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Inclusão Social


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Lluch,

Se isso está acontecendo com maior freqüência em países escandinavos é porque lá eles estão a muitos passos a nossa frente. E como eu disse, é necessário uma reforma física e no ensino para que isso aconteça. O que eu defendo é essa reforma para que eles possam , por fim, serem incluídos.

 

A questão do modelo não é que o deficiente vai se espelhar e querer ser uma pessoa normal sem ser. É de se achar tão capaz de fazer qualquer coisa como seus colegas. Isso é importantíssimo no início da educação do portador de deficiência. Se desde pequeno você educá-lo como alguém incapaz, lento e com dificuldades, ele não vai se esforçar para ser o contrário.

 

Li uma vez que mesmo com a inclusão desde pequeno, alguns deles não se adaptam e acabam por serem transferidos a uma escola especial. E isso acontece em grande parte por conta do preconceito. Não só dos colegas, mas dos próprios professores que deixam os alunos com deficiência à margem das atividades, em vez de dar mais atenção ainda a ele.

 

Esses problemas acontecem porque a reforma do ensino ainda não ocorreu.

 

E outra:

A inclusão não defende só a questão do ensino. Mas da sociedade em geral.

Partindo para exemplos físicos, muitas escolas não possuem cuidados de acessibilidade para deficientes físicos. Mas não são só as escolas, mas todos os lugares.

Uma vez existiu um tópico aqui que falava de acessibilidade nas salas de cinema. E pelo que pudemos notar, muitos cinemas pelo Brasil não possuem cuidados especiais para cadeirantes. Não possuem assentos especiais para gordinhos e etc.

Quantas edificações você não já viu em que as rampas existem só para "dizer que existem", e observamos que a inclinação delas é maior do que o permitido para cadeirantes, ou é impossível de o cadeirante acessá-la? (seja pela largura inferior ao necessário, seja pela localização).

 

Enfim. A inclusão deve ser global. Começando pela mentalidade das pessoas.

 

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Inclusão na escola.

 

A escola precisa se adaptar para receber alunos com deficiencias, em todos os niveis.

 

Precisa atender as condições especiais: rampas, adaptação nos banheiros, reciclagem dos professores para atender as necessidades especiais de alunos em situação especial.

 

Preparar os alunos para receber com naturalidade um colega em situação especial, o que não é dificel, pois a criança por natureza é generosa e tem grande capaciade de compreensão e adaptação. Quem poderá criar dificuldades são os adultos, pois terão que sair da sua acomodação.

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Mas' date=' como já disse, os ensinamentos não são nada sutis, surgindo mais como uma aula de ética e bons valores. Além de ser forçado. E eu já vi várias animações meu caro. Praticamente toda a filmografia da disney e de Hayao Myiazaki, só acho sem cabimento comparar historinhas prontas como da Disney com histórias sensíveis e tocantes vindas dum diretor excepcional como Myiazaki. Tb não vejo limitações. Exceto pelo fato de já virem com uma bula, modo de usar e etc. Se passasse longe disso e investisse mais na história do q simplesmente em liçõezinhas de moral (como Myiazaki faz) se sairpia muuuuuuuuuito melhor. Veja por exemplo, uma história q tinha tudo pra dar certo, e acabou sendo decepcionante: "Tarzan". Apela pra músicas sentimentalóides e não cansa de mostrar seus personagens com cara de peixe morto.[/quote']

 

 OMG, os 'ensinamentos' podem ser mostrados de váárias maneiras causando a diversidade apartir da arte/direção. E aí que tá... Mesmo se para VOCÊ, esses ensinamentos sejam forçados e sutis, não deixou de ser mostrado apartir de cenas poéticas que me emocionaram (e emocionam até hoje) profundamente.Os dois lados apesar de se tratarem de animações, possuem as mesmas oportunidades. O que diferencia, é que são artes totalmente diferentes, provindo dos meios culturais etc... logo, a estratégia de marketing e intenção do diretor, sempre influencia.E quanto ao Tarzan, que não vi, creio que a cara de peixe morto' (santa ignorância, batman") vinda dos personagens, com certeza foram feitas apartir de algum embasamento e estudo. Enfim, tratando da característica das artes, é óbvio e extremamente necessário que haja variações.

 

 

 

É temos opiniões MUIIIIIIITO diferentes. Primeiro q não vejo cenas poéticas no filme. A morte de Mufasa, novelesco. Isso pra não falar do confronto final, onde o diretor opta por utilizar a chuva como fundo dramático. pffffff

 

 

 

Embasamento?! Please, a qq momento vemos um personagem se abraçando, dizendo coisas lindinhas, etc. Q clichê ridículo!!

 

 

 

E essa "variação" das artes q vc diz não existe. Todo filme q vi traz um personagem dizendo coisas lindinhas com liçõezinhas de moral batidas e cansativas. Veja "A Família do Futuro", pra dizer um exemplo mais recente. O garoto se atormenta porque não tem mãe. Oras, se já vimos aquilo tantas vezes pra q de novo? Além disso, porque ele não segue o exemplo de seu(s) colega(s) e para de se atormentar e tenta ter uma família. Ao q parece ele se dedica mais e afugentar os pais do q em agradá-los. afffffff

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Mas' date=' como já disse, os ensinamentos não são nada sutis, surgindo mais como uma aula de ética e bons valores. Além de ser forçado. E eu já vi várias animações meu caro. Praticamente toda a filmografia da disney e de Hayao Myiazaki, só acho sem cabimento comparar historinhas prontas como da Disney com histórias sensíveis e tocantes vindas dum diretor excepcional como Myiazaki. Tb não vejo limitações. Exceto pelo fato de já virem com uma bula, modo de usar e etc. Se passasse longe disso e investisse mais na história do q simplesmente em liçõezinhas de moral (como Myiazaki faz) se sairpia muuuuuuuuuito melhor. Veja por exemplo, uma história q tinha tudo pra dar certo, e acabou sendo decepcionante: "Tarzan". Apela pra músicas sentimentalóides e não cansa de mostrar seus personagens com cara de peixe morto.[/quote']

 OMG, os 'ensinamentos' podem ser mostrados de váárias maneiras causando a diversidade apartir da arte/direção. E aí que tá... Mesmo se para VOCÊ, esses ensinamentos sejam forçados e sutis, não deixou de ser mostrado apartir de cenas poéticas que me emocionaram (e emocionam até hoje) profundamente.Os dois lados apesar de se tratarem de animações, possuem as mesmas oportunidades. O que diferencia, é que são artes totalmente diferentes, provindo dos meios culturais etc... logo, a estratégia de marketing e intenção do diretor, sempre influencia.E quanto ao Tarzan, que não vi, creio que a cara de peixe morto' (santa ignorância, batman") vinda dos personagens, com certeza foram feitas apartir de algum embasamento e estudo. Enfim, tratando da característica das artes, é óbvio e extremamente necessário que haja variações.


É temos opiniões MUIIIIIIITO diferentes. Primeiro q não vejo cenas poéticas no filme. A morte de Mufasa, novelesco. Isso pra não falar do confronto final, onde o diretor opta por utilizar a chuva como fundo dramático. pffffff

Embasamento?! Please, a qq momento vemos um personagem se abraçando, dizendo coisas lindinhas, etc. Q clichê ridículo!!

E essa "variação" das artes q vc diz não existe. Todo filme q vi traz um personagem dizendo coisas lindinhas com liçõezinhas de moral batidas e cansativas. Veja "A Família do Futuro", pra dizer um exemplo mais recente. O garoto se atormenta porque não tem mãe. Oras, se já vimos aquilo tantas vezes pra q de novo? Além disso, porque ele não segue o exemplo de seu(s) colega(s) e para de se atormentar e tenta ter uma família. Ao q parece ele se dedica mais e afugentar os pais do q em agradá-los. afffffff


Bom, se ainda não as vê, te aconselho rever o filme (e editar a mensagem, pois possuiu um puta spoiler03).

Aqui você está falando do Rei Leão, Disneys, ou de todas as animações em geral? Se for apenas Disneys, não estão fazendo mais nada além cumprir seus objetivos. E nooovamente: se é clichê ou não, analise pela direção que ali é mostrada, pq nada mais pra quebrar esse vinculo e diversificar as repetições. (Deixando claro que não vi a muitas animações Disneys)
Agora... se está falando das animações em geral... ... sem comentários.07

Filho, eu disse arte me referindo aos traços do desenho. As caras de peixe morto (by you), lembra?
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 O preconceito existe até por parte dos pprios pais. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 Alguns negam a deficiência do filho. Culpam professores, escolas ... afff!

 

 Anyway, o mais importante é que a criança seja alfabetizada, o que facilita a inclusão.

 Tipo ela pode frequentar uma escola especializada e ser alfabetizada, em alguns casos é necessário sim, uma professora especializada.

 Se  isto levará 1, 2, 3 anos, tudo bem. Que seja no ritmo dela.

 

  Por sorte hoje se leva em consideração as inteligências múltiplas.

Hoje a escola se importa mais em ajudar a criança a se comunicar, interagir com o mundo.

 

 By the way, comentando o primeiro post da kika, o tema de deficiência nos filmes de desenho animado é bem forte, hoje em dia. Haja visto “Procurando Nemo”  e “Happy Feet”, no qual o pingüim Mumble tem traços notadamente de alguém com síndrome de down (acho, mas posso ter  viajado).  Acho que usar desenho animado p/ abordar esse tema é uma maneira lúdica de ensinar crianças (e por tabela adultos malas tb) a incluir os deficientes.

 

 By the way, muito interessante o depoimento do LLUCH

Maria shy2007-05-28 10:04:34
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Não é tão simples assim...Você não pode utilizar uma ficção como exemplo.Em "A Era do Gelo 2" especies que se relacionavam diretamente na cadeia alimentar (relação presa x predador) se juntaram. Isto não acontece com os animais de verdade. Segundo' date=' nunca ouvi falar em uma relação de ajuda no mundo animal em que os interesses fossem estreitamente coletivos.Um dos grade responsaveis pela exclusão scocial é o preconceito. E uma pessoa preconceituosa não é assim por que acha "legal", é quase como uma ideologia. Elas (nos) são (somos) muito ignorantes quando se trata de algum preconceito.Mas não estou descartando a utilidadde desse tópico não. è bom ver que alguem faz algo para mudar, mesmo que seja só um topico.

 

[/quote']

 

 

 

LLUCH quando pensei em abrir esse tópico pensei em várias coisas, mas uma que me marcou foi quando minha sobrinha de oito anos assistiu esse filme cmg e ela relacionou uma coisa com a outra...coisa bem de criança, que diferente de nós adultos não temos essa sensibilidade...por isso fiz essa comparação.

 

Concordo ctg no preconceito, pois existe e não podemos dar as costas para isso.

 

 

 

Na escola que eu estudo, tem uma mulher de 35 anos. Há 20 anos atrás ela sofreu um grave acidente, e nisso ela acabou perdendo uma perna. Na escola em que estavamos fazendo o curso precisavamos subir uma escada, com 30 degrais, ela não aguentava, usa protese, na escola não havia rampa.

 

Fizemos um abaixo assinado, pedindo para mudar de escola, ficou mais de um mes na camara dos vereadores, cada dia era uma desculpa...

 

Então um vereador foi até a nossa sala, foi ver como estava o andamento do cuso, ja que a prefeitura cedeu a escola, e nisso aproveitamos para discutir o que estava havendo...em uma semana já estavamos em outra escola, que não havia escada.

 

 

 

Vejo que existe pessoas que realmente se dedica, e de uma forma ou outra ajuda...mas são poucas, e precisamos mudar essa realidade.

 

 

 

 

 

 

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Quem trabalha com assistentes sociais ou conhece algum, sabe que existe um trabalho muito bonito e duro com deficientes que encontram-se alheios à sociedade, a fim de integrá-los a ela. O que os (as) assistentes sociais ainda não compreendem, é que a maior barreia  para que isso ocorra é o total despreparo do resto da sociedade.

 

Não seria o caso então de se trabalhar a mente das pessoas não deficientes em paralelo?

 

 

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Quem trabalha com assistentes sociais ou conhece algum' date=' sabe que existe um trabalho muito bonito e duro com deficientes que encontram-se alheios à sociedade, a fim de integrá-los a ela. O que os (as) assistentes sociais ainda não compreendem, é que a maior barreia  para que isso ocorra é o total despreparo do resto da sociedade.Não seria o caso então de se trabalhar a mente das pessoas não deficientes em paralelo?

 

[/quote']

 

Veras a minha mãe foi assistente social, pela prefeitura...o maior problema que ela enfrentava era adversidade politica, pois se ela não pertencesse ao partido do prefeito tudo era negado...e com isso ficou afastada por muitos anos, da prefeitura.

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Bom' date=' se ainda não as vê, te aconselho rever o filme (e editar a mensagem, pois possuiu um puta spoiler).

 

 

 

Aqui você está falando do Rei Leão, Disneys, ou de todas as animações em geral? Se for apenas Disneys, não estão fazendo mais nada além cumprir seus objetivos. E nooovamente: se é clichê ou não, analise pela direção que ali é mostrada, pq nada mais pra quebrar esse vinculo e diversificar as repetições. (Deixando claro que não vi a muitas animações Disneys)

 

Agora... se está falando das animações em geral... ... sem comentários.

 

 

 

Filho, eu disse arte me referindo aos traços do desenho. As caras de peixe morto (by you), lembra[/quote']

 

 

 

Que SPOILER, todo mundo sabe q o leão morre no começo! Aconselho vc a ver novamente tb, e ver mais animações.

 

 

 

Dysney. Como é?! Então o trabalho deles é fazer uma coisinha de merda como "Nem que a Vaca Tussa", ao invés de algo como profundo como "A Bela e a fera"?! Pffffff. E analisei pela direção sim. Pegue "O Rei Leão". O diretor só faz clichê a morte do Mufasa, foi mostrada com chuvas, isso não é clichê?!

 

 

 

Então, papai não existe variação artística. Todos aparecem com cara de choro por tudo. Entretanto, é inegável q a tecnologia ajuda e MUITO no desenvolvimento dos desenhos

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Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!!

 

[/quote']

 

Eu poderia ter escrito um monte de coisas, mas fiz essa compara~ção pq uma criança de 8 anos a fez...e como sabemos a criança por natureza é generosa e tem grande capaciade de compreensão e adaptação. Quem poderá criar dificuldades são os adultos, pois terão que sair da sua acomodação.Kikas2007-05-29 23:21:38

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Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!!

 

[/quote']

 

Eu poderia ter escrito um monte de coisas, mas fiz essa compara~ção pq uma criança de 8 anos a fez...e como sabemos a criança por natureza é generosa e tem grande capaciade de compreensão e adaptação. Quem poderá criar dificuldades são os adultos, pois terão que sair da sua acomodação.

 

 

 

Sim, meu caro, mas a criança tb é bobinha e ingênua e por isso, se qq um dissesse q a água de esgoto fosse coca-cola ela bebia (06.gif). Crianças tendem a achar q tudo o q veêm ou escutam são verdades e isso é tolice. A inclusão social é mais relacionada aos adultos (sim, existem entre as crianças, mas é mais relacionada aos adultos) e por isso deve ser posta um exemplo mais...   real do q ver uma preguiça, um mamute e um tigre de dentes-de-sabre falando e interagindo entre si como humanos (o q eles não são!) e ainda um deles chega a se apaixonar por outra de sua espécie. Isso pra não falar da imbecilidade do primeiro filme, né?

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Veras a minha mãe foi assistente social' date=' pela prefeitura...o maior problema que ela enfrentava era adversidade politica, pois se ela não pertencesse ao partido do prefeito tudo era negado...e com isso ficou afastada por muitos anos, da prefeitura.[/quote']

 

Não tiro sua razão, kikas. Problema com política existe mesmo. Por sinal, trabalho num órgão da prefeitura e convivo com assistentes sociais. Realmente, o que você falou é verdade sim.

 

Inclusive sei que os políticos, com essa história de partidos, eleições, reeleições e tudo mais, acabam por esquecer a qualidade do que está sendo feito, colocando os números muito a frente disso. Eles não se interessam em fazer uma coisa boa, mas de mostrar que está fazendo coisas. E isso é péssimo, desestimulante.

 

Mas, independente disso, ainda acho que a forma como as coisas são feitas sobre inclusão é errada. Não há plano de educação de inclusão satisfatório entre os não-deficientes. Se isso não acontecer, o preconceito irá perdurar ever, e nenhum esforço de inclusão dos portadores de deficiência será devidamente entendido e aceito, pela incapacidade de se vencer a barreira do preconceito.

 

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Sinceramente' date=' é ridículo comparar um filme infantil, obviamente com tendência de trazer uma lição de moral, com a vida real. Pelo menos trouxesse um filme de carne-e-osso, mas filme infantil com liçãozinha de moral é demais!!!

 

[/quote']

 

Eu poderia ter escrito um monte de coisas, mas fiz essa compara~ção pq uma criança de 8 anos a fez...e como sabemos a criança por natureza é generosa e tem grande capaciade de compreensão e adaptação. Quem poderá criar dificuldades são os adultos, pois terão que sair da sua acomodação.

 

 

 

 

Sim, meu caro, mas a criança tb é bobinha e ingênua e por isso, se qq um dissesse q a água de esgoto fosse coca-cola ela bebia (06.gif ). Crianças tendem a achar q tudo o q veêm ou escutam são verdades e isso é tolice. A inclusão social é mais relacionada aos adultos (sim, existem entre as crianças, mas é mais relacionada aos adultos) e por isso deve ser posta um exemplo mais...   real do q ver uma preguiça, um mamute e um tigre de dentes-de-sabre falando e interagindo entre si como humanos (o q eles não são!) e ainda um deles chega a se apaixonar por outra de sua espécie. Isso pra não falar da imbecilidade do primeiro filme, né?

 

 

 

 

 

 

Primeiramente sou mulher...com muito orgulho.... 03.gif

 

A criança não é boba...ela vive a sua faixa etária e o que inclui também gosto por determinadas comidas ou bebidas que não ofereça cheiro ou paladar agradáveis...conheço uma criança que não aprecia refrigerante de espécie alguma...ela tem apenas 3 anos.03.gif

 

As crianças questionam quando ouvem algum absurdo....

 

A inclusão depende do ponto de vista de cada um, bem como a releitura que você faz de um filme, no caso da era do gelo pode –se visualizar ou interpretar a grande interação social existente entre animais de diversas espécies, o respeito pelas suas individualidades bem como a possibilidade de convivência grupal pacífica. Isso pode servir de exemplo para os seres humanos que na maioria das vezes não respeitam as características de cada um suas origens, cultura, raça, religião e como legado desse desrespeito acabam com gerações condenando as a viver em conflito constantes, intermináveis, arrasadores, revelados pela própria história da raça humana. Continuo vendo e apreciando os animais e suas histórias nos desenhos animados.

 

06.gif03.gif

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 Discordo qto a inclusão ser relacionada só à adultos.

 

 A criança é a que mais exclui o deficiente, pq ela não mascara a sua repulsa, rejeição ao aleijado, "lerdo', enfim ao diferente.

 Daí é com as crianças que se deve trabalhar p/ que desde cedo ela aprenda a respeitar  pessoas com limitações.

 

 Seria ilusão achar que um adulto que nunca tratou pessoas deficientes como pessoas capazes, de repente,  começassea fazer tal coisa só pq se tornou uma dulto... afff!
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  Exato, é por isso que inclusão deve ser "ensinada" desde cedo.

 

 Há aindao pior tipo de exclusão social, aquele que não se percebe de imediato, pq a pessoa não usa muletas, cadeiras ou bengalas, são as do tipo comportamente considerado agressivo.

 

 O post do LLUCH me fez lembrar das pessoas que são "agressivas" e afastam o contato humano.

 

 Vi um caso muito doido de "mutismo seletivo"...  A mente humana émesmo umlabirinto!... Afff! 17
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 Mutismo seletivo: distúrbio de fundo emocional, que atinge sete em cada mil crianças.  Em geral, a criança acometida desse transtorno comporta-se de maneira contraditória. Em casa, conversa normalmente com os pais e brinca com os irmãos, mas, quando um adulto de fora do círculo familiar incluindo professores ou uma criança que não conhece lhe dirige a palavra, ela permanece muda, demonstrando ansiedade, nervosismo ou, em certas ocasiões, pânico. Na escola, às vezes não consegue sequer pedir para ir ao banheiro e em alguns casos se comunica apenas por gestos.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 Até há pouco tempo, pensava-se que esse distúrbio atingia uma em cada mil crianças.
 Segundo psiquiatras e psicólogos, o mutismo seletivo surge da conjunção de vários fatores. Quase sempre ele é deflagrado por uma experiência negativa pela qual a criança passou uma violência física ou verbal, ou uma grande decepção.

 A genética também conta: estatísticas mostram que 70% das crianças afetadas pelo transtorno têm um parente próximo com histórico de perturbações psicológicas.

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Onde eu trabalho tenho uma aluna, na sexta série,

que é portadora da Síndrome de Down e no primeiro ano eu tinha uma aula

autista...

 

É complicado sabermos lidar com isso... A aluna do

primeiro ano foi tirada pelos próprios pais, pois a psicóloga dela

chegou a conclusão que estava prejudicando a menina... Já a que tem

Down ainda tá na escola, mas tá muito difícil... Ela nitidamente não

tem capacidade para acompanhar os alunos da sexta série e está difícil

de lidar com a questão do preconceito que os alunos tem com ela...

Ficam a todo instante questionando como ela será avaliada, se ela

passará de ano mesmo não fazendo nenhuma das atividades e tal...

 

Sinceramente,

têm-se que tomar muito cuidado, ao meu ver, com essa história da

"inclusão social"... Fico me perguntando que inclusão é essa quando os

profissionais da educação não tem preparo pedagógico, nem psicológico,

para lidar com isso... Lembro de um caso que aconteceu com uma amiga

minha que tinha em sala de aula uma aluna esquizofrênica... A aluna

teve um crise no meio da aula e tentou atacar a professora com uma

caneta, que saiu em prantos da sala de aula... Os próprios alunos

também não estão ainda preparados para lidar com essa situação...

Adolescentes inevitavelmente acabam fazendo piadinhas, brincadeiras,

implicâncias que deixam toda a situação muito complicada de se lidar...

 

Acho

que essa discussão sobre a inclusão social, seja de portadores de

deficiência física ou mental, seja de negros (por meio das cotas), seja

a inclusão digital... Qualquer tipo de inclusão ainda carece de uma

discussão mais aprofundada... Ao meu ver isso está sendo feito meio que

jogado e imposto... Numa ânsia de parecer "bonitinho" porque inclui,

acaba-se piorando as coisas...

 

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Sinceramente' date='

têm-se que tomar muito cuidado, ao meu ver, com essa história da

"inclusão social"... Fico me perguntando que inclusão é essa quando os

profissionais da educação não tem preparo pedagógico, nem psicológico,

para lidar com isso...

 

Acho

que essa discussão sobre a inclusão social, seja de portadores de

deficiência física ou mental, seja de negros (por meio das cotas), seja

a inclusão digital... Qualquer tipo de inclusão ainda carece de uma

discussão mais aprofundada... Ao meu ver isso está sendo feito meio que

jogado e imposto... Numa ânsia de parecer "bonitinho" porque inclui,

acaba-se piorando as coisas...[/quote']

 

Negrito 1: Exatamente!

 

Negrito 2: Sou contra cotas para negros, eles não têm nenhum problema de aprendizado. Se o problema está na carga histórica que fez com que grande parte das pessoas de classe mais baixa fossem negras, deveria então existir uma cota para todas as pessoas de baixa renda. Branca ou Negra. Mas TAMBÉM sou CONTRA isso. O que deve ser feito é elevar o nível do ensino público de 1º e 2º graus, não diminuir o nível do ensino universitário. Mas isso... é para outro tópico.

 

Negrito 3: SIM!!! Isso é o que tenho dito! É isso que eu defendo! É nisso que eu acredito!

 

 

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As cotas são uma forma de mascarar todo o problema que ronda a educação de nosso país... E, pasmem, o problema da falta de qualidade na educação brasileira não é algo que acomete apenas a rede pública de ensino de nosso país não... Temos problemas graves de professores que sequer tem um conhecimento mínimo sobre o assunto ao qual deveriam dominar ministrando aulas em escolas particulares na educação infantil!!!

 

A exclamação se deve devido ao fato de que é justamente na educação infantil e no ensino fundamental que deveriam estar os professores melhores qualificados para educarem nossos filhos... Contudo, o que vejo em algumas escolas particulares são pessoas que sequer estão em uma faculdade de pedagogia, que não tem a mínima estrutura psicológica (pq dar aula nesse nível educacional exige da cabeça do professor muito mais do que qualquer um possa imaginar)... E, justamente aí entramos num problema grave...

 

Fala-se que o problema está na base, mas no meu ver o problema inicial não está na base não! Ele está no topo... As faculdades não formam professores devidamente capacitados para lidar com o sala de aula... Sinceramente, formei-me em fevereiro do ano passado e entrei completamente cru numa sala de aula... Sem experiência alguma... Os dois primeiros meses de aula foram um desespero total... Hoje, já com um pouco de experiência e maior jogo de cintura, consigo lidar bem melhor com a sala de aula... Toda a licenciatura deve ser pensada em nossa academia... É lá, no nível superior, que deve começar a mudança para que ela possa surtir efeito nos alunos do nível fundamental, por que enquanto ficarem formando bacharéis e licenciados que escutam durante os quatro anos de graduação que dar aula no nível fundamental é humilhante e que os alunos não devem se preocupar com essa parte do ensino nacional e devem mirar uma vaga no nível superior, deixando essa parte para licenciados que se formaram em faculdades particulares meia-boca (SIM, EU ESCUTEI ISSO ONDE ME FORMEI, E BATI BOCA COM O PROFESSOR DENTRO DA SALA DE AULA QUANDO ELE SOLTOU ESSA BATATA...) não conseguiremos, realmente, mudar o quadro educacional de nosso país..

 

 

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 Eu acho que o Ensino Fundamental é a base de tudo sim.

 É lá que será despertado (ou não) a sua vontade de aprender e onde se começará a explorar o  potencial de cada criança.

 Que ninguém se esqueça que se nenhuma professorinha (ou professor) tivesse pego na sua mão e te ensinado a segurar o lápis, desenhar as primeiras letras, não haveria doutores, pensadores, inventores... etc

 

 By the way, tu tem razão, Sunder. Nada na faculdade nos prepara p/ uma sala de aula. Tu pensa que é só passar conteúdo, mas alunos são pessoas e não robos. É algo interativo, tipo estímulo e resposta.

 

 Agora imagine tu interagindo, ao mesmo tempo, com uma classe de 35 alunos ?? Afff!  13 0607

 

 By the way (2) sobre inclusão social, acho que ela pode ser algo desastroso quando usado de maneira hipócrita, tipo tu querer enfiar alguém sem condição de prender num ritmo próximo aos demais.

 Isso mais prejudica do que ajuda o aluno.

 

 
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Já trabalhei com uma quinta série, no ano passado, de 35 alunos... Foi a minha primeira experiência com sala de aula... E, nossa... Foi o bicho no início... Ainda completamente cru, sem experiência alguma, pegar uma turma grande, com crianças em torno dos 11 anos... Putz!! Não foi fácil mesmo...

 

 

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Onde eu trabalho tenho uma aluna' date=' na sexta série, que é portadora da Síndrome de Down e no primeiro ano eu tinha uma aula autista...

É complicado sabermos lidar com isso... A aluna do primeiro ano foi tirada pelos próprios pais, pois a psicóloga dela chegou a conclusão que estava prejudicando a menina... Já a que tem Down ainda tá na escola, mas tá muito difícil... Ela nitidamente não tem capacidade para acompanhar os alunos da sexta série e está difícil de lidar com a questão do preconceito que os alunos tem com ela... Ficam a todo instante questionando como ela será avaliada, se ela passará de ano mesmo não fazendo nenhuma das atividades e tal...

Sinceramente, têm-se que tomar muito cuidado, ao meu ver, com essa história da "inclusão social"... Fico me perguntando que inclusão é essa quando os profissionais da educação não tem preparo pedagógico, nem psicológico, para lidar com isso... Lembro de um caso que aconteceu com uma amiga minha que tinha em sala de aula uma aluna esquizofrênica... A aluna teve um crise no meio da aula e tentou atacar a professora com uma caneta, que saiu em prantos da sala de aula... Os próprios alunos também não estão ainda preparados para lidar com essa situação... Adolescentes inevitavelmente acabam fazendo piadinhas, brincadeiras, implicâncias que deixam toda a situação muito complicada de se lidar...

Acho que essa discussão sobre a inclusão social, seja de portadores de deficiência física ou mental, seja de negros (por meio das cotas), seja a inclusão digital... Qualquer tipo de inclusão ainda carece de uma discussão mais aprofundada... Ao meu ver isso está sendo feito meio que jogado e imposto... Numa ânsia de parecer "bonitinho" porque inclui, acaba-se piorando as coisas...
[/quote']

 

Eu concordo com vc, sunder. Tem gente q quer colocar crianças e adolescentes com problemas como esses q vc citou, e outros, em escolas comuns (nas quais ninguém está preparado para lidar com eles), e fingir q está tudo certo, e q eles pode acompanhar os outros alunos perfeitamente. E quem for contra essa atitude, corre o risco de ser chamado de preconceituoso.

 

Já estudei com uma menina surda. Ela fingia q aprendia, e os professores fingiam q conseguiam ensiná-la, mas um deles uma vez admitiu q o nível dela estava muito baixo, pq não conseguia ouvi-los, e assim, perdia muita coisa. Eles não estavam preparados pra dar aula de uma forma diferente, q se adequasse a ela. Não sabiam como fazer isso.

 

É preciso preparar as pessoas primeiro. Simplesmente jogar alunos com algum tipo de deficiência numa sala de aula comum, não ajuda ninguém. É muito pior pra eles.
Lucy in the Sky2007-06-10 18:56:34
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 Onde trabalho tem alunos surdos.

 Eles tem capacidade de seguir os outros alunos sim, pq surdez não é uma  deficiência  mental.

 Contudo a escola faz a parte dela, mas os pais tb tem que arcar com a sua.

 A maioria lê lábios e se comununica por sinais.

 

  As vezes a escola tb comete erros, tipo poupar ou facilitar demais p/ tais alunos. No meu trabalho  eles sempre eram ajudados por  colegas. 

 Qd mudaram de escola a nova diretora acabou com isso.

 

 Achei a justificativa coerente, a diretora alegou que eles teriam que aprender a se virararem sozinhos e não viverem encostado em alguém, como uma muleta, o resto da vida.
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