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O Exterminador do Futuro: A Salvação


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O exterminador é uma máquina, não sente medo, remorso, dor e nada vai pará-lo até que você esteja morta. Esta foi a definição dada por Kyle Reese (Michael Biehn) para Sarah Connor (Linda Hamilton). A transformação destas palavras em imagens apresentou um dos personagens mais marcantes e assustadores do cinema na década de 1980. A cena na qual o ciborgue vindo do futuro, já sem a “pele” de Arnold Schwarzenegger, persegue Kyle e Sarah resume em poucos segundos o que uma boa trama do gênero deve ter.

Mas
O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984) é muito mais do que uma obra de ficção científica ou de terror. A trama mostra o andróide T-800 vindo do futuro com o objetivo de matar
Sarah Connor, que será a mãe de um futuro líder guerrilheiro humano chamado John Connor. Assassinando a genitora, o mocinho jamais viveria. Mas o soldado Kyle vem também com o objetivo de proteger a mãe e garantir o nascimento da criança.

A trama, roteirizada e dirigida por James Cameron, conta uma história de medo e esperança, amor, violência e sacrifícios. Esses foram os elementos que fizeram desta obra uma referência para o que viria a ser feitos nos anos (e décadas) seguintes. A
sequência, lançada em 1991 e também comandada por Cameron, transformou o T-800 em herói. O exterminado virou pop e o medo sentido no primeiro filme deu lugar a expressões de espanto diante dos efeitos especiais de última geração. Mas verdade seja dita e o filme agradou a crítica e ao público, embora a definição dada por Kyle Reese já não fizesse mais parte da imagem do ciborgue, que agora estava do lado dos mocinhos e representava uma figura paterna para um então adolescente John Connor.

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Se não era possível sentir medo em O Exterminador do Futuro 2 (Terminator 2 – Judgment Day, 1991), a parte 3, lançada em 2003, transformou o personagem em auto-paródia de si mesmo dentro de uma trama que não tinha motivo para existir. Sem James Cameron e com a ausência de Linda Hamilton, coube aos produtores da vez tentarem construir uma trama com um Schwarzenegger meio fora de forma mas que ao menos fosse aceita pelos fãs dos dois primeiros filmes. O resulto foi sofrível e, com exceção da conclusão, envergonha claramente as tramas anteriores.

No ano seguinte, Arnold Schwarzenegger foi eleito governador da Califórnia e o novo emprego do ator enterrou as possibilidades de um quarto filme da franquia. Mas não demorou muito para que notícias referentes a um
Exterminador do Futuro 4 começassem a ser publicadas por jornais e revistas especializados. O sinal verde foi dado e a notícia divulgada: o filme seria feito sem a presença de Schwarzenegger. Assim como o terceiro filme, Exterminador do Futuro – A Salvação (Terminator: Salvation, 2009) não foi roteirizado e nem dirigido por Cameron, mas se parece muito mais com as obras dele do que o capítulo anterior. E a boa notícia é que sem o T-800, o filme deixou de lado a linguagem pop dos capítulos 2 e 3, assumindo novamente um formato mais seco e aterrador, algo semelhante à obra original.

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SOBREVIVENTES

O filme se passa em 2018, quando a grande maioria dos habitantes do planeta Terra foi morta após a rede de computadores Skynet ter lançado bombas nucleares nos quatro cantos do globo. John Connor (Christian Bale) é designado para liderar a resistência humana contra o domínio das máquinas.

O fato da trama se passar em um futuro pós-apocaliptico já ajuda na criação de um ambiente aterrador e desagradável para os poucos sobreviventes da raça humana. É neste cenário que o diretor McG, de As Panteras (Charlie's Angels, 2000), nos apresenta ao futuro que era visto apenas como possibilidade nos filmes anteriores. A Skynet, munida de toda uma série de máquinas assassinas, dizimou grande parte da humanidade e segue em busca da aniquilação total.

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E é neste quesito que McG nos faz lembrar o trabalho de Cameron. Desde a ambientação, até a forma como os personagens são conduzidos, é possível perceber não apenas uma influência, mas quase uma imitação dos estilos do criador do filme original. Aqui, sobra pouco espaço para brincadeiras, o que faz com que o filme não perca tempo com explicações ou questões desnecessárias.

Os exterminadores passam o filme inteiro mudos e apenas se limitam a atirar e matar, o que volta a parecer mais com a máquina assassina pensada por Cameron. Aqui, eles também não utilizam pele humana para se infiltrarem por entre as pessoas. A idéia de um endoesqueleto de metal caminhando e programado para abater humanos torna a visão dos mesmos muito mais ameaçadora.

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Além disso, o diretor se concentra em contar uma história sobre o ser humano. Em um mundo habitado por máquinas, é justamente nos momentos mais cruciais da trama que questões referentes do ser homem são colocadas a prova. Não apenas em atos de coragem, mas em decisões, pensamentos e medos. É justamente na figura do misterioso Marcus (Sam Worthington), que esses elementos são mais bem representados. Em um mundo devastado, continuar humano muitas vezes representa um dos maiores desafios.

Do elenco, destaque para o próprio Sam Worthington e para a participação de Helena Bonham Carter como uma paciente terminal. Christian Bale faz um John Connor dentro do aceitável, embora alguns problemas do personagem sejam mais referentes a concepção do mesmo. Visto por muitos como um líder, e até um profeta, o diretor deve ter esquecido que ele é um ser humano. Algumas cenas envolvendo o mocinho poderiam ter ficado de fora da edição final, como quando ele salta de um helicóptero em pleno oceano e, nadando, encontra um submarino e entra no mesmo. Uma façanha como essas fica difícil até para o T-800.

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REFERÊNCIAS

O Exterminador do Futuro – A Salvação é marcado por referências, o que faz com que o público tenha a imagem de uma produção que foi feita respeitando o original. Desde alguns diálogos até mesmos acontecimentos, o filme segue esta linha como se tivesse sido concebido por fãs, o que não necessariamente é uma verdade, mas que acaba agradando a esta categoria.

Como destaque, vale a pena cita a “participação” de Linda Hamilton no filme. O envolvimento dela foi tido como motivo de festa para os fãs do filme original, principalmente depois da mesma ter recusado retornar para a
parte 3 da franquia. Na ocasião, a atriz explicou que a contribuição de Sarah Connor para a série havia terminado no segundo filme e que o roteiro no Exterminador 3 nada acrescentaria para a ela.

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Na verdade, a participação de Sarah no Exterminador 4 acontece através de duas narrações feitas pela personagem em fita k-7 na época em que estava grávida de John. Além disso, a fotografia tirada dela no final do primeiro filme também é mostrada quando o herói está escutando uma das gravações. A cena dura três segundos, mas rever Sarah em cena, mesmo que seja através de uma foto, possui uma grande representatividade.

Além dela, o próprio Schwarzenegger faz uma rápida aparição. Na verdade, o rosto do ator, com a aparência do filme de 1984, foi recriado em computador e incluído no corpo de um dublê para um embate do T-800 contra John Connor. A cena dura cerca de um minuto e o ciborgue nada fala, apenas ataca. Quem pensava em um reencontro bastante sentimental entre os dois, que se tornaram praticamente pai e filho nos filmes
2 e 3, pode esquecer.

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A trilha sonora, assinada pelo mestre Danny Elfman, que já assinou temas belíssimos como Edward – Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990) e Batman – O Retorno (Batman Returns, 1992), entre outros, traz um tom especial para o enredo, principalmente quando o compositor une o novo com o antigo, através da recriação do tema original de 1984. E falando em música, a canção You Could Be Mine, do Guns N' Roses, tema do Exterminador 2, é utilizada de forma muito inteligente neste quarto capítulo. Além disso, algumas falas famosas como “Venha comigo se quiser viver” e “Eu voltarei” são reutilizadas de maneiras inteligentes e criativas, sem parecerem deslocadas.

FUTURO


Se os três primeiros filmes representam, vistos hoje, um ciclo, é possível falar deste quarto como o começo de uma nova saga. Talvez o maior risco, além de criar uma película comercialmente vendável e que não fugisse as origens, era produzir um novo capítulo da franquia sem a presença de Schwarzenegger. Mas o resultado foi positivo simplesmente pelo fato deste novo episódio parece realmente uma ficção científica pós-apocaliptica.

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Neste caso, o enredo não precisa ir ao espaço para mostrar mundos assustadores, uma vez que uma Terra devastada consegue causar um impacto bem maior. Basta lembrar de outro clássico da década de 1980, Mad Max 2 (1981). Aliás, o diretor McG parece também prestar homenagem a este filme pelas sequências de perseguição envolvendo carros e motoexterminadores.

Aliás, com uma tecnologia bem mais avançada do que a de 1984, McG consegue bom uso dos efeitos dentro da trama, embora a história não seja dominada por cenas digitais gratuitas, embora algumas seqüências seguem a risca o estilo conhecido como “vídeo game”, como quando se tem tanta informação que o espectador fica perdido sobre o que está acontecendo em cena.

Todos estes elementos apontam para um futuro promissor para a série que ainda possui boas idéias a serem desenvolvidas. Se as notícias positivas continuarem, a franquia ganhará um novo capítulo já em 2011. Parece um longo tempo, mas se formos relembrar as diferenças das datas entre os três primeiros filmes, representa um grande avanço.

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CURIOSIDADES:

- Christian Bale é o 7º ator a interpretar o personagem John Connor. Em
O Exterminador do Futuro 2, Michael Edwards o interpretou quando adulto, Edward Furlong quando adolescente e Dalton Abbott quando criança. Nick Stahl o interpretou em O Exterminador do Futuro 3 - A Rebelião das Máquinas. Thomas Dekker interpretou Connor na série de TV "Terminator: The Sarah Connor Chronicles" (2008), com John DeVito interpretando uma versão mais jovem em um flashback.

- A face de Arnold Schwarzenegger foi incluída digitalmente no corpo de Roland Kickinger, para uma rápida aparição do personagem T-800.

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- É o 1º filme da série O Exterminador do Futuro a não ter o ator Earl Boen no elenco. Nos demais filmes ele interpretou o Dr. Peter Silberman.

- O diretor McG pediu ao elenco que lesse os livros "The Road", de Cormac McCarthy, e "Do Androids Dream of Electric Sheep?", de Philip K. Dick. O objetivo era que fosse melhor compreendida a desolação da realidade retratada no filme.

- As filmagens ocorreram entre 5 de abril e 22 de agosto de 2008. Durante as filmagens, no verão americano de 2008, Christian Bale teve uma áspera discussão com o diretor de fotografia Shane Hurlbut. A causa foi que Hurlbut estava ajustando a luz ao fundo quando Bale atuava em uma cena intensa, desconcentrando-o. Os gritos e xingamentos de Bale vazaram na internet, que depois pediu desculpas públicas pelo ocorrido.

- Existe um Exterminador do Futuro 2,5. É isso mesmo. Com o mega sucesso do segundo filme, os parques Universal Studios Hollywood e Universal Studios Florida produziram um curta-metragem em 3D chamado T-2 in 3-D:Battle Across Time. O filme tem cerca de 12 minutos e acompanha John Connor e o T-800 em uma batalha através do tempo. Dirigido por James Cameron e com Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Edward Furlong e Robert Patrick no elenco, a trama é bastante boba e os efeitos são sofríveis, mas, para os fãs, não deixa de ser uma raridade. Confira:
 
Jorge Soto2009-06-16 10:11:39
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Ééééé... divertidinho. Mas não é melhor que o terceiro. Não adianta, o Schwarza faz muita falta; sua presença tornou T3 melhor (ou menos ruim segundo alguns) do que essa suposta continuação poderia sonhar em ser. Bale só grita, a história segue sem emoção, sem história interessante (pq revelaram um spoiler importante nos trailers?), sem nada de novo. Pena. Mas os efeitos especiais beiram à perfeição (lá vem os chatos falando que acharam tudo muito falso. Fácil falar). Mas enfim, serve como passatempo (o que é muito pouco para um Terminator, diga-se de passagem).

 

 

 

O Schwarza digital ficou muito legal. As motos terminator decepcionam. E sim, acho que faz sentido haver vários robôs diferentes, como os gigantes, os aquáticos, etc. Não faria sentido ter apenas robôs humanóides.

 

 

 

Reclamação chata e pessoal, mas lá vai: é muito irritante uma tendência atual dos filmes de ação, de transformar todos os humanos em entes sobre-humanos, que sobrevivem ilesos a pancadas que os jogam a vários metros de distância (muitas vezes deformando a parede que atingiram). E os exterminadores, que nos filmes anteriores (inclusive no terceiro) tinham uma aura de "se um deles chegar a encostar em você, você está morto" insistem em dar socos inúteis nos "Wolverines", jogando-os longe (e dando tempo de fugirem) ao invés de agarrerem o crânio das vítimas e esmagarem (ou algo do tipo), conforme seria o mais lógico. Conclusão: os humanos do futuro ficaram mais resistentes, e as máquinas mais burras.

 

 

 

Nota: 6/10.RAZIEL2009-06-16 15:05:41

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E acho q uma coisa q poderia ser trabalhada é justamente essa questão... Pq a Skynet não matou Reese quando teve oportunidade? Isso deve ter um motivo dentro do roteiro' date=' não pode ser apenas furo...[/quote']

 

Mas eh uma incoerência daquelas..

 

Mas será que é uma incoerência...?

 

Pode parecer num primeiro momento... Mas, as vezes não... Vai saber...

 

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E acho q uma coisa q poderia ser trabalhada é justamente essa questão... Pq a Skynet não matou Reese quando teve oportunidade? Isso deve ter um motivo dentro do roteiro' date=' não pode ser apenas furo...[/quote']Mas eh uma incoerência daquelas..

 

 

 

Cara... acabou de me ocorrer uma teoria aqui... que tem pelo menos um pingo de sentido:

 

 

 

Se Kyle Reese fosse morto... Connor poderia enviar qualquer outro homem para proteger a mãe dele no passado, desde que fosse no mínimo atraente e recebesse ordens expressas para conquistar e engravidar a mãe dele. =p

 

 

 

O máximo que poderia acontecer seria termos um John Connor negro ou oriental. rs!!! Mas a essência do líder da resistência permaneceria intacta. ;)

 

 

 

Se seguisse o estilo "De Volta Para o Futuro", veríamos o exato momento em que Connor mudaria de cor, como se fosse o Michael Jackson no clipe de Black or White, com aquele efeito de transmutação de rosto. rs!!!

 

Se Reese fosse morto, o mais provável e lógico era que John Connor simplesmente deixaria de existir naquele exato instante... É só lembrarmos do mesmo "De Volta para o Futuro", quando vem o personagem de Michael J. Fox começar a desaparecer aos poucos...03

 

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Poxa... acho que vou "investir" 145 min do meu tempo pra ver o filme. O mal sinal é que a versão dublada está na sessão promoção do Cinemark, e quando um filme na 2ª semana de estreia vai pra essa sessão... pode-se imaginar que algo está errado, tratando-se de superprodução e tal... além disso ódeio filmes dublados, acho um horror.11

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Eu prefiro mil vezes versões legendadas.... mas não tenho esse ódio por versões dubladas, desde que a dublagem seja boa (coerente com o ator). Tem um gostinho de sessão da tarde. rs!

 

Certa vez eu vi um programa na TV falando sobre Exterminador 3D. Na verdade, a ação vista em tela é só uma introdução. O espetáculo realmente começa quando os "atores" literalmente saltam da tela para o mundo real, através de dublês dos personagens principais, com direito ao dublê do Schwarza saindo de dentro da tela em cima da Harley e circulando perto do público. O curioso é que toda vez que o T-1000 leva um tiro, respingos d'água são jogados na platéia para dar a sensação de que são gotas do andróide. rs!
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O curioso é que toda vez que o T-1000 leva um tiro' date=' respingos d'água são jogados na platéia para dar a sensação de que são gotas do andróide[/quote']

 

aqui na Av. Sao Joao tb ta cheio de cinemas q nao sao 3-D mas tem o mesmo efeito q os da Universal Pictures.. sao pornozoes toscos e baratos nos quais vc tb vira e mexe tb recebe respingos, mas nao queira saber de onde provêm..06
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sunderhus,

 

 

 

As maquinas não calcularam corretamente a situação, elas não levaram em conta que a não existência do Connor pudesse levar a uma nova variável, que seria um outro líder. O modelo do Marcus deixou de existir nesse tempo do filme, já que as maquinas viram o fracassou do seu projeto e os humanos são conservadores demais para usar tal projeto, por isso acredito que o modelo do Marcus não foi um furo e sim um meio de ligar o pensamento conservador da humanidade em relação às maquinas com a aparente contradição que foi a idéia de mandar um exterminador proteger o líder da resistência.

 

 

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Assisti esta semana, e até que gostei! Tirando alguns excessos, o filme é legal, mas por conta disso eu fui atrás dos DVDs dos dois primeiros filmes para relembrar a história e me dei conta de que este futuro não deveria existir mais com a destruição dos arquivos daquele cara da Skynet no 2° filme, não é?

 

Eu nunca assisti o terceiro, é um daqueles filmes que eu simplesmente não consegui ver até o final nunca, mas como li muitas críticas dizendo que Salvation meio que ignora o terceiro, nem me preocupei, mas revendo o segundo, o terceiro também não faz sentido, certo?

 

Será que eu viajei em algum momento de Salvation e não notei a explicação de tudo isso? O terceiro filme justifica? Acho que terei que assistir...
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Assisti esta semana' date=' e até que gostei! Tirando alguns excessos, o filme é legal, mas por conta disso eu fui atrás dos DVDs dos dois primeiros filmes para relembrar a história e me dei conta de que este futuro não deveria existir mais com a destruição dos arquivos daquele cara da Skynet no 2° filme, não é?

 

Eu nunca assisti o terceiro, é um daqueles filmes que eu simplesmente não consegui ver até o final nunca, mas como li muitas críticas dizendo que Salvation meio que ignora o terceiro, nem me preocupei, mas revendo o segundo, o terceiro também não faz sentido, certo?

 

Será que eu viajei em algum momento de Salvation e não notei a explicação de tudo isso? O terceiro filme justifica? Acho que terei que assistir...
[/quote']

 

Sim... justifica... se não me engano o governo detinha arquivos da Skynet também.

 

Aliás, o mais engraçado dos comentários sobre T4 foi isso. Muitos dizendo que este filme ignora o terceiro. Mas é justamente pelo Julgamento Final ter ocorrido em T3 que Salvation pôde existir...
Lucas2009-06-20 14:12:33
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Não pensei que fosse chegar o dia em que eu ia gostar de um filme do McG, mas chegou. Apesar de não ser um filmaço, O Exterminador do Futuro: A Salvação tem um saldo bem positivo, por causa das boas cenas de ação, do bom uso da figura dos exterminadores (excelente quando aparece o Governador, hehehe) e do Christian Bale, que ficou bem como John Connor.

 

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Finalmente vi essa quarta parte. É um bom filme, com ótimas cenas de ação e excelentes efeitos especiais. Deu pra notar que alguns robôs não eram feitos de cgi quando se moviam. A trama é simples, o filme foca mais nas cenas de ação do que na estória. Agora esse Mcg não é nada criativo como diretor. Ele simplesmente copiou cenas da parte 2. Notem que quando Connor é perseguido numa linha de montagem perto do fim, a cena é idêntica a do T1000 perseguindo o mesmo Connor em Julgamento Final. Até o truque de enganar John imitando a voz de outro personagem acontece aqui. A conclusão do filme com Marcus se sacrificando por John também peca pela falta de originalidade. Apesar disso, valeu o ingresso.

 

Vocês viram a participação relâmpago do "pai o Chris", da série "Todo mundo Odeia o Chris" como um...morto? 06

 

Aquela menininha só pode ser parente de alguém da equipe, pois a personagem não acrescenta nada a trama.

 

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Cara... a menininha era sensitiva... não sacou como a câmera focava a cara dela sempre momentos antes de alguma máquina aparecer??? E sem falar que foi ela quem deu a chave de roda para o Marcus jogar naquele mini disco voador... ela deu o sinalizador para explodir o caminhão de combustível... sem falar que ela pegou o detonador no final do filme. A história teria sido beeeem diferente se não fosse por ela.  ;)

 

Quanto a T3 ser ignorado... absolutamente nada a ver. O filme é ponte essencial para o quarto filme. Sem ele, T4 não haveria razão de ser. E dizer que o filme não trouxe novidade, é muita injustiça. Apesar da história ser mais do mesmo, o filme trouxe conceitos bem interessantes como o adiamento do juízo final, um exterminador híbrido de esqueleto e metal líquido, criado para exterminar outros exterminadores renegados... muita coisa bacana... :)

 

Mas tudo ao seu tempo. Em T4 o T´800 acabou de ser criado. Ainda vai levar um tempo para surgirem T-1000, T-X, armas lasers,  máquina do tempo.. etc...
Alexander_Bell2009-06-22 17:39:27
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Cara... a menininha era sensitiva... não sacou como a câmera focava a cara dela sempre momentos antes de alguma máquina aparecer??? E sem falar que foi ela quem deu a chave de roda para o Marcus jogar naquele mini disco voador... ela deu o sinalizador para explodir o caminhão de combustível... sem falar que ela pegou o detonador no final do filme. A história teria sido beeeem diferente se não fosse por ela.  ;)

 

Coisas pequenas, que poderiam ser facilmente solucionadas se ela fosse limada do roteiro. Mas a menina também não incomoda... No final das contas sua função é fazer Kyle Reese não parecer um maluco que fala sozinho... e nada mais...
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Essa menina me cheirou a referência ao menino fera do Mad Max. Não me incomodou. Mas concordo um pouco com o Tetsuo sobre o final na fábrica. Mcg ali não soube conter a vontade de reverenciar os outros filmes da série. Mas eu acredito que essa série ainda pode render com o que foi plantado nesse capítulo.

 

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Todo mundo malha o 3° ( concordo que o 1° é bem melhor)mas para os que malham o 3° e "glorificam" o 2°( cá entre nós, foi bom, mesmo)queria tirar uma dúvida...

No 1° na cena que Reese tá preso, e contando sua história para os policiais, num momento qualquer um dele para o Reese, que se fosse verdade o que ele dizia, porque não assassino não vinhacom armas lazers e tal...aí, Reese disse que apenas tecido vivo poderia viajar pelo tempo, e um deles, diz que se o assassino era uma máquina, como ele poderia viajar pelo tempo, reese responde que ele é uma máquina mas coberta por tecido vivo(tornando coerente, a explicação da viagem no tempo)

Ok, tendo essa explicação como referência, como o t-1000 e a Tx puderam voltar no tempo, se eles não tinham nada"vivo"??

partindo desse princípio, então, o 2 cometeu um erro de roteiro, correto???

 

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Assisti esta semana' date=' e até que gostei! Tirando alguns excessos, o filme é legal, mas por conta disso eu fui atrás dos DVDs dos dois primeiros filmes para relembrar a história e me dei conta de que este futuro não deveria existir mais com a destruição dos arquivos daquele cara da Skynet no 2° filme, não é?

 

Eu nunca assisti o terceiro, é um daqueles filmes que eu simplesmente não consegui ver até o final nunca, mas como li muitas críticas dizendo que Salvation meio que ignora o terceiro, nem me preocupei, mas revendo o segundo, o terceiro também não faz sentido, certo?

 

Será que eu viajei em algum momento de Salvation e não notei a explicação de tudo isso? O terceiro filme justifica? Acho que terei que assistir...
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Sim... justifica... se não me engano o governo detinha arquivos da Skynet também.

 

Aliás, o mais engraçado dos comentários sobre T4 foi isso. Muitos dizendo que este filme ignora o terceiro. Mas é justamente pelo Julgamento Final ter ocorrido em T3 que Salvation pôde existir...

 

Tendi, bom, o filme também poderia ser uma espécie de "prequel" né, afinal ocorre antes das viagens no tempo, antes de mudarem o futuro no passado. Nossa, que viagem! rs
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horácio, na minha humilde opinião..... eu já acho uma forçação de barra enorme o t-800 viajar no tempo só pq é revestido de tecido humano.... admitindo que as viagens no tempo são possíveis para seres vivos... não vejo como uma máquina revestida de carne poderia viajar... mas já que essa barra foi forçada... podemos aceitar aquela piscadinha que o roteirista (ou diretor) dá para a platéia, do tipo "engole essa aí, vai"... e aceitar que os T-metal líquido adquirem algo semelhante a tecido humano ao se materializarem como humanos.  =p

Essa história da máquina do tempo só permitir "tecidos vivos" e tal... foi uma boa desculpa para se evitar uma trama mais complexa e intrincada ou fantasiosa... com exterminadores de metal e canhões lasers sendo enviados ao passado ou que fosse detonada alguma arma química/biológica q exterminasse a vida na Terra.

 

Mas o pior de tudo é que o McG já declarou que quer fazer justamente isso... mudar esse conceito de viagem no tempo para que uma horda de exterminadores invada a nossa época. =p
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Gostei muito do que vi, na verdade não tenho muito o que comentar mas achei excelente a forma como as referências foram usadas e nem me incomodei muito com as moto-terminators e os terminators gigantes, o visual apocalíptico deu um espírito mais sombrio ao filme deixando o futuro bem interessante, atuações bem certinhas com destaque para a do Christian Bale e do Sam Worthington, no total um ótimo filme que obviamente não supera os dois primeiros, mas é diversão garantida e um filme bem superior ao terceiro da série.Matheus2009-06-26 10:09:37

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Com relação ao T1000 e a TX, acho que eles sequer lembraram do que aconteceu no primeiro filme. Nos comentários do diretor do terceiro filme, ele diz sobre os Exterminadores virem nus: "Sobre eles virem do futuro nus, não sei o porque, só sei que é assim"

Só espero que o McG não altere essa configuração de viagens no tempo. Armas futuristas na "nossa época" não combinaria na minha opinião.

Engraçado que pra quem assistiu Sarah Connor Chronicles, o Exterminador conseguiu trazer uma arma consigo, escondendo-a no endoesqueleto por baixo do tecido vivo. Mas, curiosamente, a arma era um reles 38...

 

 

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Engraçado que pra quem assistiu Sarah Connor Chronicles' date=' o Exterminador conseguiu trazer uma arma consigo, escondendo-a no endoesqueleto por baixo do tecido vivo. Mas, curiosamente, a arma era um reles 38...
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PQP ! Aconteceu uma bizarrice dessas ?!? É o mal de Smalhaçãoville.........daqui a pouco teremos o pai do Connor voltando mais uma vez............0606060606
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