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Forum Cinema em Cena

Um Crime de Mestre (Fracture)


-felipe-
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A primeira é estranho mesmo....mas acho que apartir do momento que você é considerado inocente de uma julgamento,teoricamente,não há mais suspeitas contra você.Enfim...

 

 

Quanto a segunda...foi o que falei...pelo filme,pareceu que ele encontrou essa brecha na justiça e fez aquilo com amparo legal,logo não poderia ser julgado.

Mas enfim....deixa pra lá....esse foi um final meio ridículo para o filme....acho que os produtores ficaram com medo de fazer o "vilão ganhar" (Ele sendo inocentado) então colocaram esse final indefinido...patético.
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A primeira é estranho mesmo....mas acho que apartir do momento que você é considerado inocente de uma julgamento' date='teoricamente,não há mais suspeitas contra você.Enfim...

 

 

Quanto a segunda...foi o que falei...pelo filme,pareceu que ele encontrou essa brecha na justiça e fez aquilo com amparo legal,logo não poderia ser julgado.

Mas enfim....deixa pra lá....esse foi um final meio ridículo para o filme....acho que os produtores ficaram com medo de fazer o "vilão ganhar" (Ele sendo inocentado) então colocaram esse final indefinido...patético.

 
[/quote']

 

A primeira é uma questão de bom senso.

 

A segunda, pelo que o Dook comentou, não pode ser considerado uma brecha a não ser que seja algo possível na legislação americana.

 

O filme é bem irregular de uma maneira geral.
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A primeira é estranho mesmo....mas acho que apartir do momento que você é considerado inocente de uma julgamento' date='teoricamente,não há mais suspeitas contra você.Enfim...

 

 

Quanto a segunda...foi o que falei...pelo filme,pareceu que ele encontrou essa brecha na justiça e fez aquilo com amparo legal,logo não poderia ser julgado.

Mas enfim....deixa pra lá....esse foi um final meio ridículo para o filme....acho que os produtores ficaram com medo de fazer o "vilão ganhar" (Ele sendo inocentado) então colocaram esse final indefinido...patético.

 
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A primeira é uma questão de bom senso.

 

A segunda, pelo que o Dook comentou, não pode ser considerado uma brecha a não ser que seja algo possível na legislação americana.

 

O filme é bem irregular de uma maneira geral.

 

É, eu não sou advogada, mas também fiquei com a impressão de que se o réu foi inocentado do "primeiro crime", não havia precedência para acusá-lo de ter cometido aquele "segundo crime".

 

Mas também, no final do filme outro julgamento está começando, para julgar o réu por esse segundo crime. Não dá necessariamente a entender que ele vai ser considerado culpado. Outra coisa, o personagem do Ryan Gosling iria, durante esse segundo julgamento, argumentar justamente para convencer o jurí ou o juiz de que HOUVE um segundo crime e que este seria diferente do primeiro, ou seja, assassinato ao invés de tentativa de assassinato. Mas o jogo ainda não estava ganho.

 

Em tempo: gosto do Gosling e do Hopkins, mas achei os dois meio "preguiçosos" neste filme. E se formos procurar direitinho, encontraremos mais um monte de outras pequenas incoerências ou "desnecessidades" no roteiro. Como o romance entre o personagem do Gosling e sua chefe (desnecessidade, forçação de barra e nada acrescentou à trama), os guardas impedindo o acesso dele ao quarto do hospital mesmo ele tendo um mandato, a transformação muito repentina da atitude dele em relação ao caso, etc.

 

Um filme mais ou menos.
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Well, li os spoilers... E sinceramente, a Justiça só libera o desligamento de aparelhos sob a alegação de parentesco só se isso estiver previsto em lei. Isso NÃO EXISTE em nossa legislação, eutanásia é crime e só um juiz fumado deferiria tal pedido com base na mera relação de 'parentesco'...

Entretanto, é como falei pro Thiago: ele foi inocentado do tiro. Se posteriormente surgiram provas da culpabilidade, já era. Ele já foi inocentado. A lei retroage para beneficiar o réu, não para prejudicá-lo.

 

Logo, ele só poderia ser processado pelo desligamento dos aparelhos, se se confirmasse o ânimo doloso de tirar a vida da pessoa. Mas pelo que vcs disseram, liberaram o desligamento dos aparelhos mediante a justificativa de que ele é 'parente' da vítima...
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Well' date=' li os spoilers... E sinceramente, a Justiça só libera o desligamento de aparelhos sob a alegação de parentesco só se isso estiver previsto em lei. Isso NÃO EXISTE em nossa legislação, eutanásia é crime e só um juiz fumado deferiria tal pedido com base na mera relação de 'parentesco'...

Entretanto, é como falei pro Thiago: ele foi inocentado do tiro. Se posteriormente surgiram provas da culpabilidade, já era. Ele já foi inocentado. A lei retroage para beneficiar o réu, não para prejudicá-lo.

 

Logo, ele só poderia ser processado pelo desligamento dos aparelhos, se se confirmasse o ânimo doloso de tirar a vida da pessoa. Mas pelo que vcs disseram, liberaram o desligamento dos aparelhos mediante a justificativa de que ele é 'parente' da vítima...

 

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Pois é ... pelo jeito a eutanásia deve ser um crime liberado lá nos EUA ou pelo menos no estado em que se passa a história ... se não, nada faz sentido ... e mesmo assim de qquer forma houve o amparo legal e o primeiro crime morreu ... logo pq considerá-lo culpado de um crime que não pode retroagir ( como o Dook comentou que só retroage se for pra beneficiar o réu ) e de outro que ele foi amparado pela lei ??? Estranho ...

 

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  • 3 weeks later...
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No começo, o filme promete um duelo de gênios, duas mentes brilhantes se enfrentando. Nada disso, a inteligência do roteiro se esvai do meio para o fim. Do fim em si eu até gostei, não pela lógica da coisa, mas pelo confronto dos dois, o Gosling com a arma na mão, achei que a sequência foi satisfatória. E foi provavelmente o único trecho em que se pôde ver um lampejo do bom e velho Hopkins, que na maior parte do filme parece se amparar na própria fama, e fica quase que em piloto automático. Já a atuação do Gosling me agradou bastante. Enfim, não achei ruim, mas esperava mais.

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Bom, eu gostei do Hopkins e do Gosling e gostei bastante do jogo de gato-e-rato proferido pelo filme. Foi tenso e me divertiu bastante mesmo q seja incoerente em certas partes.

 

 

 

Em tempo: gosto do Gosling e do Hopkins' date=' mas achei os dois meio "preguiçosos" neste filme. E se formos procurar direitinho, encontraremos mais um monte de outras pequenas incoerências ou "desnecessidades" no roteiro. Como o romance entre o personagem do Gosling e sua chefe (desnecessidade, forçação de barra e nada acrescentou à trama), os guardas impedindo o acesso dele ao quarto do hospital mesmo ele tendo um mandato, a transformação muito repentina da atitude dele em relação ao caso, etc[/quote']

 

 

 

Marcela, por que "preguiçosos"? O q eles fizeram, ou melhor o q eles não fizeram? O romance seria mais para um melhor aprofundamento no personagem, mostrá-lo q ele não é arrogante como é sua imagem no fórum. Os guardas impediram porque achavam q ele era perigoso para a situação (e vc sabe como é guarda americano...). Outro motivo é q certamente Ted (Hopkins) informou ao guarda sobre a medida de restrição q impedia q Willy se aproxima-se dele até certa distância. E q transformação repentina é essa? O fato dele querer continuar no caso quando resolveram tirá-lo dele. Ora, ele se sentiu confrontado pelo outro e resolveu "partir para cima" de uma vez.

 

 

 

Seu comentário está MUITO mal explicado...bern@rdo2007-06-15 21:54:43

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  • 3 weeks later...
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SPOILER

 

Não sou da área jurídica, mas pelo que entendi, acho que a questão do novo julgamento não é sobre um 2º crime.

Apenas que no 1º julgamento, ele foi indiciado por tentativa de homicídio, já que ela não havia morrido.

Depois, com a morte dela, independente de ter sido por eutanásia amparada na lei, o crime passou a ser homicídio. Isso poderia ter aberto a brecha para o pomotor indiciar  para um novo julgamento; claro que ele ainda teria que provar toda a nova história, sobre a troca das armas, etc.

O sarcasmo do Willy, qdo fala para Crawford sobre a possibilidade de que ela viveria indefinidamente com os aparelhos, é bem indicativo disso.

 

A necessidade de não mostrar que o "crime compensa" acho que é o que justifica esse final, já que um cara do naipe do Crawford não deixaria uma brecha dessas... E o final indefinido, é pra não mostrar que o 2º julgamento tampouco resultaria em condenação, por falta de provas conclusivas.

Apenas que agora a palhaçada acabara e o julgamento seria em cima dos fatos. O que não significa que a promotoria conseguria provar as evidências.

 

 

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Não sou entendido de direito' date='mas já que têm muito advogado aqui....

 

 

 

SPOILER

 

 

 

O Antony poderia ser julgado por assassinato por ter desligado os aparelhos da esposa dele,pelo o que mostrou no filme,legalmente?
[/quote']

 

 

 

SPOILERS

 

 

 

Sim, podia. Juntou-se a isso o outro e pronto. Agora o Willy conseguiu mais provas: a bala alojada no crânio da mulher dele foi examinada, a façanha de Ted foi desmascarada e Willy só precisava de uma confissão dele para que sua teoria fosse confirmada, etc.

 

 

 

Achei muito bem feito o filme, surge várias perguntas na primeira visita, mas quando vc rever, tudo será respondido.bern@rdo2007-07-03 21:43:04

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O que mais me incomodou não é necessariamente essas questões legais que o filme aborda, mas chega a um determinado momento em que o filme não anda ... fica toda uma enrolação do tipo "encontre a arma, encontre a arma" e não varia ... mantenho o 5/10 e não sei se toparia uma assistida assim tão em breve ... mas gosto dos dois atores.

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Nisso concordo, mas no tema proposto é meio difícil o filme sair disso, mas confesso que gostaria de ver mais o suspense de tribunal que o filme diz ser. Mas adorei o filme, Gosling e Hopkins estão excelentes, Gregory Hoblit imprime um ar inteligente ao longa, nos embates entre Willy e Ted, etc.

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  • 2 months later...
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O roteiro é cheio de furos. 4.5/10.

 

1) O desligamento dos aparelhos autorizado judicialmente não poderia ser considerada crime nos USA. Seu fundamento é humanitário, de preservar o doente e sua família da perpetuação do  sofrimento. A despeito do marido dentro das circunstâncias não ser a pessoa mais indicada para propô-la, há de se ressaltar que um juiz e uma comissão médica acataram o pedido em razão de terem considerado como mínimas as chances de despertar da enferma.

 

2) Também não poderia haver um novo julgamento somente em função da morte posterior da vítima. Pois, julga-se a conduta humana criminosa e essa foi uma só: o tiro, que não pode ser objeto de um duplo julgamento.

 

3) Também ridículo foi o fato de não ter se examinado a arma do policial, quando se deu por desaparecida a arma do crime. Especialmente, após ter sido descoberto sobre o caso dele com a vítima.

 

4) Não achei o erro do promotor de ter adiantado o julgamento tão crasso a ponto de provocar tamanha repercussão negativa. Tinha a confissão do acusado e a arma do crime. Quem foi besta foi o policial, deixou que sua arma fosse trocada e depois omitiu-se quanto ao seu relacionamento com a vítima.

 

5) Outra coisa estúpida foi o fato do promotor ter obtido um mandado judicial do pai da sua namorada, sendo que este não tem nada a ver com o caso, não tendo competência para tanto.

 

 

 

 

Richard2007-09-18 00:20:35

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