Members henrique felipe Posted February 1, 2009 Members Report Share Posted February 1, 2009 nossa e muito bom o filme nota 10/10 a kate ta otima sua personagem e tão fria e infeliz nada esta bom para ela sempre quer algo a mais ela não suporta ter uma vida como as outras pessoas não suporta sua rotina o leonardo dicaprio ta otimo . Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted February 1, 2009 Members Report Share Posted February 1, 2009 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Gostei bastante de Winslet, mas o que salta aos olhos no filme sem dúvida não é tanto Di Caprio ou Winslet e sim Shannon. Daí que depois de assistir “Dúvida” morro de medo de que Winslet e não Streep leve o Oscar... aff Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Monster Posted February 1, 2009 Members Report Share Posted February 1, 2009 Winslet não foi indicada ao Oscar por esse filme. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted February 1, 2009 Members Report Share Posted February 1, 2009 É por "Reader". E o fato dela ser bem elogiada nos dois, pode pesar... ou não? Vi este filme antes de "A Troca" e "Dúvida", talvez por isso minha nota e impressão iniciais foram boas. MariaShy2009-02-01 22:15:09 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jack Ryan Posted February 1, 2009 Members Report Share Posted February 1, 2009 Um baita de um embuste esse trabalho do Mendes. Nenhuma sutileza, nenhuma elegância, e o conteúdo é bem, mas bem batido. O que redime, em parte, é o elenco, que está bem, apesar de trabalhar com personagens bestas. Pra mim, o que se sai melhor é o DiCaprio, que parece ter entendido que interpretava um mero clichê, e adaptou isso ao personagem. Ele me fez sentir a ânsia de fugir daquela vidinha de m**** muito mais do que a Kate com seu estoicismo de farmácia popular. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted February 2, 2009 Members Report Share Posted February 2, 2009 Nossa, achei terrível. O Sam Mendes consegue a proeza de copiar um filme seu (Beleza Americana) e usar a trilha de outro (Estrada para Perdição). Tudo isso com o padrão de "qualidade" de Soldado Anônimo. A ressalva fica pela Winslet. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tonho Posted February 2, 2009 Members Report Share Posted February 2, 2009 CRÍTICA Mesmo recebendo vários elogios e indicações,e sendo um dos favoritos ao Oscar,tive um certo receio em assistir Apenas Um Sonho.Um certo navio envolvendo os dois protagonistas me deixou em dúvida sobre a qualidade do novo filme de Sam Mendes.Não seria um filme pré-fabricado?A escolha de Kate Winslet e Leonardo DiCaprio deixa claro as intenções da produção,é claro que eles fizeram o filme pensando no cobiçado prêmio da academia.A fórmula é simples: CASAL DE LIXONIC + SAM MENDES + MUITAS LÁGRIMAS = OSCAR!!! Sam Mendes é um ótimo diretor.Ele despontou logo em seu primeiro filme para o cinema,o já consagrado Beleza Americana.Depois vieram os ótimos Estrada Para Perdição e Soldado Anônimo.Revolutionary Road volta a mesma temática de Beleza Americana,mesmo se passando em épocas diferentes,os dois filmes falam sobre o "lado B" da classe média americana.O clássico de 99 é superior,e possui um efeito provocador muito maior,mas Revolutionary Road ainda merece uma conferida.Eu me surpreendi,apesar das intenções óbvias,o filme é uma ótima releitura do livro de Richard Yates,possui personagens marcantes e uma história muito bem desenvolvida. Mesmo o filme tendo uma cara de "épico",a história é bem simples.Mostra que a velha idéia do "sonho americano" não passa de uma ilusão.Não basta ter um emprego rentável,uma boa casa e filhos felizes se não temos nenhuma realização pessoal.O casal Wheeler possui uma vida confortável em um bairro nobre da cidade,mas seus sonhos e anseios estão todos presos por serem considerados irreais.O relacionamento dos dois muda quando April abre os olhos e percebe o quanto eles são infelizes,dando a idéia de se mudarem para Paris.A partir daí as brigas se tornam frequëntes,e o sonho parece ainda mais distante.SPOILER O final é extremamente trágico e fatalista,mas a cena do velhinho desligando a aparelho auditivo é genial FIM DO SPOILER. O filme perde tempo com alguns momentos de histeria,em que o casa briga.As sucessivas brigas acabam cansando espectador,enquanto alguns personagens importantes aparecem pouco.Os filhos do casal tem um papel importante,são eles que decidem o rumo da história no fim.E mesmo assim, eles aparecem em duas ou três cenas curtas,um espectador desatento pode nem notar a existência das crianças na história. O nome do filme é uma alusão a prisão que impedia os Wheeler de realizar seus sonhos,a Revolutionary Road e sua aparente perfeição.Como sempre,o título no Brasil teve de ser mudado para um título mais rentável:o enfadonho nome "Foi Apenas Um Sonho". Revolutionary Road tem grande chance de levar alguns prêmios técnicos do Oscar: fotografia,figurino etc..A reconstituição dos anos 50 é perfeita.As atuações também são boas.Leonardo DiCaprio prova mais uma vez seu talento em mais um filme de época,o sétimo de sua carreira.Kate Winslet está perfeita como sempre,ela possui uma espécie de aura das grandes atrizes dos anos 50.Mas a melhor atuação é com certeza a de Michael Shannon interpretando um matemático louco,é a primeira vez que eu o vejo desde seu grande trabalho na obra-prima "Bug". Resumindo:Apesar de pré-fabricado é um bom filme.Recomendado. nota:7,7 VISITE: www.cinemaacossado.blogspot.com Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Beckin Posted February 2, 2009 Report Share Posted February 2, 2009 Que mané pressão? Como se DiCaprio não tivesse feito bons filmes depois e precisasse provar algo...Mas cada um cada' date=' já o Beck achou o DiCaprio melhor, eu achei que ficou na mesma e estão supertestimando a atuação da Winslet.. [/quote'] Como assim "que mané pressão" Big ? Não entendi Também acho que o Dicaprio não precisa provar nada pra ninguém Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members BeLLs Posted February 2, 2009 Members Report Share Posted February 2, 2009 Vi "Foi Apenas um Sonho" (Revolutionary Road). Com: Kate Winslet e Leonardo DiCaprio Filme de Sam Mendes, e tal qual Beleza Americana, Foi Apenas um Sonho aborda um duro (?) retrato do "American Way of Life", só que dessa vez menos sarcástico e mais pessimista. É tão pessimista que chega a constranger. Mas eu esperava mais, de fato eu não conhecia bem a premissa do filme, fui envolvido pelo hype do Oscar. E agora que vi, não discordo de ter sido esquecido pela Academia. Vi muita gente comentando o erro de não indica-lo para o Oscar de diretor, mas eu achei tudo tão lento e ordinário que concordo com a decisão tomada. Kate Winslet está soberba, mas sua personagem é tão vazia que talvez concorrer apenas por 'O Leitor' tenha sido muito melhor para ela. Roteiro Adaptado sim talvez fosse uma indicação aceitável, mas não conheço a obra original, então não posso opinar. E olha... gostei muito da atuação do DiCaprio. Mais do que a do Pitt em Benjamin Button. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Alexei Posted February 2, 2009 Members Report Share Posted February 2, 2009 O filme é um lixo. Mas o Leonardo DiCaprio está bem. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Penny Lane Posted February 3, 2009 Members Report Share Posted February 3, 2009 Tá... minha opinião. Revolutionary Road foi, PRA MIM, sensacional. Assisti o filme ignorando todas as comparações, críticas e comentários sobre as atuações, zerada de emoções e hypes. E, talvez por isso, o filme me tocou profundamente. De uma sensibilidade incrível, ele não somente critica o tal "american way of life"... isso seria ver o filme com um olhar raso. Acima de tudo o filme faz um relato da realidade de muitos casais que deixam de lado sonhos e pretensões, planos e ideais, para viver uma vida 'responsável' e 'adequada'. Abdicar de coisas em função de uma vida à dois é algo que todos fazemos um dia, mas a que custo? E se esse ato nos perseguir por toda a nossa vida e nos amargurar, nos deixar insatisfeitos...e pior, se essa insatisfação nos fizer sentir ainda mais culpados pois, teoricamente, a felicidade deveria vir junto no pacote 'casamento-casa-carro-filhos'. Então, potencializando esses sentimentos temos um casal jovem, cheio de sonhos, que ficaram 'gravidos' e, agravado pelo fato de estarem na década de 50 ou something, resolveram que o amor e a vontade de viver uma vida juntos seria o suficiente para suprir suas outras vontades e que abdicar de sonhos fazia parte de crescer e ser responsável. Mas anos de amarguras, de alto misericórdia e transferência de culpa (porque sempre culpamos o outro por nos ter impedido de fazer isso ou aquilo quando na verdade na maioria das vezes, a culpa é unicamente nossa) desgastam qualquer relação. As traições, as vinganças pessoais e a vontade de magoar com palavras e ações fazem parte do pay back time.. anos de sentimentos incrustados na alma. Diálogos chaves como o que o os Wheeler discutem a nova gravidez e a vontade dela em realizar o aborto, onde o casal nos informa as circunstâncias em que tudo começou (uma gravidez inesperada, a casa no subúrbio, a nova gravidez planejada para provar que a primeira não foi um erro, e as diversas tentativas de fazer com que essa vida à dois seja o suficiente para afogar qualquer outro sonho passado) nos mostram o quão próximo de nós aquelas situações apresentadas estão. E incrível perceber a sensibilidade que a Kate coloca em sua interpretação quando nos passa tão bem toda a confusão em que sua cabeça se encontra (April,no caso), lutando para entender como ela pode continuar cumprindo sua função de mãe e mulher e ter também seus sonhos realizados, ou ao menos parte deles para se sentir menos incompleta, menos vazia e menos robótica, pois claramente toda aquela vida suburbana não lhe satisfaz, não lhe é o suficiente. Enquanto isso, o personagem do DiCaprio luta para manter suas responsabilidades de homem, o que tenta desesperadamente provar ser para a mulher,trabalhando em um lugar que odeia e se submetendo a situações que ele sempre jurou não passar. Ser como seu pai parece um castigo divino. Mas superar as expectativas do pai.. ganhar mais e viver melhor do que seu pai jamais viveu, isso sim se torna apelativo e algo a se prender. Quando April sugere lagar tudo e ir a Paris com a desculpa de que é o que Frank sempre quis, nada mais eh que uma tentativa desesperada de fugir daquela vida, daquela realidade que a lembra diariamente do fracasso como atriz, do papel secundário, da falta de sucesso na vida, do fato de que ela é comum e não extraordinária. Além da temática da insatisfação, temos também outros claros fatos bem no estilo Nelson Rodrigues de ver coisas. A forma como é mostrada as traições de Frank, indiferentes e impessoais, com qualquer pessoa e sem qualquer apelo emocional, o simples 'comeu e jogou fora', e depois a traição de 'April', calculada, cruelmente planejada e totalmente pessoal (mesmo que também sem sentimentos pelo o 'amante') ....Quando ele trai, faz por se sentir diminuído e como forma de provar sua masculinidade e poder...quando ela trai, faz para mostrar pra sí mesma que não há mais nada que em seu casamento para salvar.. que não havia sentimento e que ela seria capaz de trair seu marido com o melhor amigo dele....porque não havia mais amor..desgastou-se ... O fato de que apenas o 'louco' entendia realmente o que se passava com os Wheeler mostra apenas que para uma sociedade cheia de preceitos e esteriotipos a serem mantidos é preciso está despido desses valores sociais para enxergar o que se passava entre April e Frank. Enfim, eu me estendi mais do que pretendia, mas posso dizer com certeza que Revolutionary Road é meu próximo livro de cabeceira, pois se, segundo o Pablo, o filme não fez jus ao seu homônimo literário, a obra de Richard Yates deve ser uma Obra Prima! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Neudson Posted February 3, 2009 Members Report Share Posted February 3, 2009 Eu também gostei muito do filme. As intepretações estão soberbas, e dizer que o filme é apenas uma crítica ao "american way of life" é limitado. O filme é universal, porque a apatia e o comodismo diante das escolhas da vida é algo que atinge todo mundo em todas as sociedades ocidentais. Realmente senti que faltou aquela ligação emocional um pouco maior com os personagens. Sempre parecia que a gente estava distante. Mas se essa foi realmente a abordagem do diretor, então a direção foi primorosa. Eu escrevi um pouco sobre o filme no blog que tenho: http://ettelefoneminhacasa.wordpress.com/ Lá também escrevi sobre "O curioso caso de Benjamin Button", pra mim o melhor até agora. (ainda falta assistir Milk, Frost/Nixon, The Wrestler, O Leitor, e Slumdog Millionaire...) Neudson2009-02-03 08:46:17 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted February 4, 2009 Members Report Share Posted February 4, 2009 De uma sensibilidade incrível' date=' ele não somente critica o tal "american way oflife"... isso seria ver o filme com um olhar raso. [/quote'] Acho engraçado como a maioria vê dessa forma. Talvez seja mais fácil tirar o seu da reta, meio que "esse tipo de coisa, que só acontece nos EUA..." Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Angelo Voorhees Posted February 5, 2009 Members Report Share Posted February 5, 2009 Caramba, que filme chato. Com 1 hora eu já não aguentava mais. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Beckin Posted February 5, 2009 Report Share Posted February 5, 2009 De uma sensibilidade incrível' date=' ele não somente critica o tal "american way of life"... isso seria ver o filme com um olhar raso.[/quote']Acho engraçado como a maioria vê dessa forma. Talvez seja mais fácil tirar o seu da reta, meio que "esse tipo de coisa, que só acontece nos EUA..." Eu não acho que a maioria vê dessa forma. O "american Way of life" já deixou há muito tempo de ter o seu sentido literal (no caso = modo de viver dos EUA) justamente porque é algo bem universal. Não consigo ver como alguém se esconde debaixo dessa faceta, honestamente. A única coisa que muda mesmo é o uso da expressão. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members MacGruber Posted February 5, 2009 Members Report Share Posted February 5, 2009 Extremamente broxante, não chega aos pés do filme que eu imaginava que seria. Só gostei das atuações e da fotografia do Deakins. De resto... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted February 6, 2009 Members Report Share Posted February 6, 2009 O fato de que apenas o 'louco' entendia realmente o que se passava com os Wheeler mostra apenas que para uma sociedade cheia de preceitos e esteriotipos a serem mantidos é preciso está despido desses valores sociais para enxergar o que se passava entre April e Frank. Tb vi por aí. Americano tem mesmo isso de se programar, boa casa, estabilizar na carreira, economicamente e tals. Esse é o pacote da felicidade conformista. Daí que, só mesmo um louco poderia dar razão, entender o casal. Notava-se admiração e espanto qd Frank conta a seus amigos o plano de mudança de vida. E o fato da cidade ser Paris, só deu um glamour a tudo. Então pq o casal era tão frustrado? Pq viviam uma vida que não tinham escolhido. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted February 6, 2009 Members Report Share Posted February 6, 2009 Meio morno, né? As interpretações estão ótimas, sem dúvida. De ambos. Acho que chego até a preferir o Di Caprio, mas talvez por me identificar mais com o personagem dele.Alardearam tanto sobre o final e não vi nada demais... bem fraquinho, até.Agora, o Di Caprio tá zicado... ele está buscando só papel de Oscar e a estatueta não vem OBS: Caraleo, fiquei com nojo da April... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted February 6, 2009 Members Report Share Posted February 6, 2009 Americano tem mesmo isso de se programar, boa casa, estabilizar na carreira, economicamente e tals. Esse é o pacote da felicidade conformista. E ainda tem gente que acha que isso só acontece dentro dos muros do vizinho.Veras2009-02-06 12:43:48 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted February 6, 2009 Members Report Share Posted February 6, 2009 De uma sensibilidade incrível' date=' ele não somente critica o tal "american way of life"... isso seria ver o filme com um olhar raso. [/quote'] Acho engraçado como a maioria vê dessa forma. Talvez seja mais fácil tirar o seu da reta, meio que "esse tipo de coisa, que só acontece nos EUA..." Eu não acho que a maioria vê dessa forma. O "american Way of life" já deixou há muito tempo de ter o seu sentido literal (no caso = modo de viver dos EUA) justamente porque é algo bem universal. Não consigo ver como alguém se esconde debaixo dessa faceta, honestamente. A única coisa que muda mesmo é o uso da expressão. Aqui no fórum mesmo, sempre que sai um filme como Pecados Íntimos, Felicidade, etc, vc vê vários comentários tipo "o filme esfrega na cara dos americanos toda sua hipocrisia" ou "um soco na barriga da sociedade americana", e por aí vai... Na ultima semana mesmo postaram lá no tpc do Oscar que o filme só não foi indicado pois mostra como os americanos realmente são. Agora se tem pessoas que usam o termo "american Way of life" com esse sentido universal que vc apontou, realmente é algo que ainda não havia pensado. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Beckin Posted February 9, 2009 Report Share Posted February 9, 2009 Engraçado que normalmente isso vem justamente de quem gostou do filme . Vai ver foi justamente por terem essa visão que gostaram, sei lá. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Alexei Posted February 12, 2009 Members Report Share Posted February 12, 2009 O que mais me incomodou no argumento do filme foi o fato de que April foi vitimizada e Frank foi demonizado por completo. O casamento já estava falido e a insistência era de que Frank, por ser incapaz de dialogar com a esposa, era o principal culpado. A própria postura covarde de April, sugerindo a adoção de um ato de rompimento com a rotina que era uma verdadeira loucura (a viagem a Paris com crianças pequenas e os dois desempregados), não foi objeto de qualquer investigação no filme. Pelo contrário, foi tratada como um gesto de coragem pelo matemático quando, de fato, era o extremo oposto. O matemático, aliás, é o pior elemento estrutural do roteiro, disparado. Ele torna verbal (por meio de gritos e caretas, o que é pior) o que já estava sendo esfregado na cara do espectador desde o começo. Com isso Sam Mendes mostrou o quão inseguro ele estava quanto à missão de transmitir ao espectador a essência do fime. Faltou refinamento na linguagem cinematográfica. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted February 12, 2009 Members Report Share Posted February 12, 2009 Pablo menciona que Mendes julga seus personagens... Alguns dizem (como o Alex acima) que April é a vítima e o Frank o demônio, ambas características também pintadas por Mendes... Curioso que eu não vi nada disso... Vi um casamento frustrado, pessoas que não conseguiram se realizar (irrelevantes as razões, até pq seria chorar sobre o leite derramado) e tentando sair dessa. Porém o que ficou pra mim é que April é a mais frustrada ali e projeta sua frustração no marido, ou seja, se o marido deixar de ser quem é e ir atrás de sua vocação, ela é quem será feliz, justamente pq ele será feliz como resultado. O problema é que Frank parece conseguir lidar (mesmo que de forma vacilante) com essa coisa do emprego e da vocação... Mas April insiste que a fórmula da felicidade está em surtar legal e jogar tudo pro alto (ecos de Beleza Americana aí?), o que, sinceramente, não parece ser uma postura razoável na condição em que eles se encontravam. Essa projeção de expectativas na pessoa do outro é que me fisgou, mesmo com os diálogos expositivos e outros problemas técnicos apontados... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Alexei Posted February 12, 2009 Members Report Share Posted February 12, 2009 Acho que Mendes não só julga como também toma partido de um dos cônjuges. E isso, pelo menos pra mim, é uma bobagem sem tamanho, já que todos os sucessos e fracassos de uma relação são resultado de uma construção coletiva - e não apenas individual. Aproveitando a deixa, quero só registrar que o final com os fones de ouvido foi a coisa mais ridícula que eu vi nos cinemas esse ano até o momento e indício de que o diretor, provavelmente, não estava sabendo como terminar o filme. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Gago Posted February 12, 2009 Members Report Share Posted February 12, 2009 Também enxergo esse julgamento. Frank é praticamente um vilão aos olhos do Mendes, acredito eu. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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