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Legalização das Drogas


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Você é a favor ou contra a legalizção das drogas  

48 members have voted

  1. 1. Você é a favor ou contra a legalizção das drogas

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    • A favor apenas das "Smart Drugs"
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Entendo.

Talvez por causa da concorrência eles poderiam perder lucros e tentariam outras formas de obter lucros como prostituição por exemplo.

Mas nenhuma seria tão lucrativa e tão violenta como o tráfico.

Não quero acabar com o crime' date='quero apenas diminui a violência.[/quote']

Talvez não, um mercado competitivo implica necessariamente em uma diminuição do lucro do oligopolista. Justamente porque nenhuma outra atividade é tão lucrativa quanto o tráfico que ele continua tendo possibilidades enormes de continuar existindo e o "mercado" se adaptando a drogas pesadas.

 

Sim' date='são hipóteses.

Mas se acho que o melhor modo seria legalizar as drogas é porque creio que essas coisas vão acontecer.

Para mim são coisas lógicas:

As polícia sobe o morro e guerreia com os traficantes porque a droga é ilegal.

Outras facções só atacam outros morros porque os morros são os únicos lugares bons para vender e fabricar as drogas.

Com a legalização da droga essas guerras acabam.[/quote']

 

 

Sorry, mas seu raciocínio não é lógico, ele é subjetivo (o raciocínio lógico implica em uma conclusão que não pode ser refutada pela...lógica). Aqui a conclusão da estória pode ser diferente...os traficantes começam a vender drogas ilegais mais pesadas, o tráfico continua e com o agravante de existirem agora usuários de drogas LEGAIS em uma quantidade maior do que existia antes da legalização. A guerra não acaba, a propósito.

 

O cigarro e a bebida só não perderam o brilho por que as empresas não querem.

Pra você ver o poder que elas têm sobre a sociedade...será que ainda seria tão difícil assim induzir (em uma sociedade consumista como a nossa) o estímulo de determinados grupos a utilização de drogas mais pesadas pelos jovens, por exemplo? 03

Mr. Scofield2007-04-20 18:40:00

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Como assim "a qualquer custo"?

Me diga:Quais sãos os "custos" da Legalização das drogas...

a) Aumento de usuários de drogas LEGAIS que podem se tornar indivíduos potencialmente perigosos depois do consumo e aumentar índices de violência em todos os níveis - acidentes, assassinatos, estupros, etc (invadindo, portanto, o domínio de outras pessoas)

 

B) Possível não eliminação do tráfico, que pode se especializar em drogas mais pesadas e não desaparecer

 

c) Banalização das drogas como acontece com o cigarro e a bebida hoje em dia e de suas consequências (e estímulo a elas como acontece principalmente com a bebida, pelos próprios grupos de jovens -o não consumo pode implicar em exclusão do indivíduo do grupo, coisa que ninguém deseja e pode constituir fator de expansão poderoso do tráfico)

 

d) possível não solução dos problemas diante de tais problemáticas novas e imensamente mais difíceis de combater. Você quer correr esse risco? Eu não. O preço de estarmos errados e adentrarmos uma situação quase irreversível é alto demais. 03

Mr. Scofield2007-04-20 18:59:12

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Legalizar as drogas tiraria uma puta grana dos chefões do crime e isso é inegável.

Como? Eu discordo e já disse o por que...

 

Vc estaria tirando a exclusividade da mercadoria deles. A lei da oferta e da demanda' date=' baixaria o preço bastante. Mas aqui eu estou dizendo só pra efeitos no tráfico então, não estou dizendo que é bom obrigatoriamente. 03

 

Roubos de bancos' date=' pessoas e/ou seqüestros não movimenta tanto dinheiro e criação de facções quanto o tráfico, que é muito mais estável. Sim, arranjariam outro meio, mas dificultariam a situação e causaria uma ruptura nessas gigantescas facções ativas hoje.

[/quote']Como? Desenhe por favor...

 

Vc leu os posts do Rafal? O tráfico de drogas causa a maior movimentação de dinheiro nas facções criminosas, e não por isso, as bocas de fumo são lugares que são protegidos pra não atrair atenção e a polícia. Roubos, assaltos são muito mais riscosos do que administrar um mercadinho.

 

Agora' date=' uma pergunta sincera: Bolha e Plutão, vocês que estão movimentando o tópico, já beberam uma única vez na vida (não importa se o teor alcoólico era 50% ou 0,05%)?[/quote']

Sim. Não gostei e acredite, depois que me veio um pouco de discernimento, acredito que tive sorte em não ter tomando mais de meio copo daquele veneno com efeito a longo-prazo, tomei por livre e espontânea vontade, (se não fosse livre, eu não teria ido a um morro buscar, e com certeza nem meio copo de vinho eu tinha tomado, porque antes de subir em um morro com o risco de morrer, teria buscado informações sobre o conteúdo da minha vontade), não prejudiquei terceiros, e depois que fiquei menos ignorante, percebi que a minha ação depois daquele meio, ou menos, copo médio de vinho, me salvou a vida...

 

Sim, ok. Por que você tomou?

 

Essa é uma vontade que muitas pessoas têm e que muitas conseguem viver naturalmente com ela. É uma vontade que essa lei contraditória suprime


Reprime? Não' date=' se vc quer, tem a informação de que aquilo vai lhe trazer malefícios futuros e na maioria das vezes sem volta, vc quer continuar com a vontade, vc vai em uma boca de fumo e compra, se hipoteticamente no Brasil não houvesse trafico de drogas, vc vai no pais A ou B e consome, vai até do outro lado do mundo, isso é problema seu, não do Estado, o Estado está prezando pelo bem estar da maioria, desde que vc não prejudique terceiros, não tire a liberdade de ninguém, a lei instiga vc a pelo menos se questionar sobre sua vontade. [/quote']

 

Aí dá pra fazer uma volta à questão da vontade... você teve vontade de beber e bebeu, e não prejudicou a vontade de terceiros. No que tange às outras drogas (que vc não nega que são tão ruins quanto), essa vontade é inconstitucional; se a lei fosse coerente, o correto seria vc ter sido PRESO por porte de drogas.

 

Eu acho impossível ser claro em defender a proibição das drogas e não defender a proibição do álcool e do tabaco

Eu também' date=' uai, quem aqui está defendendo porcarias não sou eu. Heheheheheh....

[/quote']E me parece muito contraditório defenderem essas porcarias e não defenderem a legalização do ESTUPRO e da PEDOFILIA, do ASSASSINATO e do SEQUESTRO...

 

Meu rim...

 

O engraçado que também estou falando de um âmbito social caso não tenha notado. Isto não mata a problemática da favela' date=' como Rafal apontou e deixei bem claro isto. Sobre tirar grana dos chefões, eu concordo. Mas ai vem um peso e duas medidas. Se antes eles matavam os inimigos de outras bocas por causa da concorrência imagine em uma possível liberação? Invalido para solucionar o problema seja de longo ou curto prazo. Aqui não é a Noruega Rubysun, onde o padrão de vida é elevado. Aqui existe uma discrepância alarmante de classes, e estas classes buscam a todo custo uma ascensão social principalmente através do crime organizado.  Isto seria válido se não passasse por cima do meu livre arbítrio, ou do outro e vários, que vocês sistematicamente ignoram.

[/quote']

 

O quê? Você está sugerindo que haveria guerra entre os comerciantes de drogas legalizadas? Nunca ouvi falar em tiroteios entre o pessoal da cerveja. Concordo que legalizando não ia solucionar a problemática da favela, mas acho que estamos falando de drogas e legislação, e não dos problemas sociais. A resolução da problemática da favela poderia ser feita se uma ação fosse posta em prática para simplesmente assegurar os direitos (e as leis...) previstos na Constituição. Mas executar isso não é tão fácil. A questão que estamos discutindo é sobre uma certa lei, e não sobre a não-execução de outras...

 

Não. Não.  Nem café. Tem um péssimo gosto tanto a cerveja como o café e ainda causa dependência. Não que eu tenha experimentando por vontade própria' date=' e sim por acidente de um adulto irresponsável na minha infância. O velho caso da cerveja trocada pelo refrigerante de guaraná, só isto mostra o quanto terceiros são prováveis vítimas destes acidentes. Quem disse que não defendo a proibição de outros alucinógenos ou produtos diretamente nocivos para a saúde? Acho que me manifestei aqui diversas vezes contra a bebida e o cigarro. Só não fui contra o café, e chocolate ainda. Mas por outro lado eles não causa nem metade de danos a terceiros e a própria saúde do usuário como as drogas apontadas. Acho isto uma piada de mau gosto da parte de vocês, para tentar justificar em vão uma coisa que diretamente prejudica a todos. Tenta outra? E a propósito, eu vi com os meus próprios olhos na minha infância, o meu pai batendo na minha mãe, por ele abusar da bebida . Se isto não é suficiente para você, que depêndencias assim estragam a vida de várias pessoas eu não sei o que é. Isto sem contar diversos membros da família que estragaram as suas vidas, por conta da bebida e cigarro. A propósito o meu tio que tem deficiência mental fuma, e isto deixou o seu pulmão nas últimas. Como contornar o uso de produtos nocivos a pessoas com incapacidades de julgar que aquilo é prejudicial sendo que é liberado?

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

Sobre quererem se frontear contra o estado sobre os limitantes de liberdades sobre os outros, comece com coisas construtivas. Como por que não posso cruzar a fronteira de um país sem a coleirinha do passaporte? Por que sou obrigado a votar? Por que sou obrigado a usar roupas em um dia bastante quente? Tem certeza que estas liberdades não prejudicam a saúde alheia, ou a liberdade alheia de ninguém.

[/quote']

 

Plutão, acho que os exemplos tem outros fatores envolvidos. Sobre a cerveja trocada no lugar do guaraná: isso não é um caso isolado, só que o erro pra mim não está em a bebida ser legalizada e sim pelo fato do que vc tinha bebido ter sido trocado sem o seu conhecimento. E o caso do seu pai, que vivia sob a dependência; acho complicado vc ter se exposto dessa maneira, mas vc não acha que ele mesmo não teve papel em desenvolver a própria dependência? É um ramo mais complexo: você que já consumiu drogas por acidente, nunca sequer ouvi falar de um caso de alguém que tenha ficado dependente tendo um primeiro contato acidental. As substâncias não causam dependência em 100% dos usuários, a meu ver o usuário tem responsabilidade no próprio vício. E aí nesse momento, ele não feriu a liberdade de ninguém. A tendência à violência pode ser acentuada com o uso de entorpecentes, mas os entorpecentes não são responsáveis totalmente. Se alguém revela seu lado violento quando bebe, criminalizar a bebida resolveria essa problemática? Eu acho que não.

 

Sobre as outras liberdades que vc citou: uma coisa não anula a outra. Defender a liberdade de alguém querer usar drogas é só mais uma. Nesse fórum eu mesmo cheguei a abrir um tópico sobre a obrigatoriedade do voto, eu defendia que devia ser facultativo. O tópico foi apagado pela limpeza automática do fórum (inclusive junto com um outro de 'liberdades suprimidas' criado por mim também e que vc participou, sobre Serviço Militar Obrigatório). Mais uma vez alguns exemplos envolvem outros fatores: viajar sem passaporte e andar pelado na rua são assuntos pra outros tópicos, mas falando brevemente, do primeiro eu diria que é um controle burocrático necessário das fronteiras e indispensável no trânsito entre Estados diferentes (a existência deles já é outra história, e bem mais longa...). E bom, usar roupas em um dia quente, é uma questão cultural, e dentro da moral da sociedade violar isso seria um atentado ao pudor (e aí, assunto pra outro tópico também).

 

Engraçado' date=' que achei o mesmo da justificativa de proibir produtos e comportamentos que não prejudicam diretamente terceiros como a água, e a religião e outras pérolas só para tentar prevalecer o ponto de vista distorcido e superficial de vocês. Sim estes produtos prejudicam mais do que vocês imaginam boa parte da população.

 

O texto é focado para as gestantes usuárias de drogas. Seguem o texto que retirei da Universidade de São Paulo no setor de Pediatria:

 

[...']

 

Epa, eu não falei em proibir a água ou religião não. 06

 

Mas vamos ver, gestantes podem prejudicar terceiros se usarem drogas. Isso é incontestável, e o texto que vc postou (que eu confesso que não li inteiro) está aí para evidenciar. Mas as gestantes foram parte de um argumento seu para dizer que as drogas usadas por um podem prejudicar outrem. No caso da gestante, sim, mas tem algumas coisas a ressaltar: a) é uma variável da vida de algumas pessoas; B) variável tal que demanda uma série de outros cuidados. Proibir drogas por que causam danos a terceiros na gestação seria o mesmo que proibir pimenta, alimento também contra-indicado nessa variável e que poderia prejudicar terceiros. 17
rubysun2007-04-22 02:21:15
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Rubysun. Bom dia!

 

 

 

Sim' date=' ok. Por que você tomou?[/quote']

 

 

 

Por curiosidade e por falta de algo que instigasse a perguntar se seria bom ou não sacia a minha vontade e se ela realmente seria agradável... Típica falta de discernimento.

 

 

 

Aí dá pra fazer uma volta à questão da vontade... você teve vontade de beber e bebeu' date=' e não prejudicou a vontade de terceiros. No que tange às outras drogas (que vc não nega que são tão ruins quanto), essa vontade é inconstitucional; se a lei fosse coerente, o correto seria vc ter sido PRESO por porte de drogas.[/quote']

 

 

 

Sim, deveria ter sido preso, se ouve a proibição, o resultado seria o mesmo, eu teria desistido da mesma forma, com a lei, eu nem teria bebido, repito, se não fosse a minha atitude depois daquele gole, hoje estaria morrendo aos poucos devido ao consumo daquela porcaria liquida alcoólica...

 

 

 

Meu rim...

 

 

 

Quando o seu rim parar de doer' date=' eu sei o que é isso, teve alguns post passados, que fizeram meu rim doer e inchar, depois que o seu parar de doer, eu gostaria que o mesmo desenvolvesse um raciocínio sobre o tema, acredite, seria útil para o tópico, só não vai usar o exemplo da água e da geração saúde por favor, meu rim está inchado até agora... 03.gif

 

 

 

Vc estaria tirando a exclusividade da mercadoria deles. A lei da oferta e da demanda, baixaria o preço bastante. Mas aqui eu estou dizendo só pra efeitos no tráfico então, não estou dizendo que é bom obrigatoriamente.

 

 

 

Vc acredita que os bons samaritanos criminosos ficaram bravinhos e depois do biquinho não vão tentar concorrer com o Estado, só porque não tem mais a exclusividade, vc acredita que os mesmo deixaram de vender nas favelas, nas portas de escolas, nas Universidades e pela internet? Vc acredita mesmo que os bons samaritanos não vão melhorar suas ofertas através de produtos diferenciados e de alta atração de publico? Vc acredita mesmo que os bons samaritanos não mudaram toda a sua estratégia de mercado para atrair através do preço a demanda? Vc acredita mesmo que alguém prefira sair de sua casa e ir até uma farmácia comprar drogas mais caras e se expor (ai estamos falando de cultura, de costume de se criminalizar quem usa essas porcarias) ou ir até uma esquina (uma “Cracolândia”) e comprar daquelas crianças que são recrutadas pelo crime organizado para vender seus produtos e divulgarem seus serviços? Vc acredita mesmo que o combate ao crime organizado nos morros terminou? Vc já ouviu falar das milícias??????????????????????????

 

 

 

Vc é um bom homem...

 

 

 

T+!

 

 

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Sim' date=' deveria ter sido preso, se ouve a proibição, o resultado seria o mesmo, eu teria desistido da mesma forma, com a lei, eu nem teria bebido, repito, se não fosse a minha atitude depois daquele gole, hoje estaria morrendo aos poucos devido ao consumo daquela porcaria liquida alcoólica...

[/quote']

 

Com a lei vc nem teria bebido? Por que vc saberia que é uma droga... confiar tanto assim na lei é complicado, sem querer posar/pagar de nada. Vc é um bom homem...

 

Vc acredita que os bons samaritanos criminosos ficaram bravinhos e depois do biquinho não vão tentar concorrer com o Estado' date=' só porque não tem mais a exclusividade, vc acredita que os mesmo deixaram de vender nas favelas, nas portas de escolas, nas Universidades e pela internet? Vc acredita mesmo que os bons samaritanos não vão melhorar suas ofertas através de produtos diferenciados e de alta atração de publico? Vc acredita mesmo que os bons samaritanos não mudaram toda a sua estratégia de mercado para atrair através do preço a demanda? Vc acredita mesmo que alguém prefira sair de sua casa e ir até uma farmácia comprar drogas mais caras e se expor (ai estamos falando de cultura, de costume de se criminalizar quem usa essas porcarias) ou ir até uma esquina (uma “Cracolândia”) e comprar daquelas crianças que são recrutadas pelo crime organizado para vender seus produtos e divulgarem seus serviços? Vc acredita mesmo que o combate ao crime organizado nos morros terminou? Vc já ouviu falar das milícias?????????????????????????? [/quote']

 

Isso não anula nada. Não pretendo me focar na questão do tráfico, apesar de ter comentado isso, porque pra mim, se dependesse apenas disso eu não defenderia a legalização.

 

Vc fala bastante, mas para o tráfico conseguir sua mercadoria há um custo altíssimo adicionado por causa do risco. Pegue um maço de cigarros, que custa de 2$~4$ e nele se tem 20 cigarros prontinhos. Com maconha vc paga isso pra conseguir dez vezes menos. Sinceramente: vc REALMENTE acha que o comércio clandestino de mata-ratos movimentaria o crime organizado? Não só o lucro baixaria significativamente, como haveria mais concorrência.

 

Acho interessante vc ter comentado de que a pessoa preferiria ir numa Cracolândia do que comprar numa farmácia qualquer. O comércio de drogas sairia do gueto e os usuários não seriam tão marginalizados quanto hoje. Isso facilitaria clínicas de reabilitação, e etc.

 

Enfim Bolha: eu defendo é uma simples escolha de alguém querer cometer suicídio homeopático. Se a pessoa quiser ser imbecil, você vai botar uma lei proibindo? 06

Combater as drogas para mim, não cabe à lei; não é porque legalizado que devem parar de dizer que elas são ruins. Ultimamente, lobistas do tabaco e do álcool estão tendo muito mais trabalho.
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O quê? Você está sugerindo que haveria guerra entre os comerciantes de drogas legalizadas? Nunca ouvi falar em tiroteios entre o pessoal da cerveja. Concordo que legalizando não ia solucionar a problemática da favela' date=' mas acho que estamos falando de drogas e legislação, e não dos problemas sociais. A resolução da problemática da favela poderia ser feita se uma ação fosse posta em prática para simplesmente assegurar os direitos (e as leis...) previstos na Constituição. Mas executar isso não é tão fácil. A questão que estamos discutindo é sobre uma certa lei, e não sobre a não-execução de outras...

 

[/quote']

 

Sim. É bem provável que traficantes de drogas iriam querer eliminar a concorrência literalmente. Já faziam isto antes para ter mais lucro. Por que não fariam isto com a liberação que iria prejudicar ainda mais seu mercado de consumidores?

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Acho que o exemplo da cerveja tem sua lógica, com a legalização. Mas sua origem sempre foi dentro de concessão do estado. Sem contar que tivemos sim algumas rivalidades como a morte do dono da Schincariol, José Nelson, é claro que um gato pingado. A respeito de problemáticas sociais, é inevitável não falar de legalização de drogas e não observar o problema que pode causar ou não na sociedade como um todo. Além disto, não fui eu que toquei no assunto foi o Rafal. A droga é um problema de todas as camadas sociais, sendo ela ilícita ou não.

 

 

 

 

Plutão' date=' acho que os exemplos tem outros fatores envolvidos. Sobre a cerveja trocada no lugar do guaraná: isso não é um caso isolado, só que o erro pra mim não está em a bebida ser legalizada e sim pelo fato do que vc tinha bebido ter sido trocado sem o seu conhecimento. E o caso do seu pai, que vivia sob a dependência; acho complicado vc ter se exposto dessa maneira, mas vc não acha que ele mesmo não teve papel em desenvolver a própria dependência? É um ramo mais complexo: você que já consumiu drogas por acidente, nunca sequer ouvi falar de um caso de alguém que tenha ficado dependente tendo um primeiro contato acidental. As substâncias não causam dependência em 100% dos usuários, a meu ver o usuário tem responsabilidade no próprio vício. E aí nesse momento, ele não feriu a liberdade de ninguém. A tendência à violência pode ser acentuada com o uso de entorpecentes, mas os entorpecentes não são responsáveis totalmente. Se alguém revela seu lado violento quando bebe, criminalizar a bebida resolveria essa problemática? Eu acho que não.

 

Sobre as outras liberdades que vc citou: uma coisa não anula a outra. Defender a liberdade de alguém querer usar drogas é só mais uma. Nesse fórum eu mesmo cheguei a abrir um tópico sobre a obrigatoriedade do voto, eu defendia que devia ser facultativo. O tópico foi apagado pela limpeza automática do fórum (inclusive junto com um outro de 'liberdades suprimidas' criado por mim também e que vc participou, sobre Serviço Militar Obrigatório). Mais uma vez alguns exemplos envolvem outros fatores: viajar sem passaporte e andar pelado na rua são assuntos pra outros tópicos, mas falando brevemente, do primeiro eu diria que é um controle burocrático necessário das fronteiras e indispensável no trânsito entre Estados diferentes (a existência deles já é outra história, e bem mais longa...). E bom, usar roupas em um dia quente, é uma questão cultural, e dentro da moral da sociedade violar isso seria um atentado ao pudor (e aí, assunto pra outro tópico também).

 

[/quote']

 

Vamos supor que droga em questão seja a heroína, ela é usada <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em bebidas. Já imaginou a situação? Muito provavelmente isto faz um estrago imediato, se não uma overdose imediata ao usuário com álcool e estamos falando de um adulto. Acho que uma criança não resistiria uma overdose.

 

Ta bom à bebida não é responsável direto das atitudes violentas, mas é um desinibidor delas e isto não pode ser negado. Entendo você, que não é justo culpar um em detrimento de outros. Porém o estado que isto se encontra já não pode ser negligenciado, pois já fere e prejudica tantos que a sociedade como um todo paga o preço de poucos. Afinal, o alcoolismo já é o terceira maior doença aqui no Brasil de acordo com a OMS.

Mesmo se algum dia o Chocolate venha a prejudicar tantos indivíduos a de se repensar em criar uma maneira de amenizar isto. Afinal, já temos a obesidade, como um problema do chocolate e outras guloseimas. No entanto, aqui morre no indivíduo a problemática, já na cerveja temos várias problemáticas do indivíduo e na sociedade acarretados direta e indiretamente.

 

No entanto, estas liberdades não ferem as liberdades de outros de maneira alguma. Como alguém nu fere a minha liberdade. Se sentir incomodado com a aparência da pessoa, não é diferente para alguém que não gosta de olhar para uma pessoa só por ser de outra cor. Será que a liberdade do usuário de drogas tange todos os indivíduos? Não vi ninguém defendendo a liberdade de uma criança beber, fumar, cheirar e copular se ela quiser.  Por que seria proibido? Afinal, ela não prejudica outra pessoa e a escolha é da criança.

 

Epa' date=' eu não falei em proibir a água ou religião não. 06

 

Mas vamos ver, gestantes podem prejudicar terceiros se usarem drogas. Isso é incontestável, e o texto que vc postou (que eu confesso que não li inteiro) está aí para evidenciar. Mas as gestantes foram parte de um argumento seu para dizer que as drogas usadas por um podem prejudicar outrem. No caso da gestante, sim, mas tem algumas coisas a ressaltar: a) é uma variável da vida de algumas pessoas; B) variável tal que demanda uma série de outros cuidados. Proibir drogas por que causam danos a terceiros na gestação seria o mesmo que proibir pimenta, alimento também contra-indicado nessa variável e que poderia prejudicar terceiros. 17
[/quote']

 

Não proibiu. Mas aqui cogitou em proibir a pimenta em prol da droga. Me diga quantas gestantes tiveram filhos prejudicados pelo consumo da pimenta? E a gestante foi só um exemplo, aqui temos o exemplo de menores de idade, idosos e doentes mentais também são vitimados por estes produtos, em alguns casos são incapacitados de decidir. Seria injusto decidir por eles, eu concordo plenamente. No entanto, aqui não bastaria a informação dos malefícios, pois o conselho seria pouco para quem está determinado na vontade de consumo como uma dependência química crônica. A maioria dos casos de drogados viciados é uma doença sim, pois mesmo que a pessoa queira, ela não conseguira se livrar da droga. Isto ficou bem claro no que postei sobre a heroína. Isto sem contar em outras drogas pesadas.

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Combater as drogas para mim' date=' não cabe à lei; não é porque legalizado que devem parar de dizer que elas são ruins. Ultimamente, lobistas do tabaco e do álcool estão tendo muito mais trabalho.[/quote']

 

Não com a ajuda das celebridades, ultimamente eles estão apelando muito para a participação dos famosos para criar um mercado maior de consumidores. Imagine com outros produtos. Os lucro$ gerados com as celebridades ajudando a criar esta mentalidade, é insignificante frente a concientização de uma mentalidade já formada.

 

Vide vei abaixo:

 

 

 

Mercado Publicitário

Apesar de todo o aspecto nocivo do álcool para a sociedade, ainda assim, inúmeras celebridades insistem em vincular suas imagens enquanto formadores de opinião a fim de colaborar para o consumo de álcool. Sobre essa questão, afirma o psiquiatra Dartiu Xavier em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo em 13/06/2004: "A publicidade de bebida bate pesado justamente nessa população. E a gente sabe que o adolescente é vulnerável a essa influência. Existe uma crença generalizada de que o álcool é uma substância inócua porque é legal"[2]. Nos primeiros meses de 2007, no Brasil, uma liminar foi concedida pelo juiz Jorge Luís Barreto, da 2ª Vara Federal no Ceará, proibindo em todo o país propagandas de cerveja entre as 6h e as 21h, e dentro dos horários previstos os anúncios deveriam ter a informação de que "o consumo de bebidas alcoólicas provoca dependência química e psicológica".

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Embriaguez

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Fino

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Plutão Quadrado: Vai a lista dos mercenários:

 

Brasil

Ivete%20Sangalo%20fez%20comercial%20para%20a%20Schincariol.

magnify-clip.png
Ivete Sangalo fez comercial para a Schincariol.

A%20modelo%20Ellen%20Roche%20fez%20figuração%20em%20comercial%20da%20Brahma.

magnify-clip.png
A modelo Ellen Roche fez figuração em comercial da Brahma.

Latino%20participou%20da%20campanha%20Olé%20Brasil,%20também%20da%20Brahma.

magnify-clip.png
Latino participou da campanha "Olé Brasil", também da Brahma.

Alinne Moraes, campanha "Experimenta", da cervejaria Schincariol.

Adriane Galisteu, campanha das "Namoradas do Baixinho", da Kaiser.

André Abujamra, campanha dos elefantes da Schincariol.

Bárbara Borges, campanha "Se o cara que inventou a Skol, tivesse inventado...", da cervejaria Skol.

Bussunda, campanha "Sou da Boa", pela cervejaria Antarctica.

Carlos Alberto Parreira, campanha da Copa 2006, da cervejaria Brahma.

Cicinho, campanha da Copa 2006, da cervejaria Brahma.

Cláudia Leite, apesar de abominar drogas, não fumar e não beber[1], fez a campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma.

Daniela Cicarelli, garota propaganda da Brahma.

Daniel, garoto propaganda da cervejaria Cristal.

Danielle Winits, para a campanha "Namoradas do Baixinho", da Kaiser, em 2007.

Ellen Roche, figurante em comercial da Brahma.

Fernanda Lima, campanha "Experimenta", da cervejaria Schincariol.

Henri Castelli, campanha da cerveja Sol..

Ivete Sangalo, faz campanha para cervejaria Schincariol, apesar de afirmar que não bebe [2]

Juliana Paes, campanha "Sou da Boa", pela cervejaria Antarctica.

Karina Bacchi, para a cerveja Kaiser em Outubro de 2006, quando então se relacionava com o garoto propaganda da cerveja conhecido "baixinho da Kaiser".

Latino, campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma.

Leonardo

Luciano Huck, campanha "Experimenta", da cervejaria Schincariol.

Luize Altenhofen, garota propaganda da cervejaria Glacial.

Marcelo D2, pela cervejaria Brahma.

Ronaldinho, anúnico "Touradas", pela cervejaria Brahma.

Sandra de Sá, campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma.

Seu Jorge, campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma.

Thiago Lacerda, campanha "Experimenta", da cervejaria Schincariol.

Toni Garrido, campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma.

Zeca Pagodinho, campanha "Olé Brasil" (Copa de 2006), da cervejaria Brahma, entre outras.

Ligações externas

Movimento Propaganda Sem Bebida

Plutão Orco2007-04-23 12:22:37
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Como sou um aproveitador da situação. Encontrei matérias interessantes a serem postadas aqui, para nos ajudar na discussão. Maior conhecimento, maior discernimento.  É claro que estou sendo persuasivo para a minha visão, pode ser até “sem moral”. Mas cada um age com as armas que os deuses nos deram. O marketing da cerveja com as suas celebridades e eu e com as pesquisas apontas pela OMS, Universidades e organizações não governamentais.

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Estudo revela que o alcoolismo já é a terceira maior doença no país

Levantamento da OMS aponta o consumo excessivo de álcool como responsável por mais de 10% dos problemas de saúde pública no Brasil.

Estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado apenas nos meios científicos, revela que o alcoolismo já é a terceira maior doença no país. Só perde para os males do coração e os tumores. Os resultados do levantamento, feito no ano 2000, indicam também que 5,6% de todas as mortes de homens ocorridas no planeta e 0,6% de mulheres são atribuídas ao consumo de álcool. Em 1990, a estimativa de mortalidade dos dois sexos em conseqüência da bebida era de 1,5%, o que indica uma preocupante tendência de ascensão.

Analisando o estudo da OMS, os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Nino Meloni, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), chegaram à conclusão de que o alcoolismo é o principal problema de saúde pública no Brasil. Segundo o levantamento, mais de 10% de toda a mortalidade ocorrida no país é conseqüência do consumo excessivo de álcool.

Os médicos observam ainda no estudo da OMS que o volume médio de consumo individual é importante variável relacionada aos danos provocados pelo alcoolismo.

Consumo
Segundo Meloni, o Brasil é o quarto maior produtor de bebidas destiladas do mundo — o primeiro é a China, com 725 milhões de litros de baijiu produzidos por ano, seguida da Rússia, com 350 milhões de litros/ano de vodka. Dos cerca de 200 milhões de cachaça comercializadas por ano no Brasil, 195 milhões de litros vão para o mercado interno.

“Cruzados com dados da população brasileira, cuja densidade é inferior à asiática, os números, por si só, já são fortes sinais de alerta sobre o potencial de riscos”, diz. Com base no estudo da OMS, Meloni afirma que os problemas decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas crescem na medida em que as nações se desenvolvem.

Segundo o psiquiatra, nos países ricos, embora a acessibilidade ao álcool seja grande, o consumo é moderado em razão de diversas formas de controle social, como normas de utilização da bebida, política de preços, controle promocional, uso educacional dos meios de comunicação, entre outros.

Já nos países de economia intermediária, como o Brasil, segundo Meloni, além de não existir controle para o consumo do álcool, há um conjunto de fatores que facilitam o acesso à bebida, principalmente entre os jovens. Um deles é o preço baixo, já que com R$ 0,50 é possível comprar, em qualquer bar, uma dose de cachaça.

Menores de 18 anos
Embora a venda de bebida alcoólica seja proibida para menores de 18 anos, estudo recente realizado pela Unifesp na cidade de Paulínia, na região de Campinas, revela que não é isso o que ocorre. Segundo o levantamento, 90,4% dos donos de estabelecimentos admitiram nunca ter checado a idade do adolescente antes de vender bebidas alcoólicas e outros 80% nunca pediram documento.

O médico Marcos Romano, um dos pesquisadores da Unifesp, afirma que outro dado surpreendente do levantamento é que 76% dos estabelecimentos não impõem nenhum tipo de controle à quantidade de bebida que um cliente pode consumir. Além disso, 52% dos comerciantes acham que não é responsabilidade sua se um consumidor se embriaga.

O estudo mostra ainda que a maioria dos bares tem clientela habitual e uma parcela significativa dela é formada por pessoas desempregadas. Outro dado assustador, na opinião de Romano, é que os estabelecimentos informaram vender mais de 15 mil garrafas por mês. Por conta dessa fiel clientela e do consumo elevado, os bares estão em expansão na cidade. O estudo revela que um terço dos estabelecimentos funciona há no máximo um ano.

Política pública
O estrago provocado pelo alcoolismo tem alto custo social no mundo todo. Especialistas afirmam que, no Brasil, as políticas públicas para controle do consumo da bebida não produzem o efeito desejado porque falta mobilização da sociedade.

“O Governo brasileiro não é um representante confiável para discutir a política de saúde pública para o álcool”, diz o médico Ronaldo Laranjeira. “Tanto que, em Genebra, durante reunião da OMS para tratar do assunto, em janeiro, o Brasil se opôs a adotar a medida mais efetiva para controlar o consumo da bebida, que é a elevação do preço”, comenta o especialista. “Essa atitude me deixa envergonhado, porque mostra que o interesse da indústria do álcool vem sendo contemplado”, observa Laranjeira.

Cristina Christiano
Diário de São Paulo (13/02/2005)

 

25% dos jovens da elite bebem em excesso

Cena um: pouco depois da meia-noite, Carol, 17, entorna o último gole da segunda dose de uísque da noite. Ela está na casa de um colega que assaltou o armário de bebidas do pai. Lá pelas 2h, Carol pára de contar os copos que passam por sua mão. "Fiquei louca", diz.

Cena dois: às 6h, Carol acorda com o celular tocando insistentemente. Ela ainda está no local da festa, e a mãe está à sua caça. "Perdi a noção do tempo", admite. Mas o pior está por vir: minutos depois de acordar, Carol recorda "em flashes", como gosta de dizer, que tinha transado sem camisinha com um garoto que havia conhecido naquela noite.

"Comecei a chorar na hora. Até hoje não sei dizer se transei sem camisinha porque a gente não tinha uma na hora ou se foi porque eu estava tão bêbada que nem lembrei que isso existia."

Com pai empresário e mãe médica, Carol é a típica adolescente de elite. Mora em um apartamento de quatro dormitórios num bairro de classe média alta da zona oeste de São Paulo. Estuda em uma escola particular de renome, na qual já teve aulas de orientação sexual e de prevenção à Aids.

Recebe mesada gorda, veste roupas da moda e sai à noite, em média, duas vezes por semana. Em suas andanças noturnas, bebe cerca de seis latas de cerveja. "Só que, depois daquela festa, nunca mais bebi tanto."

Sem contar o episódio aos pais, Carol fez um teste de HIV. "Está tudo certo. Tive muita sorte." Se fosse um caso de "azar", ela teria engrossado o número de jovens portadores de HIV. Até 2003, eles eram mais de 47 mil entre 13 a 24 anos. Quase a metade deles contraiu o vírus por via sexual.

Que adolescente bebe todo mundo sabe. Que transa sem camisinha parece surpreendente para os pais, que, confiantes na difusão de informações sobre drogas e Aids, são os últimos a saber o que seus filhotes aprontam longe da vigília familiar. Acontece que histórias como a de Carol não são tão raras quanto se imagina.

É isso o que indica uma pesquisa inédita do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). São dois os dados mais surpreendentes do levantamento, realizado com jovens de 14 a 19 anos de escolas particulares voltadas para as classes A e B de São Paulo, Brasília e Campinas. O primeiro é que um quarto dos adolescentes mantém um padrão de consumo de álcool considerado de risco pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

"Bebem de maneira considerada arriscada para adultos, imagine para jovens", avalia o psiquiatra Dartiu Xavier, autor do estudo e coordenador do Proad. "É um consumo que promove danos sérios e irreversíveis à saúde, como a destruição de neurônios e do fígado." O segundo dado é que, entre aqueles que têm vida sexual ativa (cerca de 70%), só 30% faz uso sistemático de camisinha.

Entre um dado e outro, há um agravante: os adolescentes que bebem com alguma regularidade (65% deles) tiveram uma média de quatro parceiros sexuais diferentes nos seis meses que antecederam a pesquisa. Alguns tiveram até oito parceiros no período.

"Não sei o que assusta mais: o consumo de álcool ou o comportamento sexual de risco", afirma Xavier. "Os dados revelam que o aumento do número de parceiros e de relações sexuais está diretamente relacionado à quantidade de álcool consumida. Se isso é proporcional, esses adolescentes estão menos criteriosos quanto à escolha do parceiro."

"Para esses jovens de classe A e B, essa talvez seja uma maneira de dizer que, apesar do casulo de hiperproteção mantido pelos pais, eles vivem algumas coisas de verdade e assumem riscos", avalia o psicanalista e colunista da Folha Contardo Calligaris.

Os amigos Marcela, 17, Tiago, 16, e Luíza, 17, tratam do tema com naturalidade. Eles admitem beber duas ou mais vezes por semana e já ter feito sexo sem proteção após consumir doses exageradas de álcool. "Acho que o álcool faz a gente querer correr mais riscos. Quando estamos bêbados, perdemos a percepção do perigo", diz Luíza.

Pesquisa

O estudo - também dos pesquisadores Otávio Castello, Evelyn Doering e Thiago Fidalgo- utilizou o método de amostragem aleatória. Foram sorteadas 12 escolas de classe A e B de São Paulo, Brasília e Campinas e 300 alunos de 14 a 19 anos.
O questionário aplicado foi padrão da OMS, que traz "pegadinhas" para detectar mentirosos -60 alunos foram excluídos.
Foram adotados nomes fictícios para os adolescentes em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Fernanda MenaFolha de S. Paulo – 13/06/2004

 

Plutão Orco: Para mim isto é guerra, e é guerra contra a minha liberdade. angrAfinal, minha namorada, pode ser uma destas loucas que fez burrada e quem paga o pato sou eu. Posso ser cuidadoso com as DST, mas minha parceira não. Mesmo usando camisinha determinadas doenças como a gonorréia não é transmitida só pelo contato da penetração não. 

 

Alcoolismo ameaça 50% dos usuários

Entre os 25% de jovens de 14 a 19 anos das classes A e B que mantêm um padrão de consumo de álcool considerado de risco pela Organização Mundial de Saúde -como aponta pesquisa do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes-, metade é forte candidata ao alcoolismo, diz o psiquiatra Dartiu Xavier, autor do estudo.

Segundo a pesquisa, 15% desses jovens bebem moderadamente para padrões adultos, o que já compromete sua saúde. Outros 10% têm um consumo de álcool considerado pesado pela OMS, o que significa que implica danos irreversíveis ao organismo.

A pesquisa mostra ainda que 70% dos jovens com vida sexual ativa pesquisados usam preservativo de forma irregular e, mesmo assim, mais de 75% deles acha que não corre risco de contrair o vírus da Aids.

"Quando o jovem consome bebidas, perde mesmo a capacidade crítica. A negociação do uso de camisinha fica difícil, quando não há esquecimento mesmo", explica Ana Glória Melcop, da Rede Brasileira de Redução de Danos. "Esses jovens se sentem distantes e protegidos da Aids por uma questão de classe e pela sociedade medicalizada", avalia a psicóloga, consultora em educação e colunista da Folha Rosely Sayão. Para ela, "é cada vez maior a arrogância desses jovens em relação à vida" e, por isso, eles assumem comportamentos de risco.

Para o psicanalista Contardo Calligaris, colunista da Folha, "correr riscos é algo próprio da adolescência". "Mas, em vez de arrancar os cabelos por considerar essa atitude imoral ou perigosa, o melhor seria constituir políticas de saúde baseadas em comportamentos estabelecidos", diz.

Até agora, o governo fez pouco para combater o consumo de álcool.

Preocupações distorcidas

Os perigos desse uso abusivo da bebida, no entanto, não param por aí. O álcool é apontado por diversas pesquisas como a principal causa de acidentes de trânsito, que, por sua vez, estão entre as três principais causas de morte de jovens brasileiros de 15 a 24 anos.

Um levantamento feito em 2003 mostrou que 100% das pessoas que davam entrada no pronto-socorro de Paulínia nos finais de semana, após se envolverem em acidentes de trânsito, quedas ou brigas, estavam alcoolizadas. "A preocupação dos pais e das escolas com as drogas ilícitas fez com que houvesse negligência em relação ao álcool e sua ligação com comportamentos de risco, acidentes e violência. Há até um estímulo da sociedade para o consumo de bebida", diz Melcop.

Basta ligar a TV ou olhar os outdoors para perceber que o público-alvo das campanhas da indústria do álcool é o jovem. "A publicidade de bebida bate pesado justamente nessa população. E a gente sabe que o adolescente é vulnerável a essa influência", afirma Xavier. "Existe uma crença generalizada de que o álcool é uma substância inócua porque é legal", diz. Xavier afirma ser muito procurado por pais preocupados com um filho que fuma um cigarro de maconha por mês enquanto outro filho bebe todos os dias sem que isso provoque alerta.

Fernanda MenaFolha de S. Paulo – 13/06/2004

Não tem como não levar para o lado pessoal.11 Eu não posso fechar os olhos para isto e não criticar com o máximo vigor. Isto é sim um problema de todos. Mais claro do que isto seria um cuspe na minha cara dada pelos donos de cervejaria.

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Scofield,

Você baseia sua idéia em dois pontos:

 

1-O tráfico de drogas passaria a vender drogas pesadas.

2-O número de usuários de drogas aumentaria.

 

Bem,como você mesmo falou em seu post.

Ambas idéias são subjetivas.

 

Apenas quero que você entenda o que estou falando;

1-O tráfico de drogas não vende drogas pesadas,então a chance dele não se "adaptar" é enorme.

 

2-Com a droga legalizada;Ela perderia o brilho,campanhas de ajuda a drogados poderia ser melhor exploradas,drogados se sentiriam mais confortáveis em procurar ajuda.

Além do mais,Scofield,o número de usuários já é suficientemente alto,acho que um "crescimento" desse número,não seria muito significativo.

Ainda têm outra,o número de mortes causadas por simples usuários de drogas que ficaram "doidos" são mínimas se comparadas com as mortes do tráfico.

Sobre as empresas de drogas incutir na mente das pessoas que droga é coisa boa,o governo poderia restringir ou até proibir o comercial de drogas....Assim como ele fez com o cigarro e têm feito com a cerveja.

 
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Marketing Alcoólico. Um case de marketing de drogas ou uma droga de marketing? - Wilson da Costa Bueno


A revista Exame, uma das mais conceituadas publicações de negócios do País, em sua edição de 10 de julho de 2002, páginas 81 e 82, na coluna Gestão Esperta, editada por Cynthia Rosenburg, com texto assinado por Daniela Diniz, relata um case muito sugestivo.

A Bacardi recrutou 35 universitários, estudantes de comunicação, de 19 a 23 anos, que a procuraram em busca de um estágio, para trabalhar como "marqueteiros" (a expressão está na revista e não é invenção desse colunista). Objetivo: aumentar a participação da empresa em bares e danceterias, especificamente do produto Bacardi Breezer, uma espécie de soda alcoólica. A estratégia descrita por Daniel Goldfinger, gerente da Bacardi, "era que fizessem uma lavagem cerebral até o cliente aceitar o produto" (página 82 da revista), com a cumplicidade dos proprietários das casas noturnas ("eles estudam a casa e criam estratégias que geram um reflexo direto no caixa", justifica um deles). Mas o trabalho não se resumiu a este ambiente, mas, como explica a revista, se estendeu para "a inclusão da bebida em festas universitárias. Eles promovem eventos durante a festa para que os estudantes, além de se divertir, consumam a bebida" e têm até uma promoção: "a quarta bebida por conta". E contabilizam recordes: Maria Fernanda de Mattos, de 22 anos, vendeu 620 caixas numa festa universitária e já foi promovida a trainee, com direito a "carro da empresa para trabalhar e um rádio para se comunicar com os colegas".
A lição de marketing da Bacardi, que inclui lavagem cerebral de cliente e estímulo ao consumo de álcool entre os jovens, mostra que muitas empresas ainda estão distantes da chamada responsabilidade social, pregada a 4 ventos até porquem comete os maiores exageros em nome do lucro. Na verdade, é estranho que a revista Exame tenha propalado o case, sem qualquer espírito crítico, aderindo à tese de que guerra é guerra, não há princípios a preservar.

Há duas preocupações a ressaltar: 1) que o case sirva de estímulo para outras empresas, atraídas pelo espaço oferecido pela Exame para um exemplo tão danoso de marketing (na verdade, nem é novidade porque os traficantes de drogas já usam essa estratégia há muito tempo!) e 2) que a Bacardi, que não fica vermelha de confessar lavagem cerebral de cliente e estímulo ao consumo de álcool entre os jovens, possa se sentir nas nuvens e concorrer a um prêmio de marketing por isso. Que tal algum dos oferecidos pelo Instituto Ethos ou o Prêmio ADVB de Responsabilidade Social? Bacardi, a empresa cidadã. Que tal a Bacardi se entender com a Souza Cruz e realizarem, juntas, uma promoção que contemple jovens que fumem bastante com bebida e jovens que bebam bastante com maços de cigarros? Quem sabe, se os resultados forem muito bons, a revista Exame não lhes dedica uma matéria de capa?

Um alerta aos responsáveis pelas nossas instituições universitárias: tem gente faturando à custa da saúde dos universitários. Vamos nos livrar deste marketing do pileque?

OMS reage ao marketing da indústria do álcool
Dois fatos recentes servem para revelar o "perigoso" case de marketing da Bacardi.

Em maio, a OMS - Organização Mundial da Saúde promoveu uma reunião, em que estiveram presentes cerca de 50 pessoas (profissionais de marketing, especialistas em saúde pública e interessados na prevenção de abuso de bebidas alcoólicas, entre outras substâncias nocivas) de 22 países. Dessa reunião, resultou um documento que recomendava (ver matéria publicada no excelente jornal Voz do Paraná - www.vozdoparana.com.br - em 11 de julho de 2002 , páginas 6 e 7, assinada pela Abead - Associação Brasileira do Estudo do Álcool e Outras Drogas, AMB - Associação Médica Brasileira, Senad - Secretaria Nacional Antidrogas e Associação Brasileira de Psquiatria , Departamento de Dependência Química ), entre outras coisas:

"1) Tendo em conta os danos inerentes à exposição dos jovens ao marketing do álcool e o fracasso geral da indústria do álcool para limitar o marketing voltado aos jovens, recomenda-se que os países adotem medidas regulatórias e legislativas necessárias para assegurar que os jovens não sejam expostos às mensagens publicitárias sobre o álcool;

2) Tendo em conta que a indústria do álcool alcançou um alto nível de sofisticação na utilização dos meios de comunicação para atrair e estimular os jovens a consumir bebidas alcoólicas, recomenda-se que os países aumentem a conscientização sobre essas técnicas e como desenvolver as melhores técnicas nos programas de assessoria aos meios de comunicação e contrapropaganda, assim como que estas práticas se implementem independentemente de interesses comerciais e com a participação e liderança dos próprios jovens.

3) Tendo em conta a importância das perspectivas dos jovens sobre este problema e a criatividade e conhecimento únicos que possuem sobre essa situação, recomenda-se que os jovens tenham um papel central no trabalho para liberar sua geração das ilusões criadas pelo marketing e as promoções associadas ao álcool".

Os profissionais presentes à reunião estavam, pois, alarmados com a postura da "indústria do álcool que se vale cada vez de associar seu produtos com eventos esportivos, musicais e culturais, promoções baseadas na Internet e outros esforços para apresentar as bebidas alcoólicos como uma parte normal e integral das vidas e da cultura dos jovens" (Voz do Paraná, 11 de julho de 2002, página 6).

É importante reportar-se, também, ao recente levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas, divulgado no final de junho, que constatou que o álcool é a principal droga consumida pelos brasileiros, com uma conclusão assustadora: mais de 11% da nossda população é dependente do álcool.

Se lembrarmos também que o consumo de álcool está fatalmente associado ao número de acidentes automobilísticos e ao consumo de outras drogas, visualizando, como público-alvo principal (no caso vítimas), o segmento jovem, poderemos facilmente aquilatar a "generosa" contribuição da Bacardi à sociedade brasileira, em particular à sua saúde.

Esse comportamento cínico da empresa, propalado por um grande ( e realmente importante) veículo de negócios brasileiro, deveria servir como um alerta para as autoridades no sentido de, uma vez por todas, aplicar às bebidas alcoólicas a mesma restrição que tem, gradativamente, imposto à propaganda/marketing do fumo.

Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UMESP e de Jornalismo da ECA/USP.

 

 

Plutão Orco: Já que a humanidade não tem moral para nada mesmo. Ouso-me a fazer uma oferta irrecusável. O quanto às pessoas querem para vender suas almas? Toda alma tem um preço, mas o preço não tem uma alma. 19

Plutão Orco2007-04-24 10:51:16
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Política de controle do álcool tem oposição de indústria e governo

O Ministério da Saúde enfrenta resistência dentro e fora do governo contra alguns dos principais pontos para uma política pública de combate ao álcool, como horário restrito de propaganda e controle maior de seu conteúdo, além do aumento do preço das bebidas.
O Sindcerv (Sindicato Nacional da Cerveja) e a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), do setor de destilados, fazem lobby para defender suas propostas.
Para a Abrabe, trabalha o escritório Semprel S.A., do advogado Guilherme Farhat Ferraz, secretário-geral do PL, partido do vice-presidente José Alencar -que é produtor de cachaça. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, é amigo do presidente da associação, Fabrizio Fasano.
Já o Sindcerv contratou os serviços de Cid Brugger para os contatos legislativos. Os com o Executivo ficam a cargo de Marcos Mesquita, superintendente do Sindcerv. O setor não gosta de falar abertamente das ações.
A reportagem não conseguiu também falar com Costa Neto nem com a Abrabe. Procurado, Ferraz disse que ia viajar e só poderia falar no fim desta semana.
A proposta é pressionada ainda pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda, que acolhem argumentos da indústria da cerveja, como o de que o produto é o que mais agrega valor à produção agrícola, com faturamento de R$ 25,6 bilhões/ano no varejo.
Segundo o Sindcerv, o produto é o que mais paga tributos, R$ 6,5 bilhões/ano. E a Fazenda teme que sobretaxação leve ao crescimento do mercado ilegal.
Procurados, os ministérios da Agricultura e da Fazenda não comentaram o assunto.
Por fim, participaram do grupo interministerial setores que faturam com a cerveja -Associação Brasileira de Rádio e TV, Associação Brasileira de Agências de Publicidade, Associação Nacional de Jornais, além do Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária). A indústria movimenta R$ 600 milhões anuais no mercado publicitário.
A principal resistência das cervejarias é em relação à proposta de proibir comerciais de cerveja na TV e rádio durante o dia. Para a indústria, a auto-regulamentação do Conar é mais eficaz e mais rápida do que a legislação.
Pedro Gabriel Delgado, coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, discorda. Segundo ele, a auto-regulamentação não acabou, por exemplo, com o incentivo ao consumo abusivo.
(FABIANE LEITE E CAMILO TOSCANO, Folha de São Paulo em 05-04-2004.

 

Plutão Quadrado: Como diria Don Corleone  "são só negócios, não é nada pessoal".

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Scofield' date='

Você baseia sua idéia em dois pontos:

 

1-O tráfico de drogas passaria a vender drogas pesadas.

2-O número de usuários de drogas aumentaria.[/quote']

 

Sim, Rafal, eu compreendo sua  postura sim, não precisa se preocupar...mas há um fator que acho que você ainda não compreendeu. Não baseio minhas hipóteses nesses dois pontos, mas no RISCO que essas duas hipóteses representam, já que são perfeitamente plausíveis (embora não se saiba se vão ou não ocorrer).

Aqui vai minha OPINIÃO sobre suas colocações:

1-O tráfico de drogas não vende drogas pesadas,então a chance dele não se "adaptar" é enorme.

Discordo totalmente por motivos já retratados e a estrutura da frase: "SE o tráfico de drogas não vende hoje drogas pesadas...ENTÃO a chance dele não se adaptar é grande" solapa todas as novas circunstâncias que representam riscos a tornando absolutamente ingênua. E vamos ser honestos: é RIDICULAMENTE mais fácil induzir a população a um novo vício do que evitar através de campanhas que se entreguem a ele. A questão envolve vários fatores, inclusive de origem psicológica que acho eu, não cabe discutir aqui.

 

2-Com a droga legalizada;Ela perderia o brilho,campanhas de ajuda

a drogados poderia ser melhor exploradas,drogados se sentiriam

mais confortáveis em procurar ajuda.

Discordo absolutamente. Nesse caso, podemos traçar um parâmetro óbvio com o cigarro e a cerveja (nem existem mais propagandas de cigarro e o governo faz campanhas maciças de conscientização). O consumo continua alto do mesmo jeito e a cerveja e outras bebidas alcóolicas tem uma difusão tão grande que chegam ao nível de INIBIR a INTEGRAÇÃO do indivíduo em grupos, se ele se nega a consumí-las. As campanhas de ajuda e a perda de brilho, embora constituam fator compensatório para mim NÃO são fatores suficientes (nem ao menos consideráveis) para impedir a propagação das drogas confrontando a idéia com os fatores que influenciariam uma expansão do consumo.

Além do mais,Scofield,o número de usuários já é suficientemente

alto,acho que um "crescimento" desse número,não seria muito

significativo.

Ainda têm outra,o número de mortes causadas por simples usuários

de drogas que ficaram "doidos" são mínimas se comparadas com as mortes

do tráfico.

Sobre as empresas de drogas incutir na mente das pessoas que droga

é coisa boa,o governo poderia restringir ou até proibir o comercial de

drogas....Assim como ele fez com o cigarro e têm feito com a cerveja.

 

Percebe que toda nossa discussão é delimitada pelo fator RISCO e não sobre nossas opiniões sobre o que VAI ou não OCORRER? É a proporção do efeito dos fatores considerados que produz nossa discordância, não é questão de entendimento sobre a opinião do outro. Por exemplo, discordo TOTALMENTE de sua primeira afirmativa, acho que um crescimento desse número, seria EXTREMAMENTE significativo. Outra: o número de mortes/feridos DE OUTRAS PESSOAS causados por acidentes por embriaguez POR EXEMPLO - há outros tipos de problemas (e, portanto, não do próprio consumidor, o que deixa totalmente destruída a hipótese do livre arbítrio) é ENORME, GIGANTESCO no país...E o álcool não é nem perto o que estamos considerando aqui, pelo potencial das drogas analisadas.

Diante do único paralelo que podemos traçar, é no mínimo assustador que desconsiderem isso como fatores mais prováveis. Podemos criar uma problemática imensamente maior. 12

 

Mr. Scofield2007-04-25 07:39:59

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Scofield,

Antes de tomar qualquer decisão deve-se analisar os riscos.

Nisso concordo contigo.

 

Mas o meu foco na idéia de legalizar as drogas,esta em acabar com o tráfico de drogas.

Mesmo que seja necessário legalizar todas as drogas.

Por que eu quero "a todo custo" acabar com o tráfico?

Pois creio que ele é a fonte de toda a violência que temos.

O tráfico de drogas mantém,promove e dá apoio a todos os tipos de crimes.

Sem o tráfico para proteger criminosos,a polícia poderá agir de forma mais direta e objetiva,sem se preocupar em ser atacada com lança morteiro e granadas pelo tráfico.

 

Como já falei,o número de crimes que não têm ligação com o tráfico é mínimo se comparado com o mesmo.

 

O número de drogados poderá aumentar?Sim,poderá.

Mas creio que ele já está num número suficientemente alto e já afeta toda a população.

 

O que aconteceu com a máfia depois que a bebida foi legalizada?Acabou.

Quando ela perdeu força,a polícia agiu rapidamente e desmantelou muitas famílias.

 

Perceba outra coisa com a comparação da máfia,o bandido acaba sempre sendo "estiloso";mesmo com o fim das máfias ainda temos todo um mito em torno delas.

Traficantes usam armas banhadas a ouro,têm mulheres,são preso e tomam champanhe etc.

Isso só faz com que mais e mais pessoas queiram ser bandidos.

Com o fim do tráfico,a visão do bandido não será mais dum cara que manda em tudo,será do cara que se esconde da polícia.

 

Sobre campanhas pró-drogas:

O consumo de cigarro e bebida só chegou nesse nível porque o governo deu mole,e deixou que todo esse tempo houvesse comerciais pró-cigarros e drogas.

Para evitar isso,bastaria o governo proibir desde o começo campanhas afavor das drogas,muito pelo contrário,deveria criar campanhas contra as drogas.

 

Basta ler no jornal e ver que matérias como "filho drogado mata mãe" são em menor número do que "Bala perdida mata criança indo para escola";"policiais revistam mochilas de crianças na escola";"Menino e arrastado preso ao sinto do carro que acabou de ser roubado";"Guerra do tráfico traz panico aos cariocas".
Rafal2007-04-25 08:26:16
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Scofield' date='

Antes de tomar qualquer decisão deve-se analisar os riscos.

Nisso concordo contigo.

 

Mas o meu foco na idéia de legalizar as drogas,esta em acabar com o tráfico de drogas.[/quote']

 

Aqui temos dois problemas: a) convivemos com o risco do tráfico continuar, que você não considera e eu considero bastante grande, discordamos aqui mas não há como saber quem teria razão. Portanto, não há como discutir porque isso nunca aconteceu no Brasil e não há situações similares.

B) Para essa ação existe um efeito: mesmo SE ocorrer a extinção do tráfico (o que acho absolutamente improvável) AINDA ASSIM podemos instituir outras problemáticas novas as quais NÃO PODEMOS MENSURAR o efeito, mas que o custo pode ser altíssimo à sociedade, como POR EXEMPLO o já discutido aumento dos usuários de drogas e seus efeitos sobre TODOS em todas as esferas já discutidas por nós anteriormente (e que já expandimos a idéia e percebemos que não ocorrem só sobre eles mesmos).

 

postada por Rafal (perdão, o quote não funciona):

Mesmo que seja necessário legalizar todas as drogas.

Por que eu quero "a todo custo" acabar com o tráfico?

Pois creio que ele é a fonte de toda a violência que temos.

 

 

Aqui discordo imensamente, mas respeito totalmente sua opinião. Uma vez que temos opiniões radicalmente opostas, a idéia se torna indiscutível.  01

O tráfico de drogas mantém' date='promove e dá apoio a todos os tipos de crimes.

Sem o tráfico para proteger criminosos,a polícia poderá agir de forma mais direta e objetiva,sem se preocupar em ser atacada com lança morteiro e granadas pelo tráfico.[/quote']

Também fechou aqui, uma vez que temos opiniões diferentes sobre como seria o impacto da medida de legalização, pra mim o tráfico não acaba, então não faz sentido comentar....discutir mais vai nos fazer dar voltas em torno das mesmas idéias. 01

 

Como já falei' date='o número de crimes que não têm ligação com o tráfico é mínimo se comparado com o mesmo.

 

O número de drogados poderá aumentar?Sim,poderá.

Mas creio que ele já está num número suficientemente alto e já afeta toda a população.[/quote']

 

Primeira frase: Não temos parâmetro para comparar quando as drogas forem legalizadas, logo não podemos comparar uma situação HOJE com algo que claramente tem circunstâncias novas. E mínimo comparado a quê? Fora que há vários fatores relacionados ao crime (sociais, psicológicos, etc), discordo que podemos efetuar radicalismos e particularizar o tráfico como canal de toda violência no país (ou único causador, ou mesmo principal causador...lembre-se que o Brasil é um país imenso, há diversos contrastes em muitos aspectos).

Segunda frase: não tem o menor sentido. O fato de algo já constituir uma problemática,  o aumento do número de usuários (aliás, que pode vir a ser GROTESCO), não produz impactos? Podemos afirmar que os impactos serão desprezíveis???? 09

 

O que aconteceu com a máfia depois que a bebida foi legalizada?Acabou.

Quando ela perdeu força' date='a polícia agiu rapidamente e desmantelou muitas famílias.[/quote']

 

E a problemática continua aí do mesmo jeito, fazendo vítimas no trânsito, em famílias de indivíduos viciados, aumentando a violência e destruindo psicologicamente indivíduos (não viu o que eu falei que os indivíduos chegam ao cúmulo de simplesmente beberem para serem "incluídos" num grupo de amigos?)....valeu a pena ou só mudamos para outra problemática extremamente danosa e de mais difícil resolução (provavelmente até pior que a anterior)? 03

 

Perceba outra coisa com a comparação da máfia' date='o bandido acaba sempre sendo "estiloso";mesmo com o fim das máfias ainda temos todo um mito em torno delas.

Traficantes usam armas banhadas a ouro,têm mulheres,são preso e tomam champanhe etc.

Isso só faz com que mais e mais pessoas queiram ser bandidos.

Com o fim do tráfico,a visão do bandido não será mais dum cara que manda em tudo,será do cara que se esconde da polícia.[/quote']

 

Já discutido  nos posts anteriores e nas afirmações acima. Discordo porque pra mim, o tráfico não acabaria, dentre outras coisas.

 

Sobre campanhas pró-drogas:

O consumo de cigarro e bebida só chegou nesse nível porque o governo deu mole' date='e deixou que todo esse tempo houvesse comerciais pró-cigarros e drogas.

Para evitar isso,bastaria o governo proibir desde o começo campanhas afavor das drogas,muito pelo contrário,deveria criar campanhas contra as drogas.

 

Basta ler no jornal e ver que matérias como "filho drogado mata mãe" são em menor número do que "Bala perdida mata criança indo para escola";"policiais revistam mochilas de crianças na escola";"Menino e arrastado preso ao sinto do carro que acabou de ser roubado";"Guerra do tráfico traz panico aos cariocas".
[/quote']

Bom, não darei mais voltas no mesmo assunto. Em primeiro lugar, o que faz você achar que o governo agiria de forma distinta aqui? Esse "deu mole" está claramente ligado a irreversibilidade da situação se algo der errado...e o risco a qual falei fica onde?

Bastaria o governo fazer isso? Cara, é tremendamente ingênuo ignorar os inúmeros fatores que estão relacionados a expansão de vícios e substâncias perigosas...

Sim, procure por mortes/acidentes/feridos nas rodovias/ruas/avenidas com motoristas alcoolizados, assassinatos, violência (seja doméstica ou não), etc em que a bebida é citada. Agora multiplique por um número que nem sabemos qual para ver o que acontecerá se legalizarmos drogas que tem um potencial de provocar desequilíbrio psicológico imensamente maior. Ah, e compare todas as cidades brasileiras, não se esqueça que o Brasil não se resume às grandes metrópoles.... 03

Mr. Scofield2007-04-25 13:02:20

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Aqui temos dois problemas: a) convivemos com o risco do tráfico continuar' date=' que você não considera e eu considero bastante grande, discordamos aqui mas não há como saber quem teria razão. Portanto, não há como discutir porque isso nunca aconteceu no Brasil e não há situações similares.
[/quote']

 

"[Do it. traficare.]
V. t. i.
V. int.
 1.  Comerciar, mercadejar, trafegar: 2  2  
 2.  Fazer negócios fraudulentos: 2  2   "

 

Em termos técnicos o tráfico teria acabado.

 

Existem situações similares.Basta ver a Lei Seca...com o fim dela,ocorreu o fim da máfia.

É a mesma situação:

 

O tráfico se sustenta com o lucro da venda ilegal das drogas.

Com a legalização delas,eles continuarão vendendo drogas.Porém,não serão mais traficantes,e sim,comerciantes normais.Isso é fato.

 

Com a legalização,a polícia não mais vai combater o tráfico,terminando assim guerras de traficantes com polícias que trazem medo e mortes às pessoas.isso também é fato.

 

Com a legalização,os morros não serão mais os únicos lugares para venda e produção de droga.Então grupos concorrentes(não mais rivais) não precisarão invadir outros morros para aumentar sua venda.Terminando assim as guerras entre facções rivais.Isso é fato.

 

Com o fim das guerras,vendedores de drogas não precisarão comprar armas e,consequentemente,não precisarão arrecadar fundos extras.(como roubo de carro).Isso é fato.

 

Com o passar do tempo,vendedores de drogas sairão dos morros e vão morar no "asfalto",tornando assim,o morro em um lugar apenas pobre e não mais "pobre e perigoso".

 

Existem várias outras consequencias para o fim do tráfico.

Mas,que o tráfico acabaria isso é fato.

 

"Recentemente o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sugeriu que houvesse um amplo debate sobre a legalização das drogas. Hoje, dia 2 de março, a OAB (Organização dos Advogados do Brasil) deu parecer favoravél a legalização.

A idéia é simples. Com a legalização, haveria uma diminuição do poder econômico das facções criminosas.
"

 

Primeira frase: Não temos parâmetro para comparar quando o tráfico for legalizado

Não falei "quando o tráfico for legalizado"' date='aliás,não estou falando de legalização do tráfico,e sim da droga.

 

A comparação que fiz é dos dias atuais.O número de crimes relacionado com o tráfico é maior do que o não relacionado.

 

E a problemática continua aí do mesmo jeito, fazendo vítimas no trânsito, em famílias de indivíduos viciados, aumentando a violência e destruindo psicologicamente indivíduos (não viu o que eu falei que os indivíduos chjegam ao cúmulo de simplesmente beberem para serem "incluídos" num grupo de amigos?)....valeu a pena ou só mudamos para outra problemática extremamente danosa e de mais difícil resolução (provavelmente até pior que a anterior)? 03

Perceba que aqui não falei dos danos causados com a bebida,falei do fim da máfia com alegalização da bebida.

 

Bom' date=' não darei mais voltas no mesmo assunto. Em primeiro lugar, o que faz você achar que o governo agiria de forma distinta aqui? Esse "deu mole" está claramente ligado a irreversibilidade da situação se algo der errado...e o risco a qual falei fica onde?
Bastaria o governo fazer isso? Cara, é tremendamente ingênuo ignorar os inúmeros fatores que estão relacionados a expansão de vícios e substâncias perigosas...

[/quote']

Essa medida está intimamente ligada a legalização.Não seria um medida que o governo tomaria depois de legalizar.(como fez com o cigarro e bebida).

O risco existe,claro,qualquer medida nova têm risco.

Mas não vejo outra saída para acabar com o tráfico.

 

Todos sabemos que comprar droga é a coisa mais fácil que existe.Inclusive é possível pedir drogas por telefone.Você acha que uma pessoa que não usa droga,mesmo sendo a coisa mais fácil do mundo ela usar,só porque é legalizado ela passaria a usar?

Se a pessoa não usa droga porque sabe dos danos que ela causa no organismo,ignoraria esse fato só porque foi legalizada?

Você usaria drogas se fosse legalizado?

A proibição de comerciais deverá vir junto com a legalização.
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Aqui temos dois problemas: a) convivemos com o risco do tráfico continuar' date=' que você não considera e eu considero bastante grande, discordamos aqui mas não há como saber quem teria razão. Portanto, não há como discutir porque isso nunca aconteceu no Brasil e não há situações similares.

[/quote']

 

"[Do it. traficare.]

V. t. i.

V. int.

 1.  Comerciar, mercadejar, trafegar: 2  2  

 2.  Fazer negócios fraudulentos: 2  2   "

 

Em termos técnicos o tráfico teria acabado.

 

Existem situações similares.Basta ver a Lei Seca...com o fim dela,ocorreu o fim da máfia.

É a mesma situação:

 

O tráfico se sustenta com o lucro da venda ilegal das drogas.

Com a legalização delas,eles continuarão vendendo drogas.Porém,não serão mais traficantes,e sim,comerciantes normais.Isso é fato.

 

Com a legalização,a polícia não mais vai combater o tráfico,terminando assim guerras de traficantes com polícias que trazem medo e mortes às pessoas.isso também é fato.

 

Com a legalização,os morros não serão mais os únicos lugares para venda e produção de droga.Então grupos concorrentes(não mais rivais) não precisarão invadir outros morros para aumentar sua venda.Terminando assim as guerras entre facções rivais.Isso é fato.

 

Com o fim das guerras,vendedores de drogas não precisarão comprar armas e,consequentemente,não precisarão arrecadar fundos extras.(como roubo de carro).Isso é fato.

 

Com o passar do tempo,vendedores de drogas sairão dos morros e vão morar no "asfalto",tornando assim,o morro em um lugar apenas pobre e não mais "pobre e perigoso".

 

Existem várias outras consequencias para o fim do tráfico.

Mas,que o tráfico acabaria isso é fato.

 

ABSOLUTAMENTE NADA disso é fato se a legalização não for de todas as drogas e VOCÊ mesmo falou que seria gradativa e somente das drogas mais leves. Há possibilidade de existência do tráfico para drogas que não são contempladas pela lei. Isto é fato, não distorça as idéias já discutidas e concluídas ou ficaremos voltando em pontos já comentados.

 

Quanto a similaridade da lei seca, leia meus posts anteriores, já discutimos que você considera o tráfico o maior problema da sociedade, EU NÂO considero, logo o seu raciocínio NÃO se aplica pra mim. Já discutimos isso. Acabar com o tráfico e substituí-lo por outro possível problema mais grave pra mim não funciona. Discordamos. Não há mais o que discutir sobre esse aspecto.

Pra mim, existem situações diferentes que possuem problemáticas tão graves quanto e podem criar problemas AINDA piores e de mais difícil resolução. Não vou discutir isso de novo, já falei nos posts anteriores. 03

 

"Recentemente o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sugeriu que houvesse um amplo debate sobre a legalização das drogas. Hoje' date=' dia 2 de março, a OAB (Organização dos Advogados do Brasil) deu parecer favoravél a legalização.

 

A idéia é simples. Com a legalização, haveria uma diminuição do poder econômico das facções criminosas.[/quote']

Rafal, pelamor, leia meus posts anteriores e considere as opiniões dadas anteriormente ou ficaremos dando volta nos mesmos pontos. 09

"

 

Primeira frase: Não temos parâmetro para comparar quando o tráfico for legalizado

Não falei "quando o tráfico for legalizado"' date='aliás,não estou falando de legalização do tráfico,e sim da droga.

 

A comparação que fiz é dos dias atuais.O número de crimes relacionado com o tráfico é maior do que o não relacionado.[/quote']

 

Quanto a primeira frase, me perdoe, já consertei no post anterior, é óbvio que a legalização é da droga e não do tráfico. 01

Quanto a segunda frase, vou repetir exatamente o que disse no post anterior para você ver que a discussão não evolui se não considerar o que foi dito...Note que a resposta continua sendo EXATAMENTE a mesma:

... não podemos comparar uma situação HOJE com algo que claramente tem

circunstâncias novas. E mínimo comparado a quê? Fora que há vários

fatores relacionados ao crime (sociais, psicológicos, etc), discordo

que podemos efetuar radicalismos e particularizar o tráfico como canal

de toda violência no país (ou único causador, ou mesmo principal

causador...lembre-se que o Brasil é um país imenso, há diversos

contrastes em muitos aspectos).

Perceba que aqui não falei dos danos causados com a bebida' date='falei do fim da máfia com alegalização da bebida.[/quote']

 

Sim, menosprezando todos os outros possíveis problemas porque acha que o único que importa é a tal máfia... vamos voltar ao mesmo ponto inicial: você acha que o tráfico é o maior problema de nossa sociedade, eu não, acho que outros, que podem decorrer são mais ou igualmente graves. Discordamos. Ponto.

 

Essa medida está intimamente ligada a legalização.Não seria um medida que o governo tomaria depois de legalizar.(como fez com o cigarro e bebida).

O risco existe' date='claro,qualquer medida nova têm risco.

Mas não vejo outra saída para acabar com o tráfico.[/quote']

 

Bingo! Eu não vejo isso como uma saída, mas como a substituição do problema por outro (vou começar a usar ctrl+c, ctrl +v)

 

Todos sabemos que comprar droga é a coisa mais fácil que existe.Inclusive é possível pedir drogas por telefone.Você acha que uma pessoa que não usa droga' date='mesmo sendo a coisa mais fácil do mundo ela usar,só porque é legalizado ela passaria a usar?

Se a pessoa não usa droga porque sabe dos danos que ela causa no organismo,ignoraria esse fato só porque foi legalizada?

Você usaria drogas se fosse legalizado?

A proibição de comerciais deverá vir junto com a legalização.
[/quote']

 

Ah, aqui no primeiro parágrafo finalmente uma questão interessante que não discutimos ainda...e a resposta é: não tenho a menor idéia. Mas veja bem: você considera fenômenos sociais de forma terrivelmente superficial (chega a ser assustador), quando na verdade, há uma complexa rede que envolve fatores de várias categorias, seja psicológicos, morais, éticos, etc. Só o fato da droga passar a ser legalizada, os obstáculos morais e éticos que podem existir a princípio para alguns deixariam de existir e isso influenciaria GRITANTEMENTE no número de usuários que consumiriam entorpecentes.

O grande problema é que seu ponto de vista é muito estático, Rafal, você tem que pensar na mudança de cenário e na realidade com dinamismo, como se uma série de eventos desencadeasse outros...

Suas outras frases são extremamente ingênuas...não falamos, obviamente de pessoas como eu e você...você consegue enxergar a realidade que está a sua volta e perceber que somos pessoas privilegiadas com acesso a informação, senso crítico e capacidade de argumentação e que a maior parte das pessoas não pertence a esse universo (inclusive, muitas vezes de nível de estudo semelhante ou maior)? E mais, que podemos ser afetados diretamente com isso, MESMO se não consumirmos drogas? 03

Mr. Scofield2007-04-25 13:37:09

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ABSOLUTAMENTE NADA disso é fato se a legalização não for de todas as drogas e VOCÊ mesmo falou que seria gradativa e somente das drogas mais leves. Há possibilidade de existência do tráfico para drogas que não são contempladas pela lei. Isto é fato' date=' não distorça as idéias já discutidas e concluídas ou ficaremos voltando em pontos já comentados.

Quanto a similaridade da lei seca, leia meus posts anteriores, já discutimos que você considera o tráfico o maior problema da sociedade, EU NÂO considero, logo o seu raciocínio NÃO se aplica pra mim. Já discutimos isso. Acabar com o tráfico e substituí-lo por outro possível problema mais grave pra mim não funciona. Discordamos. Não há mais o que discutir sobre esse aspecto.
Pra mim, existem situações diferentes que possuem problemáticas tão graves quanto e podem criar problemas AINDA piores e de mais difícil resolução. Não vou discutir isso de novo, já falei nos posts anteriores
03
[/quote']

A alguns posts atrás,você já me mostrou isso,eu sei.

Mas acho que você não percebeu que passei a considerar a alguns posts atrás todas as drogas sendo legalizadas.

 

Sobre o 2º parágrafo,ok.

Você não acha que com o fim do tráfico de drogas teremos uma significativa redução dos índices de criminalidade.

Você poderia me indicar outras possíveis "fontes" para a criminalidade?

Rafal' date=' pelamor, leia meus posts anteriores e considere as opiniões dadas anteriormente ou ficaremos dando volta nos mesmos pontos. 09
[/quote']

Não entendí porque você separou meu post.

Essa citação fazia parte do mesmo argumento,ficou parecendo que você os separou apenas para "criticar".

não podemos comparar uma situação HOJE com algo que claramente tem circunstâncias novas. E mínimo comparado a quê?

Toda especulação se baseia nos fato atuais ("hoje") com algo a ser mudado.

Só o fato da droga passar a ser legalizada' date=' os obstáculos morais e éticos que podem existir a princípio para alguns deixariam de existir

[/quote']

Fumar não é imoral nem anti-ético e existem pessoas que não fumam e outras que querem parar de fumar.

O que impede uma pessoa hoje em dia de usar drogas é muito mais a conciscência dos males para o organismo causado pelas drogas do que a ilegalidade do ato.

 

Posso comparar minha idéia com a dos homosexuais:

Por que você acha que derrepente apareceu tanta bicha por aí?Será que todo mundo virou bicha derrepente?Não.Esse pessoal já era bicha,apenas,com a crescente aceitação por parte da sociedade,as bichas estão "se revelando".

 

Creio que as pessoas que se drogam,continuaram a se drogar e quem não se droga simplesmente vai continuar não se drogando.E a violência gerada pelos drogados vai continuar igual,com o alívio do fim do tráfico de drogas.
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Boa tarde. Amigos e Amigas, consegui uma brexa da prisão e gostaria de gastar meus segundos preciosos em exposição neste tópico de um artigo bastante interessante do Ib Teixeira, pesquisador de problemas sociais e que trabalhou durante 10 anos nas Nações Unidas, sobre a liberação dessas porcarias:

 

 

 

-------------------inicio----------------------

 

 

 

A MACONHA É NOSSA

 

 

 

Ib Teixeira

 

 

 

 

 

Vai de vento em popa no Brasil a campanha pela descriminação das drogas. Na TV, certa jovem, bela de corpo e pobre de espírito, chega a lamentar a falta de um baseadinho. Personalidades ilustres acreditam que a liberação fará o milagre de acabar com a extrema violência. Deputados no passado visceralmente estatizantes agora invocam a lógica do mercado para engrossar a corrente descriminalizante. O raciocínio é simples. A oferta da droga no livre mercado faria com que as quadrilhas de traficantes entrassem em saudável recesso.

 

 

 

É certo que a experiência não é uma enfermidade contagiosa. A campanha liberacionista das drogas, muito antes de chegar às nossas fronteiras, avançou Europa adentro e desembarcou nos Países Baixos. O grito ''é proibido proibir'' dos estudantes franceses parece ter inspirado a chamada Lei do Ópio holandesa. Formalizada em 1976, o ''modelo'' está completando 25 anos. Entre seus objetivos iniciais se incluíam: 1) a redução da criminalidade; 2) a prevenção da dependência química; e 3) a segurança da sociedade.

 

 

 

Um quarto de século após a adoção da legislação permissiva seus resultados podem ser analisados de forma cabal. Organismos internacionais já se debruçaram sobre esse virtual laboratório para as políticas públicas relacionadas com as drogas. A primeira resposta pode ser encontrada num simples anuário das Nações Unidas. Ao contrário do que inicialmente foi almejado, uma das conseqüências mais terríveis da liberalização da maconha na Holanda foi o crescimento exponencial da criminalidade.

 

 

 

De fato, o país se encontra atualmente em primeiríssimo lugar entre as nações mais desenvolvidas quando se considera o número de homicídios dolosos. Nesse sentido, as últimas cifras oferecidas pelo Relatório do Desenvolvimento Humano mostram que a taxa holandesa subiu além dos 15 assassinatos por 100 mil habitantes. Vamos repetir: 15 por 100 mil! Tão espantoso indicador contrasta dramaticamente com 1 homicídio no Japão; 1,6 na Espanha; 1,9 no Canadá; 2,1 na Noruega; 3,1 na Bélgica; 3,6 na Austrália; 4,7 na França; 4,9 na Dinamarca; e, 4,9 na Itália.

 

 

 

O altíssimo nível da brutalidade mais extrema a que chegou a Holanda após a descriminação da maconha também pode ser avaliado pelo fato do país estar superando até mesmo a taxa de homicídios de países considerados muito violentos, como os Estados Unidos, com seus 10 assassinatos por 100 mil habitantes. Aliás, em matéria matança humana, os holandeses estão imensamente mais distantes de seus vizinhos belgas e bem mais próximos do remoto Brasil.

 

 

 

Apesar de tal realidade, não falta quem imagine um suposto êxito da legislação holandesa. Mas, para decepção dos adeptos do laissez-faire, outro informe das Nações Unidas exibe alguns resultados desses 25 anos de vigência da Lei do Ópio. Para o documento da ONU, a experiência realizada nos Países Baixos fracassou. Segundo o informe, nenhum dos objetivos pretendidos foi alcançado. E o que é ainda mais deplorável: a Holanda herdou de sua lenidade uma seqüência de problemas de difícil solução. Como, por exemplo, o fato de que atualmente cerca de 15% da população de 12 ou mais anos estejam escravizados ao vício. Não apenas da droga permitida, a maconha, mas de outros entorpecentes ainda mais pesados. Qual o significado desse percentual? Nada menos do que 600 mil holandeses viciados, principalmente jovens. O que representaria para o Brasil semelhante percentual? Uns 24 milhões de vítimas das substâncias entorpecentes.

 

 

 

A ONU, ao examinar a experiência da Holanda, também revelou que cresceram a violência e o número de distúrbios, principalmente nas proximidades dos coffee-shops que distribuem a droga. A Lei do Ópio também permitiu que a Holanda atraísse a seu território toda sorte de indivíduos desclassificados. Terroristas, traficantes, e principalmente o chamado narcoturismo dominam as cidades. Constantemente, do estrangeiro, chegam legiões de viciados para desfrutar da liberalidade holandesa.

 

 

 

A pesquisa mostra que a Holanda se transformou igualmente em campo estrategicamente importante para o tráfico internacional. Drogas leves e pesadas entram e saem de Roterdã, do Aeroporto de Schipol e do Centro da cidade. Isso é claramente visível para quem chega de trem à ilha artificial que abriga a Estação Central, onde transitam viciados implorando por dinheiro ou traficantes oferecendo cocaína.

 

 

 

Para enfrentar essa difícil conjuntura, os holandeses estão gastando verbas apreciáveis, tanto com a oferta da droga metadona para estimular o abandono do vício como no tratamento dos casos mais graves de viciados, muitos deles estrangeiros. E o que é pior, sem resultados, pois muitos voltam a se drogar.

 

 

 

Ante a pressão da opinião pública e da Comunidade Européia a legislação permissiva foi alterada para se reduzir drasticamente a quantidade de drogas vendidas livremente nos coffee-shops e bares. As 30 gramas de maconha anteriormente permitidas, foram reduzidas a cinco. Mas o mercado livre da droga tem uma dinâmica própria, como diz um informe da ONU: ''Os coffee-shops não têm sido suficientemente controlados. Não cumprem a lei. Vendem drogas duras ou uma quantidade demasiada de drogas leves. E ainda exportam drogas aos países vizinhos.''

 

 

 

Realmente, os que criaram a lei permissiva imaginando o paraíso de um país liberto das drogas vivem agora o inferno da violência. Aos brasileiros de boa vontade, que ainda sonham com a legalização, restaria a advertência: lembrai-vos da Holanda!

 

 

 

 

 

 

 

Ib Teixeira é pesquisador de problemas sociais e trabalhou durante 10 anos nas Nações Unidas.

 

 

 

Jornal do Brasil, 25 de novembro de 2001

 

 

 

Fonte: http://www.geocities.com/athens/acropolis/6634/maconha.htm

 

 

 

------------------------------fim---------------

 

 

 

T+!

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Rafal, desculpa, o quote está horrível... 12

A alguns posts atrás' date='você já me mostrou isso,eu sei.

Mas acho que você não percebeu que passei a considerar a alguns posts atrás todas as drogas sendo legalizadas.[/quote']

 

Hmmmm...ok, isso pra mim é totalmente inconcebível. O caos que geraria viver em uma sociedade na qual todos os entorpecentes - alguns altamente perigosos e viciantes - fossem legais (se os que são legais como a bebida fazem danos desastrosos todos os dias) é um risco tão inimaginável para mim que nem cogito a hipótese. Sem chances de discutir contigo.

 

Sobre o 2º parágrafo' date='ok.

Você não acha que com o fim do tráfico de drogas teremos uma significativa redução dos índices de criminalidade.

Você poderia me indicar outras possíveis "fontes" para a criminalidade?[/quote']

Hmmm...a entorpecência causada por elas que altera os estados mentais das pessoas (como acontece na já falada dicotomia acidentes de trânsito-álcool), por exemplo? 03

 

não podemos comparar uma situação HOJE com algo que claramente tem circunstâncias novas. E mínimo comparado a quê?

Toda especulação se baseia nos fato atuais ("hoje") com algo a ser mudado.

 

Concordo plenamente, é por isso que temos que considerar também a existência de um novo cenário em mudança em nossas análises, coisa que você não vem fazendo ao comparar com a situação atual exatamente como está agora... note, que, ao ler minha proposição anterior considerei a perspectiva de uma mudança (inclusive psicológica dos agentes...e você manteve o cenário estático). 03

Fumar não é imoral nem anti-ético e existem pessoas que não fumam e outras que querem parar de fumar.

O que impede uma pessoa hoje em dia de usar drogas é muito mais a conciscência dos males para o organismo causado pelas drogas do que a ilegalidade do ato.

 

Se fumar fosse ilegal, menos pessoas fumariam com medo de serem punidas pela lei. Note: isso não quer dizer que: não existiriam pessoas que quisessem burlar a lei e fumar do mesmo jeito e nem que ninguém fumaria por causa da lei, é um fator INIBIDOR, entendeu?

Gostei de sua segunda frase, mas acho ela no mínimo questionável...Vejamos, se fosse assim, as drogas não teriam vez diante das classes sociais mais esclarecidas ou de nível de estudo mais avançado, o que já é um fator controverso na questão...o problema não é tão simples assim, envolve fragilidade psicológica, envolve a estrutura do grupo ao qual o indivíduo tem contato ou deseja se inserir e principalmente aqui está o principal: envolve o fator RISCO. Esse último merece uma explicação melhor: Consideremos um indivíduo fragilizado psicologicamente ou que se enquadre nas circunstâncias citadas...todo entorpecente leva a um estado mental alterado e induzido que parece ser extremamente atraente a princípio e o afasta da realidade cruel ou menos agradável por alguns momentos...é por isso que o indivíduo consome, certo? Esse fator positivo é contrabalanceado pelo RISCO..esse risco envolve fatores como a possibilidade de ser pego (incluindo o constrangimento e outros fatores psicológicos), a punição que teria por qualquer agente se fosse pego e os custos para a saúde (a curtíssimo, curto e longo prazo).  Aí entra a subjetividade: se o indivíduo avalia o risco inferior ao sentimento que o leva ao consumo, ele consome...se não, ele não consome. Aí está a grande jogada...hoje temos um número de indivíduos X que estão dispostos a tal consumo...se reduzirmos um fator negativo (a ausência de punição) nos que constituem o RISCO é natural que haja uma MUDANÇA de X para um número diferente de X. Se aumentará ou diminuirá, não sei.  , porque há outras razões complexas...por exemplo, o fator "não tem mais graça por ser legal" atua de forma a diminuir X, a falta de punição de forma alimentadora de X... quais são os fatores mais poderosos...os positivos ou negativos? Não sei, mas para descobrirmos, temos que nos submeter a um risco que não estou disposto a correr.

 

Posso comparar minha idéia com a dos homosexuais:

Por que você acha que derrepente apareceu tanta bicha por aí?Será que todo mundo virou bicha derrepente?Não.Esse pessoal já era bicha' date='apenas,com a crescente aceitação por parte da sociedade,as bichas estão "se revelando".

 

Creio que as pessoas que se drogam,continuaram a se drogar e quem não se droga simplesmente vai continuar não se drogando.E a violência gerada pelos drogados vai continuar igual,com o alívio do fim do tráfico de drogas.
[/quote']

 

Homossexualidade não é ilegal e portanto há outros fatores diferentes envolvidos, mas se quer mesmo usar isso como um exemplo, vejamos: Ela é um exemplo claríssimo da diminuição do fator RISCO que citei acima. O indivíduo é um homossexual (há uma diferença entre ser homossexual e ter comportamento homossexual) e se "revela" na sociedade por diminuição do fator RISCO (aqui envolvendo outras condições, claro), o aumento do número das pessoas que apresentam comportamento homossexual só legitima o que disse antes: X (do parágrafo anterior) deve aumentar e não diminuir.

Quanto ao segundo parágrafo, não há o que discutir. Discordo e só, opiniões diferentes.

Mr. Scofield2007-04-25 15:35:37

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Hmmm...a entorpecência causada por elas que altera os estados mentais das pessoas (como acontece na já falada dicotomia acidentes de trânsito-álcool)' date=' por exemplo?

[/quote']

Com ou sem tráfico essa "fonte" continuaria a existir.

Concordo plenamente' date=' é por isso que temos que considerar também a existência de um novo cenário em mudança em nossas análises, coisa que você não vem fazendo ao comparar com a situação atual exatamente como está agora

[/quote']

Não.

Perceba que eu analiso as consequencias,que para mim são lógicas, da mudança.Como quando mostrei o fim do tráfico,por exemplo.

Vejamos' date=' se fosse assim, as drogas não teriam vez diante das classes sociais mais esclarecidas ou de nível de estudo mais avançado, o que já é um fator controverso na questão...o problema não é tão simples assim, envolve fragilidade psicológica, envolve a estrutura do grupo ao qual o indivíduo tem contato ou deseja se inserir e principalmente aqui está o principal: envolve o fator RISCO

[/quote']

Entendí essa questão do "fator risco".

Mas,como já mostrei no meu post anterior,hoje em dia o fator risco/inibidor da ilegalidade é quase nulo dado a completa falta de organização e repreensão por parte de nossos governantes.(inclusive existindo um "disque-droga").

Ou seja,poucas pessoas deixam de se drogar por que é ilegal.

O único fator que inibe significativamente as pessoas de se drogarem são os males que as mesmas causam ao homem.

E ,quer legal quer ilegal,essas pessoas continuarão não se drogando.

O que leva então pessoas que conhecem os males a se drogarem?Como você mesmo já falou,uma série de fatores.

Mas pessoas que não se drogam por saberem dos males não vão se drogar quando ela for legal.

Homossexualidade não é ilegal e portanto há outros fatores diferentes envolvidos' date=' mas se quer mesmo usar isso como um exemplo, vejamos: Ela é um exemplo claríssimo da diminuição do fator RISCO que citei acima. O indivíduo é um homossexual (há uma diferença entre ser homossexual e ter comportamento homossexual) e se "revela" na sociedade por diminuição do fator RISCO (aqui envolvendo outras condições, claro), o aumento do número das pessoas que apresentam comportamento homossexual só legitima o que disse antes: X (do parágrafo anterior) deve aumentar e não diminuir.
[/quote']

Se for colocado em uma visão social homosexualidade é "ilegal".

 

Dei o exemplo do homosexualismo para mostrar que ,como todos já sabemos,uma ENORME quantidade de gente se droga escondido ("bicha enrustida"),quando a droga for legalizada (população aceitar o homosexualismo) essas mesmas pessoas e talvez uns poucos outros (simpatizantes) vão  se revelar drogados(sair do armário).Quem não se drogava antes não vai se drogar agora (quem não era bicha não vai virar bicha da noite pro dia só porque agora pode).
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Fiquei com preguiça de ler toda a discussão anterior. Sou contra a legalização das drogas porque não ia acabar com a criminalidade. Concordo com o Scofa quando ele diz que os efeitos psicológicos das drogas nas pessoas iriam fazê-las cometer mais barbaridades. E outra: se pra legalizar as drogas o governo tiver que criar clínicas para dependentes é melhor não legalizar mesmo, mais impostos pra gente ter que pagar?!?!?!? Nem a saúde pública funciona, imagine isso...

 

Se bem que por um lado ia ser bom: a questão da densidade demográfica. Cigarro demora muito pra matar e quem não fuma tem que ficar respirando, argh... Com heroína e êxtase é vapt-vupt...

 

Nossa... Que mórbido isso.12 É efeito da gripe.03

 

.060606060606060606.
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Fiquei com preguiça de ler toda a discussão anterior. Sou contra a legalização das drogas porque não ia acabar com a criminalidade. Concordo com o Scofa quando ele diz que os efeitos psicológicos das drogas nas pessoas iriam fazê-las cometer mais barbaridades. E outra: se pra legalizar as drogas o governo tiver que criar clínicas para dependentes é melhor não legalizar mesmo' date=' mais impostos pra gente ter que pagar?!?!?!? Nem a saúde pública funciona, imagine isso...

 

Se bem que por um lado ia ser bom: a questão da densidade demográfica. Cigarro demora muito pra matar e quem não fuma tem que ficar respirando, argh... Com heroína e êxtase é vapt-vupt...

 

Nossa... Que mórbido isso.12 É efeito da gripe.03

 

.060606060606060606.
[/quote']

Não vou falar o que já falei antes.
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