Jump to content
Forum Cinema em Cena

Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights)


-felipe-
 Share

Recommended Posts

  • Members

ah, quer dizer que a galera não gostou do filme? 12

Poxa, eu estava cheia de expectativas. Mas é até bom, que eu não vou esperando OP, o que eu encontrar de bom será então bem apreciado. 05

 

As fotos estão muito boas.

 

edit:

--

e outra: ok, pode ter decepcionado, pode não ser OP.... mas um filme com David Strathairn, Natalie Portman e Rachel Weisz consegue ser ruim? Será? 17 Não é possível... seria muito muito muito inesperado.

Veras2007-05-18 20:55:41

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 62
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members

É a recepção saiu morna , pois haviam grandes expectativas , principalmente ao histórico do diretor no Festival de Cannes . No entanto houveram elogios , à composição dos planos , à fotografia e às interpretações de Rachel Weisz,  David Strathairn e Natalie Portman .

Em todo caso , eu gosto do diretor e dos atores . Espero que seja um bom filme , ainda está na lista dos mais aguardados por mim .

 

Fernando2007-05-18 21:04:05
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Texto do site Cineweb :

 

Cannes decola nos sentimentos elaborados de Wong Kar-wai


Neusa Barbosa

Cannes – Os 60 anos do festival começaram com uma comemoração romântica, como convém à tradição que garante que os franceses estão entre os povos mais sedutores do mundo – ou assim diz o seu marketing, alimentado justamente pelo cinema, que aqui erigiu um de seus mais notáveis altares. Mas não se esqueça de que é de sentimentos intensos que se faz um bom romance. Foi essa justamente a matéria-prima do cineasta chinês Wong Kar-wai, abrindo a festa de Cannes com a première mundial de My Blueberry Nights.

Houve quem não gostasse na sessão de imprensa, na manhã desta quarta (16) – a sessão de gala, com direito ao tapete vermelho, só acontece à noite. Houve quem apontasse que não há novidades, ou que o grande diretor de Amor à Flor da Pele (2001) e 2046 (2004) pode estar se repetindo. Tudo é possível, assim como quem critica ter esquecido como é estar apaixonado e, com isto, ter perdido a senha para mergulhar no filme devidamente, ou seja, de coração aberto. Porque nem só de racionalidade cartesiana deve ser feita a crítica de cinema.

Aos fatos: há uma indiscutível novidade neste que é o primeiro filme em língua inglesa de Kar-wai e em que ele aposta justamente numa não-atriz, a cantora novaiorquina Norah Jones, como protagonista. Duas ousadias nada desprezíveis do cultuado diretor que em mais de um sentido abandonou seu território. Não esqueceu, porém, da gramática da dor e da perda, que no mundo cinematográfico que ele cria, governam os destinos humanos como deuses caprichosos e vorazes, devoradores de vidas e corações.

Há pelo menos uma outra tradição – embora aqui a palavra seja irônica – quebrada pelo cineasta neste 60º. Festival – o fato de que seu filme tenha chegado um dia antes de sua exibição, sem o estresse que costuma marcar sua chegada na Croisette. É fato conhecido que o perfeccionista Kar-wai fica montando e remontando seu trabalho até o último minuto, o que provocou, por exemplo, que 2046 chegasse a Cannes, onde concorria à Palma de Ouro em 2005, um dia depois do marcado para sua exibição, para horror dos programadores locais e de todos os envolvidos. Contam-se nos dedos os cineastas que ousam fazer isso, aqui ou em qualquer outro grande festival do mundo.

Muito bem-humorado, o próprio cineasta ironizou seu histórico neste quesito, quando comentou porque aceitou entrar na competição pela Palma de Ouro (o que nem sempre é o caso dos filmes de abertura): “Esta é mais uma mudança. Quase sempre meus filmes chegam no último minuto. Desta vez, cheguei um dia antes. Todo mundo ficou surpreso”, brincou o sorridente Kar-wai, arrancando risadas gerais.

Ele contou que foi a voz de Norah Jones, que ele nem conhecia pessoalmente, o que o atraiu para convidá-la a atuar – coisa que nem passava pela cabeça dela, como Norah admitiu na mesma coletiva. “Uma voz contém diversos personagens dentro dela, com diferentes histórias cada um”, descreveu Kar-wai, dentro do seu habitual estilo poético e compassado, nunca abandonando os óculos escuros em qualquer ambiente.

O diretor procurou mesmo não lembrar o público de que Norah é uma cantora – aliás, famosíssima e premiada com Grammys -, evitando colocar suas canções na trilha. Para embalar a jornada da personagem Elizabeth/Lizzie pelos EUA (Nova York, Memphis e Las Vegas), ele preferiu recorrer aos americaníssimos Otis Redding e Ry Cooder (que assina a trilha, aliás) e também ao tema principal de Amor à Flor da Pele, não como era tocado no longa, mas como foi repaginado para musicar um curta, inspirado em The Blueberry Nights, do escritor Lawrence Block, que devia ter entrado naquele longa, mas ficou de fora na montagem final.

My Blueberry Nights, este longa, veio daquele curta descartado e serviu à dupla vontade de Kar-wai de fazer um filme nos EUA e com Norah. Para ele, esta história serve à cantora-atriz. O diretor, que trabalhou diretamente com Block para montar o roteiro, estendeu geográfica e emocionalmente a história que, originalmente, se passa inteiramente de uma lanchonete (no filme, em Nova York, comandada por Jeremy, papel de Jude Law).

Para o cineasta, o filme “não é sobre a jornada, mas sobre a distância”. Pelo mesmo motivo, ele saiu de seu habitual figurino visual, escolhendo a amplidão do cinemascope. “Queria o máximo de espaço, porque ele te dá uma certa liberdade, você pode escolher”.

Cinematograficamente, mais do que essas paisagens americanas já tão visitadas antes – como pelo Wim Wenders de Paris, Texas -, My Blueberry Nights provavelmente será lembrado pelo beijo entre Norah Jones e Jude Law, que nasce aspirando seu lugar na história dos mais bonitos do cinema. Um posto que ele merece, mas será o público quem decidirá isso depois. Kar-wai acredita tanto na força dramática e emocional desse beijo que se deu ao luxo de entregá-lo na tela no mais absoluto silêncio, sem o apoio de uma única nota musical. Os diretores em geral deviam fazer mais isso – ter confiança no entendimento e na sensibilidade de quem assiste seu trabalho.

Não se deve deixar de mencionar, sob pena de uma grosseira injustiça, as participações inspiradas dos atores David Strathairn, como um policial alcoólatra e emocionalmente destruído, Rachel Weisz, como sua mulher, e Natalie Portman – arrasando os estereótipos que se possa ter construído sobre ela, encarnando Leslie, uma sexy e inveterada jogadora de pôquer, dentro de um figurino colorido e cafona, de cabelo curto e loiro.

O 60º. festival decola bem. Com amor, superação, reconstrução, convivência entre diferentes, inclusive de nacionalidades distintas. Está de bom tamanho no mundo conturbado e conservador em que nos coube viver. Mais visões do amor desembarcam por aqui nesta quinta (17), quando começam a desfilar os representantes brasileiros, como A Via Láctea, de Lina Chamie, dentro da programação da Semana da Crítica.

 

 

 
Fernando2007-05-18 21:10:47
Link to comment
Share on other sites

  • 2 months later...
  • 1 month later...
  • Members

Full "My Blueberry Nights" Trailer

 

 

 

We finally got our hands on a full-length trailer for the upcoming "My Blueberry Nights" film. The story revolves around a young woman (Norah Jones), who takes a soul-searching journey across America to resolve her questions about love while encountering a series of memorable characters along the way.

 

 

 

In the trailer we see these memorable characters, who are played by Jude Law, Rachel Weisz, Natalie Portman, David Strathairn and Tim Roth.

 

 

 

"My Blueberry Nights" premiered at the 2007 Cannes Film Festival, back in May, and at this point has already secured a distributor, but has not set a release date.

 

 

 

Click here to check out the trailer

Link to comment
Share on other sites

  • 4 months later...
  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...

Assisti há poucos dias...

 

Gostei, apesar de esperar um pouco mais. O apelo visual dos filmes do Kar Wai continua intacto aqui, fotografia perfeita e é extremamente prazeroso assistir aos filmes dele, nem que seja por isso, sua maneira de filmar. Aliás, no caso desse acontece esse deleite mais do que nunca, até porque a história é mais ou menos.

3 segmentos cercam o filme, o da Norah Jones (de longe o mais sem graça), o que envolve o relacionamento conturbado da Rachel Wei zcom o David Strathairn (ambos ótimos em personagens de tom acentuado) e o duma Natalie Portman viciada em jogos de azar  (meu favorito).

 

A Norah Jones basicamente circula por todo o filme, e é interessante o contraste existente entre a sua fraca personagem e os tipos exagerados que vão aparecendo no decorrer do caminho, tornando-a apenas mera observadora, o problema com isso é que sempre que a narrativa volta de novo a sua história central o filme decai de novo, deixando de se focar nos tipos claramente mais interessantes, especialmente lá no final, quando termina num tom bonitinho mas bem morno.

 

Sobre os outros segmentos, o da Natalie (ótima, minha atuação preferida tbm) que explora um tipo de relação paternal, ou problemas com ela no caso, foi o que eu mais gostei, provavelmente pelo caráter da sua personagem, que não só é o tipo mais interessante dos criados pelo roteiro como tbm o que levanta o filme, trazendo algum divertimento genuíno.

 

O outro é o clássico caso de um relacionamento "daqueles" nos estágios finais, eu gostei como já direto a rachel entra numa primeira cena bem Over-the-top e nos momentos finais da personagem ela desaba no caminho inverso desse primeiro momento. E o strathairn tá muito bem tbm, em típico papel de "corno-pinguço" 06

 

Ah, o personagem (e a atuação) do Jude Law ? Consegue ser tão sem graça quanto a Norah Jones... ou mais até.

 

Bom filme, em parte por alguns momentos inspirados da direção, em parte pelas passagens dos personagens que eu já citei e pelas atuações de seus respectivos atores, mas que nunca atinge exatamente algo pra torná-lo mais que isso, vai ver pela falta de ritmo ou pela mesmice do ato envolvendo a norah jones que acaba comprometendo e muito o resultado final.

 

3,5/5
Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • 3 weeks later...
  • Members

3/5

 

Quem for esperando algo como Amor à Flor da Pele ou 2046 vai se decepcionar (não pela qualidade). My Blueberry Nights é um romance de namorico totalmente descompromissado, com certas partes até pesadas, mas que deixa uma sensação bem gostosa no final. Se existe uma Norah Jones e um Jude Law bem apáticos como os protagonista, há Natalie Portman (com a melhor personagem e o melhor plot de todo o filme), Rachel Weisz e David Straithern pra compensar. Posusi uma narrativa bem clichê e personagens um pouco monótonos, mas o resultado final é até legal, embora esquecível.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

3/5

 

Quem for esperando algo como Amor à Flor da Pele ou 2046 vai se decepcionar (não pela qualidade). My Blueberry Nights é um romance de namorico totalmente descompromissado' date=' com certas partes até pesadas, mas que deixa uma sensação bem gostosa no final. Se existe uma Norah Jones e um Jude Law bem apáticos como os protagonista, há Natalie Portman (com a melhor personagem e o melhor plot de todo o filme), Rachel Weisz e David Straithern pra compensar. Posusi uma narrativa bem clichê e personagens um pouco monótonos, mas o resultado final é até legal, embora esquecível.
[/quote']

 

My Blueberry Nights está na minha lista de filmes para ver.

 

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • Members
UM BEIJO ROUBADO - 7/10 - Embalados por belíssimas composições do jazz e do blues americano que “abraçam” a melancolia típica das produções do chinês Wong Kar Wai, “Um Beijo Roubado” é um bom filme, apesar de suas limitações. Se não faz jus ao excelente nível alcançado em “Amor À Flor da Pele”, por exemplo, pelo menos não deixa de demonstrar que possui a “alma” e a “cara” peculiar de seu criador (a maioria das simbologias, mesmo "abertas" ao espectador são emocionalmente relevantes). A Norah Jones tem uma atuação sensível, discreta e não compromete (além de ser uma graça). Jude Law não tem muito o que fazer, o seu personagem aparece pouco (deveria aparecer muito menos já que a necessidade de mantê-lo "vivo" dentro da narrativa atrapalha) e Natalie Portman está em uma jornada infeliz com uma atuação repleta de "cacoetes" mecânicos e artificias, inclusive um sotaque carregado e caricato. Agora, David Strathairn e, principalmente, Rachel Weisz estão maravilhosos !!!!!!!!!! Thiago Lucio2008-04-17 10:37:13
Link to comment
Share on other sites

  • Members
3/5

 

Quem for esperando algo como Amor à Flor da Pele ou 2046 vai se decepcionar (não pela qualidade). My Blueberry Nights é um romance de namorico totalmente descompromissado' date=' com certas partes até pesadas, mas que deixa uma sensação bem gostosa no final. Se existe uma Norah Jones e um Jude Law bem apáticos como os protagonista, há Natalie Portman (com a melhor personagem e o melhor plot de todo o filme), Rachel Weisz e David Straithern pra compensar. Posusi uma narrativa bem clichê e personagens um pouco monótonos, mas o resultado final é até legal, embora esquecível.
[/quote']

 

Eu já achei a Natalie a mais fraca de todos, é aquela típica situação onde vc vê que existe uma atriz interpretando e nunca uma pessoa de verdade, achei ela muito "over". O Jude Law não tem muito o que fazer, mas achei que a sua participação no começo foi especial o suficiente para validar o desfecho da jornada da personagem de Jones, que é uma graça, mesmo discreta e limitada (a personagem é propositadamente ingênua e é mera observadora, coisas de "road movies"), não compromete.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acho que o problema foi mesmo a personagem da Portman, pessimamente desenvolvida. Ainda assim, consegui me simpatizar pra caramba com a personagem, a Portman dá espontaneidade, naturalidade, energia, vida, sentimentos, emoções e até um certo realismo ao seu plot. Achei bem interessante, principalmente nas cenas do pôquer que são bem realizadas.

 

Quanto a Jones, ela é uma graça mesmo, mas tão limitada e apática, que quando chega algumas cenas chaves com a Portman, o Straithern e a Weisz, parece que ela nem existe, tamanho furacão que toma posse da cena.09 Só depois que eu volto a me lembrar que ela é a protagonista. E o Law, um porre, mas admito que tenho um problema pessoal e sempre acho que ele interpreta o mesmíssimo personagem. Aqui me aparenta que ele não é comprometido ao seu personagem e nem muito menos é carismático nesse filme.
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...