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Ela é a Poderosa (Georgia Rule)


-felipe-
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Meu eu também vi esse trailer muitas vezes, e faz mais de mês ja que está passando no cinema esse trailer, e digo o filme deve ser péssimo, ruim mesmo.

 

 

Tem uma cena da Lindsay discutindo com uma menina e na hora que vai falar um palavrão é tocada de forma tosca uma buzina 09

 

 

 

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Movido... parece ser bem ruinzinho mesmo, apesar das atuações terem sido elogiadas pela maioria dos críticos o roteiro foi muito mal falado, e especialmente a direção do Marshall (que pra mim é pior que Michael Bay...), e a crítica do omelete pontua isso ;

 

Ela é a Poderosa

Diretor transforma drama em comédia dramática e faz filme com crise de identidade

19/07/2007

O demônio alado do marketing, que patrulha os céus da cultura pop tentando atrair público para produtos problemáticos, ataca novamente, desta vez para o filme Ela é a poderosa (Georgia Rule). Vendido nas campanhas como uma comédia familiar disfuncional, o longa é muito mais denso psicologicamente que uma diversão leve com algumas lágrimas no terceiro ato. Na verdade, a trama central envolve abuso sexual - algo que nem uma canção da Dido ao fundo não consegue deixar leve.

Rachel (Lindsay Lohan) é uma adolescente sexualmente desregrada, enviada à idílica Idaho para passar o verão com sua avó Georgia (Jane Fonda). Rebelde a princípio, ela logo aprende a respeitar Georgia - e revela um segredo de seu passado, a fim de testar a lealdade da avó. Isso leva à cidade sua mãe alcóolica, Lilly (Felicity Huffman), em busca de respostas que ela não está preparada para processar.

É importante destacar o aspecto sombrio de Ela é a poderosa. Sem um conhecimento prévio, o filme poderia ser definido como uma tentativa turva de contar uma história transparente e multifacetada, uma forma diferente de mostrar a derrota universal e a dor de uma geração. É doloroso ver a tentativa do estúdio [e a da distribuidora brasileira, com seu título genérico e alegre - e sem exibição para a imprensa] de atrair pessoas com promessas de uma comédia com um final feliz a cada nova esquina. O filme não é educado assim.

Na verdade, a produção é um drama que aponta em direção a uma catarse emocional com a força de uma bomba atômica, mas que é aliviada por alguns recursos batidos da trama e um sufocante clima de amenidades. Também não ajuda a presença de Garry Marshall na direção.

Marshall teve alguns sucessos retumbantes no passado, mas Ela é a poderosa exigia alguém com mais talento para equilibrar a delicada mistura de temas e texturas, um diretor que não ficasse procurando piadinhas para pontuar as cenas. Nos últimos anos, o cineasta foi reduzido a um pau-mandado encarregado de filmes para a família - e este roteiro, com temas como texto e sofrimento, definitivamente foge ao atual perfil dele. Marshall simplesmente não consegue processar as nuances do texto. Mas é aí que o elenco de primeira cresce.

Como o núcleo familiar necessitando desesperadamente de alento psicológico, Fonda, Huffman e Lohan estão perfeitas. Cada uma das atrizes ingere as complicadas personagens com sabedoria e grande atenção, cuidando para que o que elas oferecem às câmeras não pareça excessivo. Fonda é a matriarca tranqüila, uma avó que até então nunca havia recebido a oportunidade de usar sua idade com autoridade - e só agora começa a aprender a pisar no freio. Huffman é uma mulher voltada aos seus maus-hábitos, incapaz de manter a atenção da filha. Lohan, no melhor papel de sua carreira, vive uma garota que usa o sexo como arma - e começa a perceber sua própria toxicidade. É um trio de profundidade dramática que mantém, ao menos, Ela é a poderosa real. Sem elas, ele desmoronaria.

Enfim, há esforço real em contruir um arco emocional no filme, mas ele é desconstruído gracejo a gracejo. Cada vez que o drama parece que vai encontrar seu passo, Marshall se desespera e recorre às piadinhas com as quais ele se sente confortável. Talvez a estratégia de vendê-lo como um dia eterno na praia não tenha sido tão ruim assim, afinal.

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Do cineclick... tbm diz que o filme foi vendido errado ;

ELA É A PODEROSA
Por Celso Sabadin
[email protected]

Os mercados de cinema e vídeo doméstico costumam cultivar mitos e preconceitos dignos do mais puro folclore. "Drama não vende" é um destes "mandamentos" criados e difundidos pelos departamentos comerciais das empresas distribuidoras, quase sempre na tentativa de esconder sua própria incompetência na função de vendas. "Hoje em dia as pessoas só querem ver comédias e filmes de ação", diz o segundo parágrafo deste falso e inconcebível dogma, cada vez mais forte e presente nas reuniões empresariais do setor. Assim, é comum o consumidor de cinema e DVD se deparar com rótulos, pôsteres e sinopses de dramas maquiados sob as falsas classificações de "comédia" ou "aventura". Vale tudo para vender mais. Inclusive mentir.

Eventualmente, uma ou outra distribuidora exagera na dose, criando falsidades mercadológicas capazes de deixar Pinóquio constrangido. É o caso da PlayArte, que distribui o bom drama Georgia Rule, rebatizando-o com o patético título de Ela é a Poderosa, tendo como objetivo fazer o público acreditar que se trata de uma comédia, o que supostamente aumentaria as bilheterias e as futuras vendas em DVD.

A trama fala da jovem californiana Rachel (Lindsay Lohan, transitando com naturalidade entre o sensual e o vulgar), que resolve passar o verão com sua avó (Jane Fonda, em eficiente papel coadjuvante) numa pacata e conservadora região do interior dos EUA. Na verdade, a garota está num processo de fuga de sua mãe alcoólatra (Felicity Huffmann, de Transamérica), com quem ela nutre uma relação das mais conturbadas. Durante as férias, Rachel deixa vazar para o veterinário local a informação de que ela teria sido molestada sexualmente pelo seu próprio padrasto, o que escancara as portas de uma caótica e sofrida crise familiar. Como se percebe, uma "comédia" de morrer de rir.

O roteiro é de Mark Andrus, o mesmo de Melhor é Impossível, e a direção tem a assinatura de Garry Marshall, que já dirigiu grandes sucessos, como Uma Linda Mulher e os dois episódios de O Diário da Princesa. Talvez estes dois nomes tenham levado a distribuidora a acreditar que o filme fosse realmente uma comédia, mas o resultado final sem dúvida é de altíssimo teor dramático. As interpretações são convincentes, com boa química entre as atrizes que representam três gerações de mulheres que parecem condenadas a um ciclo histórico infindável de perturbações familiares. Os diálogos são afiados e o elenco coadjuvante masculino faz a "escada" necessária ao brilho dos personagens femininos. Ou seja, um bom filme que trata com dignidade de um tema difícil.

Contudo, quem gosta de ver um bom drama no cinema dificilmente vai entrar num filme chamado Ela é a Poderosa; quem prefere uma comédia mais escrachada e escolhe Ela é a Poderosa para assistir, certamente vai sair do cinema procurando o telefone do Procon.



Tem uma cena da Lindsay discutindo com uma menina e na hora que vai falar um palavrão é tocada de forma tosca uma buzina 09

 

É porque ela fala "Foder com todos seus namorados", daí toca a buzina por causa da censura né. Achei que isso era meio óbvio, mas enfim.

 
Beckin Lohan2007-07-20 10:58:43
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Aí outra obviedade ué. O estúdio/distribuidora é obrigado a fazer esse tipo de censura pra que o trailer possa ser passado no cinema em filmes Pg-13 ou Pg por exemplo, com censura menor.

 

Faz todo sentido, por isso vários e vários filmes tem o "has been aproved for all audiences" no trailer, mesmo tendo muitas vezes coisas que envolvem violência e por aí vai. Isso é assim pra todos, apesar de que tbm acho que não precisava ser dessa maneira.
Beckin Lohan2007-07-21 22:25:35
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Vi e não gostei. O diretor parece não saber o que quer e acaba destruindo um material que, de outra forma, seria muito interessante. Mas a Lindsay Lohan está muito bem, de uma maneira tal que sua piranha juvenil provoca asco e pena alternadamente ou ao mesmo tempo.

 

Ela é a melhor coisa do filme, provavelmente a única que presta.
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Vi e não gostei. O diretor parece não saber o que quer e acaba destruindo um material que' date=' de outra forma, seria muito interessante. Mas a Lindsay Lohan está muito bem, de uma maneira tal que sua piranha juvenil provoca asco e pena alternadamente ou ao mesmo tempo.

 

 

 

Ela é a melhor coisa do filme, provavelmente a única que presta.[/quote']

 

 

 

E Huffman e Fonda? Como estão? 17.gif

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Vi e não gostei. O diretor parece não saber o que quer e acaba destruindo um material que' date=' de outra forma, seria muito interessante. Mas a Lindsay Lohan está muito bem, de uma maneira tal que sua piranha juvenil provoca asco e pena alternadamente ou ao mesmo tempo.

Ela é a melhor coisa do filme, provavelmente a única que presta.[/quote']

E Huffman e Fonda? Como estão? 17.gif

 

Gostei bastante da Jane Fonda, embora seu personagem seja bem limitado. Da Felicity Huffman, não muito. Ela me pareceu meio perdida e, em algumas cenas, fraca mesmo.
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Poxa vida!!! 12.gif E ela esteve brilhante em "Transamérica". 09.gif

 

 

 

Com relação a Fonda, vi uma entrevista recentemente com ela sobre o filme, onde mostraram várias cenas e ela estava muito bem. Fugiu da estereotipação e conseguiu me aproximar de sua personagem, ao mesmo tempo em que me interessei pelo filme, por isso que o verei. 01.gif E também, depois do fiasco "A Sogra", ela não poderia estar pior, né? 06.gif

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Vi hoje:

 

 

 

Ela é a Poderosa (Georgia Rule, EUA, 2007) Dir.: Garry Marshall. Com: Jane Fonda, Lindsay Lohan, Felicity Huffman, Dermot Mulroney e Cary Elwes.

 

 

 

Certos filmes não deveriam ser feitos por certos diretores. Isso se aplica sem sombra de dúvidas a Georgia Rule (título original por motivos mais do que óbvios, por favor) cuja falta de experiência no campo dramático por parte de Garry Marshall acaba por afundar de vez todas as chances que o filme tinha de dar certo. Nesse meio termo, se encontra três excelentes atuações.

 

 

 

Ao tentar suavizar as partes dramáticas com "alívios cômicos", o diretor joga no ralo todas as chances do roteiro ser interessante, como quando Georgia joga garrafas de álcool do quarto de Lily. Além do mais, a aura de alegria criada pelo diretor acaba destoando do restante da trama, que procura com cautela desenvolver seus personagens.

 

 

 

Enquanto isso, o roteiro utiliza um vasto tempo para desenvolver seus personagens, acabando com várias cenas totalmente dispensáveis (o par romântico de Lohan se enquadra perfeitamente nisso), muito embora tenha apreciado algumas cenas que, de uma forma ou de outra embora dispensáveis mostraram-se certeiras, como praticamente todas as cenas envolvendo o personagem de Mulroney. Além do mais, a utilização de clichês é irritante, resultando em um número de subtramas grande para a história de uma família composta por três mulheres. Mesmo assim, é necessário dizer que certo teor dramático de algumas cenas, bem como a abordagem sobre molestação é interessante e o fraco desenvolvimento se deve apenas ao péssimo Marshall.

 

 

 

Ainda assim, existem em Georgia Rule três excelentes atuações que quase salvam o longa: Felicity Huffman exibe uma notável carga dramática em cena, conseguindo transformar sua personagem em uma mulher humana e sofredora que vê num traste de pessoa um modo de não sentir-se sozinha. Já Lindsay Lohan demonstra talento ao interpretar uma personagem esquentadinha, oferecendo aqui a melhor atuação de sua carreira ao humanizar gradativamente sua personagem, fugindo da estereotipação. Mas destaque mesmo deve ser conferido a fantástica Jane Fonda, cuja forte presença em cena é o suficiente para levantar o longa da mediocridade que seria. Desenvolvendo brilhantemente o centro do longa, Fonda investe em sutilidades, como o modo em que procura não se emocionar em público por exemplo, na cena final onde a atriz introduz um brilho nos olhos, demonstrando uma satisfação que provavelmente não sentira há anos. Ou o modo com que se preocupa com sua filha e neta, como ao escutar a briga entre as duas no quarto, com profunda preocupação.

 

 

 

Há um grande filme aqui, que mereceria uma revisada antes de soltado da forma relapsa que foi feita. De toda forma, para quem for ver Georgia Rule, tenho um conselho: foque-se apenas nas atuações e veja verdadeiras gênias em cena. Sem dúvida valerá seu dinheiro.2,75/5

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  • 2 weeks later...
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Acho extremamente comprometedor e constrangedor ter Lindsay Lohan no elenco de qualquer filme. Quando a imagem de um ator ao publico é tão negativa como é a de Lohan fica dificil assistir ao filme imaginando que aquela é apenas uma personagem, e não a atriz que apronta centenas de estripulias por ai. Quanto a Jane Fonda,e horrivel ver como ela escolhe mal os filmes que faz. É uma boa atriz mas os textos que lhe são impostos são ruins, o que impossibilita - a de ter uma boa cena.

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