Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road)

[MacGruber]

LINDO E LINDA!!

[Green]

Revolutionary Road, traduzido como Foi Apenas Um Sonho, estreiará nos EUA dia 26/12/2008 e no Brasil dia 30/01/2009.

 

O filme deve ser muito Foda, pois os vários Trailer, as fotos de divulgação e os FYC são ótimos.

 

Lembrando que ele foi indicado a 4 Globos de Ouros:

 

Filme Dramático

Atriz

Ator

Roteiro

 

 

 

[Zelig]

Tirando a tradução horrenda e a esnobada das premiações, tá tudo lindo *.*

 

GO GG e OSCAR!

[CACO/CAMPOS]

Kate Winslet brilha no complexo 'Foi apenas um sonho'

Filme reúne Winslet e Leonardo DiCaprio 11 anos após 'Titanic'.
Candidato a quatro Globos de Ouro, é um sério concorrente ao Oscar.

Da EFE

O esperado quarto filme de Sam Mendes, "Foi apenas um sonho", que estréia nesta sexta-feira (26) nos Estados Unidos e estará nos cinemas brasileiros em janeiro, é uma complexa história de crise de casal na qual se destaca a interpretação de Kate Winslet em seu reencontro profissional com Leonardo DiCaprio.

Onze anos após chegar ao estrelato com "Titanic" (1997), Winslet e DiCaprio voltam a ser um casal, mas, neste caso, em crise, com filhos e uma aborrecida vida doméstica em Nova York nos anos 50. 

Neste filme, Sam Mendes volta a mostrar sua enorme capacidade e sutileza para analisar comportamentos e personalidades, o que caracterizou sua filmografia, mas com uma narração um pouco lenta e marcada por um planejamento muito linear.

Com apenas quatro longas e após deixar a marca muito alta com "Beleza americana", com o qual conseguiu um Oscar de melhor diretor, Mendes faz um duro retrato do "american way of life", mas muito menos sarcástico e irreverente do que em sua estréia.

"Foi apenas um sonho" faz uma precisa radiografia da entediante e conformista vida das famílias americanas nos anos 50, com especial insistência no pouco ou nulo papel reservado às mulheres, o que faz com que a história esteja centrada na perspectiva de Winslet.

A atriz britânica faz uma grande interpretação de April, uma aspirante a atriz que abandona seu sonho para ser mãe, esposa e dona de casa em um bairro de casinhas e mulheres perfeitas, uma vida da qual tenta desesperadamente escapar.

A atmosfera asfixiante ganha a contribuição dos quase absurdos personagens secundários, interpretados por profissionais do calibre de Kathy Bates, e entre os quais um esquizofrênico parece ser o mais ajuizado do conjunto.

Baseado em um romance de Richard Yates, escrito em 1961, a história de "Foi apenas um sonho" continua atual em muitos pontos, mas, ao mesmo tempo, tem uma certa defasagem geracional.

Candidato a quatro Globos de Ouro - melhor filme, diretor, ator e atriz -, é um dos sérios concorrentes ao Oscar.

[Gabrielrpsteven]

Os únicos que aguardo com mais ansiedade que RR, são The Wrestler e The Curious Case of Benjamin Button 

 

[Lucy in the Sky]

Como ela tá bunita nessas fotos!

Ele eu acho feinho.

 

Eu queria uma tradução literal do título original, mas nem tinha esperança...

 

[Gabrielrpsteven]

Winslet merece mais que ninguém um OSCAR. Tomara que seja a melhor do ano!

E o que NÓS fazemos? Aguardamos

 

 

[-felipe-]

Entrevista com Sam Mendes:

http://www.indiewire.com/people/2008/12/honor_roll_08_t_2.html

-felipe-2008-12-29 12:01:59

[carina]

nem a interpretação de Leonardo foi citada sera que a Kate esta brilhando mais do que Leonardo?

[-felipe-]

Vi o filme e é realmente ótimo. Bem pessimista mesmo, mas extremamente interessante. Sam Mendes delivers again.

 

[CACO/CAMPOS]

 Longa tem a melhor estréia limitada do ano - 29/12/2008 15:26

Foi Apenas um Sonho, drama de Sam Mendes, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, teve a melhor bilheteria de estréia de 2008 para um filme com distribuição limitada nos Estados Unidos.

Lançado em apenas três salas de cinema, o longa arrecadou US$ 192 mil, aproximadamente US$ 64 mil por sala, desbancando Frost/Nixon da primeira posição entre as melhores estréias limitadas do ano.

Foi Apenas um Sonho ainda é a 29ª melhor bilheteria de estréia de um longa com distribuição limitada de todos os tempos.

[-felipe-]

Perfectionist Winslet Bugged Mendes About Film Over Dinner

14 January 2009 4:04 AM, PST

 

 

Actress Kate Winslet refused to let her director husband Sam Mendes rest after a day at work together on the set of Revolutionary Road because she was so pre-occupied with perfecting her scenes.

The 33-year-old, who reteamed with her Titanic co-star Leonardo DiCaprio

for the new movie, admits she struggled to separate her work from her

personal life during filming - and was constantly pestering Mendes to

clarify comments made on set.

She says, "What was a shock to Sam

was to get home from rehearsal and I'd go, 'Right now, when you said

today that thing...' He'd be like, 'Whoa, babe! Hang on! Stop! You've

gotta just give me a second here - let me just eat dinner. Write these

things down and we'll talk about them in the rehearsal room tomorrow.'

"I'd

be like, 'No but, but no because then the intricacies will be gone and

I'll forget about it and it won't come out the same anyway if I write

it down and say it tomorrow'."

But Winslet's perfectionist nature

is already paying off - she walked away with two Golden Globe Awards on

Sunday, including Best Actress for her role in Revolutionary Road.

 

[MacGruber]

Perfeccionista e linda essa mulher.

[Gago]

 

 

Contém spoiler.

 

 

Mendes, o segredo não

é fidelidade, sabia? Reprodução das linhas de diálogo, situações e

coisa e tal. Nada disso importa se você é incapaz de traduzir

literatura em sentimento. Dê mais espaço pra que seu filme adquira

outras dimensões, pois gritaria não é exatamente a melhor opção para o

desenvolvimento da dramaturgia.

 

Por um momento imaginei que uma narração em off

trabalharia minuciosamente o que fica subentendido na cena do café da

manhã, tamanha a deselegância com a qual você administra a substância

de seu filme. Porque, ao contrário do que você imagina, seu filme é

bastante comum, do tipo que não precisa chegar ao máximo do desprimor e

escalar o Shannon para explicar aquilo que qualquer pessoa com metade

do cérebro é capaz de entender.

 

Se você fosse um melhor contador de estórias (aqueles lentos e intermináveis zoom in,

caramba!), a simbologia da morte final talvez adquirisse, ao mesmo

tempo, grandes contornos dramatúrgicos e melancólicos, mas ela é quase

tão vazia quanto a existência de seus personagens.

 

A fotografia é maravilhosa, no entanto. Não se esqueça de agradecer ao Deakins.

Carioca2009-02-01 20:12:21

[Lucy in the Sky]

 

 

 

5/5

 

Sam Mendes não se repete em Revolutionary Road. Lança um olhar amargo sobre a vida num subúrbio americano, diferente da abordagem cínica que usou em Beleza Americana. April e Frank são tão infelizes, é tudo tão ruim (na vida deles, não no filme), que chega a ser insuportável.

 

Só acho que seria melhor se tivesse terminado logo depois de...

SPOILER-->... Frank aparecer correndo, após a morte que April<---SPOILER. O filme se estende um pouco mais pra dizer o que não precisava ser dito.

 

As pessoas têm dado mais atenção à atuação de Kate Winslet, o que me fez pensar que Leonardo DiCaprio havia sido ofuscado por ela. Mas isso não aconteceu. Ambos mergulharam profundamente em seus papéis e estão no mesmo nível.

 

Lucy in the Sky2009-01-16 15:23:33

[Lucy in the Sky]

 

 

 

Carioca disse: Mendes, não precisava

chegar ao cumulo da deselegância e escalar o Shannon para explicar

aquilo que qualquer pessoa com metade do cérebro é capaz de entender.

 

Eu gostei do personagem ter dito o que disse. A função dele não é explicar as coisas ao público, e sim esfregar a verdade na cara de April e Frank.

 

 

Edit: mudei a nota de 4/5 pra 5/5. Eu estava pensando em dar a nota náxima, mudei de idéia por causa do final, e depois percebi que foi exagero meu.

 

 

Lucy in the Sky2009-01-16 15:32:00

[Gago]

 

 

 

Carioca disse: Mendes' date=' não precisava

chegar ao cumulo da deselegância e escalar o Shannon para explicar

aquilo que qualquer pessoa com metade do cérebro é capaz de entender.

 

Eu gostei do personagem ter dito o que disse. A função dele não é explicar as coisas ao público, e sim esfregar a verdade na cara de April e Frank.[/quote']

 

Tudo bem, ele não dá formato, no molde de palavras, àquilo que os espectadores, April e Frank já sabem.

 

É uma cena terrível, de muito mau gosto, puta merda.

 

 

[Gago]

O filme inteiro é muito indelicado, de um mau gosto narrativo tremendo. O personagem do Shannon é o grande ícone representativo dessa faceta, aliás. Praticamente nada permanece subentendido, precisa ser exposto e reafirmado pelas palavras.

 

[Lucy in the Sky]

 

 

 

 

Carioca disse: Mendes' date=' não precisava

chegar ao cumulo da deselegância e escalar o Shannon para explicar

aquilo que qualquer pessoa com metade do cérebro é capaz de entender.

 

Eu gostei do personagem ter dito o que disse. A função dele não é explicar as coisas ao público, e sim esfregar a verdade na cara de April e Frank.[/quote']

Tudo bem, ele não dá formato, no molde de palavras, àquilo que os espectadores, April e Frank já sabem.

 

É uma cena terrível, de muito mau gosto, puta merda.

 

Algumas vezes a gente sabe a verdade, mas não quer encarar (Frank ainda estava se iludindo, por isso ele ficou com tanta raiva e teve um ataque). O doido escancarou tudo, e naquele momento, April e Frank não tiveram chance de fingir que não estavam acabados. Eles ficaram nus. Eu adorei isso.

 

O único defeito que eu vi no filme foi mesmo o que eu já disse.

 

 

 

(Ainda estou abobada com as interpretações de Kate Winslet e Leonardo DiCaprio. São coisa de gênio. Possivelmente a melhor atuação dela junto com Hamlet. E talvez a melhor dele).

Lucy in the Sky2009-01-16 18:52:45

[jujuba]

Achei que o doido não explodiu assim apenas por ser um traço dele falar verdades inconvenientes.
Acho que ele se sentiu traídos pelos seus iguais.
O casal, provavelmente  eram os únicos que o compreendiam.
Exemplo disso é o passeio que os 3 fizeram falando como iguais, cúmplices... ou sei lá
Foi um momento longe dos calas boca do pai e da mãe, onde ele se sentiu confortavelmente louco ou até normal.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

By the way, qto a interptretação de Di Caprio...
Posso estar sendo herege,  mas ele me pareceu tão... mas tão  over act... esforçadinho demais... gritando... aff!
Será que era o peso de se sair bem com Winslet depois de “Titanic”?

[Lucy in the Sky]

...

 

Ele gritou nos momentos em que tinha que gritar.

 

[jujuba]

É.

Ele é ótimo ator (amei ele em “The Departed”) só que aqui tive a impressão que tentava acompanhar Winslet e  ela tá estupenda, seja em momentos de calmaria, de fúria contida, de insatisfação... tá soberba... aff!
Daí ele pareceu... menor... sei lá<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

By the way, não sei se já ousaram indicar a coadjuvante atores que pareçam tão pouco(mas que detonam). Michael Shannon merecia.

[Beckin]

Como a Veras, também fui assistir a Revolutionary Road. Acho que foi minha maior decepção até aqui, junto com Benjamin Button. O filme nunca atingiu (ao menos em mim, como espectador) o impacto emocional a que se propoe, em grande parte por causa da direção do Sam Mendes. O filme soa bem redundante, como estudo de personagens e até mesmo como entretenimento. Mas tem uma atuação ótima do Michael Shannon num papel desnecessário e que não traz a mínima sutilidade pra história, além de dois protagonistas muito bem nos papéis principais (Dicaprio deveria ter sido indicado). Digamos que as últimas cenas poderiam ser cortadas que não fariam a mínima diferença. O Sam Mendes deve achar que o público no geral é bem burro pra ter incluído aquela última cena envolvendo a personagem da Kathy Bates e seu marido. Mais repetitiva impossível

 

A cena do café por exemplo é bem boa. Pena que esses bons momentos só aparecem de vez em quando, em grande parte pela entrega dos dois atores e por algum respaldo do Sam Mendes de aproveitar o potencial da história de uma maneira interessante. Mesmo assim, não cheguei a achar ruin, só bem aquém do que poderia ser mesmo...

 

Achei o Dicaprio melhor do que a Winslet. É inclusive a parte mais bacana de se assistir o filme, ver como ele virou um ótimo ator de tempos pra cá

[Dado]

Postei lá no vendo e comentando mas vai aqui tbém:

Foi Apenas Um Sonho (Revolutionary Road,Sam Mendes,2008). Uma palavra não me sai da cabeça ao tentar definir este filme: ordinario,nada mais do que isso,comandado sem nenhuma originalidade mas com frieza e distanciamento por Sam Mendes,o que acaba por comprovar o fato de que,desde que nos brindou com Beleza Americana em 99,não fez nada que mereça muita relevância.Lá se vão quase 10 anos Sr.Mendes e de lá pra cá só os não menos ordinarios Estrada Para Perdição e Soldado Anônimo.

 

Mendes em nenhum momento consegue nos inserir nos dramas psicológicos de um casal (Frank e April,Leonardo Di Caprio e Kate Winslet) que descobre com o passar do tempo que tem outras aspirações do que aquelas que vivenciam,então resolvem mudar tudo e recomeçarem em Paris.

 

A sorte é que o filme conta com um protagonista de grande capacidade interpretativa,falo de Di Caprio,que literalmente salva o filme,tendo nos presenteado com uma construção competente e sensível que em muitos momentos consegue por si só aquela reclamada inserção.Quanto à Kate Winslet,me pareceu contagiada pela ordinariedade do marido,tendo conseguido muito menos bons momentos que Di Caprio.

 

Vale a conferida por todo buxixo mas não se iludam,é medíocre,nota 6,0/10.

Dado2009-02-01 20:10:35

[Big One]

Que mané pressão? Como se DiCaprio não tivesse feito bons filmes depois e precisasse provar algo...Mas cada um cada, já o Beck achou o DiCaprio melhor, eu achei que ficou na mesma e estão supertestimando a atuação da Winslet..