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Forum Cinema em Cena

Greve Por Quê?


Michel M.
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Você apoia algum tipo de greve?  

11 members have voted

  1. 1. Você apoia algum tipo de greve?

    • Sim, em todos os casos
      1
    • Não, em qualquer caso
      1
    • Depende dos motivos que levam a tal.
      11


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Abro esta enquete, para discutir os motivos que levam algumas instituições públicas a fazer greve.

Não sei se todos tem acompanhado, mas as 3 maiores universidades do Brasil (USP, UNICAMP e UNESP) estão paralisadas na maiorida dos seus respectivos campus. Muitos podem imaginar que seja por mero capricho de uma pequena menoria, mas não é, os motivos são bem fortes, visto que tais instituições raramente entram em greve e quando entram, jamais lutam por alguma causa ''fútil''.

 

O texto abaixo foi escrito por Thiago Cezar(Sempre vale a pena ouvir)  e foi pego na seguinte comunidade do Orkut: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=33383&tid=2532813837392713930&start=1

 

"Os alunos da USP (e de outras universidades públicas) entraram em greve. A decisão foi tomada por nós, ontem à noite, em frente ao prédio da Reitoria, ocupado há mais de duas semanas pelos alunos e, agora também, pelos funcionários da USP.

Escolha corajosa e difícil que, ao contrário do que muitos possam pensar, é sempre tomada a contragosto pelos estudantes. Isso porque nenhum de nós gosta de parar as aulas, ter que repô-las a toque de caixa, atrasar semestres, ter que fazer protestos. Mas há momentos em que somos chamados a fazer isso por mais incômodo que nos cause, há momentos em que simplesmente é preciso que se faça algo.

Os estudantes que ocuparam a Reitoria são verdadeiros exemplos de consciência política e são responsáveis pelo contragolpe sofrido pelo governo do estado e pela reitora nos assédios que estes vêm infringindo no ensino público.

As decisões e a postura do governador Serra, em quem confesso ter votado, são repulsivas e não condizem com a história pessoal do governador. Bloquear verbas e suprimir a tão necessária autonomia universitária são tristes, porém evidentes, demonstrações do desinteresse do governador para com a educação e caracterizam como mentirosas as propostas eleitorais de José Serra para a essa área. Ora, que idéia se pode fazer de um governador que rasga seu projeto de governo tendo tão-somente tomado posse do cargo?

Se a alguém pode parecer que a autonomia universitária é algo cosmético para a vida acadêmica, gostaria de convencê-lo do contrário. Os governos federal, estaduais e municipais estão de um modo geral reféns dos interesses econômicos de grandes corporações e condicionam – em não raras oportunidades – os interesses públicos àqueles mencionados e assim põem em risco garantias e direitos de todos os cidadãos. A quem duvida disso convém perguntar: por que o governo federal tem mais de 150 bilhões de reais para pagar anualmente em juros a bancos e fundos internacionais, mas não tem dinheiro para melhorar a situação da saúde no país? Por que em S. Paulo se arrecada tanto dinheiro com multas de trânsito todos os dias, mas não sobra nada para construir mais linhas de metrô ou comprar mais trens e diminuir o tempo de espera nas estações e o desconforto nas viagens? Por que há dinheiro para reformar áreas de circulação de pessoas de alta renda, mas não há verbas para urbanizar favelas? Perguntas instigantes às quais sinceramente não tenho respostas exatas, apenas uma suspeita: o Estado no Brasil não existe em função de defender os interesses do seu povo constituinte, mas subsiste acoelhado, mendicando ajuda aqui e ali, vendendo barato o que deveria ser protegido como patrimônio público.

As verbas dirigidas para a universidade pública têm destinos bem diversos. Por não estarem tão diretamente influenciadas pelos grandes interesses econômicos, as universidades públicas no Brasil, e especialmente falando de S. Paulo, têm interesses e missões muito diferentes das dos governantes atuais. Desenvolver o pensamento crítico na sociedade, pesquisar alternativas ao tratamento na área de saúde aos mais necessitados, desenvolver tecnologia nacional são algumas das lutas da universidade pública para criar uma sociedade nacional mais livre e mais independente.

Objetivos que rotineiramente entram em choque com aqueles que querem aprofundar a dependência do Brasil às potências econômicas. E é pela defesa dessa missão da universidade pública que é necessário, simplesmente é necessário que se faça algo. Nossos laboratórios não podem perder tempo com pesquisas em cosméticos, quando há pessoas morrendo de doenças tropicais, nossos estudantes não podem aceitar que o Brasil volte aos tempos coloniais plantando cana-de-açúcar para o mundo europeu e norte-americano, quando há tantas melhores alternativas para a vida econômica e energética do Brasil, não podemos nos conformar que a história tenha chegado a seu fim, precisamos nos libertar da prisão do presente e refletir sobre o nosso passado e o nosso futuro de modo mais sério e iluminado.

Pela defesa da universidade pública, da educação, da crítica, da cidadania, da qualidade de ensino entramos em greve. Se a educação é prioridade para o governador, que seja de fato! Que as políticas de seu governo colaborem para a melhoria e a expansão da educação, essa ferramenta essencialmente emancipadora.

Entramos em greve, mas convém questionar os rumos que essa greve tomar. O movimento estudantil deve estar bastante atento ao direcionamento que será dado a esse movimento, não podemos ficar em casa, assistindo à TV, esperando que dos céus caiam nossas reivindicações. É preciso lutar e discutir o papel da universidade na sociedade, discutir os desvios que começam a preocupar a todos, é preciso repensar o descomprometimento com a mudança realidade que muitos intelectuais adotam como regra de trabalho, é preciso reformar as estruturas de dois séculos passados que ainda sustentam a universidade no século XXI. É, enfim, fazer um séria auto-crítica, em muitos casos, uma mea-culpa. Também precisamos nos desenganar de que uma greve nas universidades públicas irá tirar o sono do governador... por que não questionar a Fuvest, essa gansa dos ovos de ouro, que carrega atrás de si uma indústria de cursinhos? Por que não perguntar: se a USP não pode ter novos professores, se não pode ter melhoria nas calamitosas estruturas de alguns prédios, seria seguro abrir vagas a mais estudantes neste ano? Não seria interessante uma pequena pausa, para preservar a qualidade?"

 

Os nossos motivos não são fúteis.
Aquiles2007-05-26 11:56:51
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Acabo de ler a reportagem da Veja São Paulo sobre a invasão da USP... Nojenta, para dizer o mínimo, pois não deixou claro o que os estudantes querem, se limitando a rotular os manifestantes de baderneiros, num artigo maniqueísta e dispensável...

 

Sabia pouco sobre a situação antes de ler a reportagem... agora sei menos ainda, graças ao papel magnífico da imprensa que, ao invés de informar, perde o seu precioso tempo emitindo juízos de valor, o que sinceramente, não me interessa.
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Aqui pela UFC já se ouve falar de greve pelos cantos. Mas ninguém realmente quer. Essas férias agora de julho vão ser as primeiras férias de regularização do calendário.Há 2 anos que o semestre letivo da faculdade está sendo atrapalhado pela última greve.

 

Olha, eu sei que o motivo existe, mas de forma alguma desejo greve. Principalmente numa faculdade como a minha, que se leva cerca de 6 anos pra sair dela.

 

Pelo menos aqui na mina região, vou ser uma das que se opõe, defendendo outras formas de fazer pressão, sem paralisação, que é ruim para todos.

 

 

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Ridículo, sugiro que dêem pouma passada no blog do Reinaldo Azevedo, esses estudfantes são apenas 2,5% dos alunos, não representam a USP,  fazem panelaço, impedem quem quer estudar de entrar em sala de aula e impede professores de dar aulas..em umas das reinvidicações eles são contra as prestação de contas...como eh então não querem que as contas sejam controlados???..Absurdo isso....já sumiram papéis confidenciais da reitoria e equipamentos foram danificados..eles não estão acima da lei...leiam esta abaixo assinado dos professores da USP, a maioria silenciosa, que trabalha, estuda...

 

Leiam a carta dos professores, e alguns, sim alguns, relatos de alunos que froma contra e foram ameaçados...07

 

Magnífica Reitora

Profa. Dra. Suely Vilela

Universidade de São Paulo

 

Prezada Professora,

 

Vimos

nesta exigir desta Universidade o cumprimento de seus deveres assim

como pedir providências no sentido de viabilizar o pleno exercício do

Ensino, da Pesquisa, assim como da Extensão destes à sociedade.

Passamos a relatar ponto a ponto as questões que norteiam nossa

manifestação.

 

1. Exigimos que se mantenham íntegras as

instâncias universitárias, a reitoria, os institutos, as salas de aulas

e os laboratórios de pesquisa. Não se pode abrir diálogo com os novos

SA, que usam da força para chegar a seus objetivos. Somos professores e

pesquisadores na defesa de um ideal, e grupos de desclassificados devem

ser tratados com o rigor da lei ainda vigente neste país.

 

2. Há

bons e maus policiais, como há bons e maus acadêmicos, bons e maus

médicos, bons e maus cidadãos. Vimos exigir que policiais sejam

selecionados para dar proteção a bons professores, bons funcionários e

bons estudantes que estão na Universidade cumprindo seu dever e

usufruindo seu direito como cidadãos. A Polícia Militar é uma

instituição com muitos homens e mulheres íntegros cujo serviço é para o

bem estar da população civil na qual nos incluímos. Sentimo-nos

protegidos pelas instituições e ameaçados por um grupo de

desclassificados que vagueiam pela Universidade.

 

3. A

representação discente deve ser uma representação oficial e não uma

representação de um diretório. Os estudantes honestos reclamam que só

podem ser candidatos aqueles que participarem dos órgãos estudantis

ligados ao chamado DCE. Isto forma algo parecido com as famigeradas

Rote Armée Faction que impõem seu querer através da força. A

Universidade deve gerir o processo de escolha dos representantes como

fazia no passado.

 

4. A Universidade não é uma democracia. Isto

deve ser muito claro para nós, para os estudantes e para todos os

interessados em uma Universidade decente. Qualquer estudante pode ter

mais razão que qualquer professor, e isto deve ser sempre levado em

conta. No entanto, não se processam decisões pelo voto na Universidade,

e sim pelo convencimento direto daqueles que se propuseram ao

pensamento íntegro como forma de agir.

 

5. Qualquer forma de

intimidação deve ser respondida com total força, dentro da

legitimidade. O diálogo de Chamberlain com o Nazismo levou às primeiras

grandes agressões deste câncer que mudou a face da história no século

XX. Nossa atitude deve se pautar pela mais forte defesa de ideais não

importante a que nível, com força total, dentro da lei.

Atenciosamente,

 

Elcio Abdalla

Raul Abramo

Sylvio Ferraz Mello

Renata Zukanovich Funchal

Mahir Saleh Hussein

Antonio F. R. de Toledo Piza

Antonio Martins Figueiredo Neto

Mário José de Oliveira

João Carlos Alves Barata

 

 

"Ah, Reinaldo!

Sou

do primeiro ano das Ciências Sociais e continuo na ativa nos estudos e

trabalhos, recebendo orientações de alguns professores às escondidas...

Pode? E a liminar contra o impedimento de acesso? Juro que vou levar

uma câmera pra faculdade. Na última aula de ciência política (que nós

nem chegamos a ter, e não por falta de disponibilidade do professor -

cujo departamento NÃO adere a greve nenhuma), alguns alunos do primeiro

ano (devo dizer, dos primeiros 3 meses da faculdade) decidiram "dar uma

aula de política" ao professor, enfileirando-se, em pé, diante da sala

e impedindo o professor e os alunos que queriam entrar...

 

As

pampers, sem trocar, fediam por tudo. Detalhe: quando certos

professores da filosofia falam e falam, a credibilidade é messiânica;

quando o professor de política quer continuar dando aula, ele é a

encarnação do sistema, saca? Lembro-me do dia da matrícula: recebi

panfletos, jornais e afins: do PSTU, do PSOL, um anti-Bush, dois contra

a repressão... Acho que um papel pequenininho para inscrição na

biblioteca..."

________________________________________________________

Caro Reinaldo,

 

Meu

nome é (...), sou aluno de Engenharia de Computação na Unicamp e

gostaria de externar minha indignação por conta dos últimos

acontecimentos. O fedor dos fascistas da USP está se espalhando pelo

interior. E esse fedor tem cheiro de agressividade e falta de respeito.

Como você sempre costuma dizer, se eles não respeitam a lógica, vão

respeitar quem?

 

Ontem, no Pavilhão Básico, algumas salas estavam

tendo prova de Física (por que sempre Física?) quando um grupo de uns

70 baderneiros do IFCH e FE (eles juram que estavam em 200) resolveu

fazer um enterro. Entraram em minha sala, aos gritos, cantando hinos

que me recuso a repitir. O professor, muito educado e paciente, pediu

que se retirassem, pois ali estava sendo aplicada uma prova. Eles não

só não saíram como outros chegaram e ficaram mantendo a porta aberta,

perguntando ao professor o que iria fazer contra eles.

 

Perdoe-me

o texto longo, mas se trata de um desabafo de alguém que não tem

esperanças no Brasil. Se aqueles que representariam a elite pensante do

país agem assim, o que será daqueles que nem sequer sabem onde ficam

USP e Unicamp?

 

Abraços

 

________________________________________________________

Sou aluno de pós-graduação no IFUSP, e gostaria de relatar outra grave ocorrência.

 

Seguindo

o que aconteceu no IFUSP, após a agressão ao professor Abdalla, vários

meios de comunicação estiveram no instituto entrevistando alunos e

funcionários. Uma aluna do instituto foi entrevistada pela rede Globo e

revelou ser contra a greve dos estudantes. Além disso, ela afirmou que

a maioria dos estudantes do instituto é contra a greve. Esse fato é

conhecido, bastando olhar o número de participantes da assembléia que

deliberou pela greve (68 estudantes entre 120 presentes, de um universo

total de 1700 alunos. Ou seja, menos de 4% dos alunos ativos).

 

No dia seguinte, quarta feira, 23 de maio, foi encontrado um recado no banheiro feminino dizendo que a era para a “nazistinha filhinha de papai que é contra a greve tomar cuidado por onde anda".

Esse é um fato gravíssimo, já que indica uma ameaça direta. Além disso,

mostra como alguns alunos “grevistas” do instituto estão pensando em

“respeitar” aqueles que “não são da massa iluminada” que apóia a greve.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

 

 

 

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A UNESP está em greve, mas oque ocorre, é que não é apenas uma paralisação estudantil, todos estão parando, pois o que Serra quer fazer é ''vender'' o Ensino público de São Paulo,  sendo assim, haveria menos investimento em tal. E as instituições seriam vendidas para empresas multi-nacionais. 

 

Ninguém quer greve, mas é uma mal necessário.

 

Um exemplo: Há um acordo entre o Instituto de Quimíca(I.Q.) da UNESP e vários laboratórios multi-nacionais, onde o I.Q  chega a receber mais de um milhãode dolares por ano, e tal é a única que não aderiu a greve ainda, pois os cursos que tem lá, de uma forma ou de outra já possuem algum tipo de convênio.

 
Aquiles2007-05-26 13:31:40
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  • Administrators

Vender o ensino público, pra quem? Com que intenção??? Onde vc ouviu isso???

 

Detalhe:

 

Assembléia que

deliberou pela greve

(68 estudantes entre 120 presentes, de um universo

total de 1700 alunos. Ou seja, menos de 4% dos alunos ativos).

 

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Vender o ensino público' date=' pra quem? Com que intenção??? Onde vc ouviu isso???

Detalhe:

Assembléia que deliberou pela greve

(68 estudantes entre 120 presentes, de um universo total de 1700 alunos. Ou seja, menos de 4% dos alunos ativos).

[/quote']

 

A intensão é a seguinte Big, o Estado vai fornecer menos dinheiro para as universidades, porém ele estaria disposto a fazer convênios com empresas muli-nacionais para  elas fincanciarem uma série de cursos, e como já é sabido, os grandes centros de pesquisa do Brasil estão nas universidades Públicas de São Paulo, sendo assim a ''tecnologia'' que o Brasileiro descobrir será repassada para essa empresas, e assim o Brasil pagaria royalties por algo que ele mesmodescobriu. (Há vários  outros motivos, mas esse é o que mais me deixou emputecido)

 

 
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Vão fazer aqui na universidade federal da minha cidade também 07, isso que eu to arrecém no primeiro semestre, mas ainda bem que o meu curso não vai parar (sim, aqui é uma desorganização só, uns cursos fazem, outros não fazem...baita estruturação 06).

 

ps ; os estudantes daqui (a grande maioria) não querem greve.
Beckin Lohan2007-05-26 14:17:28
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"A UNESP está em greve, mas oque ocorre, é que não é apenas uma

paralisação estudantil, todos estão parando, pois o que Serra quer

fazer é ''vender'' o Ensino público de São Paulo,  sendo assim, haveria

menos investimento em tal. E as instituições seriam vendidas para

empresas multi-nacionais. "

 

Pois é, Michel, também tenho ouvido faalr muito sobre isso. Mas continuo não apoiando a greve. Nesse caso, ela traz mais males que benefícios. E ainda por cima, pinta os estudantes de baderneiros.

 

Acho que essa manifestação e essa pressão contra o Serra deveria ser feita de outra forma.

 

 

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Não há desgraça pior para o ensino superior do que os pós-adolescentes vermelhinhos que infestam os DCE's e centros acadêmicos.

 

 

 

São pessoas que se apresentam como defensores dos estudantes mas tudo

que sabem fazer é encher o saco com suas reivindicações absurdas e seus

delírios revolucionários. Gente que se diz democrática mas que usa

métodos truculentos para que aqueles que não concordam com suas ações

não atrapalhem. O movimento estudantil está contaminado por partidos

bizarros como PCO e PSTU; e não creio que a plataforma desses partidos

represente o pensamento de parcela significativa da comunidade

universitária.

 

 

 

O tal decreto que levou os estudantes a invadirem a reitoria da USP não

fere a autonomia universitária como reconhecem os reitores da USP,

UNICAMP e UNESP. É mais que obrigação das universidades públicas

prestar contas do que se faz com o dinheiro do contribuinte.

 

 

 

As outras reinvidicações do movimento vão desde café da manhã e almoço

no campus aos domingos até reestudo dos prazos para jubilação, além dos

velhos clichês de sempre. Esse povo deve ter descoberto o moto contínuo

da economia; só mesmo com mágica para aparecer dinheiro para sustentar

todas as exigências.

 

 

 

É óbvio que as universidades precisam de mais dinheiro. As únicas

maneiras de seconseguir sso são cobrando mensalidades dos alunos ou

fazendo parcerias com a iniciativa privada. Não dá para cobrar do

Estado mais do que ele pode dar.

 

 

 

 

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Depende dos motivos que levam a tal, mas depende também do que se está falando.

NUma empresa privada, a greve causa prejuízos ao chefe, forçando-o a tomar alguma providência. Já numa instituição pública, o governo não tem prejuízo nenhum com uma greve. A USP pode ficar o ano inteiro de greve, que isso não vai fazer mal a ninguém da política. Só vai fazer mal aos estudantes, que vão ficar atrasados no ensino.

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Acabo de ler a reportagem da Veja São Paulo sobre a invasão da USP... Nojenta' date=' para dizer o mínimo, pois não deixou claro o que os estudantes querem, se limitando a rotular os manifestantes de baderneiros, num artigo maniqueísta e dispensável...

 

Sabia pouco sobre a situação antes de ler a reportagem... agora sei menos ainda, graças ao papel magnífico da imprensa que, ao invés de informar, perde o seu precioso tempo emitindo juízos de valor, o que sinceramente, não me interessa.
[/quote']

 

 Novidade...

 

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    Segundo ouvi falar, há mais coisas por trás dessa reinvidicação, pois me parece q o Serra está querendo aprovar uma lei q passaria a idade minima de 65 anos p os professores se aposentarem (a idade hoje é de 50 anos) sem ao menos consultar a classe de professores. Isso causou uma paralisação nas escolas estaduais na quarta-feira.

 

    Sei lá se greve é algo que adiante muito, mas posso dizer q o dia q eu mais me senti como alguém q luta pelos seus direitos foi quando a FATEC estava entrando em greve a 2 anos e meio atrás e os professores resolveram q iam dar só 33% de aula. Aquilo causou uma revolta tão grande, que trancamos a porta da sala dos professores, colocamos bancos de praça na porta, e começamos a ofendê-los...mesmo assim alguns professores ainda sairam e foram p aula...resultado: o disjuntor geral foi desligado, a bagunça foi armada, e os professores com medo chamaram a polícia. Pelo menos o objetivo nós alcançamos, nunca mais se falou em dar 33% de aula 160606

 

 

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Será que você não se tocaram que não foi apenas a USP que parou?

 


já ouviu falar em programa de indio?? ou os cara-pintadas realmente queriam demover Collor e a palhacada anti-Bush na ocasiao da vinda dele tinha razao de ser? Movimentos estudantis tinham razao de ser outrora, agora estao tao anacronicos qto o esquerdismo cubano.. Embora as reivindicacoes possam ser legítimas, NADA justifica vandalismo, destruição de patrimônio publico, desrespeito as leis e mto menos intimidação, coação (e agressão) àqueles q nao querem fazer parte da greve; isso demove td razao dos manifestantes! Moro do lado da Usp e TODO ano tem greves deste tipo, e impasses sempre foram resolvidos na base de assembléias/conselhos civilizados! A única diferença é q a de agora teve divulgação maior, e oportunistas se valeram da mídia p/ aparecer alem da conta. Outro dia passei correndo perto das barricadas e ouvi um playboyzinho-grevista falando algo do tipo: "Meu, olha a Globo aí! Vamo queimar uns pneus; quero meus parentes me vendo na tv!" Pelamor..09 Tenho amigos q estudam la q tao putos com isso, pq vao ter de repor aula nas ferias; ferias q os funcionarios tao tendo agora.. Francamente, ta demorando p/ policia "descer a borracha" neles! 06

 

PS. sao apenas os cursos de humanas (pra variar!) q tao em greve; o resto, exatas e biologicas, ta tendo aula normalmente..
Jorge Soto2007-05-28 09:18:36
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Na posição de filha de professores estaduais, tenho muitos motivos para ser a favor... Mas acredito que greve é uma decisão drástica e só deve ser tomada em último caso.

Como com crianças, primeiro vc tenta conversar, explicar... e se nada adianta, vc castiga. (Serei apedrejada por isso? 06)
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Universitário custa DEZ vezes mais do que aluno da escola fundamental e média. Aonde isso nos leva?

 

Os

estudantes que invadiram a USP, como tudo no capitalismo — até no nosso

—, transformaram-se em mercadoria. É a poesia do modelo. Não seria

difícil provar que a cultura da mercadoria é a base da nossa liberdade,

ao contrário do que pretende o marxismo uspiano. Assim, seguindo a

lógica da diferenciação, um grupo de vândalos que toma um prédio

público no braço também pode ser adotado por parte da mídia que eles

mesmos chamam de “burguesa”. Olha-se a gôndola do supermercado das

opiniões e se pergunta: “Falta que produto?” E, então, se adotam os

baderneiros como expressão de uma novidade. Viram um sabonete

progressista.

 

 

 

Este texto também poderia ser contra mim, certo? Errado e por duas razões básicas:

 

1)

fui o primeiro a dar bola para os Remelentos e as Mafaldinhas; não

fiquei ajustando a minha opinião segundo a lei da oferta e da procura;

 

2)

ao condenar a invasão, defendo o estado de direito. Quem acata como

legítimo o ato dos estudantes está moralmente obrigado a dizer a que

outros grupos sociais está reservado o direito (é direito, certo?) de

tomar no braço o que julga lhes pertencer. Por que não os sem-terra, os

sem-teto, a turma que invadiu Tucuruí? A exemplo do que pergunta o

professor José de Souza Martins no Estadão deste domingo, por que um transgressor da lei merece ser abraçado por um comandante da Polícia Militar?

 

 

 

O

pior de tudo é que o debate se faz — ou melhor: não se faz —

ignorando-se, desde sempre, a lei e, na seqüência, mérito e números. Os

leitores têm o direito de saber alguns dados. Todos os números abaixo

são referentes ao ano passado:

 

 

 

- Orçamento da USP, Unicamp e Unesp: R$ 4.017.711.895,00

 

- Nº de alunos das três universidades: 156.041

 

- Custo médio por aluno/ano: R$ 25.747,80

 

 

 

- Orçamento da Secretaria de Educação para ensino

fundamental, médio e Educação para Jovens e adultos: R$ 12.278.232.300,00

 

- Nº de alunos atendidos: 5.231.001

 

- Custo médio por aluno/ano: R$ 2.347,21

 

 

 

- Orçamento do Centro Paula Souza

(ensino técnico e tecnológico) – R$ 374.921.000

 

- Nº de alunos atendidos: 115.636

 

- Custo médio por aluno/ano: R$ 3.242,25

 

 

 

Vejam

que maravilha. O Estado de São Paulo gastou R$ 16.670.865.195,00 com

educação no ano passado para atender 5.502.678 pessoas. E o que podemos

ver?

 

- Os estudantes das três universidades representam 2,83% desse total, mas consumiram quase um quarto dos recursos;

 

- O aluno das universidades custa 10 vezes mais do que o aluno do ensino fundamental e médio;

 

- Os universitários são a própria expressão da concentração de renda que eles denunciam.

 

 

 

Os

números são omitidos do debate porque não interessam aos mercadores

pequeno-burgueses de rebeliões. Preferem usar como escudo a fantasia de

decretos que agrediriam a autonomia universitária. Ainda que

agredissem, qual seria o caminho natural, democrático, lícito? A

justiça, ora essa. É o que devem fazer as pessoas que julgam ter seus

direitos atingidos. Mas não. Os “progressistas” não gostam de números.

Preferem urrar suas boas intenções, vender seu sabonete.

 

 

 

São

Paulo comprometeu, no ano passado, 30,16% de tudo o que arrecadou com

educação. A Constituição impõe, ao governo federal, um índice de 18%.

Em relação ao PIB, o Brasil gasta com o setor mais do que o Japão e a

Alemanha. A disparidade acima é grotesca. É claro que o ensino superior

custa mais caro do que o fundamental e médio. Em qualquer lugar do

mundo. Ocorre que, nos países da OCDE, essa diferença é de 3,2 vezes. Em São Paulo, vejam ali, passa de 10.

Quando afirmo que estamos assistindo a uma rebelião de privilegiados,

não estou tirando juízos do chapéu. As evidências gritam. Vão dizer que

os dados não têm relevância porque, afinal, o custo da universidade

inclui pesquisa, extensão, hospital universitário etc. Sei disso. Mas

temos um parâmetro de comparação: os demais países. De resto, o

hospital é parte do ensino: o pobre atendido é também matéria do

aprendizado do aluno médico. Ou não é?

 

 

 

Os escândalos não param

aí, não. Os remelentos e Mafaldinhas reclamam da falta de professores.

Talvez seja verdade neste curso ou naquele. Problema da autonomia. Que

se virem, já que pretendem ser um mundo à parte. A USP tem matriculados

(mas não necessariamente freqüentando aula) 80.589 alunos para 5.222

professores. Mais uma vez, a vergonha nos corteja: 15,43 alunos

por professor. Sabem qual é essa relação na França, a pátria da

universidade e do iluminismo, que passou pelo maio de 1968? Um

professor para cada 32 estudantes.

 

 

 

O que isso

tem a ver com os decretos? Tudo. Estes são usados como pretextos da

rebelião dos privilegiados que querem ainda mais privilégios. Esses

números vergonhosos foram fabricados sob os auspícios de uma

“autonomia” que foi confundida com “independência”. As universidades se

pretendem um outro país. Ora, os prédios que faltam (eles dizem que

faltam) são problema deles; os professores que não há, do mesmo modo,

são uma dificuldade interna. O que o governo tem com isso? A única

exigência nova foi o lançamento de gastos diário no sistema que

acompanha a execução orçamentária. Governo e reitores já concordaram

que, no mais, os gestores das universidades continuarão tão soberanos

como sempre foram para remanejar seus gastos.

 

 

 

Reinaldo Azevedo[/Quote]

 

 

 

Nada como a frieza dos números...

 

 

 

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Informados pelo Reinaldo de Azevedo então, nem se fala... tou congelando aqui...

 

06

 

E outra:

 

É óbvio que as universidades precisam de mais dinheiro. As únicas maneiras de seconseguir sso são cobrando mensalidades dos alunos ou fazendo parcerias com a iniciativa privada. Não dá para cobrar do Estado mais do que ele pode dar.

 

Não é ingenuidade afirmar que o Estado já dá o seu máximo? 17
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Enquanto o sistema de ensino público for ineficiente da maneira que é, com inúmeros funcionários supérfluos recebendo mais do que conferem suas horas de trabalho (não são todos), não existe orçamento que baste.

 

Muito mais conivente seria a privatização destas instituições, de forma que o Estado seria responsável por financiar o estudo de alunos que comprovadamente não têm condições de pagar sua própria universidade - o orçamento atual seria muito mais do que suficiente para tanto. Atualmente a maioria dos que compõem o corpo estudantil da USP (e outras universidades públicas) poderiam perfeitamente pagar uma faculdade privada.

 

 

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Greve é a maneira mais fraca de se atingir o governo.

 

Sobre a base da educação do país, temos um ministro que é um verdadeiro quebra-galho do "querido" presidente. A tal da progressão continua ou coisa parecida é o fim... Eu detesto politica e já desisti de tudo desde que o Lula foi eleito pela primeira vez. A coisa tá tão feia que até a marionete que apresenta o talk show brasileiro nas madrugadas acabou com o sr ministro da educação mostrando um ditado escrito por uma estudante de 14 anos que não tinha o menor sentido. Ou seja, é a tal da progressão continua do sr ministro que "joga" o aluno despreparado (ANALFABETO)pra frente pra dar lugar para os que estão vindo.

 

Esse jovem ministro tem um papel no governo Lula: fazer os números brilharem para o mundo. Mesmo sendo uma mentira, e daí? Poucos sabem...

 

Essa questão das universidades não é nada perto do que estão fazendo com a base.

 

A Irlanda vivia da plantação de batatas há 150 anos. Quando uma praga devastou tudo, os irlandeses começaram o exodo, a maioria "fugindo" para os EUA. Até uns 20 anos atrás, quando a Irlanda começava a crescer, os irish ainda diziam "O Ultimo a sair apague a luz". Mas o fato é que 40 anos atrás a Irlanda decidiu investir TUDO que tinha e que nao tinha em educação.

 

Hoje a Irlanda tem o maior PIB da Europa, a qualidade de vida altíssima e os investidores estrangeiros "invadiram" o país. Empresas como Microsoft e IBM elegeram a Irlanda como polo tecnologico europeu. E EU prezados, estou indo pra lá!

 

O maior problema do Brasil são os brasileiros. E tenho dó quem diz o contrário.

 

Vão ficando que eu vou!
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Informados pelo Reinaldo de Azevedo então' date=' nem se fala... tou congelando aqui...

 

06

 

E outra:

 

É óbvio que as universidades precisam de mais

dinheiro. As únicas maneiras de seconseguir sso são cobrando

mensalidades dos alunos ou fazendo parcerias com a iniciativa privada.

Não dá para cobrar do Estado mais do que ele pode dar.

 

Não é ingenuidade afirmar que o Estado já dá o seu máximo? 17

 

 

 

Dook,

 

 

 

Você pode não gostar do Reinaldo azevedo mas não há nenhum dado

inventado naquele texto. Basta uma pesquisa rápida para confirmar isso.

 

 

 

O Estado brasileiro já investe por volta de 5% do PIB em educação.

Estamos no mesmo patamar de países europeus neste aspecto. Aumentar

ainda mais essa verba significaria menos dinheiro alocado para

segurança pública, saúde e outros serviços essenciais, ou então um

aumento na carga tributária - asfixiando ainda mais a economia. Não

vejo como qualquer uma das opções pode ser benéfica para o país.

 

 

 

Universidades públicas são burocráticas e ineficientes demais.O governo

gasta uma 75% da verba reservada para a educação no ensino superior e

apenas 25% no ensino básico. Em qualquer outro lugar do mundo a

proporção é inversa.

 

 

 

A solução disso não passa propriamente por privatizar as universidades,

ao menos a princípio. A solução é diminuir progressivamente os repasses

da união para as instituições públicas de ensino superior fazendo com

que elas consigam se sustentar sozinhas; seja cobrando mensalidades de

seus alunos ou fazendo parcerias com o setor privado. O dinheiro

excedente seria investido na educação básica e em cursos técnicos. Os

melhores alunos ganhariam bolsas para bancar seus estudos. Em vários

países é assim. E funciona.

 

 

 

Lógico que isso não vai acontecer no Brasil tão cedo. Os energúmenos

enfurnados nos CA's e DCE's usariam os mesmos métodos de sempre para

conseguir seus propósitos. O governo, é claro, abriria a perna para

eles. Como sempre.

 

 

 

 

 

 

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Acabo de ler a reportagem da Veja São Paulo sobre a invasão da USP... Nojenta' date=' para dizer o mínimo, pois não deixou claro o que os estudantes querem, se limitando a rotular os manifestantes de baderneiros, num artigo maniqueísta e dispensável...

 

Sabia pouco sobre a situação antes de ler a reportagem... agora sei menos ainda, graças ao papel magnífico da imprensa que, ao invés de informar, perde o seu precioso tempo emitindo juízos de valor, o que sinceramente, não me interessa.
[/quote']

 

Bem colocado Dook, cada vez mais fico impressionado com os jornais cara de pau, mais preocupados em julgar a situação do que informar sobre. A mídia televisiva encabeçada pela globo, fez o mesmo taxou o movimento grevista de “invasão”. Só de utilizar este “simples termo” põe descrédito no movimento estudantil. Sinceramente estou cansando de ver movimentos pacíficos, para quem não dá à mínima e oprime e trata com descaso. Para mim se você quer ser ouvido, você precisa ser infelizmente extremista contra extremistas. A mídia comporta-se claramente como se estivesse em uma selva defendendo com unhas e dentes seu lado, sua gente e seus financiadores.14

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Como queria despedaçá-los, me desculpem. Mas queria literalmente despedaçá-los como um palito de dentes. 11

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Vender o ensino público' date=' pra quem? Com que intenção??? Onde vc ouviu isso???

Detalhe:

Assembléia que deliberou pela greve

(68 estudantes entre 120 presentes, de um universo total de 1700 alunos. Ou seja, menos de 4% dos alunos ativos).

[/quote']

 

Desculpa furada, para fazer esta roça de república federativa, foi feita quantativamente? Acho que não! A população se lixou para fundar “A Republica Federativa do Brasil”. Afinal, a própria república em si foi declarada em volto de uma minoria e uma minoria ainda faz as suas normas absurdas. Mas quando outra minoria bota o bedelho nos interesses alheios, o pessoal canta de galo em números. Quanta coerência! 06

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"A UNESP está em greve' date=' mas oque ocorre, é que não é apenas uma paralisação estudantil, todos estão parando, pois o que Serra quer fazer é ''vender'' o Ensino público de São Paulo,  sendo assim, haveria menos investimento em tal. E as instituições seriam vendidas para empresas multi-nacionais. "

Pois é, Michel, também tenho ouvido faalr muito sobre isso. Mas continuo não apoiando a greve. Nesse caso, ela traz mais males que benefícios. E ainda por cima, pinta os estudantes de baderneiros.

Acho que essa manifestação e essa pressão contra o Serra deveria ser feita de outra forma.
[/quote']

 

 

rainha-vitoria2.jpg

 

Greve é uma baderna! É coisa de subversivos, vai contra os princípios da igreja, vai contra a moral e bons costumes e acima de tudo vai contra os valores da família real Britânica.

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Eu adoro esta mentalidade vitoriana conservadora, aqui na América Latina é tão condizente. 06

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