegou que eles são causados ao intenso tráfego no terminal de Brasília.

Ministro

Em resposta ao manifesto, o ministro Waldir Pires (Defesa) sinalizou, antes do início da paralisação, que o governo prepara medidas para desmilitarizar o controle do tráfego aéreo brasileiro. Ao mesmo tempo, o ministro exigiu disciplina militar dos controladores.

'Espero que todos os controladores militares, enquanto sejam controladores militares, estejam atentos às suas responsabilidades', disse Pires, que considera as 'aspirações' de que o controle aéreo seja civil "legítimas".
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Nesse momento, já foi iniciada a negociação com os controladores.

 

Nos aeroportos, só indignação por parte de todos, mas principalmente das pessoas que estão trânsito que nem podem viajar, nem têm onde ficar e não vão devolver as bagagens delas.

 

Se esse não é o auge da crise... não quero conhecê-lo.

 

 

 

 

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"Todos os vôos do país estão suspensos"

Controladores de vôo cruzaram os braços. Apenas pousos foram autorizados.

Em alguns aeroportos, o clima é de revolta e o policiamento foi reforçado.

Fonte: G1

Trecho da declarção de um controlador:

 

"O controlador reclama que, desde o estopim da crise (a queda do avião

da Gol, há seis meses), nenhuma providência foi tomada. "O sistema

continua caindo, o esquema de trabalho continua ruim. E ficam nos

pressionando", diz ele, referindo-se às ameaças de prisão.

 

 

"Não adianta o Waldir Pires (ministro da Defesa) ou os brigadeiros

virem aqui. Falta vontade política. Eles não resolvem nada. É preciso

uma intervenção da Dilma (Roussef, ministra da Casa Civil) ou de alguém

acima dela", completa."

 

 

Ou seja, não fazem nada, milhões são arrecadados com as taxas e nada de resultado, esse é mais um caos anunciado (em 2004) e que se concretiza. Desde quando estamos vendo essa crise, desde a queda do Boing...vivemos na roleta russa, só espero que não tenha bala na agulha da próxima vez.

 

 

 

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A primeira vítima FATAL do caos nos aeroportos:

 

31/03/2007 - 13h02

Passageiro sofre infarto em aeroporto e morre no hospital de Curitiba

 

O passageiro Luiz Fernando Mosca, 54, morreu de infarto hoje pela manhã em um hospital de Curitiba, depois de passar mal no aeroporto Afonso Pena, de São José dos Pinhais, à espera do vôo que o levaria a Porto Alegre.

A Infraero (empresa administradora dos aeroportos), a Gol e o hospital Santa Cruz, de Curitiba, confirmaram a morte, mas não forneceram mais informações pessoais do passageiro.

Segundo funcionários da supervisão da Infraero, uma ambulância com médico foi destacada para atender o passageiro às 6h05 da manhã, a pedido do posto de primeiros socorros do aeroporto. Mosca foi levado então para o hospital Santa Cruz, no bairro Batel, centro de Curitiba, mas morreu durante o atendimento.

No balcão da Gol, companhia aérea pela qual Mosca viajaria, os atendentes não deram informações a respeito. Na sede da Gol, em São Paulo, também não foi fornecida nenhuma informação adicional.

A reportagem apurou que Mosca aguardava embarcar para Porto Alegre desde anteontem à tarde. Os vôos para o Sul do país foram os mais prejudicadas --em tempo de atraso-- pelo movimento de protesto dos controladores de vôo.
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A clásse média é a mais fudida de todas. Não importa o que acontece no

país, seja algo bom ou algo ruim, ela sempre sai mais prejudicada no

começo, meio e fim.

 

 

 

Mas outros grandes injustiçados dessa crise são os funcionários das

companias aéreas que tem que aturar e por vezes até apanhar de

riquinhos ignorantes e egoístas.

 

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  • Administrators

 

A clásse média é a mais fudida de todas. Não importa o que acontece no

país' date=' seja algo bom ou algo ruim, ela sempre sai mais prejudicada no

começo, meio e fim.

 

 

 

Mas outros grandes injustiçados dessa crise são os funcionários das

companias aéreas que tem que aturar e por vezes até apanhar de

riquinhos ignorantes e egoístas.

[/quote']

 

O pior de tudo é achar que todos que quem pega avião são riquinhos e egoístas...

 

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A clásse média é a mais fudida de todas. Não importa o que acontece no

país' date=' seja algo bom ou algo ruim, ela sempre sai mais prejudicada no

começo, meio e fim.

 

 

 

Mas outros grandes injustiçados dessa crise são os funcionários das

companias aéreas que tem que aturar e por vezes até apanhar de

riquinhos ignorantes e egoístas.

[/quote']

 

O pior de tudo é achar que todos que quem pega avião são riquinhos e egoístas...

 

 Errado. Eu disse que todos que batem em funcionários das empresas, que não tem muito a ver com a situação são riquinhos e egoístas, reticências

 

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  • Administrators

 

A clásse média é a mais fudida de todas. Não importa o que acontece no

país' date=' seja algo bom ou algo ruim, ela sempre sai mais prejudicada no

começo, meio e fim.

 

 

 

Mas outros grandes injustiçados dessa crise são os funcionários das

companias aéreas que tem que aturar e por vezes até apanhar de

riquinhos ignorantes e egoístas.

[/quote']

 

O pior de tudo é achar que todos que quem pega avião são riquinhos e egoístas...

 

 Errado. Eu disse que todos que batem em funcionários das empresas, que não tem muito a ver com a situação são riquinhos e egoístas, reticências

 

Ainda sim, é uma generalização, como vc pode afirmar isso?? Qualquer pode ter perdido a cabeça. vc não sabe o nível de stress que estava a pessoa, qualquer um, numa situação extrema pode perder a cabeça...perder a cabeça, não se mede pela conta no banco.

 

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A clásse média é a mais fudida de todas. Não importa o que acontece no

país' date=' seja algo bom ou algo ruim, ela sempre sai mais prejudicada no

começo, meio e fim.

 

 

 

Mas outros grandes injustiçados dessa crise são os funcionários das

companias aéreas que tem que aturar e por vezes até apanhar de

riquinhos ignorantes e egoístas.

[/quote']

 

O pior de tudo é achar que todos que quem pega avião são riquinhos e egoístas...

 

 Errado. Eu disse que todos que batem em funcionários das empresas, que não tem muito a ver com a situação são riquinhos e egoístas, reticências

 

Ainda sim, é uma generalização, como vc pode afirmar isso?? Qualquer pode ter perdido a cabeça. vc não sabe o nível de stress que estava a pessoa, qualquer um, numa situação extrema pode perder a cabeça...perder a cabeça, não se mede pela conta no banco.

 

 

 Verdade. Mas de qualquer jeito, isso não muda o fato dos riquinhos serem egoístas e mais propensos a tomaram tal atitude. Tipo, quem trabalha atendendo pessoas sabe do que eu to falando. Os funcionários da empresa aérea, por exemplo. 03

 

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Verdade. Mas de qualquer jeito' date=' isso não muda o fato dos riquinhos serem egoístas e mais propensos a tomaram tal atitude. Tipo, quem trabalha atendendo pessoas sabe do que eu to falando. Os funcionários da empresa aérea, por exemplo. 03

[/quote']

 

Isso foi uma afirmação?

 

Lula diz que solução definitiva para crise sai até terça-feira

Será... 17.gif

Bom, verdade ou não... torço para que sim.

 

 

Veras2007-03-31 21:08:30

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Lições do apagão aéreo (nos EUA)

 

 

 

 

 

 

 

Artigo - RUBENS BARBOSA

 

 

O Globo

 

 

26/12/2006

 

 

 

 

 

 

 

Nos EUA, há duas décadas e meia atrás, no dia 3 de agosto de 1981,

cerca de 13.000 controladores de tráfego aéreo, liderados pelo

sindicato Patco, entraram em greve ocasionando um grande problema

logístico para a população e para a economia norte-americanas.

 

 

 

 

 

 

A greve teve como principais razões questões econômicas, como

salários, estresse no relacionamento entre o órgão estatal que

comandava o setor aéreo FAA (equivalente à Anac) e os controladores e

também de gestão pública.

 

 

 

 

 

 

Na época se deu muita ênfase à questão salarial, mas, na realidade,

a principal reivindicação não era essa, mas a forma de tratamento por

parte da FAA em relação à categoria, o que estava causando problemas

psicológicos nos controladores. O sindicato que comandou a greve

procurava, assim, obter melhores condições de trabalho, maiores

salários e a redução da carga horária para uma semana de 32 horas.

 

 

 

 

 

 

 

A reação de Washington foi rápida e eficiente, como era de se esperar em circunstância dessa gravidade.

 

 

 

 

 

 

O presidente Ronald Reagan, no mesmo dia do anúncio da paralisação

do trabalho, assumiu o comando das providências e fez pronunciamento

público nos jardins da Casa Branca, televisionado para toda a nação,

declarando a greve ilegal por representar um perigo para a segurança

nacional. Reagan, ao referir-se à decisão tomada pelo sindicato, fez

menção ao compromisso assumido pelos controladores de não entrar em

greve contra o Estado. Disse que a lei havia sido violada e deu um

prazo de 48 horas para que eles retornassem ao trabalho. Não deixou de

registrar que, mantida a greve, os contratos dos controladores seriam

terminados e eles seriam sumariamente demitidos do serviço público.

 

 

 

 

 

 

Como as reivindicações dos controladores eram públicas e a ameaça

de greve era de conhecimento geral, o governo havia tomado

oportunamente suas providências acautelatórias. O prazo de 48 horas foi

concedido para permitir a substituição dos controladores por outros que

haviam sido treinados secretamente. Nesse período, pelas medidas

tomadas, somente 20% do tráfego aéreo haviam sido afetados.

 

 

 

 

 

 

No dia 5, havendo fracassado as negociações e não tendo havido a

suspensão da greve e o conseqüente retorno dos controladores ao

trabalho, o presidente Ronald Reagan demitiu 11.359 controladores de

tráfego aéreo grevistas e proibiu que eles pudessem ser readmitidos no

serviço público federal. A greve representou a maior derrota sindical

nos EUA em 60 anos.

 

 

 

 

 

 

Os grevistas foram substituídos inicialmente por controladores não

afiliados ao sindicato, supervisores, pessoal de serviço e, em alguns

casos, por controladores transferidos temporariamente de outros

lugares. Alguns militares substituíram os civis enquanto estes estavam

sendo treinados.

 

 

 

 

 

 

A maior crise da história do transporte aéreo nos EUA deveria

servir de exemplo e de ensinamentos em relação à gerência de crises no

setor:

 

 

 

 

 

 

- resposta rápida para um problema com seriíssimos impactos sobre a

população - que nada tem a ver com o problema - e sobre a economia em

um país das dimensões dos EUA;

 

 

 

 

 

 

 

- liderança do próprio presidente para a solução do problema, dada a sua gravidade;

 

 

 

 

 

 

- gestão eficiente, que demonstre que as autoridades estão

preparadas para situações de crise e possam antecipar problemas, com

planos de emergência, como foi feito com o treinamento secreto de

controladores para substituir os grevistas;

 

 

 

 

 

 

 

- exercício da autoridade para poder tomar decisões difíceis a fim de fazer cumprir a lei vigente; e

 

 

 

 

 

 

 

- coragem para invocar os riscos para a segurança nacional com o objetivo de evitar que a crise possa estender-se.

 

 

 

 

 

 

Não é por acaso que lembro o que aconteceu há 25 anos no país com o

maior tráfego aéreo do mundo e recordo como o governo dos EUA gerenciou

a crise minimizando os efeitos negativos sobre a economia e sobre a

vida dos usuários.

 

 

 

 

 

 

Talvez a análise de como o governo de Washington administrou o

apagão aéreo e suas lições possam ajudar a resolver a maior crise do

setor aéreo nacional que já dura mais de dois meses e que só adquiriu a

dimensão atual pela ocorrência da maior tragédia aérea de nossa

história.

 

 

 

 

 

 

No dia 10 de dezembro, o governo brasileiro avaliou publicamente

que a crise dos aeroportos havia terminado e que o Brasil vive agora o

rescaldo das coisas que aconteceram anteriormente. Nesse período de

festas natalinas, a situação caótica nos aeroportos contradiz o

otimismo oficial.

 

 

 

 

 

 

 

E nem as rezas ajudam...

 

 

 

 

 

 

 

RUBENS BARBOSA é consultor e

presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias

do Estado de São Paulo (Fiesp).

 

 

 

Fonte

 

 

 

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Moonsorrow. Boa tarde!

 

 

 

A imagem do Brasil já está ferida em vários pontos, neste então, aviação, o Brasil que sempre teve um dos mais respeitados sistemas aéreos do Mundo. Acredito que o presidente do Brasil deixou de agir mesmo em relação ao tema, tentou colocar panos quentes em vez de arregaçar as mangas e resolver uma situação que no ano passado era apenas primaria...

 

 

 

T+!

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Moonsorrow. Boa tarde!

 

 

 

A imagem do Brasil já está ferida em vários pontos' date=' neste então, aviação, o Brasil que sempre teve um dos mais respeitados sistemas aéreos do Mundo. Acredito que o presidente do Brasil deixou de agir mesmo em relação ao tema, tentou colocar panos quentes em vez de arregaçar as mangas e resolver uma situação que no ano passado era apenas primaria...

 

 

 

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[/quote']

 

 

 

Boa tarde Õ.ô

 

 

 

O Presidente da Republica não está se importanto com essa questão...afinal desde o ano passado isso vem acontecendo, e ele não precisa desse transporte...já que tem o seu. Disse em uma entrevista que terça feira tudo isso será resolvido...vc acredita em Papai Noel? 17.gif

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Lições do apagão aéreo (nos EUA)

 

 

 

 

 

 

 

Artigo - RUBENS BARBOSA

 

 

O Globo

 

 

26/12/2006

 

 

 

 

 

 

 

Nos EUA' date=' há duas décadas e meia atrás, no dia 3 de agosto de 1981,

cerca de 13.000 controladores de tráfego aéreo, liderados pelo

sindicato Patco, entraram em greve ocasionando um grande problema

logístico para a população e para a economia norte-americanas.

 

 

 

 

 

 

A greve teve como principais razões questões econômicas, como

salários, estresse no relacionamento entre o órgão estatal que

comandava o setor aéreo FAA (equivalente à Anac) e os controladores e

também de gestão pública.

 

 

 

 

 

 

Na época se deu muita ênfase à questão salarial, mas, na realidade,

a principal reivindicação não era essa, mas a forma de tratamento por

parte da FAA em relação à categoria, o que estava causando problemas

psicológicos nos controladores. O sindicato que comandou a greve

procurava, assim, obter melhores condições de trabalho, maiores

salários e a redução da carga horária para uma semana de 32 horas.

 

 

 

 

 

 

 

A reação de Washington foi rápida e eficiente, como era de se esperar em circunstância dessa gravidade.

 

 

 

 

 

 

O presidente Ronald Reagan, no mesmo dia do anúncio da paralisação

do trabalho, assumiu o comando das providências e fez pronunciamento

público nos jardins da Casa Branca, televisionado para toda a nação,

declarando a greve ilegal por representar um perigo para a segurança

nacional. Reagan, ao referir-se à decisão tomada pelo sindicato, fez

menção ao compromisso assumido pelos controladores de não entrar em

greve contra o Estado. Disse que a lei havia sido violada e deu um

prazo de 48 horas para que eles retornassem ao trabalho. Não deixou de

registrar que, mantida a greve, os contratos dos controladores seriam

terminados e eles seriam sumariamente demitidos do serviço público.

 

 

 

 

 

 

Como as reivindicações dos controladores eram públicas e a ameaça

de greve era de conhecimento geral, o governo havia tomado

oportunamente suas providências acautelatórias. O prazo de 48 horas foi

concedido para permitir a substituição dos controladores por outros que

haviam sido treinados secretamente. Nesse período, pelas medidas

tomadas, somente 20% do tráfego aéreo haviam sido afetados.

 

 

 

 

 

 

No dia 5, havendo fracassado as negociações e não tendo havido a

suspensão da greve e o conseqüente retorno dos controladores ao

trabalho, o presidente Ronald Reagan demitiu 11.359 controladores de

tráfego aéreo grevistas e proibiu que eles pudessem ser readmitidos no

serviço público federal. A greve representou a maior derrota sindical

nos EUA em 60 anos.

 

 

 

 

 

 

Os grevistas foram substituídos inicialmente por controladores não

afiliados ao sindicato, supervisores, pessoal de serviço e, em alguns

casos, por controladores transferidos temporariamente de outros

lugares. Alguns militares substituíram os civis enquanto estes estavam

sendo treinados.

 

 

 

 

 

 

A maior crise da história do transporte aéreo nos EUA deveria

servir de exemplo e de ensinamentos em relação à gerência de crises no

setor:

 

 

 

 

 

 

- resposta rápida para um problema com seriíssimos impactos sobre a

população - que nada tem a ver com o problema - e sobre a economia em

um país das dimensões dos EUA;

 

 

 

 

 

 

 

- liderança do próprio presidente para a solução do problema, dada a sua gravidade;

 

 

 

 

 

 

- gestão eficiente, que demonstre que as autoridades estão

preparadas para situações de crise e possam antecipar problemas, com

planos de emergência, como foi feito com o treinamento secreto de

controladores para substituir os grevistas;

 

 

 

 

 

 

 

- exercício da autoridade para poder tomar decisões difíceis a fim de fazer cumprir a lei vigente; e

 

 

 

 

 

 

 

- coragem para invocar os riscos para a segurança nacional com o objetivo de evitar que a crise possa estender-se.

 

 

 

 

 

 

Não é por acaso que lembro o que aconteceu há 25 anos no país com o

maior tráfego aéreo do mundo e recordo como o governo dos EUA gerenciou

a crise minimizando os efeitos negativos sobre a economia e sobre a

vida dos usuários.

 

 

 

 

 

 

Talvez a análise de como o governo de Washington administrou o

apagão aéreo e suas lições possam ajudar a resolver a maior crise do

setor aéreo nacional que já dura mais de dois meses e que só adquiriu a

dimensão atual pela ocorrência da maior tragédia aérea de nossa

história.

 

 

 

 

 

 

No dia 10 de dezembro, o governo brasileiro avaliou publicamente

que a crise dos aeroportos havia terminado e que o Brasil vive agora o

rescaldo das coisas que aconteceram anteriormente. Nesse período de

festas natalinas, a situação caótica nos aeroportos contradiz o

otimismo oficial.

 

 

 

 

 

 

 

E nem as rezas ajudam...

 

 

 

 

 

 

 

RUBENS BARBOSA é consultor e

presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias

do Estado de São Paulo (Fiesp).

 

 

 

Fonte

 

 

[/quote']

 

Hummm,curiosa solução, não?? Não sei bem onde o autor do artigo quis chegar... Já pensaram nessa solução aplicada aqui? Demite-se todos os controladores grevistas, esse mal-feitores, e colocam-se outros no lugar.., Ganhando o mesmo salario, trabalhando com os mesmos equipamentos obsoletos, sofrendo a mesma pressão, submetidos á mesma carga de estresse e controlando, à exemplo dos controladores atuais, mais aviões do q o nível de segurança preconiza/permite... Ah, e claro, trabalhando mais horas do q o aconselhável.... Pois é, demitir os caras e contratar outros resolveria tudo; não??

 

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O FDP recuou do acordo com os controladores e já admitiu a possibilidade de caos durante a Páscoa .

E foda-se a gente

Eu realmente tenho a curiosidade de saber se a permissão de decolagem do AeroLula sofre atrasos .

 

Eu ainda não me isoube das últimas, mas o acordo entre governo e controladores foi escandaloso...atropelaram a hierarquia e abriram um precedente muito perigoso...Não o acordo como um todo, as o comando das Forças Armadas, foram desautorizados na maior...deveriam ter ponderado os pontos do acordo, foi muito precipitado...

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Hummm' date='curiosa solução, não?? Não sei bem onde o autor do artigo quis

chegar... Já pensaram nessa solução aplicada aqui? Demite-se todos os

controladores grevistas, esse mal-feitores, e colocam-se outros no

lugar.., Ganhando o mesmo salario, trabalhando com os mesmos

equipamentos obsoletos, sofrendo a mesma pressão, submetidos á mesma

carga de estresse e controlando, à exemplo dos controladores atuais,

mais aviões do q o nível de segurança preconiza/permite... Ah, e claro,

trabalhando mais horas do q o aconselhável.... Pois é, demitir os caras

e contratar outros resolveria tudo; não??[/Quote']

 

 

 

O ponto aqui não é se as reivindicações dos controladores são justas (e

de fato muitas são). O ponto é que o controle aéreo está ligado ao

exército e, no exército, não pode haver greve. Isso encerra a questão.

 

 

 

A paralização dos controladores não apenas imobiliza o país como também

põem em risco a vida de milhares de pessoas. Se a classe está

descontente com suas condições de trabalho que comuniquem esses fatos a

seus superiores; é obrigação destes contornar qualquer problema que

coloque em risco a segurança nacional.

 

 

 

Fazer motim é insubordinação e casos de insubordinação são resolvidos

na corte marcial. É absurdo que o governo negocie com gente que, além

de ignorar as regras da instituição a que servem ainda usam a coerção

como instrumento para conseguir benesses.

 

 

 

Um doce para quem lembrar o que aconteceu na última vez em que um presidente passou a mão na cabeça de militares revoltosos.

 

 

Moonsorrow2007-04-03 22:32:33

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Humm, condições mínimas de trabalho q servirão entre outras coisas, ou principalmente pra garantir a segurança de quem voa são benesses?? As condições atuais é q colocam em risco a segurança de quem voa!! Além do mais é absurdo o controle ser das forças armadas... Essa distorção(q segundo consta só existe aqui e em mais um ou 2 países) cria uma outra; uma classe de trabalhadores q não são soldados e não são civis; a bem da verdade, são como "funcionários do exército"(ou da Aeronáutica, tanto faz), o q é muito conveniente pra um lado; na condição de militares, tem q se calar e aceitar o q lhes for imposto. Tudo indica q as péssimas condições de trabalho são a regra há muitos anos. Salvo melhor juízo, a única razão pra isso não ter vindo a tona há tempos foi o fato de os controladores serem militares, portanto impedidos de abrir a boca. A coisa só veio a público com o trágico acidente da Gol. Me pergunto , se os controladores fossem trabalhadores "normais"; civis, será q já não teriam feito um rolo dos grandes bem antes? E desse modo, serrá q as condições já não teriam melhorado? E talvez, aquelas pessoas todas ainda estivessem vivas... Bom, não tem como saber, mas o fato é q já passou da hora de mudar. E se os criminosos insurgentes amotinados ficarem quietos, tudo vai voltar a ser como antes, todo mundo voando no horário, enquanto os caras continuam ganhando mau e sendo pressionados á exaustão pra trabalharem em equipamentos obsoletos e precários... Até a próxima centena de mortes no ar trazer a questão de volta á baila....

Highlander2007-04-04 18:16:11

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