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Inclusão Social


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 Onde trabalho tem alunos surdos.

 Eles tem capacidade de seguir os outros alunos sim, pq surdez não é uma  deficiência  mental.

 Contudo a escola faz a parte dela, mas os pais tb tem que arcar com a sua.

 A maioria lê lábios e se comununica por sinais.  

 [/quote']

 

Espero q esse comentário não tenha sido dirigido a mim...

 

 Não sei se aquela menina da qual eu falei usava sinais pra se comunicar, só sei q na escola ela não fazia isso, pq ninguém conhecia a linguagem. E ninguém entendia o q ela dizia. E pra piorar, ela não conseguia entender bem os professores. Pegava mais o q eles escreviam no quadro, e nem tanto o q eles diziam. Qnd um professor dava aula apenas falando era difícil pra ela.

 
Lucy in the Sky2007-06-11 22:14:28
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Onde eu trabalho tenho uma aluna' date=' na sexta série, que é portadora da Síndrome de Down e no primeiro ano eu tinha uma aula autista...É complicado sabermos lidar com isso... A aluna do primeiro ano foi tirada pelos próprios pais, pois a psicóloga dela

 

chegou a conclusão que estava prejudicando a menina... Já a que tem Down ainda tá na escola, mas tá muito difícil... Ela nitidamente não tem capacidade para acompanhar os alunos da sexta série e está difícil

 

de lidar com a questão do preconceito que os alunos tem com ela...

 

Ficam a todo instante questionando como ela será avaliada, se ela passará de ano mesmo não fazendo nenhuma das atividades e tal...Sinceramente,

 

têm-se que tomar muito cuidado, ao meu ver, com essa história da "inclusão social"... Fico me perguntando que inclusão é essa quando os profissionais da educação não tem preparo pedagógico, nem psicológico, para lidar com isso... Lembro de um caso que aconteceu com uma amiga

 

minha que tinha em sala de aula uma aluna esquizofrênica... A aluna teve um crise no meio da aula e tentou atacar a professora com uma caneta, que saiu em prantos da sala de aula... Os próprios alunos também não estão ainda preparados para lidar com essa situação...

 

Adolescentes inevitavelmente acabam fazendo piadinhas, brincadeiras, implicâncias que deixam toda a situação muito complicada de se lidar...Acho que essa discussão sobre a inclusão social, seja de portadores de deficiência física ou mental, seja de negros (por meio das cotas), seja a inclusão digital... Qualquer tipo de inclusão ainda carece de uma discussão mais aprofundada... Ao meu ver isso está sendo feito meio que

 

jogado e imposto... Numa ânsia de parecer "bonitinho" porque inclui, acaba-se piorando as coisas...

 

[/quote']

 

 

 

Hoje em dia existe cursos para professores lidar com esse tipo de aluno, são cursos carissimos, aqui na minha cidade os professores da rede municipal são pagos para fazerem esses cursos, para eles poderem pelo menos lidar com surdos - mudos (são surdos e não retardados).

 

Mas o maior problema que eu vejo, pelo menos aqui na minha cidade, na questão dos deficientes físicos. As escolas daqui não tem estruturas para receber esse aluno.

 

O maior preconceito que o aluno tem não é dentro da escola, mas dentro de casa, pois os pais não aceitam a situação dos filhos e se recusam a coloca los na escola especial, APAE por exemplo.

 

 

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  • 4 months later...
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Para que a inclusão de certo é preciso começar dentro da cidade. Por exemplo aqui na minha cidade só nas ruas principais existe rampas...e as outras ruas como é que fica? Também não existe banheiros públicos para os deficientes, e nem quando existe algum show na cidade nem fazem questão...será que os deficientes físicos não podem se divertir? O problema todo começa ai, se a "cidade" resolver incluir os deficientes, quem sabe mais tarde eles pensem na estrutura das escolas.

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  Na escola onde trabalho tem rampa de acesso em todas as salas.

 É claro que essa situação mudou há uns 3 anos, pq o pai da criança era policial e nos mostrou a lei.

 

  Os normais não pensam muito nas dificuldades dos que tem alguma deficiência. Eles têm que gritar.

  Infelizmente é assim que funciona.
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Para que a inclusão de certo é preciso começar dentro da cidade. Por exemplo aqui na minha cidade só nas ruas principais existe rampas...e as outras ruas como é que fica? Também não existe banheiros públicos para os deficientes' date=' e nem quando existe algum show na cidade nem fazem questão...será que os deficientes físicos não podem se divertir? O problema todo começa ai, se a "cidade" resolver incluir os deficientes, quem sabe mais tarde eles pensem na estrutura das escolas.[/quote']

 

 

 

esse é o desafio, kikas. Inclusão social não é só no shopping ou nos lugares mais frequentados. é em todo lugar. o que significaria uma reestruturação completa de toda uma cidade, de ônibus à escolas.

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Para que a inclusão de certo é preciso começar dentro da cidade. Por exemplo aqui na minha cidade só nas ruas principais existe rampas...e as outras ruas como é que fica? Também não existe banheiros públicos para os deficientes' date=' e nem quando existe algum show na cidade nem fazem questão...será que os deficientes físicos não podem se divertir? O problema todo começa ai, se a "cidade" resolver incluir os deficientes, quem sabe mais tarde eles pensem na estrutura das escolas.[/quote']

 

 

 

esse é o desafio, kikas. Inclusão social não é só no shopping ou nos lugares mais frequentados. é em todo lugar. o que significaria uma reestruturação completa de toda uma cidade, de ônibus à escolas.

 

 

 

vc acha que as pessoas da sua cidade, inclusive vc, esta preparado para essa mudança, Anakin?Kika2007-10-23 13:03:06
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 Não é incomoda e nem trabalhosa assim.

 Por lei pelo menos as repatições públicas deveriam preparar seus prédios p/ facilitar a vida dos deficientes. Na verdade desconfio de que haja verba p/ tal.

 

 Na minha cidade, uma única pessoa, conseguiu mudanças significantes no prédio.

 

 
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Na realidade não adianta fazer a inclusão numa escola, sem antes fazer na cidade.

 

Infelizmente as coisas são feitas "pelo meio da coxa" e que no final não encontramos resultados nenhum.

 

 

 

 

 

By Shy:

 

"Na minha cidade, uma única pessoa, conseguiu mudanças significantes no prédio."

 

 

 

...não deveria ser só uma pessoa, mas todas...

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Hoje em dia existe cursos para professores lidar com esse tipo de aluno' date=' são cursos carissimos, aqui na minha cidade os professores da rede municipal são pagos para fazerem esses cursos, para eles poderem pelo menos lidar com surdos - mudos (são surdos e não retardados).
Mas o maior problema que eu vejo, pelo menos aqui na minha cidade, na questão dos deficientes físicos. As escolas daqui não tem estruturas para receber esse aluno.
O maior preconceito que o aluno tem não é dentro da escola, mas dentro de casa, pois os pais não aceitam a situação dos filhos e se recusam a coloca los na escola especial, APAE por exemplo.
[/quote']

 

Vou meter o bedelho aqui, só para fazer uma pequena correção: o termo "surdo-mudo" já deveria ter sido banido de nosso vocabulário há muito tempo, por ter um sentido muito pejorativo e ainda reforçar o estigma de que um surdo não é capaz de falar. Portanto, o termo correto seria apenas "surdo" ou "deficiente auditivo", em uma linguagem mais formal.

 

Eu próprio sou surdo, de nascença. E, ao contrário do que muita gente pensa, não uso a língua de sinais (ou gestos, como preferir) para me comunicar. Não uso porque não sei e porque simplesmente falo. Falo como qualquer um de vocês, ainda que em um timbre de voz diferenciado devido à falta de audição e que, por causa disso, muitos me confundem por estrangeiro.

 

Como já foi demonstrado aqui no tópico, a inclusão social é ótima na teoria, mas na prática... ainda é deprimente. Eu, por exemplo, nunca estudei em uma escola especial. Para quê? Posso não ouvir, mas isso não me impede de fazer as mesmas coisas que os outros fazem! Por essa razão, meus pais preferiram se arriscar ao me matricularem em escolas normais (desculpe o termo, mas é para distinguir de uma escola especial) desde meus 4 anos de idade e o processo deu certo. Em parte, por minha grande força de vontade em perseguir meus sonhos e superar todos os obstáculos; e em outra parte, pelo apoio constante e incondicional da minha família. São pequenos detalhes como estes que fazem a diferença quando falamos de inclusão social.

 

Infelizmente, no Brasil, são os deficientes que têm que correr atrás, para que a inclusão social não seja enterrada de fato. Eles sabem que nada vai cair do céu se esperarem.
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 Jonqua, muito legal seu depoimento, pq é de uma pessoa  que vivencia a Inclusão (ou exclusão).

 

 Onde trabalho os alunos estudam desde a 1ª até a 7ª.

 Havia uma aluno com a mesma deficiencia sua. 

  Nós sempre o colocamos com algum aluno p/ que, em qquer dificuldade ele tivesse a quem recorrer.

 

 Acho que o mimamos demais. Erro que se comete demais com os deficientes em geral.

 

 Na escola nova e ele ficou separado desse colega.

 A mãe chiou com a diretora, mas ela foi irredut[itvel.

 Ela argumentou que na vida ele não teria sempre alguém a disposição dele, que por 7 anos talvez a gente tivsse mimado, boicotado (involuntariamente) as chances dele de se superar, de descobrir maneiras alternativas de se virar sozinho.

 
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Shy, esta diretora está certa. Se tem uma coisa que os deficientes não gostam, é o fato de serem tratados como tais! Está certo que existem alguns que se beneficiam dessa condição para conseguir alguns privilégios e acabam se acomodando por causa disso...

 

Na verdade, eu já me sinto incluído socialmente desde criança. Aliás, o engraçado é que nunca me vi como "deficiente" esse tempo todo, mesmo ciente da minha surdez.

 

Acredito que o maior problema da inclusão social é a falta de informação que acomete a sociedade em geral. Vou te dar um exemplo do que aconteceu comigo (não uma, mas várias vezes!): normalmente, quando eu converso com algum estranho, o papo transcorre tranqüilamente. Aí, quando solto a bomba (sim, bomba) de que não escuto nadica de nada, esse mesmo estranho, por alguma razão que nunca vou entender, vai mudar de comportamento na hora: começa a fazer mímica, cada gesto mais ridículo que outro, como se eu fosse uma criança de cinco anos. O irônico é que ele esquece que falava normalmente comigo antes!
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 By Jonqua:

 

 "...por alguma razão que nunca vou entender, vai mudar de comportamento na hora: começa a fazer mímica, cada gesto mais ridículo que outro, como se eu fosse uma criança de cinco anos. O irônico é que ele esquece que falava normalmente comigo antes!"

 

 Eu faço isso... aff!09  É involuntário. Talvez tu tb fizesse numasituação semelhante...sei lá 17

  

 O aluno que citei tinha vergonha de usar aparelho, daí usava blusa com capuz e cobria a cabeça. Aqui, já chegou a fazer 40º graus.

 

 anyway, penso que a inclusão dos cadeirantes e surdo e/ou mudos seja mais fácil que os com certa defasazem de aprendizagem.

 Tipos os com SD e os cegos, principalmente.

 

 

 

 
Maria shy2007-10-28 09:48:57
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Falar de inclusão não é somente falar das pessoas que possuem algum tipo de deficiencia, mas incluir aqueles que sempre foram excluidos, os menos favorecidos.

 

Um exemplo que vemos de inclusão, mas ao meu ver não é o mais válido, são as cotas para os negros.

 

Para haver a inclusão que tanto se fala, precisa primeiramente mudar os pensamento...

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Na verdade' date=' eu já me sinto incluído socialmente desde criança. Aliás, o engraçado é que nunca me vi como "deficiente" esse tempo todo, mesmo ciente da minha surdez.

 

 

 

[/quote'] Vc teve muita sorte, pois eu vejo muitos, mas muitos deficientes que não tiveram a mesma sorte, pois os pais são muito importantes, e em muitos casos eles são omissos...muito omissos, e é o que acaba gerando a exclusão da criança

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Shy, entendo que é uma reação involuntária da sua parte, por isso que mencionei que o maior problema é a falta de informação em lidar com os deficientes em geral. Aliás, teve uma vez que perdi a paciência com um homem que recorreu à mesma tática: resolvi dar um pequeno troco, gesticulando "você é retardado"? Sei que foi cruel, mas... não consegui segurar.

Na minha opinião, não vejo problema nenhum em usar aparelhos auditivos... claro que sempre tem algum comentando por trás (tenho uma boa visão periférica, hehe), mas não estou nem aí. Infelizmente, muitos surdos não usam aparelhos por vários fatores: vergonha, má condição financeira, incômodo, orgulho... sim, orgulho! Você acredita que existem muitos surdos não usam aparelho porque acham que é uma "afronta" e que deveriam se assumir como tais, sem ouvir porra nenhuma? Pois é...

 

 
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Ei, cara, que legal isso. Eu que sou aqui totalmente adepta da inclusão social nem mesmo sabia que quem nasce com problema de surdez conseguia falar. Desculpa perguntar... como se deu o processo? Por que se você nunca ouviu, como você conseguiu entender o som das palavras para saber como reproduzir este som?

Veras, para isso existe a fonoaudiologia, hehe. Comecei a fazer tratamento fonoaudiológico com 1 ano e meio de idade e só parei com 14 anos. Durante esse processo, que além de ser dispendioso, é muito trabalhoso, aprendi a articular os lábios, a pronúncia (comecei com o ABC e depois passando para palavras, frases e por aí vai), a fazer exercícios respiratórios... e quanto ao som das palavras, o aparelho auditivo permite que eu o ouça, mas não da mesma forma que um ouvinte ouve. Quero dizer, escuto o som de uma palavra qualquer, mas, se eu estiver de olhos fechados (porque utilizo a leitura labial), não vou saber qual é a palavra. E para falar, tive que aprender na marra como se pronuncia cada palavra e quando eu errava, alguém me corrigia e aí eu repetia até acertar. E faço isso até hoje.

Eu diria que minha fala é "mecânica", por não ser tão natural como a fala dos ouvintes... meu timbre de voz, além de anasalado, é diferenciado justamente pela falta de audição e isso é o que posso chamar de "sotaque surdo". Por causa disso, já fui confundido como estrangeiro... e eu até me divirto, tanto que fiz proveito disso para brincar um pouco. Mas aí é outra história, hehe.


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...

Na minha opinião, não vejo problema nenhum em usar aparelhos auditivos... claro que sempre tem algum comentando por trás (tenho uma boa visão periférica, hehe), mas não estou nem aí. Infelizmente, muitos surdos não usam aparelhos por vários fatores: vergonha, má condição financeira, incômodo, orgulho... sim, orgulho! Você acredita que existem muitos surdos não usam aparelho porque acham que é uma "afronta" e que deveriam se assumir como tais, sem ouvir porra nenhuma? Pois é...

 

 [/quote']

 

 A maioria dos que começam a utilizar aparelhos mais tarde reclamam do barulho ensurdecedor.

 

 Há os surdos e/ou mudos radicais que são contra qquer tipo de operação, ou utilização de aparelhos.

 

 

 
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A maioria dos que começam a utilizar aparelhos mais tarde reclamam do barulho ensurdecedor.

 

 Há os surdos e/ou mudos radicais que são contra qquer tipo de operação' date=' ou utilização de aparelhos.

 

 

 

[/quote'] Imagine pessoas que nunca escutaram...começar a escutar, vão achar barulhentos mesmo.

 

 

 

Eu não diria surdos e/ou mudos radicais...mas pessoas que acham que estão no direito de estar nessa situação, e pq obrigaremos a ele usar um aparelho?

 

 

 

Muitas vezes, vamos dizer assim, essa teimosia pode ser atribuida aos familiares que podem não estar dando o apoio que essa pessoa precisa.

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Aqui na cidade existe duas garotinhas cegas, e um pouco de retardo. A cegueira de uma foi pq a mãe teve rubeola...e infelizmente essa mãe foi uma droga, hoje a garota vive com o pai e com a madrasta, se no inicio a mãe tivesse tomada todas as providencias a menina não seria tão dependente como é. Ela tem 12 anos e esta numa escola especial, os professores estão tentando impor um pouco de independencia...

 

 

 

A outra garota nasceu cega...mas infelizmente seu pai sempre abusou da sua deficiencia, querendo fazer shows na cidade em prol dela, sendo que isso é um verdadeiro abuso.

 

 

 

Existe um caso na justiça, não sei qual cidade, onde os pais dizem quue a filha é benzedeira...na realidade a menina é pc, e em várias deficiencias. T na justiça dessa criança ser tomada dos pais.

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