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Forum Cinema em Cena

Filmes de Abril e Maio


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O Vilão – Cactus Jack (The Villain ou Cactus Jack, EUA, 1979. Dir: Hal Needham. Com: Kirk Douglas, Ann-Margret, Arnold Schwarzenegger, Paul Lynde, Jack Elam, Strother Martin, Mel Tillis.) - Reclicando as velhas e mais do que conhecidas gags do Papa-Léguas, este desastre vale apenas pela linda Ann-Margret e pela agilidade impressionante de Douglas aos 63 anos de idade. (2 estrelas em 5)

 

Deliver Us From Evil (Idem, EUA, 2006. Dir: Amy Berg.) - Um relato avassalador sobre a demagogia dos altos escalões da Igreja Católica, que preferem proteger seus interesses corporativos a impedir abusos contra crianças, este poderoso documentário não hesita nem mesmo em apontar a culpa do atual Papa em sua incompetência ao lidar com uma crise de dimensões assustadoras. (5 estrelas em 5)

 

Minha Mãe Quer que Eu Case (Because I Said So, EUA, 2007. Dir: Michael Lehmann. Com: Diane Keaton, Mandy Moore, Gabriel Macht, Tom Everett Scott, Lauren Graham, Piper Perabo, Stephen Collins.) - É triste ver Keaton embaraçando-se em um incompetente humor pastelão ao mesmo tempo em que empresta seu talento a uma comédia sem um pingo de originalidade. (2 estrelas em 5)

 

Rise: Blood Hunter (Idem, EUA, 2007. Dir: Sebastian Gutierrez. Com: Lucy Liu, Michael Chiklis, James D’Arcy, Carla Gugino, Robert Forster, Mako, Marilyn Manson.) - As atuações apagadas, o roteiro imbecil e a direção repleta de clichês transformam esta produção em uma experiência aborrecida e previsível. (1 estrela em 5)

 

The Grand (Idem, EUA, 2007. Dir: Zak Penn. Com: Woody Harrelson, David Cross, Cheryl Hines, Richard Kind, Chris Parnell, Dennis Farina, Ray Romano, Judy Greer, Werner Herzog, Gabe Kaplan, Shannon Elizabeth, Mike Epps, Michael McKean, Jason Alexander, Hank Azaria, Brett Ratner.) - Harrelson não é um grande improvisador, o que compromete o filme, mas o restante do elenco (especialmente Cross, Romano, Hines e, acreditem ou não, Herzog e Ratner) consegue produzir momentos engraçados que tornam este mockumentary suficientemente interessante. (3 estrelas em 5)

 

The Devil Came on Horseback (Idem, EUA, 2007. Dir: Ricki Stern, Anne Sundberg. Com: Brian Steidle.) - Importantíssimo do ponto de vista político, é um documentário apenas mediano em função de sua montagem problemática. (3 estrelas em 5)

 

Shame (Idem, Paquistão/EUA, 2006. Dir: Mohammed Naqvi. Com: Mukhtaran Mai.) - Estrutura e ritmo irregulares prejudicam a inspiradora trajetória da protagonista. (3 estrelas em 5)

 

The Killing of John Lennon (Idem, Inglaterra, 2006. Dir: Andrew Piddington. Com: Jonas Ball, Thomas A. McMahon, Krisha Fairchild, Robert C. Kirk, Mie Omori.) - Um retrato fascinante (e angustiante) de um jovem claramente perturbado que decidiu, quase que por acaso, matar um dos maiores ícones do século 20. Jonas Ball encarna Chapman com absoluto brilhantismo, permitindo que compreendamos a psicose do personagem sem que isso signifique, necessariamente, que aceitemos a estupidez inominável de sua ação. (4 estrelas em 5)

 

Numb (Idem, Canadá/EUA, 2007. Dir: Harris Goldberg. Com: Matthew Perry, Kevin Pollak, Mary Steenburgen, Lynn Collins, Bob Gunton.) - Trazendo Matthew Perry em uma atuação que explora com eficiência seu alcance dramático e seu incrível timing cômico, funciona muito bem, embora peque por alguns clichês irritantes e tropeços típicos de um diretor estreante. (3 estrelas em 5)

 

Alexis Arquette: She’s My Brother (Idem, Inglaterra, 2007. Dir: Matthew Barbato. Com: Alexis Arquette.) - Interessante e beneficiado por um(a) protagonista curioso(a), particularmente o final (que não vou revelar), ilustra à perfeição por que os documentários são tão fascinantes: nem os realizadores sabem como tudo irá terminar. (4 estrelas em 5)

 

Taxi to the Dark Side (Idem, EUA, 2007. Dir: Alex Gibney.) - Não revela nada de novo (ao menos, não para quem viu documentários como Iraq for Sale e The Ground Truth), mas é uma denúncia importante e, portanto, um projeto relevante que deve ser conferido. (4 estrelas em 5)

 

Chávez (Idem, México, 2007. Dir: Diego Luna. Com: Julio César Chávez.) - Embora o boxeador seja um personagem interessante, Luna peca ao permitir que sua óbvia admiração pelo lutador interfira em sua objetividade, tentando minimizar todos os erros de Chávez e praticamente ignorando seus problemas com a Lei. (3 estrelas em 5)

 

Live! (Idem, EUA, 2007. Dir: Bill Guttentag. Com: Eva Mendes, David Krumholtz, Eric Lively, Jeffrey Dean Morgan, Katie Cassidy, Monet Mazur, Jay Hernandez, Rob Brown, Andre Braugher.) - Apesar da estrutura de mockumentary soar falsa e artificial, o filme funciona em seus aspectos políticos e sociais ao expor a forma com que abraçamos a violência e condenamos o sexo, além de criar boa tensão em seu ato final. (4 estrelas em 5)

 

Heckler (Idem, EUA, 2007. Dir: Michael Addis. Com: Jamie Kennedy.) - Apesar de razoavelmente divertido, utiliza seus 20 minutos iniciais (sobre chatos na platéia) como escada para um ataque aos críticos de modo geral -- e, embora não haja nada de errado com este propósito, o documentário trapaceia ao entrevistar apenas profissionais picaretas (de ambos os lados do debate). (3 estrelas em 5)

 

West 32nd (Idem, EUA/Coréia do Sul, 2007. Dir: Michael Kang. Com: John Cho, Jun Sung Kim, Jun-ho Jeong, Grace Park, Jane Kim, Lanny Joon, Chil Kong.) - Cuidadosamente fotografado, este é um ótimo drama sobre personagens ambíguos que reconhecem a diferença entre "certo" e "errado", mas constantemente falham em agir de acordo com estas definições - o que inclui o protagonista. (4 estrelas em 5)

 

Mulberry Street (Idem, EUA, 2006. Dir: Jim Mickle. Com: Nick Damici, Kim Blair, Larry Fessenden, Antone Pagan, Vonia Arslanian, Lou Torres.) - O jovem diretor Mickle demonstra ter potencial (assim como o co-roteirista e “astro” Damici), mas a precariedade técnica da produção e o frágil roteiro acabam comprometendo o projeto. (3 estrelas em 5)

 

Black Sheep (Idem, Nova Zelândia, 2006. Dir: Jonathan King. Com: Nathan Meister, Peter Feeney, Danielle Mason, Tammy Davis.) - Claramente aspirando tornar-se um novo Braindead, o filme jamais consegue ser tão engraçado (ou absurdo) quanto aquele trabalho do então iniciante Peter Jackson, falhando também em criar qualquer tipo de tensão ou simpatia por seus personagens. (2 estrelas em 5)

 

Will Eisner: Portrait of a Sequential Artist (Idem, EUA, 2007. Dir: Andrew D. Cooke.) - Dependendo excessivamente das ilustrações criadas por Eisner, este documentário acaba tornando-se cansativo e excessivamente esquemático, jamais fazendo jus ao brilhantismo de seu protagonista. (3 estrelas em 5)

 

Brando. (Idem, EUA, 2007. Dir: Mimi Freedman.) - Além de entrevistas com uma galeria impressinante de atores, o documentário traz imagens inéditas de Brando em filmes caseiros e consegue, ao longo de suas quase 3 horas, produzir um retrato excepcional do mais talentoso intérprete da história do Cinema. (5 estrelas em 5)

 

The King of Kong (Idem, EUA, 2007. Dir: Seth Gordon.) - Com seus “personagens” absurdos, o documentarista Seth Gord consegue divertir e (o mais surpreendente) emocionar a platéia, transformando a obsessão por um antigo arcade em um filme sobre perseverança e caráter. (5 estrelas em 5)

 

Um Crime de Mestre (Fracture, EUA, 2007. Dir: Gregory Hoblit. Com: Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz, Billy Burke, Cliff Curtis, Fiona Shaw, Bob Gunton.) - A química impecável entre Hopkins e Gosling, dois dos melhores atores de suas respectivas gerações, praticamente leva o espectador a ignorar os absurdos da trama. (3 estrelas em 5)

 

Eu Não Quero Dormir Sozinho (Hei yan quan ou I Don’t Want to Sleep Alone, Malásia/China/Taiwan/França/Áustria, 2006. Dir: Tsai Ming-liang. Com: Kang-sheng Lee, Shiang-chyi Chen, Pearlly Chua, Norman Bin Atun.) - Poético e tocante, é um filme que certamente recompensa aqueles que se abrem ao seu estilo calmo e contemplativo. (4 estrelas em 5)

 

Negative Space (Idem, Inglaterra, 1999. Dir: Christopher Petit. Com: Manny Farber, Dave Hickey, Christopher Petit.) - Farber é um entrevistado sempre fascinante, mas Petit, infelizmente, parece acreditar ser mais interessante do que o pintor e ex-crítico, gastando boa parte do tempo colocando-se em primeiro plano. (3 estrelas em 5)

 

Hell’s Hinges (Idem, EUA, 1916. Dir: Charles Swickard, William S. Hart, Clifford Smith. Com: William S. Hart, Clara Williams, Jack Standing.) - Traz planos e alegorias impactantes (especialmente para a época), mas também é prejudicado por personagens caricaturais (apesar da imponência de Hart) e uma trama cuja falta de sutileza não lhe permitiu envelhecer bem. (2 estrelas em 5)

 

The Pervert’s Guide to Cinema (Idem, Inglaterra/Áustria/Holanda, 2006. Dir: Sophie Fiennes. Com: Slavoj Zizek.) - Zizek adora ouvir a própria voz e, assim, é uma pena que na maior parte do tempo só tenha obviedades ou bobagens a dizer. (2 estrelas em 5)

 

Black Book (Zwartboek, Holanda/Bélgica/Inglaterra/Alemanha, 2006. Dir: Paul Verhoeven. Com: Carice van Houten, Sebastian Koch, Thom Hoffman, Halina Reijn, Derek de Lint.) - Moralmente ofensivo e esteticamente medíocre, merece pontos por ter a coragem de enfocar o romance entre uma judia e um nazista (sem a complexidade de O Porteiro da Noite, no entanto), mas falha em todo o resto. (2 estrelas em 5)

 

The Ground Truth: After the Killing Ends (Idem, EUA, 2006. Dir: Patricia Foulkrod.) - Um retrato impactante das feridas de guerra invisíveis e do descaso com que o governo Bush lida com aqueles que finge honrar. (4 estrelas em 5)

 

Limpeza... (Clean, Shaven, EUA, 1994. Dir: Lodge Kerrigan. Com: Peter Greene, Megan Owen, Jennifer MacDonald, Molly Castelloe, Robert Albert.) - Consegue retratar os sintomas da esquizofrenia de maneira particularmente eficaz graças ao brilhantismo de seu design de som e à atuação intensa de Greene. (4 estrelas em 5)

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