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Os Infiltrados


-felipe-
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Que argumentos ou informações vc quer mais além das que já dei na minha opinião sobre o filme? Peça e farei o possível pra atender.

 

Haziell, o que o FeCamargo pede vai mais ou menos por aqui:

 

Eu posso dizer que Batman & Robin é a maior obra-prima de todos os tempos porque todo o elenco está brilhante, a história traz simbologias interessantíssimas, a montagem é de uma fluidez impressionante, e a fotografia é bem criativa. O diretor é um gênio dos enquadramentos e da composição de cenas. Só a minha opinião.

 

Isso para uma discussão não tem o menor valor, visto que ninguém sai do lugar.

 

Aliás, gostaria de saber com mais detalhes sobre a montagem, visto que a Thelma é pra mim, a melhor montadora em atividade.
rubysun2006-10-23 19:00:02
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Ih Ruby, eu nem tento mais...é tanto coisa, uma atrás da outra, que se for pedir o favor de ter algo mais sólido, em termos de discussão, vai ficar esperando sentado. Deixe basear em é a minha opinião e pronto, afinal, Altman deveria estar morto e a Thelma não faz um bom trabalho assim como o Scorsa....eu me abstenho de maiores tentativas...

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Não é só pq a Thelma é uma ótima montadora q não pode errar...ninguém é perfeito.

 

Só digo q o Scorcese não precisava ter feito muita coisa, bastava adaptar a história pra Boston ou NY e pronto, teríamos uma grande refilmagem, mas ele quis inventar q é bom, fazendo um final ridículo e dando mais vontade de rever o original.

 

Sobre o Altman é pura implicância minha, eu até aceito, até pq só gostei de MASH e O Jogador, o resto achei muito fraco.

 

 

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Claro que alguém pode errar. Mas qual a utilidade pra discussão se vc apenas adjetivou a montagem como fraca e confusa?

 

E o seu comentário só me fez ficar mais ansioso pra ver o filme:

 

Só digo q o Scorcese não precisava ter feito muita coisa, bastava adaptar a história pra Boston ou NY e pronto, teríamos uma grande refilmagem, mas ele quis inventar q é bom, fazendo um final ridículo e dando mais vontade de rever o original.

 

é isso que eu gosto num remake, e a única coisa na qual eles podem ter razão de existir: quando diretor imprime a sua marca nele.
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Ja tive a oportunidade de assistir ao original "conflitos internos"' date=' no

inicio do ano logo quando soube que scorcese refilmaria ele, e pensei

durante o filme," CARAMBA, que material, que filme!!! Se o Scorcese se

manter fiel a historia original, será seu melhor filme nos ultimos 10

anos!"

 

 

 

 

 

Destaque para o final!,pertubador,surpreendente..subversivo...David Fincher não faria melhor,ou faria?17

[/quote']

 

Até q enfim alguém viu o original pra me ajudar..03

É um baita filmaço, não é?

E acredite, ele acabou c/ o final, pra não dizer algo pior.

Ele centrou a história em outro personagem, tirando toda a profundidade do personagem q seria o do DiCaprio e do relacionamento dele c/ o chefe, q é d+..

 

SPOILER

E sabe a cena de Conflito Internos onde, na delegacia, tá o bando do chefão do crime e a os policiais, e um fala pro outro q o informante de cada um deles está na sala? essa cena já vale + q o filme do Scorcese, q não tem nenhuma q chegue aos pés.

 

Já assisti o filme 3 vezes antes de ver Os Infiltrados, e verei novamente pra me despoluir06

 

 

 

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Gostei do filme mas foi abaixo das minhas expectativas. Muita gente falando que ia ser excelente e tal, bom, excelente não foi mas é legal pra passar o tempo. Filme surpreende bastante e as atuações são boas mas não gostei do Leonardo Di Caprio. Se bem que eu nunca gostei dele, vai ver é implicância minha com o moço, oque posso dizer é que esse foi com certeza o primeiro papel de macho dele 02. E de tanto que vocês falam desse original "Conflitos Internos" eu vou tentar assistir pra ver se piora a minha opinião sobre Os Infiltrados hehehe. Eu do 6/10 pra esse filme.

ferreple2006-11-05 03:33:46

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Passei só pra dizer q assisti pela 4a. vez Conflitos Internos.

 

Como é bom saber q tenho razão...e o Scorcese ainda reclama do final do original' date=' bota uma mulher no meio de 2 caras...vai entender.

 

 

 

[/quote']

Gostei muito do filme (mas também acho que está muito longe de ser tudo o que disseram sobre ele..uma nota 8,5 no imdb é absolutamente injusta e deve cair logo logo e estacionar por volta de 8 ou 7,9) e fiquei muito curioso em ver o original depois de ler seu comentário, Haziell. 01

 

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Passei só pra dizer q assisti pela 4a. vez Conflitos Internos.

 

Como é bom saber q tenho razão...e o Scorcese ainda reclama do final do original' date=' bota uma mulher no meio de 2 caras...vai entender.

 

 

 

[/quote']

Gostei muito do filme (mas também acho que está muito longe de ser tudo o que disseram sobre ele..uma nota 8,5 no imdb é absolutamente injusta e deve cair logo logo e estacionar por volta de 8 ou 7,9) e fiquei muito curioso em ver o original depois de ler seu comentário, Haziell. 01

 

Talvez o pessoal q vá ver Conflitos depois de ter assistido Os Infiltrados tenha uma outra visão do filme...eu assisti Conflitos bem antes do Scorsese falar em adaptar.

 

Espero q vc goste...eu daria no máximo 6,0 pra Os Infiltrados, q é a nota q ele deve ter em março, abril...

 

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Os Infiltrados (The Departed, 2006) - Dir.: Martin Scorsese

 

Martin Scorsese kicks some ass. Jack Nicholson kicks some ass. Thelma Schoonmaker kicks some ass. Mark Wahlberg kicks some ass. Se eu ficar citando nomes... Enfim. A câmera do Scorsese está mais quieta aqui (excetuando-se aquele travelling de abertura sensacional), o que não é ruim. Mesmo assim, é possível perceber alguns movimentos espertos, aqui e acolá, de um cara que sabe o que está fazendo. O ritmo, como podia ser, nunca cai em suas boas 2 horas e meia. Tem alguns momentos da Thelma que te fazem sorrir de um jeito meio bobo, como nas vezes em que ela alterna fatos na linha de tempo (como em algumas cenas que o Queenam explica uma coisa que o outro (Costigan ou Sullivan) deve fazer, alternado com eles praticando a ação). E vc demora pra sacar que o filme consegue alternar tantas tramas diferentes, o que indica uma naturalidade muito boa. Scorsese tem total domínio do universo que está tratando: acompanhar os acontecimentos acaba sendo quase que desnecessário, porque todos os personagens refletem as mudanças que estão ocorrendo em seus conflitos. O elenco está irretocável: DiCaprio cria um sujeito em constante paranóia, e um típico personagem de um filme do Scorsese, que está sempre indeciso sobre onde ele deve fazer parte (integralmente, e não profissionalmente). Matt Damon faz um Colin Sullivan que seria prato cheio pra Freud: é brocha, adora demonstrar poder mas enfraquece perto do seu pai, ambicioso e totalmente sem-vergonha, muito bem mascarado. Jack Nicholson, bom, é Jack Nicholson, e fazer um psicopata pervertido piadista sem soar caricato é ser foda. Martin Sheen está discreto, mas faz uma figura muito paternal, e suas cenas finais demonstram uma segurança muito firme do ator. Mark Wahlberg faz o policial durão com muita naturalidade, e arranca risos nos momentos mais impróprios. Aliás, ele representa uma parte do espírito do filme: pesadão, violento, irônico e muito bem-humorada, por mais que não pareça. O filme é quase uma comédia, em alguns momentos, o que pode assustar os mais politicamente corretos. Vera Farmiga também está discreta, mas demonstra a fragilidade da personagem muito bem. Spoiler: uma sacada boa do roteirista foi não provocar atrito entre a dupla principal por causa dela, e sim apenas adicionar um fator para a certa inferioridade de Sullivan. Além de ter um dos finais mais inspirados (chocante, engraçadíssimo e com um plano final excelente), o filme ainda tem mais. Fala sobre identidade. O Costigan vai ficando progressivamente louco, perdendo a identidade quando estava infiltrado (aliás, revela uma faceta da composição de DiCaprio muito boa: seu personagem é um bom ator), jogando com todas essas imagens, mentiras. O mesmo vale para o Sullivan: vc nunca chega a saber qual é a dele. Spoiler: se ele ficasse vivo, pra onde que ele iria? Pra máfia? Ia fazer carreira policial? Um personagem muito interessante... Pode não ser op, mas pra que pedir mais? Candidato possível a melhor do ano.
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Infelizmente vou isentar o Leonardo Di Caprio de culpa' date=' até porque a culpa do personagem dele ser tão fraco é do roteirista que não soube adaptar um ótimo personagem da versão original e, claro, do diretor, que não teve competência pra conduzir uma história que tinha tudo pra dar certo [/quote']

 

Desenvolva.

 

Agora vem a parte das pedradas: Martin Scorcese.
Devo adimitir que The Departed é superior a O Aviador e Gangues de NY' date=' mas que o talento do diretor se perdeu após Casino, seu último grande filme. Ele mostrou que não tem talento para adaptar uma grande história policial, talvez uma das melhores que eu já tenha visto na vida, tentou compensar com algumas cenas violentas, tirou a importância de alguns personagens, misturou a história e me fez ter certeza de que ele nunca mais será o grande diretor de Taxi Driver e Touro Indomável, mas sim de filmes como Alice Não Mora Mais Aqui.Totalmente decepcionante, inclusive no final.
[/quote']

 

Quantas pedras têm aí?
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Devo dar uma revisada no filme o mais rápido possível para ver se não estou louco, se enxerguei coisa demais, se estou exagerando ou coisa parecida. Quando comento sobre um filme, prefiro manter sempre os meus pés no chão, não exagerando muito no que falo, mas é que desta vez não dá, estou completamente estupefato com o que assisti, é de tirar o fôlego.

 

Caramba, são 2 horas e meia de duração que não pede espaço para intervalo ou descanço, exigindo do Scorsese uma enorme habilidade narrativa, fazendo assim com que o mestre mostre o total domínio de sua técnica, esbanjando categoria e elegância. É gratificante - quase como um presente divino - ter a oportunidade de presenciar um grande realizador no auge de sua forma.

 

Os Infiltrados não seria um filme do Marty caso não possuísse os tão interessantes personagens que passeiam pela câmera. Aqui, o nível em que a densidade dramática atinge é colossal, chegando a ser insano o estado psicológico e emocional dos personagens. O sacrifício exigido aos personagens-título é duro, e vai ganhando proporções catastróficas, que chega a um ponto onde apenas a expressão facial é suficiente para mostrar a dimensão que essa dor causa. É cruel, devastador, triste demais.

 

O roteiro é bem escrito, dá uma dimensionalidade interessante aos personagens (como já dito), e se mostra perspicaz, muito inteligente no que diz respeito à trama e seu desenrolar. E tudo pontuado com excelentes falas/diálogos.

 

E ainda tem aquele baita elenco, com um Jack Nicholson que... bem, convenhamos, ele dispensa comentários, né? Martin Sheen simples e eficiente na medida certa, fazendo um personagem seguro e de extrema importância para o protagonista; um Mark Whalberg absurdamente descaralhal, levando explosão e vigor em todas suas ações e falas; uma desnorteada e confusa Vera Farmiga, transbordando melancolia e humanidade. E se já não bastasse, temos para completar tudo isso um Leonardo Di Caprio sensacional (se esse mundo fosse justo, todos os prêmios do mundo iriam pra ele).

 

Provavelmente o melhor do ano.

 

OBS: todos os prêmios de "melhor edição" deveriam se chamar Schoonmaker.

 

 

 

 
Kakashi2006-11-11 02:20:45
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"Os Infiltrados"; dir: Martin Scorsese - 8/10

Pretendo rever. Por enquanto, é isso.

As atuações estão "padrão Scorsese", lá no alto, especialmente o DiCaprio - mas todos, todos do elenco estão suculentos. Tem um tanto bom de Scorsese das antigas, no começo principalmente, mas um pouco de Scorsese meio "auto-banalizado" também. Acho que, pelo primeira vez, não gostei tanto assim das músicas de um de seus filmes (não da trilha, ótima), exceto um ou duas. Não exatamente DAS músicas, mas de como elas aparecem no filme. De qualquer forma, o Scorsa é um grande sábio do cinema, e consegue montar cenas phooooodas como a da morte de um certo personagem de alto escalão.

Fotografia cavala do Ballhaus. Nicholson hilário. Aquela montagem do(a) melhor montador(a) viva (Thelminha...).

Sobre o plano final, que adorei: aquele pequeno elemento atravessa a janela de um lado a outro, pra mim, revela de vez muito do que o filme é: comédia de Scorsese. Porque ele faz umas coisas muito assumidamente engraçadas dessa vez, como o Jack quase o tempo todo (o que é aquela cena no cinema pornô? E imitando um rato? hahahahaha), ou então toda a parte final, especialmente no elevador, que, "na verdade", é uma cena bem séria, mas fica, ou pelo menos eu achei, bem engraçada, o que achei muito bom. E o desfecho mesmo é engraçado, o Wahlberg daquele jeito, aquele plano em que ele sai do apartamento depois, com a sacolinha de compras caída próxima a câmera, hehehehe.

Serge Hall2006-11-11 15:10:02
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OS INFILTRADOS 9/10

 

Filmaço !!!!!!!!!!!!! Martin Scorsese realiza um filme onde a adrenalina e a tensão estão à flor da pele !!!!!!!!! Atuações impecáveis de Di Caprio, Damon e Wahlberg, mas o elenco de maneira geral está muito bem ( Nicholson, Baldwin e Martin Sheen - é muito bom revê-lo em forma ). Um roteiro muito bem sacado, exceto pelo excesso de reviravoltas no final que apesar de serem ácidas acabam sendo um exercício de mais do mesmo ... mas mesmo assim um BAITA filme !!!!!!!!!

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Eis a crítica do filme por I. Boscov

Cinema
Os excelentes companheiros 

Em Os Infiltrados, a parceria entre
Scorsese e Leonardo DiCaprio finalmente
rende o que se esperava

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Isabela Boscov 

Quando a sociedade entre Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese parecia ir se confirmando como um tiro n'água, eis que ela produz Os Infiltrados (The Departed, Estados Unidos, 2006), que estréia nesta sexta-feira no país. Vão-se os malsucedidos temas históricos de Gangues de Nova York e O Aviador, com os quais o diretor parece tão à vontade quanto um penetra na festa, e volta o universo do crime organizado, que ele domina como poucos; vão-se os protagonistas catalisadores, e tem-se de novo uma divisão mais equilibrada de forças entre os personagens; acima de tudo, não há mais aqui aquele pedido desesperado por aprovação – da Academia, dos seus pares, da indústria e do público – que se intuía nos dois trabalhos do cineasta e de seu novo ator predileto. Scorsese voltou à sua zona de conforto. O que, no seu caso, significa um retorno às emoções extremas e ao cinema de alta octanagem de Os Bons Companheiros e Cassino, que até esta nova empreitada se mantinham como os últimos grandes de seu currículo.

Adaptado tal e qual de Conflitos Internos, um policial de Hong Kong, Os Infiltrados trata das trajetórias opostas, mas simétricas, de Billy Costigan (DiCaprio) e Colin Sullivan (Matt Damon). Ambos têm ligações familiares com a máfia irlandesa de Boston, e ambos se destacam como cadetes da academia de polícia. Colin, porém, está ali a mando de Frank Costello (Jack Nicholson), chefão da bandidagem local, com o propósito de fazer carreira na lei e assim facilitar os negócios de sua organização. Billy, cujo pai aparentemente foi o único homem honesto de sua família, é recrutado para a tarefa inversa: cometer um crime, ser expulso da força policial e forjar sua passagem para o outro lado do balcão, insinuando-se junto a Costello. Para sua proteção, só dois de seus superiores, interpretados por Martin Sheen e Mark Wahlberg, conhecem sua verdadeira identidade. E, quanto mais os dois planos, o de Billy e o de Colin, se desenrolam, mais fica claro para cada uma das duas organizações (a criminosa e a policial) que há um informante em seu meio – e mais se intensifica a caçada a ele.

A exemplo de outro ícone do cinema nova-iorquino, Woody Allen, que em Match Point ganhou novo fôlego ao transpor seus temas habituais para Londres, Scorsese parece remoçado nessa mudança para Boston. Ao contrário de Allen, porém, que foi filmar na Inglaterra porque de lá é que veio o dinheiro para seu filme, a decisão inesperada de Scorsese atende a pelo menos uma boa razão prática. Uma trama como a de Os Infiltrados esbarraria em inúmeros obstáculos lógicos se colocada dentro da hierarquia rígida das famílias mafiosas italianas de Nova York. Já o estilo mais, digamos, personalista – e, portanto, altamente inflamável – dos irlandeses de Boston se presta à perfeição a essa história de dois agentes volantes, que se movem na base do improviso e no tempo mais curto da ação e reação, sem informações para traçar de antemão um percurso. Billy e Colin são assim, mais do que qualquer outra coisa, atores, e seus diferentes estilos dramáticos – calculado e jovial no caso de Colin, que está subindo de forma meteórica na polícia, defensivo e reativo no caso de Billy, o sujeito que entrou por último na gangue – são uma das chaves do filme.

Outro indício de que Scorsese parece estar de volta aos seus bons tempos é este: a forma como os personagens aqui existem inteiros, e não como as contrafações de Gangues de Nova York. Os diálogos de Os Infiltrados são torrentes de obscenidades e insultos – mas torrentes meticulosamente moduladas de acordo com o temperamento de quem as profere, chegando ao brilhantismo no caso de Mark Wahlberg (não, isso não é um erro de redação). Em outros tempos, Scorsese teria escolhido atores habituados a se impor pelo peso, como seus antigos favoritos Robert De Niro e Joe Pesci. Aqui, a começar por Jack Nicholson, que faz sua estréia com o diretor, todo o elenco é mais leve e ágil – e em todo ele, de uma ponta a outra, as interpretações são excepcionais. Ainda assim, não resta dúvida de que o filme é de Leonardo DiCaprio. Apático em Gangues de Nova York e deslocado em O Aviador, ele aqui reencontra seu prumo (e, não menos importante, sua habilidade para envolver a platéia) num papel muito mais difícil do que qualquer desses dois. Seu Billy Costigan é onerado por desejos simultâneos de sobrevivência e de autodestruição, e por fantasias de fracasso e de vitória em circunstâncias impossíveis. E é, acima de tudo, muito jovem e muito só, no que finalmente parece ser um bom uso do repertório pessoal do ator

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Os Infiltrados  [The Departed - 2006] - 4/5

 

Excelente o novo filme de Scorsese. Prende o espectador pelos diálogos e cenas rápidas. Dicaprio ainda precisa se esforçar para melhorar o tom da sua voz nas cenas e as expressões que ele usa são em parte ótimas [como na última seqüência em que ele aparece] e parte forçadíssima, como na cena em que Nicolson o tortura pelo brao quebrado. Acho que ainda não é a hora de dizer que Dicarpio é um bom ator, mas ainda acredito que ele possa se dar bem. [afinal, ele ensaiou uma boa atuação em Prenda-me se for capaz... então pode fazer de novo] Só teve uma cena que me incomodou, uma em que Dicaprio bate nos dois caras naquele dinner. Os dois caras bem mais fortes que ele, Dicaprio raquítico... o som dessa cena foi péssimo.. poderia ter ajudado a parecer que Dicaprio realmente bateu forte.... ao invés disso, o som saiu meio seco e tirou a realidade da cena. Damon estava ótimo e Farmiga idem. O auge do filme fica na seqüência em que cada infiltrado denuncia a posição do lado inimigo + seqüência final.

Enfim... filme ótimo, que deu muita vontade assistir Conflitos internos.

 

 

 

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Os Infiltrados (The Departed, 2006) 4/5

 

Grande filme do Scorsese. História bem arranjada, atores idem. Algumas considerações: 1) Melhor ator em cena: O DiCapprio. E olha que eu nem sou fã do cara, mas aqui ele se deu bem. O personagem dele não teve uma introdução como o do personagem do Matt Damom, que foi mostrado desde criança (isso eu achei uma falha do filme: Mostra um desde criança, mas não mostra o outro? Enfim...) mas mesmo assim o cara consegue passar a índole dele e a tensão que ele passa naquela situação. P.S.: Sobre o Jack Nicholson: Ele está ótimo como sempre, mas está basicamente interpretando a si mesmo... 2) O Final do Filme: Não gostei tanto... É um final que surpreende na primeira olhada, mas é muito cômico. O filme é todo dramático, cheio de tensão e no fim vira comédia. Enfim, acho que é o maior falha do filme, mas passa. Não chega a ser ruim. Só não consegue se segurar, como o resto do filme. 3) Oscar: Talvez o Scorsese ganhe por esse filme. Não é o melhor dele, nem OP (minha opinião), mas seria justo pela carreira dele, e seria melhor ele ganhar por esse filme do que pelo Aviador...
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2) O Final do Filme: Não gostei tanto... É um final que surpreende na primeira olhada' date=' mas é muito cômico. O filme é todo dramático, cheio de tensão e no fim vira comédia. Enfim, acho que é o maior falha do filme, mas passa. Não chega a ser ruim. Só não consegue se segurar, como o resto do filme. [/quote']

 

Dramático, cheio de tensão e com vários toques hilários. Achei que o plano combina com todas as piadas que o Dignam faz, com a imitação de rato (sensacional 06) do Costello, com as brigas de bar.
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Adorei o filme

 

A trilha sonora está P E R F E I T A !!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

óTimas atuações, principalmente de Nicholson e Di Caprio (o problema do cara é a voz que é de muleque ainda06).

 

Gostei da história, da montagem e da fotografia do filme!!!!!

 

O final, errr, o final, prefiro deixar pra depois e refletir melhor!05

 

 

Nota do Filme (0 a 10): 9
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