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Forum Cinema em Cena

O Cinéfilo


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Meu Deus...depois dessa mp onde o Sync atira para todos os lados, não tenho nem palavras. E pensar que tinha escrito uma mp para ele...ainda bem que não consegui enviar porque estava cheia a caixa de mensagens. Esse trecho aqui mostra que ele realmente não entendeu o que é a equipe de organização do Cinéfilo:

 

"onfende de todas as maneiras,  acabam com

toda a nossa suposta reputação para depois dizer "Vcs continuarão no

jogo tá, só pq somos bonzinhos e "superioes" a vcs". 09

 

Fora que puxar o saco do Enxak para permanecer do jogo descaradamente rebaixando a equipe INTEIRA, dentre outras besteiras, foi algo absolutamente patético. Dê nome aos bois, rapaz...tem gente na equipe que sequer comentou o ocorrido (e nem falo por mim no caso, que comentei, embora não tenha te insultado em nenhum momento)... Que baixaria.

Quanto a última frase em vermelho só um pequeno comentário: complexo de inferioridade tem cura.

 

 

 

 

Mr. Scofield2007-06-14 14:30:01

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Fora que puxar o saco do Enxak para permanecer do jogo descaradamente rebaixando a equipe INTEIRA foi algo absolutamente patético.
[/quote']

 

Isso foi mesmo bem feio...Não é porque ontem pedi ao Dook para pegar leve com os "espectadores" que quis passar essa impressão de que sou eu quem mando.Não há necessidade de termos um xerife,somos civilizados o bastante para nos entendermos sem isso.Apenas comentei aquilo com o Dook pois achei que aquilo pudesse inibir as pessoas de fora do jogo de o acompanharem,só por isso.A propósito,espero que tenha compreendido,Dook.

 

Seguindo o barco...

 

 

AVALIAÇÃO: PROVA 3

 

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A 3ª prova de "O Cinéfilo" consistia em elaborar textos,em grupo,relacionados ao cinema de outros países,saindo um pouco da visão que temos de que cinema,muitas vezes,se restruge a Hollywood.

 

Eis as provas,executadas pelas 2 equipes:

 

 

 

Provas entregues,começamos a avaliação.

 

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Jurado 1: Alexei

 

Conhecer o cinema do mundo é expandir parâmetros. Veremos agora, nas respostas dos participantes, se os horizontes foram mantidos, estreitados ou alargados.

França


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Filipaum: a notícia da cópia reduz automaticamente a nota do texto sobre o cinema francês a zero. Uma pena, pois é o cinema mais rico do mundo, na minha opinião. Também não posso deixar de registrar que, na parte referente ao cinema contemporâneo na França, a dissertação deixou muito a desejar. Faltaram menções a Claire Denis (Bom Trabalho, O Intruso), Patrice Chéreau (A Rainha Margot, Gabrielle), Catherine Breillat (Romance), Jacques Audiard (De Tanto Bater Meu Coração Parou). E isso é só o que estou me lembrando agora, certamente deve ter mais. 0/10.

A pequena resenha sobre O Fabuloso Destino de Amélie Poulain é razoável. Considero o filme bonitinho, porém ordinário, raso como um pires. A presença de muitos chavões no texto me indica que uma escolha melhor certamente resultaria em texto mais rico, com mais oportunidades de aprofundamento. 5/10.

Inglaterra


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Bernardo: o texto sobre o cinema inglês é bem curto, mas até dá conta do recado. Alguns dos nomes mais importantes foram citados, mas eu gostaria de ver menções a diretores estrangeiros que tiveram passagens muito importantes na Inglaterra, como James Ivory (expert nas adaptações de Henry James e E. M. Forster, seus filmes transpiram sofisticação intelectual), Stanley Kubrick e Michelangelo Antonioni (da época dos Swinging Sixties, quando Londres havia voltado a ser o centro do mundo). Kenneth Branagh (Muito Barulho Por Nada), Michael Winterbottom (Código 46) e Peter Yates (O Fiel Camareiro) também cairiam bem. 5,5/10.

A resenha para o filme As Horas está ótima! Passa por todos os aspectos mais relevantes e traz interpretações muito interessantes. Só faltou um pouquinho de concisão e maior cuidado no uso de vírgulas. 8/10.

Alemanha


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The Cube: a dissertação sobre o cinema alemão está muito ruim. Regras básicas como as de concordância nominal e verbal não foram respeitadas; da pontuação, então, é melhor nem falar. A pesquisa histórica, no entanto, está aceitável, embora algumas linhas sobre o expressionismo alemão fizeram falta e existam erros quanto aos dados de alguns diretores. A parte reservada à época atual praticamente inexiste, pois os principais nomes (faltou o Fatih Akin, de qualquer forma) foram apenas citados. 5/10.

A resenha para o filme Adeus, Lênin, não foi melhor. Apresentação da estória, análise, interpretação das idéias e do desenvolvimento do roteiro, contextualização (essencial para comentar um filme como esse), nada disso foi adequadamente desenvolvido. Ainda assim, sinto que o The Cube está progredindo, embora a passos lentos. Muitas horas de leitura crítica ainda são necessárias para alavancar esse crescimento. 4/10.

Ásia


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Fapreve: tinha o trabalho mais árduo de todos, por milhas de distância. Se desincumbiu muito bem da tarefa em relação aos países que abordou. Além de ter ficado muito bom, o texto demonstra que o Fapreve pegou o espírito da coisa: estudar a história da arte é tão importante para a formação de uma cultura crítica quanto apreciá-la em si. Ainda assim, sendo um pouco chato: cadê o excepcional cinema iraniano, de nomes como Jafar Pahani (O Balão Branco) e Abbas Kiarostami (Gosto de Cereja, Close-Up), que causa assombro nos festivais do mundo inteiro? Também senti falta do cinema taiwanês, espetacular, de diretores como Hou Hsiao-Hsien (que não tem filmes comercialmente exibidos no Brasil, o que é um ultraje), Tsai Ming-Liang (que é malaio mas filma em Taiwan) e Edward Yang. Por fim, falar do cinema asiático hoje em dia é citar Apichatpong Weerasethakul (Joe), obrigatoriamente. Sem nenhum demérito à sua ótima pesquisa, eis mais um diretor relevante para você ler a respeito, rapaz! 9/10.

Acerca da resenha, serei curto e grosso: Kurosawa é PhD no que Jeunet, Daldry e Becker ainda estão engatinhando. Foi a escolha mais feliz dentre aquelas feitas pelos integrantes do grupo, por 384.596 quilômetros de distância. Apesar de ter visto uma certa bagunça, a maior parte do que eu considero relevante sobre Ran está lá. Me alegro muito quando alguém assiste a um filme rico em significados como esse e os registra, interpreta, confronta com seus próprios atributos e exprime uma opinião a respeito. Way to go! 7/10.

Itália


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Sync: numa prova como essa, não há problema em copiar trechos, desde que a fonte seja revelada e o excerto venha entre aspas. Se apropriar da atividade intelectual de terceiros é algo inaceitável. 0/10.

A resenha sobre Cinema Paradiso ficou um pouco morna, porém sem grandes deslizes, com um bom encadeamento de idéias e agradável de se ler. Sync, você precisa repensar a utilização do Oscar como parâmetro de qualidade artística. Isso é para ontem. 6,5/10.

Rússia


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The Fox: gostei. As partes mais importantes da história do cinema russo foram citadas, assim como a influência do construtivismo (se isso foi resultado do meu próprio post no tópico eu não sei, mas tá valendo de qualquer forma). Só faltaram o Kalatozov, o Klimov e o Sokurov. Esse último, aliás, tinha que receber alguma menção mesmo, por ser o que o cinema russo oferece de melhor na atualidade. 7/10.

O texto sobre o filme Alexander Nevsky padece de descrição excessiva, mas tem contexto e reflexões a seu respeito. Mais, mais! 5,5/10.

Espanha


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Faéu: cruzes, como você esqueceu gente importante, rapaz. Bigas Luna (do sensacional A Teta e a Lua), Carlos Saura (Mamãe Faz Cem Anos, Carmen), Julio Medem (Lúcia e o Sexo, também ótimo)... Mas a análise histórica não ficou ruim. E é um texto seu, de qualquer forma. Não é? 5,5/10.

Volver ficou bem na fotografia que você tirou, apesar da repetição de palavras (sempre releia o que escreve, várias vezes). Esse Faéu de hoje evoluiu em relação ao do passado e começou a chamar minha atenção. 6,5/10.

América Latina


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Monster: leia o comentário que fiz na avaliação da análise do Sync e não cometa mais esse descalabro. 0/10.

O Labirinto do Fauno... Eu discordo tanto de suas impressões sobre o filme (especialmente a obviedade do roteiro e a canastrice dos atores) que nem sei por onde começar. Isso não importa muito, pois o texto ficou realmente bom. Ele tem uns cacoetes de críticas de cinema que, em outras circunstâncias, eu torceria o nariz. Mas o aprendizado, o conhecer para filtrar e manter ou descartar que é o foco do Cinéfilo está aqui em sua inteireza. Exceto pela pontuação, receba meus parabéns! 8/10.
Enxak2007-06-14 14:28:09
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Jurado 2: Dook

 

GRUPO A


FILIPAUM

TEXTO:

Impossível ler o GIGANTEEEEEESCO texto e ignorar que o cara fez copy/paste... Não vejo o Filipaum em NENHUMA linha desse texto. Fico irritado só de pensar... Nota: ZERO

RESENHA:

Aqui a coisa muda (pouco) de figura. Vejo mais o Filipaum nesse texto, mas ele perde um tempo precioso não colocando a sinopse do filme, mas CONTANDO DESCARADAMENTE detalhes da trama do filme. De qualquer forma, há trechos no texto que me cheiram a mais plágio... Que merda. Nota: 5/10



BERN@RDO

TEXTO

Nada como algo próprio de quem escreveu... Consegui respirar aliviado até com os erros gramaticais e de concordância!!! Resumiu em linhas gerais a história do cinema britânico de forma direta, simples, objetiva e sem pagação de boquete. Não leva nota máxima pq os erros gramaticais realmente saltam aos olhos e não são poucos. Uma revisão no texto antes de mandá-lo faria a diferença. Nota: 7/10

RESENHA

Ainda villaceando... No geral, um texto bom, mas eu senti falta de um 'toque subjetivo' em dizer qual era a tal 'dor' pela qual as 3 protagonistas passam... Nota: 7/10


THE CUBE

TEXTO

Os erros de concordância dão o tom... Mas a risada impera quando Leni é substituída por 'ele', quando é cediço que A documentarista nazista, mortA há poucos anos, era MULHER... A menos que ela/ele tenha feito cirurgia para mudança de sexo... =P

No mais, faltou traçar um panorama de como está o cinema alemão hoje. Nota: 6/10

RESENHA

Uma resenhinha apenas OK... Apesar do Cube colocar muitas de suas impressões pessoais no texto, a impessoalidade dá o tom do tipo 'você vai se sentir assim e assado', quando seria interessante ele assumir com paixão que aquelas impressões são dele e apenas dele. Nota: 6/10


FAPREVE

TEXTO

O pessoal tinha que fazer um texto temático ou uma monografia? Bem interessante, mas acho que poderia ser mais resumido. De qualquer forma, o melhor texto até agora. Nota: 9/10

RESENHA

Sinceramente, a análise peca por detalhar excessivamente a história. Acho que bastava contar que era uma adaptação oriental de Rei Lear... Não é um problema tão sério, mas gosto de ter a minha curiosidade atiçada e agora já sei quase metade da história. Há também um bocado de spoilers desagradáveis... Acho que seria interessante o fapreve se concentrar no que o filme quis dizer SEM exemplificar descrevendo determinadas cenas do filme. Nota: 6/10




GRUPO B

Obs.: apesar do apuro gráfico para tornar o trabalho mais bonito, não gostei nada da brincadeirinha IDIOTA na 'dedicatória' do trabalho... Isso só pode ser idéia do Sr. Sync que pelo visto, além da afeição doentia por Michael Bay (o que já justificaria a camisa-de-força) ainda mostra uma obsessão por acontecimentos passados que todos (principalmente eu) têm interesse em enterrar e esquecer. Além do mais, dependendo do contexto, a dedicatória até poderia ser levada na esportiva (como a maior parte das gracinhas que são proferidas contra mim naquele fórum), mas aqui revela-se desnecessária, descabida e com o único intuito de provocar. Deu certo: TODOS do grupo perderão UM ponto em suas notas por causa da insistência de seu líder em ser um babaca. As notas informadas já estarão computadas com a 'penalidade'. Passemos às avaliações:


SYNC

TEXTO

Erros crassos de português dão o tom no início do texto. Mas não foram suficientes para acobertar o PLÁGIO descarado de um texto do CinemaNet... Ou seja, ao invés de fazer um copy/paste na maior cara de pau como outros participantes do jogo, apenas mudou algumas palavras para não dar a impressão de cópia. Patético... Nota: ZERO

RESENHA

Há uma babação excessiva em torno do filme. Mas o Sync demonstra se livrar um pouco da influência do REF e começa a alçar vôos próprios. Mas ainda pode melhorar muito. Nota: 6/10


THE FOX

TEXTO

Não conheço naaaaaada do cinema russo, portanto só posso me manifestar sobre a estética do texto, que é lindo de morrer. Fiquei interessado sobre esse cinema e agora vou correr atrás do preju para assistir suas grandes obras. Parabéns, o melhor texto até agora (ultrapassou o fapreve). Nota: 9/10

RESENHA

Fiquei curiosíssimo para ver o filme, mas mais uma vez, detalhes da trama são revelados sem parcimônia. Entretanto, há uma elegância na forma como as comparações entre o contexto político e o filme são feitos. Muito interessante... Nota: 7/10


FAÉU

TEXTO

Breve e interessante... Mas falou um pouco mais de Almodóvar como se ele fosse a única coisa relevante a se falar sobre o cinema espanhol que justificasse a prioridade no texto... Nota: 7/10

RESENHA

Absurdamente boa... Só não leva nota máxima pq há spoilers desagradáveis no meio do texto... Será que não dá pra analisar filmes sem contar seus detalhes? Nota: 7/10


MONSTER

TEXTO

Diante da denúncia (comprovada) de plágio, nem me dei ao trabalho de ler o texto. Obrigado Monster, pois graças a você, dormirei mais cedo hoje e, principalmente, com a consciência tranquila. Nota: ZERO

RESENHA

CHEGA DE SPOILERS! Não é possível que não se consiga analisar um filme sem citar exemplos de passagens do filme que entreguem parte da trama. Além do quê, há diferenças de formatação nas fontes o que induz a mais um plágio (fica só na indução) até pq, pelos textos das provas anteriores, tal perspicácia sobre elementos extrínsecos dos filmes não eram fatores presentes... Assim fica difícil... Nota: 5/10 (para não dizer que fui bonzinho) 
 

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Nem gosto dos 3 filmes que serão dados ao vencedor mesmo. 06"

Comentário infeliz' date=' inútil, anti-ético, não cabível e de EXTREMO mal gosto. 18
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Ah Rike...sabe que eu achei até legal a frase dele..bem irônica..ou não ? 06

 

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Jurado 3 - Carioca

 

 

 

SYNC

Texto: preciso comentar? (nota ZERO)

Resenha: fala, fala e fala, mas no fim das contas não diz quase nada. Pelo menos parece que tem uma noção geral das coisas, e por mais que discorde de uma ou outra coisinha e algumas partes não me pareçam genuínas MESMO, arrisca uma das coisas que mais me chamam a atenção: tentar passar o sentimento quanto ao filme e a forma como ele se comunica. Dá para passar de ano. (nota 5)


THE FOX

Texto: teria obtido um sucesso maior caso tivesse aprofundado alguns pontos surgidos e, principalmente, falado um pouco mais do cinema do Tarkovski. Mas aqui, ao contrário do que fez na resenha, parece realmente interessado no que fala. (nota 6)

Resenha: arrã, tá. Beleza. Tranqüilo. Você tinha realmente algo a dizer além de contar o filme? ... O que salva é a noção da escrita e o esboço de um paralelo político interessante. (nota 3)


FAÉU


Texto: não pesquisou (tá faltando um tanto de coisa aí, rapá!) e nem se deu ao trabalho de organizar o pouco que tinha a dizer. Muito fraquinho. (nota 3)

Resenha: não é a coisa mais bem feita do mundo, mas consegue dar o recado direitinho, se expressando de forma clara e, a seu modo - embora um pouco repetitivo -, fluente. Uma das maiores surpresas da prova. (nota 8)


MONSTER

Texto: preciso comentar? - Parte II (nota ZERO)

Resenha: é ousado, e mesmo que não traga nada de muito novo, saiu uma coisa legal, com uma certa desenvoltura e aparentemente sabendo bem o que dizia. (nota 8)

 

 

FILIPAUM

Texto: preciso comentar? - o desfecho da trilogia. (nota ZERO)

Resenha: Pobre em alguns sentidos, principalmente em trechos com comentários fracos e pouco inspirados (genéricos mesmo). Também desliza no que diz respeito ao espaço reservado para suas impressões, deixando uma grande sinopse tomar conta. (nota 4)

BERNARDO

Texto: o texto foi tão mal-feito que (credo!) chega a ser chato. Uma coisa minúscula mal desenvolvida que mais parece uma sucessão de palavras sem qualquer assimilação do que está ali contido no produto final. Não só é deficiente quanto à proposta de apresentar algo decente no que diz respeito ao conhecimento histórico, como ignora qualquer tentativa de buscar algo inteligente ou no mínimo interessante. (nota 2)

Resenha: e porque raios não aproveitou a inspiração que teve ao escrever isso aqui e reescreveu essa coisa tosca sobre o cinema inglês? De longe a melhor coisa que o Bernardo já escreveu. Fazendo uso de uma estrutura relativamente agradável, disseca o filme, analisando cada aspecto e detalhe, trazendo uma visão própria a tudo que é mostrado. (nota 8)

THE CUBE

Texto: não fala bem, e muito menos dos filmes em si ou das características e/ou influências relacionadas. Para saber que Murnau e Lang foram importantes, famosos e ótimos basta olhar na capa do DVD de qualquer filme deles. Citou o expressionismo alemão, mas o que foi isso mesmo? (nota 2)

Resenha: texto repetitivo e repleto de comentários superficiais e bobos. (nota 2)

FAPREVE

Texto: Esse pegou o espírito da pesquisa, parabéns. Trouxe bastante informação sobre vários momentos e em diversos lugares diferentes. (nota 9)

Resenha: a leitura é um pouco chata, principalmente no começo, que é quando vai descrevendo o que se passa no longa, principalmente porque nunca deixa sua impressão ou tenta analisar mais afundo. Depois faz uns comentários um pouco superficiais, mas mesmo assim nos possibilitam, pelo menos, perceber que está atento a algumas coisinhas aqui e ali. Mas o que salva mesmo é o fim, quando realmente resolve soltar o verbo e falar o que interessa a todos - e o fazendo bem. Só dedicar bem mais espaço a isso e bola pra frente. (nota 5,5)
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Parabéns' date=' fapreve. Já chegou arrebentando!!

 

E quero ressaltar que, mesmo com todo o acontecido, o destino foi muito benevolente com a gente e com o andamento do jogo. Poderíamos explusar os três participantes que plagiaram os textos, mas, ao fazermos isso, teríamos que passar por aquele mesmo processo de pausa para reeestruturação e sondagem de possíveis substitutos. E tudo que esse jogo não precisa é de mais uma pausa. Por isso, esse resultado acabou caindo como uma luva para a nossa situação. O Sync queria sair (pelo menos foi o que ele disse) e ele saiu...por merecimento, e não por abandono!!!!

 

E estou ansioso para ler a resposta do Sync....06
[/quote']

 

Só para reforçar, não conseguiríamos mais recuperar o jogo se tivéssemos que costurá-lo outra vez. O Cinéfilo tem bem mais a oferecer que um título, "reputação" ou alguns DVDs. É um processo de evolução, para o qual a prova 3 era indispensável. Quem entrasse direto na 4ª etapa não conseguiria realizá-la plenamente. Apesar do formato, não encarem isto como uma disputa linear, na qual tudo pelo que lutam está no fim do arco-íris, depois da prova 7. Os plagiadores perderam coisas bem mais importantes que pontos. Falo isso porque foi exatamente na etapa em que nos encontramos hoje, a prova 3 do 1º Cinéfilo, que finalmente me aproximei do que se revelaria uma paixão pelo cinema. Foi decisiva. O imenso trabalho que tive analisando filmes e diretores na prova 3 me fez finalmente entender o que, afinal, estes insanos do CeC viam nos filmes que eu não conseguia enxergar, e principalmente, me deu bagagem para sobreviver às etapas seguintes, principalmente às duas últimas. É uma pena que três dos candidatos tenham perdido uma oportunidade de progresso tão importante.
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Jurado 4: Forasteiro

 

 

Grupo A

Filipaum


Cinema Francês: O objetivo primário desta parte da terceira prova, incitar à pesquisa, foi plenamente atingido aqui. O texto é meramente didático, não havendo qualquer característica que o difira ou lhe confira identidade, e além disso senti falta de um espaço maior à atual situação do cinema no país. De todo modo, está muito bem escrito e eficaz quanto à proposta de traduzir, para nós jurados, que agora o Filipaum saca tudo de cinema francês.

9


Zero

Resenha: Aqui a coisa pega. Há um desequilíbrio bem evidente quanto à disposição do candidato frente às duas propostas, cinema francês e resenha do filme, com inclinação acentuada para o primeiro item. A primeira metade é uma sinopse genuína, depois daí a sensação de que foi escrito no piloto automático cresce. Ele analisa aspectos da direção e da interpretação dos protagonistas, concluindo com um micro parágrafo. Mais burocrático impossível. Depois de uma página de Amélie Poulain, eu fiquei sem saber o que o Filipaum, afinal, achou do filme...

2

Bern@rdo

Cinema Britânico: Estruturação externa é fundamental. Ao menos um cuidado em separar os parágrafos... A pontuação continua com problemas, e fica claro que a pesquisa não recebeu a mesma atenção dedicada por seus colegas de grupo. Há ainda um descuidado quanto à linha cronológica, quando ele cita David Lean e a série James Bond antes de explicar a crise que se abatia por lá em 55 e o fim da Free Cinema em 63.

2

Resenha: O mesmo desequilíbrio que apareceu na prova do Filipaum, ressurge aqui, invertido. O Bern@rdo me surpreendeu positivamente, fiquei muito feliz agora. Enquanto lia a resenha, torcia para que tudo não fosse estragado de alguma forma ou comprometido. Legal, fiquei feliz mesmo, é por coisas como esta que a gente trabalha. É um texto nos moldes do Cineclube, estritamente analítico, no qual nenhuma vírgula é desperdiçada com o óbvio (sinopses, por exemplo). E a cobrança pelo desenvolvimento, lá na primeira prova, parece ter surtido efeito finalmente. O Rubão, colega de júri, disse que o Bern@rdo foi mais páblico que o próprio Pablo, hehe. Não deixa de ser verdade, mas não há por parte do Pablo uma evidência tão forte quanto à proposta de se dissecar um filme. E a estrutura apareceu, hein? Loucura, muita loucura. Pelas qualidades óbvias da resenha, pela evolução absurda do Bern@rdo, e por mostrar que mesmo depois daquela putaria toda, O Cinéfilo continua tendo sentido, dou a nota máxima com o maior prazer.

10

The Cube

Cinema Alemão: Ainda falta muita coisa, mas o Cube já se mostra mais capaz de figurar nas próximas provas do que no início do, quando a situação era insustentável. Parece ter seguido AQUELE conselho. Entretanto, peca pela repetição excessiva de palavras (Alemanha, filmes) e sofre na comparação com seus dois colegas de grupo, Filipaum e Farpreve, quanto à pesquisa em torno do país selecionado.

4

Resenha: Ele tentou, hehe, mas não deu não. Parece estar conversando sobre o filme com alguém, um estilo que pode ser desenvolvido, mas principalmente, refinado. Começa três parágrafos seguidos com “o filme”. Além da estranheza sonora causada pela repetição, fica visualmente denunciável, facílimo de identificar. Além de umas coisas bem esquisitas - O filme tem conflitos, pois a namorada de Alexander não gosta nada da idéia de enganar a Sra. Kerner. -.

4

Fapreve

Cinema Asiático: Perfeito. A carga para o Fapreve era gigantesca, administrada, no entanto, com pleno êxito.

10

Resenha: Quase um terço de sinopse, ai meu Deus. Tudo partia pra um texto tão ou mais burocrático que o do Filipaum (análise das cores usadas, figurino... Eu sinceramente não ligo pra isso), até que houve certa redenção no final, com análise de verdade. Pena que quando começou, terminou. Talvez fosse o cansaço pela primeira parte da prova, sei lá.

4

 

 

Grupo B

Sync


Cinema Italiano: Não houve uma enxurrada monstruosa de informações, como nos casos do Filipaum e Fapreve, mas por outro lado, um texto muito agradável e bem construído. Só achei uma pena o Morricone, como gênio absurdo que é, ter ficado espremidinho em algum lugar entre a década de 80 e de 90.

7


Zero

Resenha: Há muita citação e pouco desenvolvimento, além de ter me levado à exaustão com “filme, filme, filme”, mil e quinhentas vezes “filme”. Releiam, gente, em voz alta. Vocês vão perceber que tem algo errado. E aquela da Ferrari eu ouvi esses dias, só que era com a calota, hehe. Ferrari lá tem calota... Não consigo lembrar aonde, cacete, mas ouvi há pouquíssimo tempo. De qualquer modo, não houve aquela análise profunda que eu prezo tanto, apenas a menção de elementos e alguns elogios a eles. Ficou bem inodoro, apesar de apresentar um envolvimento especial com o filme no final da resenha (sem desenvolve-lo, no entanto).

6

The Fox

Cinema Russo: O maior problema aqui foi a análise mais ampla do Eisenstein em relação aos outros diretores. Do Tarkovski se limita a dizer que em tal ano foi lançado filme tal, e etc... E essa ironia do maior sucesso de bilheteria russo ter sido um filme nos moldes de Hollywood rende mais, daria pra traçar todo um paralelo com os tais gênios do país e analisar porquê e como isto ocorreu, mas enfim... Está bem escrito e o cinema do Eisenstein foi explorado com carinho.

7

Resenha: Poderia ter ido mais fundo quanto ao contexto histórico da época, e principalmente, desenvolvido o que se limitou a afirmar. Isso quando não estava resumindo o filme...

4

Faéu

Cinema Espanhol: Olha, posso estar errado, mas tenho a impressão de que o cinema espanhol não se resume a Pedro Almodóvar. Ta certo que um tal de Buñuel foi citado, hehe... Não senti pesquisa, não senti o “mission acomplished” com o Faéu, infelizmente. No entanto, avaliando como um texto sobre Almodóvar, dá pra extrair alguma coisa.

4

Resenha: Muito bom. Reservou um bom espaço para os desempenhos dos atores, mas ignorou aquele padrão desprezível de um parágrafo para cada elemento, mesclando tudo com uma interpretação pessoal e visivelmente emocionada. Não é uma análise extremamente cuidadosa, mas ta ótimo.

8

Monster

Cinema Latino-Americano: Surpreendente. Foi na contra-mão de todos os outros candidatos construindo um texto que une pesquisa densa com narrativa literária. É uma crônica, praticamente, sem aquele caráter didático vastamente explorado até agora. Adorei.

10

Zero

Resenha: Olha que o Monster arriscou, ali nos três parágrafos finais, algo que o Thico executou com perfeição quando escreveu sobre Sonata de Outono. Entretanto, na resenha do Thico, o modo de finalizar os parágrafos possuía o objetivo de conectá-los. Aqui, entretanto, não possui objetivo nenhum. Quase que eu podia ler “porque Labirinto é sobre o medo, porque Labirinto é sobre a raiva...”, hehehe. Mas gostei mesmo assim, ficou bonito. Assim como todo o texto. O problema em falar sobre O Labirinto do Fauno é que não tem mesmo muito que dizer... É só seguir a cartilha da menininha refugiando-se em sua imaginação para escapar dos horrores da guerra e pronto.

8
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Não Scofied, não rebaixei a equipe toda. Você, o Carioca, o Forasteiro e mais alguns jurados são ótimos e sempre sensatos. Eu só não gosto do tons autoritários e mal educados de alguns jurados. Mas, é o jeito deles. Não vou criticar ninguém aqui. Desculpem se ofendi vocês.

 

Posso ter falado um pouco mais do que devia, mas sentia que era injusto eu continuar e não ser expulso. "Copiei" e merecia sair. Se os 3 patetas saíram, pq não tirar os novos patetas? Como vi que vcs não iam me tirar, acabei saindo. Não queria continuar desse jeito, entendem? Para mim, copiar é algo grave e merece ser punido. Apesar de achar que a minha cópia não foi tão discarada assim, já que foram 2 parágrafos apenas, mas ficou claro que vocês acharam grave .Por isso saí.

 

E não, eu não estava puxando saco do Enxak. Eu realmente admiro a  sua dedicação ao jogo...

 

 

Sync2007-06-14 14:48:29

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Jurado 5: Ltrhpsm

 

 



Introdução:

Todos aqui sabem disso, e até minha avó apresenta uma certa noção de que a cultura americana, especialmente, a partir da virada do século XX, é a maior rede de influência num âmbito mundial; com mais ênfase a países de Terceiro Mundo, com suas próprias limitações para criações próprias e fluentes, como é o caso brasileiro. Por mais que a Índia – também espero que saibam disso – seja o país que mais lança filmes anualmente, os Estados Unidos lideram praticamente tudo, da bilheteria ao número de diretores e atores consagrados, com sua fama (que, quando não americanos, também têm cidadania americana e são vistos em produções de Hollywood). Mas esta é a base para os cinéfilos, e, não só esperamos que vocês já tivessem demonstrado-a nas demais provas – a primeira, fundamentalmente, que talhava uma nova fase, de certo modo, nas concepções cinematográficas. E o acesso a filmes partiria de vocês mesmos, com nossas dicas e comentários, além de própria curiosidade e outras fontes. Portanto, esta terceira fase começa a responder por um começo de maior cobrança e dedicação, estudo, de todos – era consenso, no entanto, que seria inviável cobrar, escancaradamente, uma enorme pesquisa pessoal e disso surgiu a divisão em grupo e, com ela, o conceito inicial da prova. A forma de desenvolvermos isto foi com a indagação do que seria capaz de ser apresentado sobre o cinema europeu, asiático e latino-americano; pelos seus movimentos – nos seus ideais, na estética, nas obras, nas suas transformações – e respectivos nomes, exigindo uma certa busca pela história e por novas formas de ver filmes.

Método de avaliação pessoal: tendo em vista que os textos valeriam 50% e as resenhas também, solicitei ao Enxak - e, posteriormente, com o consenso desse, aos líderes dos grupos - que fossem repassadas para nós as fontes. Para mim, também está sendo um bom aprendizado - pois desconhecia muito de algumas regiões - e é uma outra forma de poder analisar os seus textos de países, teoricamente mais baseados na pesquisa. Como isto não é um trabalho objetivo, transformar, de uma maneira agradável, o material pesquisado em uma certa subjetividade - que não se prendesse à verdade absoluta - e com um ou outro comentário seria ideal. Pelo menos, trabalhar o que vocês tinham da Internet - e daí, a solicitação - sem a velha e boa "cópia e cola". Obviamente que não posso cobrar aqui um vasto conhecimento, pois vocês tiveram um tempo reduzido - nem posso obrigá-los a parar com algumas citações -, entretanto, aqueles que fossem capazes de pequenas observações (a base, também logicamente, tem de ser o texto) ou mudanças estruturais seriam recompensados. Não sei qual foi o critério dos demais jurados - e nem se estou sendo muito exaustivo -, contudo acreditei que, para a minha maneira de observação à proposta da prova, era o melhor a se fazer.

 

 



 

Grupo B:

Monster - América Latina
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Filmagens de Terra em Transe (Glauber Rocha; 1967).

Não sou muito familiarizado com nossa própria região, a disponibilidade de materiais - incrivelmente - é incapaz de nos ajudar. Além do cinema brasileiro, tive contato com filmes recentes como O Filho da Noiva, O Labirinto do Fauno e E Sua Mãe Também. Do dito Cinema Novo, duas experiências fenomenais: Terra em Transe (o meu filme, da região, favorito) e Deus e o Diabo na Terra do Sol. As obras de Glauber Rocha parecem refletir o espírito da época - nada melhor que uma boa aula de História, neste momento -, em que a contestação nunca foi tanta. Apesar dos seriíssimos problemas financeiros e de qualidade técnica - ao assistirem, recomendo colocar legendas, porque o áudio tinha de ser gravado após as filamgens -, são obras eternas, com mais dedicatória a Terra em Transe, justamente pelos seus fatores políticos e, intrísecos - muitas vezes, encobertos -, éticos em relações comuns. Na atualidade, contudo, vejo grandes contrastes entre estes cinemas: se Iñarritu parece acreditar na teoria do caos, Campanella fica com a comédia romântica, Cuarón começa independente e parte para Hollywood, Del Toro ressurge, após filmes como Hellboy, com O Labirinto do Fauno, Walter Salles e Meirelles também em caminhos não muito apoiados uns aos outros... Fica o desafio: seremos capazes, novamente, de obter obras radicalmente transformadoras como foram no passado? Um cinema integrado, novamente? Ou a realidade é tão diferente assim entre nós, que, talvez, teríamos de nos expressar uns contra os outros?

Filme resenhado: O Labirinto do Fauno foi uma exímia surpresa nesta recente atacada da trinca latino-americana (Del Toro, Cuarón e Iñarritu) aos EUA, ao Oscar, dentre outros. Ainda não tive a oportunidade de assistir a Babel, ou Amores Brutos, contudo, na minha opinião, esta, que foi considerada a "fábula adulta" do novo começo de século, é o melhor filme latino-americano da década vigente. Ao coadjuvar a imaginação de Ofelia - e do labirinto, em si -, Del Toro questiona até que ponto o espectador ainda está pronto e apto a acreditar na garota. Até que ponto, ela pode ser, realmente, a escapatória do desastre. Ou seria tudo apenas uma fábula, sem esperanças? Ao terminar a sessão - agora há pouco - saí sorridente, pelo espírito e pela graciedade da trama, algo por que eu não esperava. Não fosse a desnecessária sub-trama de Mercedes - com clichês, aqui sim, desnecessários, desde o seu envolvimento com os rebeldes até a sua fuga -, o filme entraria facilmente no rol dos dez melhores do ano passado. O texto criado pelo Monster surpreende pela facilidade com a qual ele desenvolve as ligações de emoções e temas no filme, mantendo uma linha que pouco balança. Os equívocos ortográficos começam a diminuir, ainda que a utilização da pontuação e dos parágrafos seja precária, tornando a fluência obsoleta no seu primeiro setor. Há alguns pontos, ainda, em que a mente foi muito mais acelerada que as mãos e a difícil compreensão presencia-se. Ocorrem ainda frases-prontas (a parte da fantasia e os "comentários" sobre o elenco), contudo há de se louvar que eles quase passam despercebidos. Tal qual aconteceu na primeira prova - o Monster foi o meu primeiro, considerando o texto, somente -, sai bem o resultado. Mas foi o primeiro, apenas que eu julguei. Nota: 8/10.

O texto da região: É incrível. Eu não esperava que, logo na minha primeira análise, houvesse uma cópia direta do site, que deveria servir como referência, ou base. Aparentemente, o Monster, pelo menos, conseguiu modificar os verbos que estavam em primeira pessoa para a terceira - afinal o artigo fora escrito por um diretor chileno - e colocar como subtítulo: "Cinema Novo". O primeiro parágrafo deixou-me com esperanças, coloca uma boa introdução - ainda reflexos da sua resenha - e há algumas informações imprescindíveis no texto. Mas nada é motivo para copiar tudo o que estava escrito, sem nem um pouco modificar as palavras, resumir, buscar outros materiais para fazer uma ligação... Outro erro brutal: como você vê o cinema da América Latina hoje (pelo menos, hoje)? Afinal, as fotos colocadas são de diretores atuais - e não achei sequer uma citação a Meirelles, Del Toro ou Iñarritu. Da surpresa para a decepção (às 03:27 da madrugada). Nota: 1/10.

Faéu - Espanha:

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Tango (Carlos Saura; 1999)

Esive analisando os países deste grupo e, certamente, vocês pegaram justamente os que eu menos conheço. Da América Latina, raciocinando um pouco mais, agora, vejo que assisti a uma razoável quantidade de filmes - ainda que a variedade esteja restrita -, contudo foram apenas quatro italianos, dois russos e seis de diretores espanhóis (sendo que, dos seis, apenas cinco produções européias). Fico pouco à vontade, portanto, para tentar traduzir, com propriedade, o que é o cinema destas regiões; logo, prefiro assumir a minha experiência própria. O que me chamou a atenção nos filmes da Espanha foi um quê de paranóica, utilização de cores e movimentos muito fortes para constituir um enredo aparentemente comum. Aparentemente, Luis Buñuel era o rei do surrealismo; logo, deve haver uma certa seqüência nesta retórica cinematográfica. Pois bem, meu favorito, de Pedro Almodóvar, é Tudo Sobre Minha Mãe, inclusive por algumas características muito particulares com o que trago de pessoal. Fale Com Ela já tem um patamar mais elevado para ser tragado e os comentários sobre Volver virão a seguir. Sob esta análise, talvez eu mude o meu conceito quanto a Tango, de Carlos Saura, pois eu achara excessivamente dramatizado e trazido de uma maneira dançante, sem muito sentido de fluência para atrama. Talvez aí resida o brilhantismo do filme, agora que eu comecei a pensar, preciso revê-lo (não disse que iria aprender também?). Os mais "normais", são de Alejandro Amenábar: Os Outros e Mar Adentro - adoro o segundo, e certa pessoa fez-me o favor de contar o final do primeiro. Então, acho que já naveguei por mares incertos tempos demais. Vamos ao que interessa:

Filme resenhado: Volver também marcou o ano passado, como a volta das características originais de Pedro Almodóvar; e, com um roteiro que lida muito bem com diversas voltas - da própria metalignüística ao sentido mais simples, a da mãe de Raimunda -, o filme foi um grande sucesso, destacando, novamente, Penélope Cruz - que parecia irreparável depois de filmes como Bandidas. Mais um filme recente e que possuía variadas maneiras de ter, um texto sobre, trabalhado. O Faéu procura abordar as atitudes da personagem principal, suas características e os limiares de seus atos. Ainda que de maneira desconexa e voltando a velhos chavões, costumeira e irritantemente presentes em seus textos, o objetivo principal é alcançado. Sintetizando, de maneira exemplificar e subjetiva na mesma medida, as razões que tornam a complexidade e a formação da personagem, do roteiro às telas, tão interessante de ser abordada. Porém - e este "porém", costumeiro, desta vez é maior -, ao se desfocar um pouco de sua trajetória para tentar uma breve análise do trabalho na direção de Almodóvar e das demais personagens, é impossível não querer um novo monte de interpretações, sem repetições. A conclusão também acaba fraca, tentando assinalar, a todo custo, como verdadeira a sua leitura da carreira de Almodóvar. Aos poucos, eles estão evoluindo; isto não posso negar. Nota: 5/10.

O texto da região: Preguiça. Dei uma breve busca no Google e, com pouco mais de dez minutos, obtive um material que poderia ter sido muito mais rentável do que o apresentado pelo Faéu. No começo do texto, demasiadas citações ao Oscar e uma batida passagem pelo cinema na época franquista - nem um parágrafo todo ele consegue formar a partir disto - e uma retratação deveras apaixonada a Almodóvar, como se ele fosse a única fonte de inspiração da localidade. Faltando a pesquisa, eu gostei do quê de subjetividade impresso em algumas raras passagens sobre a carreira de Pedro. O último parágrafo parece querer voar, só que as limitações são claras - e, aqui, uma pesquisa maior, conhecendo outros nomes, como Saura, Trueba, Bigas Luna, Aranda, dentre outros, poderia ter preenchido o espaço. Também aprovo a referência aos atores, por mais que eu insista na questão de um aproveitamento melhor dos materiais de base; pela sua (pouca) pessoalidade ali colocada. De resto, ele, pelo menos, evitou uma cópia escancarada - não indo muito além disso, na maioria dos parágrafos - e deixando a desejar no material a ser lido. Nota: 4/10.

The Fox - Rússia:

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O Retorno (Andrei Zvyagintsev; 2003)

Por motivos de força maior, pouco posso dialogar a respeita do cinema da Rússia. Para poder fazer meus comentários, entretanto, pesquisei sobre alguns movimentos em seu cinema; e tive acesso a dois filmes totalmente opostos. Uma boa maneira de abordar este cinema, pelo pouco a que tive acesso, é revisar todo o material estudado da Revolução Russo às novas transformações econômicas - da planificada para a de mercado - desde o começo da década de 90. Portanto, deve haver radicais mudanças de idealismos e estilos de filmagem no passar do tempo da ex-URSS. Voltando à pessoalidade, assisti ao obrigatório O Encouraçado Potemkin (de 1925) - em minha opinião, excelente material para ser abordado neste estudo cinematográfico pelo qual vocês estão passando, apesar de eu não o considerar a grande obra-prima reveladora - e O Retorno, recentemente exibido no Telecine Cult e que venceu o Festival de Veneza, com muito merecimento - aborda a chegada de um pai, após 12 anos distante, na concepção de seus filhos: curiosos, um apóia o pai, enquanto o outro tem enorme restrição à veracidade dos eventos; e, ao não deixar respostas, o filme conquista seu principal objetivo. De resto, ainda preciso aprender com outros cineastas, se for capaz de acessar seus filmes, junto a vocês.

Filme resenhado: Alexander Nevsky, de Sergei Eisenstein, foi o único dos oito filmes que não conferi - e como nem na melhor locadora, e mais distante da minha casa, da cidade, nem em algumas do Rio de Janeiro, não tive opções, sem ser ler todo o material - tendo, como pequena base, a experiência de O Encouraçado Potemkin. Talvez porque o filme tenha pouco potencial a vender - unicamente, suposição minha pelo texto, corroborar as raízes do socialismo e fazer a cabeça dos cidadãos russos, elevando o russo - ou porque o The Fox estivesse puco à vontade para comentar um filme que pouquíssimos devem ter visto; o texto foi mais uma decepção, vindo da Raposa (depois do resumo barato da trilogia de Coppola). Compondo seus parágrafos com uma ou outra curiosidade - deixando o "quero mais" no ar, por exemplo, na forma como ele avalia a retirada e a reinserção do filme diante do acordo de não-agressão - e elementos descritivos - combinados a pobres referências ao socialismo stalinista -, o texto é o mais fraco até o presente momento. Nota: 2/10.

O texto da região: Ao contrário dos outros dois usuários de seu grupo, previamente julgados, o The Fox conseguiu mesclar bem as suas fontes. Há buracos para serem tampados, precariedades espaço-temporais, seja pela falta de uma ousadia maior, em expor sua opinião ou abranger outros diretores - ainda que os citando, apenas -; seja por contextualizar o cinema pobremente. Senti muito a falta da subjetividade no último parágrafo dedicado a Eisenstein (tratava-se do filme resenhado); uma boa dica seria traçar o analisado na carreira - os movimentos de câmera do diretor, a montagem dialética - com o que ele pôde experimentar disto no filme. Porém, ao saber misturar seus componentes e ter razoáveis introdução e conclusão - não encontrei referências explicítas ao que ele comenta nas fontes divulgadas -, o The Fox recupera-se, um pouquinho, do abismo que foi a resenha crítica. Nota: 4/10.

Sync - Itália:

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Roma, Cidade Aberta (Roberto Rosselini; 1945)

Vamos ser sinceros agora. Eu vim reclamando que tenho pouco conhecimento quanto à maioria das localidas, porém até tenho visto/lido razoavalmente, dado o nível de acesso brasileiro. Então, finjam que todas as desculpas estão concentradas na Itália, onde eu tenho um pecado abismal: apenas um filme do neo-realismo; um de Fellini (A Doce Vida); o Cinema Paradiso e A Vida É Bela (meu favorito, seus bastardos). Tal qual o cinema russo, é interessante constatar as modificações históricas, política e culturalmente, italianas: de um tiro que não sai pela culatra na I Guerra Mundial, com um cinema ainda precário, passando pelas mãos fascistas de Mussolini e obtendo a contestação posterior, chegando a um estágio de complexidade de temas e tramas, com muita análise subjetivista. Atualmente, nomes estão em ausência, havendo um certo descrédito - muito influenciado pelo desconhecimento (Benigni é o grande nome dos tempos vigentes) - ao cinema italiano. Quanto ao que eu vi, um julgamento muito precário posso fazer (preciso rever todos os quatro filmes), mas, se adoro A Vida É Bela, Roma: Cidade Aberta, de Roberto Rosselini quebrou muitos paradigmas na época do que eu estabelecia como cinema convencional, tanto na questão temporal (pós-70 era o monópolio), como pela idealização e conjuntura de Rosselini na crítica ao sistema fascista.

Filme resenhado: Cinema Paradiso é e sempre será um clássico, contudo, outro daqueles em que eu não consigo enxergar tamanha capacidade superar outros filmes de seu "gênero" - uma própria homenagem ao cinema e àqueles que o constituíram. Quando focada nos traços das personagens de Noiret e Salvatore Cascio, menino, com o efeito nostálgico de uma maneira a qual se desconhece, atualmente, o filme sai-se muito bem (inclusive, meu pai cai em prantos, pois tem uma forte relação com sua história); já na perspectiva do romance entre um Totó amadurecido e a tentativa de jogar "como o antigo era bom", "ainda há esperança, contudo", vi o filme ser um pouco arranhado. Bem, focando no intuito principal d emeu encargo, o texto do Sync: horroroso. Ele não se limitou a encher os parágrafos com chavões, na-na-ni-na-não; afirmações são inseridas sem nenhuma lucidez de argumentação transdecente à sua base. Voltei a chorar de rir quando li "é a mesma coisa que comprar uma Ferrari e reclamar do retrovisor" - só faltou dizer que torce para a escuderia italiana -, sem argumentos que possam refutar sua tese. A impressão que se tem, ao concluir a leitura, é de que o Sync amou o filme porque ele trata do cinema e coloca alguns pequenos fatos - na realidade, parece que só existe a questão da censuara de beijos, mas deixem para lá. Até fiquei otimista de ele abordar um pouco mais esta relação espectador x cinema ou, lá no comecinho, as transformações históricas que eu mencionara; no entanto, ao tentar soar bonito, acaba soando falso. Nota: 3/10.

Texto da região: Se você pensa que cachaça é agua... Não obstante o nosso querido Monstro, o Sync simplesmente copiou e colou, do Cinema NET (não adiantou muito ele dizer que não lembrava, eu sou cruel, haha), sensacionais cinco parágrafos. Portanto, nem preciso ler para perguntá-lo qual a opinião, mesmo sem ter visto filme algum (no subconsciente, por aquilo que você tem de base), dele quanto ao neo-realismo, né? Ou, pelo menso, uma descrição mais exata, eu nem encontrei. A partir da parte dos western spaghetti, pude começar a avaliar com mais tranqüilidade. Como me incomoda o quanto os participantes apertam a tecla "Oscar" (eu também era assim, apra quem não sabe, graças a mestre susperiores que me curei do mal) e colocar palavras como "todo mundo", "incontestável", em diante. OK, para eu não parecer tão cruel, consegui ver, de aproveitável, o seu resumo sobre Fellini e Bertolucci, o que denotam algum conhecimento dos filmes e cenas, surgindo - aqui ou ali - outras frases previamente formatadas. De qualquer modo, tem um pouqinho da "Marca Sync" e não foi uma cópia descarada. Nota: 3/10.

 

 

Grupo A:

The Cube - Alemanha:

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O Enigma de Kaspar Hauser (Werner Herzog; 1979)

Sabendo-se de que eu ainda nada pude desfrutar do Expressionismo Alemão - pecado a ser remisso em breve - e todo mundo conhece a história da Alemanha, resta-me comentar um de meus diretores favoritos, o louco Werner Herzog, e a atualidade do cinema alemão. Eu escrevera todo este parágrafo, quando deu uma pequena pane no PC e lá vou eu reescrever todo o conteúdo abaixo. Quanto a Herzog, creio ter deixado bem esxpresso no meu comentário do engima do avatar, de Nosferatu: O Vampiro da Noite, toda a contribuição dada ao meu pequeno conheci,ento. É, realmente, um cinema apaixonado, obssesso e encantador, por mais que eu esteja me limitando a dizer o óbvio. Na atualidade, houve grande manifestação quanto à divulgação de filmes que retratassem o período hitleriano, contudo, talvez por ser um pesado fardo para os alemães, a história sofre com a frieza e filmes como A Queda e Uma Mulher Contra Hitler têm aparências ranzinzas, permitindo pouco - ou nenhum - contato com o espectador, deixando a aparência de catalogações para os percursos da história, numa esperança de afastar os neonazistas. Por outro lado, gente como Tom Tykwer (de Corra, Lola, Corra) e Wolfgang Becker (de Adeus, Lênin!, comentando mais adiante) ainda se mostra capaz de quebrar um pouco da rigidez dos alemães, com novas formas caprichadas em todo o processo criativo dos filmes. Por outro lado, a animação pobre da região é um destaque negativo; seja pela carência de um investimento financeiro que possibilite, pelo menos, estar junto à periferia americana; seja por aparentarem ser made for babies' TV (quem viu A Terra Encantada de Gaya sabe do que eu estou falando). Mais uma nota negativa vai para Edukators: Os Educadores, que tenta, a todo custo, ser mais do que as próprias pernas - a idéia principal é codenar o sistema capitalista, mas a idelização é tão exagerada e com firulas que o discurso esgota-se antes da metade do filme; tentando corrigir com "Aleluia" e o trio romântico. Ademais, restam chances para que novo sangue volte a permitir os caprichos loucos e arriscados, como os de Herzog.

Filme resenhado: Adeus, Lênin! é um maravilhoso exemplo de que existe criatividade e ousadia mirabolantes no cinema alemão, como eu discursara anteriormente. Tanto ao recontar, de modo inusitado, outro dos expoentes históricos da Alemanha - e muito mais recente e vivido por a geração que tem algum tempo que a II Guerra Mundial -, como ao traduzir este conto reunindo múltiplos elementos curiosos que rodeiam o filme - o foco principal pode ser deixado ao lado para homenagens a Kubrick ou experiências da juventude, em países declinando para o seu rumo final. A estrutura do texto do The Cube apresenta uma precariedade extrema, mesmo considerando-o na nivelação dos nossos participantes, como partituras desconjuntas numa música arranhada e repetitiva. O texto poderia até ser um agradável comentário, se falado, caso ele fosse atendente de locadora - e limitasse alguns dos fatos -, ainfal reproduz algumas das forças de Adeus, Lênin!, com a velha ausência de desenvolvimento. Contudo, o problema é mais fundo, porque, na realidade, ocorre uma narrativa em que nem os elementos clichês aparecem. É apenas uma narrativa do filme - uma sinopse estendida, talvez. Talvez pudéssemos deixar passar na prova 1, porém, creio, já passou da hora de acordar e partir para o texto focado, com alguma leitura própria. Nota: 1/10.

Texto da região: Após duas cópias, temos, neste texto do The Cube, um pouquinho do que eu esperava. Por mais que não tenha havido preocupação de seu autor em tentar apresentar um paralelo maior do pós-I Guerra, Hitler e pós-II Guerra com o cinema; e os diretores terem seus nomes meramente listados (fora o erro com Riefenstahl); ele conseguiu resumir e alterar algumas palavras do disponível em suas duas fontes. Ainda assim, na tentativa de não ser uma cópia e cola direta, The Cube suprimiu muito do importante, tanto da fonte, como parando junto a ela - ou seja, o cinema da atualidade virou objeto invísivel nesta apresentação. Ou seja, gostei da sua iniciativa, mas falta muito, muito, talento e um pouco de vontade em ir além. Nota: 2/10.

Bern@rdo - Inglaterra / Grã Bretanha:

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Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado (1975)

O cinema inglês/britânico é dos meus prediletos nesta prova, junto ao francês. Lembro-me de que, ao começar no Fórum, eu nem sabia diferenciar o cinema americano do inglês corretamente, tendo pouquíssima noção das diferenças entre os dois cinemas. Hoje, fico satisfeito em ter descoberto os nomes de Leigh, James Ivory, Jim Sheridan, o do grupo Monty Pyhton etc. Começando pelo humor estridente e totalmente débil, mas que nunca funcionaria tão bem outra vez, vejo Em Busca do Cálice Sagrado como o melhor filme, disparado, da série Monty Pyhton (composta, também, de A Vida de Brian e O Sentido da Vida), por seu nonsense prestativo finalizado de uma maneira precisa, ou seja, como se afobada propositalmente. Antes deles, porém, houve David Lean, que tem, como marco na carreira, retratar pequenas histórias dentro de um pano de fundo enormemente explorado pelos tempos; desde A Ponte do Rio Kwai, meu favorito do diretor, com a história de soldados ingleses presos na II Guerra, Doutor Jivago e Lawrence da Arábia até Passagem Para Índia; sofisticadamente, num transcorrer muito natural e calmo, filmes com retratos vagarosos e belíssimos. É verdade que a produção era americana, mas tanto pelos principais personagens da história, quase sempre ingleses, como pela abordagem da qual o diretor usufrui. Chegando a tempos presentes, conheço um pouco de Mike Leigh (comentamos no enigma de Segredos & Mentiras), Danny Boyle (Cativante Caiu do Céu), Stephen Daldry (Billy Elliot), James Ivory e Sheridan. Assim como parte do cinema alemão, o britânico costuma refletir muito da própria maneira inglês, como a nobreza retratada nos filmes de Ivory (Vestígios do Dia é um retrato extraordinário do período aristrocrático na II Guerra), ou no sofrimento de parte periférica da população, ou, ainda, nas lutas e transformações dos demais povos bretões refletidos nos filmes de Shreidan (o IRA em Em Nome do Pai e a vinda para a América em Terra dos Sonhos) ou no de Neil Jordan que eu pude ver (Traídos Pelo Desejo). A própria série de Harry Potter poderia ser mais inglesa, não fosse o patamar de obediência a que foram submetidos os filmes - quem sabe, assim, poderiam ser melhores ou mais característicos? Poderemos ver um pouco com a chegada de David Yates para a direção do quinto. Então, estejam atentos aos contrastes - pela própria língua britânica - para poderem extrair o máximo de filmes primorosos provindos da Grã-Bretanha.

Filme resenhado: Vi As Horas há muito tempo e achara fraco, porém já passei da hora de rever. Diante do segundo melhor texto, até o momento, melhor ficar calado quanto ao filme e julgar o que devo. A dedicação do Bernardo em rever o filme, para poder construir um texto que fosse além de suas demais participações mostra uma excelente vontade, que parece não faltar ao longo do processo. E ele começou a tirar alguns dos seus erros do caminho. O texto funciona muito bem ao relatar as suas persoangens, a sua profundidade, além de comentar os porquês de as atuações principais estarem bem adequadas (mas faltou a Meryl Streep, para mim, no mesmo nível da Kidman); dando uma enorme vontade de rever o filme, urgentemente, para poder compartirlhar estes detalhes. A estrtura está bem montada, com parágrafos que delineam bem os maneirismos usados pelo autor ao longo do texto; ou seja, a introdução básica, passando para a sua principal mina de exploração, finalizando com comentários mais básicos. Entretanto, ainda há notificações a serem feitos e erros corrigidos: em primeiro lugar, em um ou outro trecho, a coisa fica um pouco confusa, porque o Bernardo tenta ligar todo o universo do filme num único parágrafo e suas idéias não têm o efeito esperado, ainda que, ao reler, entenda-se melhor o que ele comenta (o parágrafo de Clarissa é o mais evidenciado a tal problema); em segundo, o começo exemplar acaba não sendo fechado de uma maneira que se porte ao que o filme permite, ou seja, ele próprio diz que As Horas é mais que um estudo de personagens - no começo, há referências às rimas visuais e à dor compartilhada -, entretanto, o próprio autor limita-se a elas. Por fim, ainda há pequenos erros de português, que mostram a ncessidade de uma releitura, e um parágrafo desnecessário sobre os demais atores - seus nomes estavam expostos no começo, a maioria foi citada no transcorrer da história, e, no fim, acabei sem saber quem era quem, tirando o Ed Harris. Felizmente, não são pequenos desvios de atenção como este que tiram toda a dedição do Bernardo, que está de parabéns por ter até causado arrepios - no bom sentido - pela sua eficácia. Nota: 8/10.

O texto da região: O que a resenha tem de rica, o texto tem de pobre. O luxo e o lixo, hehe. Falando seriamente, reitero o coro: mas por que, Bernardo, você não se dedicou um pouco mais aqui? Como eu disse, há tanto material na Ingleterra para se trabalhar que o texto poderia ser muito melhor - e maior -, até porque há uma boa disponibilidade de material e dela poderia vir o tom de subjetividade tão reforçado nos nossos comentários - aqui, ela se aumenta. A própria linha temporal parece não ser respeitada, por exemplo, a "coragem até o fim da II Guerra" vem antes da década de 30 - talvez, com uma conjugação verbal mais apropriada, os parágrafos 2 a 4 ficariam mais claros - e, principalmente, na interação entre os parágrafos 4 e 5 (1956, com David Lean, e 007 antecedem 1955 e a fundação da Free Cinema). Quando chega aos anos 80, acaba citando nomes e mais nomes, terminando de uma maneira enfadonha. Enfim, frases jogadas ao mar, que precisam ser relidas milhares de vezes para se entender a que ponto o Bernardo quis chegar. E era um dos mais bonitos para se explorar... Nota: 1/10.

Filipaum - França:

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Os Incompreendidos (François Truffaut; 1959)

Impossível me estender depois da volta dos Três Patetas. Peço perdão ao cinema francês, meu favorito, mas um dia ainda poderei comentá-lo mais apropriadamente para os participantes do jogo. O texto do Filipaum, por sua cópia, leva o 1, pois ainda há uma pequena tentativa de progresso, de sua parte, no finzinho. Mas nada pessoal... Nota: 1/10. A resenha do agradável O Fabuloso Destino de Amélie Poulain está muito irregular, passando batida, de tão pouco aprofundamento e construções presas aos comentários comuns do filme. Nota: 4/10.

Fapreve - Ásia:

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Também tenho de me desculpar por não comentar a parte do fapreve, que executou, sem dúvidas, o melhor trabalho na textualidade da região. Sim, o texto é enorme. Mas está aí, a mostra de como conseguir comentar todos os assuntos, tocando ao que ele entende que foi mais importante em cada fonte - são várias, que denotam uma pesquisa dificílima - e podemos comprovar que ele tem um certo conhecimento - até maior do que o de muita gente, é verdade - do cinema asiático, podendo exprimir à sua vontade as características dos diretores e dos países isoladamente. O único porém - não ter tocado no cinema iraniano, para mim, pouco desconta, afinal, o trabalho do autor está extenso de acordo com a sua interpretação e eu também teria me esquecido da Índia, por exemplo -: gostaria que ele tivesse feito um resumo, no final, de como se vê o cinem asiático, em geral, as características compartilhadas pelos países, dentre outros. Mesmo assim, nota: 9/10. A resenha tem 60% de sonolência e resumo da ópera - co muitos nomes confusos, provavelmente, pela própria língua local - chegando a 40% de uma satisfatória interpretação do filme Ran nos trechos finais. Nota: 5/10.

 
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Jurado 6: Noonan

 

 

 

GRUPO A

Filipaum

FRANÇA: Texto bem completo sobre o cinema do país, falando sobre as mais diversas fases pelas quais passou de modo bem didático, por assim dizer. Faltou, no entanto, um aprofundamento maior em algumas partes, como a Nouvelle Vague - que, na maior parte do tempo, se resumiu a uma avalanche de nomes e datas -, e um pouco mais de alma ao texto. 8/10 Isso antes de saber do plágio. 1/10

RESENHA: Tem algumas frases genéricas lá no meio - "a direção de arte cuidadosamente elaborada para estabelecer a individualidade e magia de cada ambiente" é uma frase que já li no mínimo trinta vezes, com variações mínimas -, mas até que se sai razoavelmente bem, no geral. O problema é que não vi os resultados da pesquisa sobre o cinema francês aqui. 6/10

Bern@do

GRÃ-BRETANHA: Mas que bagunça. Parece que ele foi pegando informações e pedaços de pesquisa e atirando no texto, sem seguir nenhum critério. Como se não bastasse, as informações em si também não são das melhores, muito superficiais. Sabe aquelas cronologias que aparecem nos finais de biografias? Pois é. 3/10

RESENHA: A pontuação é meio ruim, e o bern@rdo ainda não se livrou totalmente do jargão páblico ("rimas visuais" - apesar de parecer estar melhorando), mas as idéias são MUITO boas. Foi a fundo mesmo, dissecando os personagens e mostrando uma que conhece mesmo o filme que se propôs analisar. Até me deu vontade de rever As Horas, o que, creio, é um dos objetivos primordiais de qualquer resenha. 9/10

The Cube

ALEMANHA: Não está muito bem redigido, mas dá ao leitor um bom panorama sobre o cinema do país no passado, sem aquele tom de cronologia-de-final-de-livro do texto do Bern@rdo. Mas o Cube precisa prestar mais atenção ao que escreve para evitar certos erros - Nosferatu não é do Fritz Lang, é do Murnau. 6/10

RESENHA: O primeiro parágrafo é tão estranho que chega a ser engraçado. Enfim, o restante do texto balança entre uma naturalidade até agradável e uma redação simplesmente ruim. Mas eu entendi o motivo pelo qual ele gostou, e isso é muito importante, creio. 5/10

fapreve

ÁSIA: Uau. Ficou bastante extenso, mas isso não me incomodou em momento nenhum - pelo contrário, o texto fluiu muito bem durante a maior parte do tempo. Foi o que pegou a região mais difícil - por causa do número de países, mesmo, e se saiu muito bem. 9/10

RESENHA: Obviamente dedicou-se tanto à primeira parte que acabou fazendo a segunda sem tanto cuidado. No entanto, não está ruim, longe disso. Demora um pouco além do necessário na sinopse (bem que o ruby falou, aqueles nomes são de deixar qualquer um louco - inclusive, quando vi Ran pela primeira vez, no final nem sabia mais o nome dos irmãos; diferenciava um do outro exatamente pelas cores :-/), e com informações meio que supérfluas como a vitória no Oscar, mas compensa com comentários como aqueles sobre a vingança e o perdão e sobre a direção de Kurosawa. 7/10

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GRUPO B

Sync

ITÁLIA: Gostei... Não é extenso e nem muito profundo, mas passeia bem pelas fases do cinema italiano e por seus diretores mais conhecidos, com uma ótima lista de obras que algum eventual leitor deva procurar para se iniciar na filmografia do país. 7/10 Mas, opa, é um plágio. 1/10

RESENHA: Captou bem a experiência cinéfila, por assim dizer, de se assistir a Cinema Paradiso, mas mostra certos preconceitos típicos do Pablo ("nada nisso seria o suficiente para conquistar o público se a dupla de protagonistas não tivesse carisma" talvez seja o exemplo maior). Apesar disso, a evolução do Sync, assim como a do Bern@rdo, já salta aos olhos. 7/10

The Fox

RÚSSIA: Meio raso, mas a própria acessibilidade problemática ao cinema russo e a informações sobre ele talvez tenha sido a maior culpada disso. Queria ter visto mais sobre o Tark, e pelo menos uma frase citando Elem Klimov e seu Vá e Veja... como compensação, até que explorou bem o Eisenstein, embora não aproveitando todo o potencial dos filmes dele. 6/10

RESENHA: Fiquei surpreendido pela escolha desse filme (que eu não vi) bem pouco conhecido do diretor. A crítica implícita ao panfletarismo do filme mostra que o Fox já se livrou do medo de dar a cara a bater e dizer que um medalhão qualquer do cinema não é perfeito, o que é muito bom. No entanto, estende demais a sinopse e aquele "Será que Stalin se via assim?" criou expectativas que não foram satisfeitas mais tarde. 6/10

Faéu

ESPANHA: Almodóvar, Almodóvar, Almodóvar... Falou bastante sobre ele, foi satisfatório descrevendo o cinema do Amenábar, mas não fez mais que isso. E, pô, se o Buñuel é um dos maiores diretores que a Espanha já teve, que tal dedicar pelo menos um parágrafo à filmografia dele? Enfim, bastante incompleto. 3/10

RESENHA: Hm, fiquei dividido nessa aqui. Por um lado, merece elogios por expressar muito bem o que o Faéu achou de vários aspectos do filme. Por outro, não há como ignorar que a escrita não é das mais maravilhosas e que isso prejudica o texto em certas passagens. No fim das contas, "o grande barato é constatar (...)" me venceu, e eu pendi para o lado favorável. 7/10

Monster

AMÉRICA LATINA: Li mais por curiosidade mesmo, uma vez que já tinha sido informado do plágio, e acabei ficando meio desiludido. Como eu queria que esse texto fosse realmente do Monster; seria animador para todo mundo aqui, mais uma prova de que os pepinos que enfrentamos e tudo o mais valeu a pena. Entretanto... 1/10

RESENHA: Textos sobre filmes que se dedicam a falar mais sobre o significado da obra que analisam ao invés de enveredar por uma infinidade de aspectos técnicos sempre me atraem - quando têm algo realmente interessante a dizer, claro. E esse é o caso da resenha do Monster: a oposição entre o real e a fantasia; o medo de se encarar a vida como ela é e o que as pessoas - não só as crianças - fazem para fugir dela. Muito bom. 9/10
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Jurado 7: Rubysun

 

 

 

GRUPO A:

Filipaum:

Filme - 7/10. Não sei se eu conseguiria prosseguir muito na crítica, mas ficou um gosto de quero mais.
País - 0/10. Texto coeso e faz o melhor que pode para situar no tempo todas as fases do cinema francês. E aprofunda quando pode, situando Buñuel como sucessor das vanguardas da década de 20. "Entreato" e "Enquanto a Cidade Dorme" também são duas joinhas que eu conferi. Mas acho que ficou muito na pesquisa e alguns trechos acabaram ficando um pouco mais curtos do que tem a oferecer. Mas foi um trabalho, hell of. Trabalho que não foi do Filipaum, unfortunatelly.

Fapreve:
Filme - 7,5/10. Bom desempenho, entrou dentro do que o fez gostar de "Ran", um filme que eu ainda não vi. Só a leitura mesmo que uma coisa meio travada (especialmente aquele início com aquela tonelada de nomes, tá loco. :-/)
País - 8/10. Hell of também, contou a história de cada lugar e se extendeu o quanto tinha direito. Não chegou a aprofundar, mas também achei super coeso em equilibrar frases breves e eficientes sobre cada um daqueles diretores.

The Cube:
Filme - 5/10. Enfim, tem até uma evolução diante dos outros textos do Cube, mas faltou, assim como no texto sobre o país, entrar de cabeça na análise do filme, exemplificar um pouco mais, examinar mais o como e o porque das reações díspares que um filme como "Adeus Lênin" pode causar.
País - 4/10. Abordou apenas uma fase... não acho isso um defeito, mas deixou muito a desejar. Não só é difícil de compreender (organizar as idéias e reler os textos é sempre bom) mas como não pareceu bem uma análise e sim uma recuperação de alguns fatos em volta dos filmes, e nunca dentro. E vou fingir que não vi aquela lista de diretores no final que entraram no texto e não receberam nenhuma notinha.

Bern@rdo:
Filme - 8/10. Puta que pariu, conseguiu ser mais páblico que o próprio Pablo. Mas enfim, não está ruim. Reiterou bem as impressões do filme que eu vi faz muito tempo e nunca me despertou nenhuma vontade de redescobrir.
País - 4,5/10. Além de eu ter lido com muito mais dificuldade do que o texto do Filipaum (que é umas 6 vezes maior), isso acabou se refletindo no próprio conteúdo, sintetizou demais e acabou reservando o quê? Uma linha para cada dez anos... acho até que se focasse em uma época poderia ser mais satisfatório.

GRUPO B:

Sync:
Filme - 7/10. Tem algumas convicções ali que eu não concordo, que melodrama e clichês necessariamente arranham um filme. Enfim, o texto ficou muito pessoal, fala sem vergonha nenhuma na primeira pessoa e de como as experiências do filme se identificam consigo mesmo (apesar de comunicar isso de maneira meio óbvia demais), e eu gosto disso. Até um pouco pomposo, hehe, mas não sei, quando eu vi o filme eu fiquei meio assim também.
País - 1/10. Embora precise organizar melhor algumas idéias (algumas épocas ficaram com algumas frases meio desestruturadas nos parágrafos mesmo, e outras meio soltas, como aquela que diz sobre o melodrama e a comédia popular na década de 30). Enfim, realizou o que se espera e com os diretores italianos mais conhecidos. Mas esses dias eu fiquei vidrado e babando pra conhecer o cinema italiano menos conhecido (que está bem colocado no texto, though), o western spaghetti sem ser Leone, um pouco de Mario Bava e Lucio Fulci (pra depois emendar também no cinema italiano de horror, Dario Argento e cia.). Mas o que eu fiquei com mais vontade de conhecer são os filmes giallo, uma espécie de thriller pseudotrash que influenciou vários diretores, sendo o caso mais aparente o Brian De Palma (as suas cenas de assassinato geralmente são referências de giallos e ele escalou compositores italianos para vários filmaços que tem cenas desse tipo, Vestida Para Matar em primeira instância). Tem várias marcas do Sync (fala sobre o Oscar igual, hehe - sem querer fazer nenhum juízo sobre isso, mas vc não tá superestimando um pouco, huh?), mas plágio é plágio, sorry.

The Fox:
Filme - 2,5/10. Hmm, bem decepcionante o texto do Fox. Dedica só um parágrafo para o que ele realmente achou do filme (não consegui ver nada no resto além de contexto e sinopse, though). E tudo no melhor estilo "isso é bom, aquilo é ótimo, não sei o quê é impecável" e por aí vai. E ele se deu ao trabalho de pesquisar a montagem dialética, podia pelo menos encaixar ela por aqui. Funcionou horrores em "O Encouraçado Potemkin" e nesse aqui que eu quase peguei pra ver por acaso esses dias, talvez não deva ser diferente... ou é? ???
País - 6,5/10. Foi satisfatório em falar lá na old school e da importância da trajetória do Eisenstein e tal. O resto deixou a desejar, tanto no próprio Tarkovski em si, que merece muito mais linhas, quanto ao pós-URSS, que eu confesso não conhecer, mas que o Alexei chegou a rememorar no tópico do game.

Faéu:
Filme - 7/10. Embora alguns pedaços urrarem por mais um tratamento, estabeleceu satisfatoriamente as impressões sobre as relações que existem no filme.
País - 5/10. Maomeno, ficou um pouco monopolizado pelo Almodóvar. Tudo bem que existem poucos outros, mas acho que o próprio Buñuel e o seu exílio, os porquês, mereciam um pouco mais de parágrafos. E bom dos recentes até ficou satisfatório, mas na elaboração faltou um pouco mais de estruturação, ele vai e volta, fala pouco de uns, e etc.

Monster:
Filme - 8/10. É coerente nas idéias, e claro na linha de raciocínio. Mas não sei, achei a estruturação de cada célula do texto um pouco jogada (talvez até colocar os parágrafos de maneira mais convencional ajude). Mas mesmo assim, gostei.
País - 0/10. Gostei, deixou o texto até meio romântico, uma dedicação e vontade (política, por assim dizer, e como está o enfoque dele por aqui) dignas de um verdadeiro hermano, hahah. Uma pena ter sido plágio...
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Jurado 8: Silva

 

 

 

Grupo A

França (Filipaum)

Texto – O texto ganharia uma nota razoável não fosse a comprovação do plágio. Pelo visto os participantes não aprenderam nada com a Prova anterior

Nota – 0/10

Resenha – Houve uma descrição excessiva do filme comentado (especialmente nos primeiros parágrafos), sobrando pouco espaço no texto para percebemos as impressões do resenhista sobre o filme. Isso acabou prejudicando um pouco o seu desempenho, pois mostrou superficialmente os aspectos que fazem desse filme um representante do cinema francês. A estruturação textual está um pouco melhor aqui, ainda que careça de um refinamento.

Nota – 6/10

Grã – Bretanha (Bern@rdo)

Texto – Ao contrário do líder do grupo, faltou uma estruturação mais apropriada dos aspectos que caracterizaram o Cinema britânico através do século. A análise foi extremamente simplista e superficial, carecendo de uma pesquisa mais elaborada.

Nota – 4,5/10

Resenha – Aqui o bern@rdo resolve se despir de todos os pudores e expressa com paixão as suas impressões sobre o filme, resultando numa resenha particularmente pessoal. Isso ressalta uma das grandes características dessa arte, tão declamada e defendida no nosso fórum (inclusive por mim). Entretanto, esse tom extremamente emocional acaba prejudicando um pouco em algumas partes, em virtude do peso extremamente desproporcional dado ao texto dele para as atuações principais e os outros aspectos do filme (coadjuvantes, fotografia, trilha, direção, entre outros), que, inclusive, contribuem para os aspectos que ele retratou na atuação das atrizes principais. Um pouco de equilíbrio seria o ideal.

Nota – 7,5/10

Alemanha (The Cube)

Texto – E aqui o voto dado pela maioria dos integrantes do grupo se justifica. O The Cube pareceu ser, pelo o seu texto, o menos dedicado do grupo. Boa parte dos parágrafos (especialmente os dois iniciais) apresentam uma construção textual muito aquém do esperado, além de uma clara falha na estruturação dos itens (o texto referente aos Estúdios da UFA deveria ser apresentado antes do texto referente da relação entre o Cinema e Hitler). Sem falar do fato dele cometer um erro grave em relação a uma diretora alemã (Leni Riefenstahl é mulher!!!). Pelo jeito, a sorte do The Cube parece estar com os dias contados.

Nota – 2,5/10

Resenha – E aqui ele confirma a impressão inicial dada pelo seu texto. Com uma estrutura textual que parece ter saída de uma reportagem bancada pela distribuidora do filme, o The Cube não conseguiu demonstrar com total propriedade e clareza as suas impressões sobre “Adeus Lênin”.

Nota – 3/10

Cinema Asiático (fapreve)

Texto – E o fapreve se revelou uma grata supresa. Estruturou muito bem o seu texto (destacando brevemente as particularidades do cenário cinematográfico de alguns países asiáticos, relacionado os seus diretores mais influentes), se empenhou razoavelmente na construção gramatical e textual, produzindo um material bastante interessante e esclarecedor do cinema asiático.

Nota – 8/10

Resenha – Aqui, talvez pela sua falta de domínio dos aspectos técnicos (falha essa admitida por ele no texto), não há um aprofundamento deles na resenha. Ainda assim, o fapreve mostra, com clareza e simplicidade, as suas impressões sobre o filme, sem se arriscar muito, mas desenvolvendo-o com propriedade. Uma ousadia e aprofundamento um pouco maiores e ganharia uma nota melhor.

Nota – 7/10


Grupo B

Itália (Sync)

Texto – Mais um plágio. Acho que não preciso comentar mais nada...

Nota – 0/10

Resenha – Aqui, assim como o bern@rdo, o Sync não se furta e exibir todas as suas emoções ao declamar sobre “Cinema Paradiso”. O que acabou provocando o mesmo problema: emoções pessoais a esmo, e falta de um desenvolvimento mais homogêneo dos aspectos que permeiam o filme (ainda que em menor dose do que o bern@rdo).

Nota – 6,5/10

Rússia (The Fox)

Texto – Seria um texto primoroso o do The Fox, não fosse por dois detalhes: não ter coletado mais informações sobre Tartovsky, e, principalmente, não ter se aprofundado na discussão sobre o filme russo mais rentável da história do cinema ser uma produção com moldes hollywoodianos. Isso renderia ótimos parágrafos de discussão. De qualquer forma,deu o seu recado.

Nota – 7,5/10

Resenha – Ressaltou com propriedade as referências que o filme faz aos alemães e o objetivo delas, mas faltou maiores detalhes em relação às suas impressões sobre a obra (que só aparecem nos dois últimos parágrafos). Não se esqueça que você está fazendo uma resenha, uma crítica, ou seja, há um caráter pessoal envolvido no processo.

Nota – 5,5/10

Espanha (Faéu)

Texto – Bom, acho que o texto deveria ser sobre o Cinema Espanhol e não sobre o Pedro Almodóvar. Será que só ele merece destaque no cinema espanhol???

Nota – 4/10

Resenha – A melhor resenha até agora! Muito bem estruturada, alcança o equilíbrio entre os fatores pessoais e técnicos que eu tanto alardeava nas resenhas anteriores, é agradabilíssima de ler, e, ao final dela, percebemos com clareza cristalina as impressões do Faéu quanto ao filme. Só acho que caberia um pouco mais de desenvolvimento nela...

Nota – 9/10

América Latina (Monster)

Texto – Seria um ótimo texto se não fosse uma cópia descarada da fonte de pesquisa utilizada. Uma coisa é você usar como base textos encontrado em revistas ou na Internet, outra coisa é a pessoa simplesmente selecionar vários parágrafos e fazer ctrl+c e cltr+v nele.

Nota – 0/10


Resenha – Não tenho dúvidas que o Monster pegou a essência principal do filme. Além disso, ele optou por uma estruturação textual bastante original e interessante, e que alcançou resultados satisfatórios para mim. Entretanto, por conta dessa originalidade, em certos momentos da resenha o Monster deixou a impressão de que não estava falando do filme, mas do que caracterizao medo e violência. Ainda assim, parabéns pela ousadia. Pena que não aproveitou isso no texto...

Nota – 8/10

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Atendendo à pedidos,o "Plot" está de volta.

 

 

 

PROVA 3 - RESULTADO FINAL:

 

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GRUPO VENCEDOR: OS LAVRADORES

 

Untitled-2copy.jpg

 

 

Filipaum - 41

Bernardo - 97

Fapreve - 118 (Vencedor)
The Cube - 61,5

 

TOTAL DO GRUPO = 317,5

 

 

GRUPO PERDEDOR: THE UNTOUCHABLES

 

prova31tg8.jpg

 

Sync - 52 (ELIMINADO)
The Fox - 88,5
Faéu - 93 -
Monster - 64


TOTAL DO GRUPO = 297,5

 

 

 

Agora,este tópico deverá ser trancado (se a moderação permitir),e um novinho em folha será aberto,deixando para trás toda a urucubaca (espero),abrindo caminho para a 4ª prova.

 

Hasta!
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