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Forum Cinema em Cena

Videocast # 05 - Versões do diretor


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Dook, eu não quis dizer que o filme se torna uma arte menor por ser uma mercadoria. Mas só constatando que ele também faz parte deste universo, e por isso ele tem algumas características específicas. Existem certas condições para que os filmes sejam feitos (em sua maioria). Hitchcock, como você disse, se saiu bem pois soube manipular com maestria estes elementos e fazer uma obra de arte exemplar. Estas duas partes não são excludentes, mas complementares.

 

No caso de um livro, o autor já vem com ele pronto, a editora publica o livro (não contando a situação em que um pesquisador é contratado por alguma instituição). No caso do filme, a própria produção depende dos recursos. Ambos participam do mercado, mas o livro depende de condições para que seja divulgado e o filme para que seja feito.

 

 

Mas agora que fiquei sabendo desta do Daft Archer e do Bloodrayne, eu chutei o balde! Sério!!! 060606 (foi o Uwe Boll em pessoa que respondeu? Se fosse você começava a puxar assunto com ele, quem sabe você não tem um pontinha reservada no próximo filme? 06)
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Dook' date=' eu não quis dizer que o filme se torna uma arte menor por ser uma mercadoria. Mas só constatando que ele também faz parte deste universo, e por isso ele tem algumas características específicas. Existem certas condições para que os filmes sejam feitos (em sua maioria). Hitchcock, como você disse, se saiu bem pois soube manipular com maestria estes elementos e fazer uma obra de arte exemplar. Estas duas partes não são excludentes, mas complementares.[/quote']

Mas em nenhum momento eu disse que são excludentes... E eu estou levando em conta o processo fílmico quando ele não tem interferência externa (produtores, etc.)

 

No caso de um livro' date=' o autor já vem com ele pronto, a editora publica o livro (não contando a situação em que um pesquisador é contratado por alguma instituição).[/quote']

 

Hein? E os casos em que a editora resolve 'editar' o livro, cortando passagens que não tem 'apelo comercial'? Ou vc acha que isso não ocorre na literatura?

 

 

No caso do filme' date=' a própria produção depende dos recursos. Ambos participam do mercado, mas o livro depende de condições para que seja divulgado e o filme para que seja feito.[/quote']

 

Ok... e o que isso tem a ver com a autoria do filme?
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Se eu tivesse que escolher um lado: ser a favor ou contra as versões de diretor, eu diria que sou contra ! Mas é claro que existem casos e casos, como o próprio exemplo que o Pablo cita com relação ao novo filme da diretora de "Frida". Nesses casos acho até que é uma questão de justiça, nada mais natural, nada mais justo ... o verdadeiro "dono do filme" lançar a sua verdadeira versão ... agora é preciso ter critério e bom senso, pois senão vamos ser bombardeados por uma série de historinhas de que o estúdio proibiu isso, eu não pude fazer aquilo ...

 

Agora ver Scott, Lucas e Spielberg querendo fazer isso é um tanto quanto patético ... nem dá pra acreditar que é pra ganhar dinheiro ... ainda mais eles ... Eu acho que o diretor é o dono do filme, independente de ter o poder de corte ou não, logo ele pode fazer aquilo que ele bem entender com a sua obra, lançando qtas versões ele quiser, eu goste das mudanças ou não ... mas nos casos desses diretores isso só faz a obra original se enfraquecer, mostrando que desde a sempre o interesse deles foi faturar. Infelizmente ...

 

Essa questão de que a obra passa a ser de mérito popular a partir do momento que é lançado é bastante relativo ... não deixa de ser verdade, mas ainda assim o dono da obra pode fazer o que bem entender ... o efeito pode ser positivo, inofensivo ou negativo, mas para mim, sinceramente não agrega em nada, pelo contrário ... salvo as exceções que comentei no primeiro páragrafo.
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Dook' date=' eu não quis dizer que o filme se torna uma arte menor por ser uma mercadoria. Mas só constatando que ele também faz parte deste universo, e por isso ele tem algumas características específicas. Existem certas condições para que os filmes sejam feitos (em sua maioria). Hitchcock, como você disse, se saiu bem pois soube manipular com maestria estes elementos e fazer uma obra de arte exemplar. Estas duas partes não são excludentes, mas complementares.[/quote']

Mas em nenhum momento eu disse que são excludentes... E eu estou levando em conta o processo fílmico quando ele não tem interferência externa (produtores, etc.)

 

No caso de um livro' date=' o autor já vem com ele pronto, a editora publica o livro (não contando a situação em que um pesquisador é contratado por alguma instituição).[/quote']

 

Hein? E os casos em que a editora resolve 'editar' o livro, cortando passagens que não tem 'apelo comercial'? Ou vc acha que isso não ocorre na literatura?

 

 

No caso do filme' date=' a própria produção depende dos recursos. Ambos participam do mercado, mas o livro depende de condições para que seja divulgado e o filme para que seja feito.[/quote']

 

Ok... e o que isso tem a ver com a autoria do filme?

 

Mas a questão do livro ele poderia publicar com outra editora, sem contar o caso em que um livro nem é publicado por não se enquadrar nos critérios da editora. Aí ele poderia usar recursos próprios.

 

Mas acho que você tem razão, no final das contas. Você usou uma palavra-chave: a autoria. Agora eu concordo sim, a obra é de autoria do diretor. É porque a palavra propriedade dá um outro sentido, mais restrito e material.
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  • 2 weeks later...
  • 1 month later...
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Após tempos, resolvi ressussitar o tópico, e com um assunto na ordem do dia: HA3 (que eu gostei por sinal). Será que a pressão dos produtores para a presença do Venon não tenha comprometido o filme? No início o Raimi sempre deixou bem claro que não era fã do personagem, mas foi pressionado a inseri-lo. Deste modo o produto final não é simplesmente obra da sua cabeça, tem dedo ali de outras pessoas...

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Uma oisa que reparei em HA é que no filme não explica o motivo de Venom ter medo de som. 17

Se for isso mesmo' date=' caiu um ponto no meu conceito.

 

[/quote']

 

Pelo menos por enquanto, você pode ficar com a explicação que, pelo fato do simbionte ser extraterrestre, ele não suporta determinadas frequências sonoras e que o Peter ter descobrido isso foi pura sorte de principiante 06

 

Quanto à outra questão ali, concordo que a pressão sobre o Raimi pode ter afetado a produção, mas, realmente, é uma situação complexa. Eu gostei bastante de HA3, mas confesso que estava bem mais divertido enquanto parecia que o simbionte se limitaria apenas a criar uma "batalha interna" no cabeça de teia...

 

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