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Saneamento Básico - O Filme


Christopher_P
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Saneamento Básico - O Filme

 

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DIREÇÃO E ROTEIRO: Jorge Furtado

ELENCO:

Fernanda Torres,

Wagner Moura,

Camila Pitanga,

Bruno Garcia,

Lázaro Ramos,

Juliana Kremer,

Tonico Pereira,

Paulo José

 

SINOPSE:

 

A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Uma comissão é escolhida para pleitear a obra junto à sub-prefeitura.

 

Após ouvir a reivindicação, a secretária da prefeitura reconhece a legitimidade da solicitação, mas afirma que não dispõe de verbas para obras de saneamento básico até o final do ano. No entanto, a prefeitura tem quase dez mil em verbas para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não for gasta, terá que ser devolvida.

 

A comunidade decide então fazer um vídeo sobre a obra. A prefeitura apóia a idéia da realização do vídeo e da utilização da verba para a obra, que seria um absurdo devolver, mas esclarece que, para requerer a verba, a comunidade deve apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba era necessariamente para obras de ficção.

 

Os moradores da Linha Cristal passam então a fazer um vídeo de ficção que, segundo interpretações, é um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante.

 

 

 

 

Estréia dia 20 de Julho.
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e comentário sobre o filme no blog da Ilustrada ( http://ilustradanocinema.folha.blog.uol.com.br/ ):

 

 

Quarto longa-metragem de Jorge Furtado, “Saneamento Básico, o Filme” tem dois elementos fundamentais para se tornar um sucesso de público neste ano: é uma das mais engraçadas comédias nacionais recentes, protagonizada por um elenco global, com ótimos atores de intensa exposição na TV. Ao mesmo tempo, é uma bela homenagem ao cinema, especialmente o italiano, e uma sátira ao seu modo de produção, especialmente o brasileiro.

À trama: os moradores de uma pequena comunidade da serra gaúcha se unem para solicitar à prefeitura local verba para a construção de uma fossa para tratamento de esgoto. O casal Marina (Fernanda Torres) e Joaquim (Wagner Moura) leva o pedido ao município e ouve que não há dinheiro para saneamento básico. Mas há para um vídeo de dez minutos, R$ 10 mil que haviam sido liberados pelo governo federal para um projeto agora abandonado. Se a verba não for usada, terá de ser devolvida.

Com a ajuda de sua irmã, Silene (Camila Pitanga), e do namorado dela, Fabrício (Bruno Garcia), Marina e Joaquim encampam o projeto do vídeo. Farão um filme sobre a fossa, na crença que conseguirão usar a maior parte do dinheiro para a obra em si e não para o curta.

Quando a trupe começa a fazer a ficção “O Monstro da Fossa”, os personagens de Furtado são apresentados aos desafios de todas as etapas de realização de um filme: escrever um roteiro, negociar patrocínio, escolher o elenco, produzir cenário, figurino e efeitos visuais, filmar e finalmente montar.

Na mesma toada dos curtas e longas anteriores de Furtado, “Saneamento” é um filme de linguagem direta, clara, que fala à platéia sem rodeios, mas que guarda, para quem acompanha o cinema mais de perto, algumas boas piadas internas e ao menos duas cenas encantadoras protagonizadas pelo Joaquim de Wagner Moura, de longe o personagem mais interessante do longa.

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Saneamento Básico, O Filme (2007 - Dir.: Jorge Furtado)

  Sabemos que o objetivo de Jorge Furtado não é realizar obras-primas voltadas para um círculo artístico alternativo. O cineasta procura atingir um só princípio: entretenimento. E, sinceramente, sucede mais uma vez.

  'Saneamento Básico, O Filme' nos apresenta uma pacata vila no sul do país, a qual sofre com a falta de esgoto tratado. Um grupo de moradores leva o projeto à secretária da prefeitura, que reconhece a necessidade mas não dispõe de verba. Entretanto, a Prefeitura tem em posse o valor de R$10 mil, o qual deverá ser revertido para a realização de um vídeo. Caso este não seja produzido, o valor retornaria ao Governo Federal. Assim, os protagonistas Fernanda Torres, Wagner Moura, Bruno Garcia e Camila Pitanga se envolvem com o projeto e decidem realizar um curta-metragem sobre a obra de canalização. Ao terem ciência de que a película a ser realizada deveria ser uma ficção, criam algo de temática fantástica.

  Optando pela utilização da Metalinguagem, Jorge Furtado impressiona com a sua habilidade na construção de diálogos ácidos, satíricos e MUITO divertidos. Discussões memoráveis, principalmente as que discutem o roteiro da ficção, critica a prepotência de cineastas. Em uma passagem, a personagem de Fernanda Torres escreve no roteiro 'E o aroma das flores preenchia o Vale', o que faz o personagem de Wagner questionar como filmar o aroma. Interessante, também, é ver um grupo de inexperientes e ignorantes realizar algo de tal conjuntura.

  É muito bom conferir a arotes talentosos reunidos. Cada um possui o seu momento. Atuações carismáticas garantem à película certa fluidez e a introdução das personagens em cena não soam artificiais. Destaque para Fernanda Torres e Wagner Moura, os quais esbanjam expontaneidade. Camila Pitanga, apesar da nada incomum exbição de seu corpo, surpreende interpretando a irmã de Fernanda. Bruno Garcia e Lázaro Ramos, apesar de apagados, também contribuem.

  Se temos problemas? Com certeza. Longo, a película perde certo ritmo e se torna um pouco arrastada para o espectador. A utilização de um número maior de elipses contribuiria para manter o ritmo. Vejo, também, alguns exageros de humor. Entretanto, creio é o típico humor pastelão que agradará ao público convencional e poderá conferir uma bilheteria satisfatória à película. Só temo que, devido a temática metalingüística, a produção se limite a espectadores os quais dominam a linguagem cinematográfica.

  Divertido e descompromissado, o cineasta brasileiro tenta criar empatia na relação Cinema Nacional x Espectadores. Acredito que, se tivéssemos por volta de 6 películas nacionais a lá Jorge Furtado por ano, o preconceito por parte do público com o cinema nacional se limitaria. Afinal, Jorge faz o que sabe de melhor: entreter sem possuir a estampa 'Globo Filmes' (Apesar desta produzir) e cativar apresentando temáticas leves, descontraídas e interessantes.

Veredicto: star.jpgstar.jpgstar.jpg

 

Obs: Tivemos uma sessão 'jornalística' após a exibição e, devo dizer, o Jorge é muito divertido e simpático.
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melhor Lázaro Ramos e Wagner Moura do que aguentar mais uma Xuxa ou um Didi.

 

 

 

Não tenha dúvidas... mas isso não cansa um pouco o público? Quero dizer' date=' não existem outros atores??
[/quote']

 

 

 

Não, não cansa. Acho até bom pq assim eles se tornam mais aceitáveis pelo público daí os filmes brasileiros crescem na bilheteria. Além disso eles são muito talentosos, não entendo porque vc está reclamando: ambos já demonstraram uma excelente química juntos.

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Pois é. É realmente muito bom para o cinema brasileiro que exista um Star System. Que se criem astros nacionais que podem ser vistos mais no cinema do que em qualquer outro lugar.  Lázaro Ramos, Wagner Moura, Selton Mello, Mateus Narschtegaele, entre outros, prestam grande serviço ao cinema nacional.

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melhor Lázaro Ramos e Wagner Moura do que aguentar mais uma Xuxa ou um Didi.

 

Não tenha dúvidas... mas isso não cansa um pouco o público? Quero dizer' date=' não existem outros atores??
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Não, não cansa. Acho até bom pq assim eles se tornam mais aceitáveis pelo público daí os filmes brasileiros crescem na bilheteria. Além disso eles são muito talentosos, não entendo porque vc está reclamando: ambos já demonstraram uma excelente química juntos.

 

Não, não estou reclamando. Gosto dos dois juntos, mas só perguntei se o cinema nacional se resume, hoje, a essa dupla.
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melhor Lázaro Ramos e Wagner Moura do que aguentar mais uma Xuxa ou um Didi.

 

 

 

Não tenha dúvidas... mas isso não cansa um pouco o público? Quero dizer' date=' não existem outros atores??
[/quote'] Não, não cansa. Acho até bom pq assim eles se tornam mais aceitáveis pelo público daí os filmes brasileiros crescem na bilheteria. Além disso eles são muito talentosos, não entendo porque vc está reclamando: ambos já demonstraram uma excelente química juntos.

 

 

 

Não, não estou reclamando. Gosto dos dois juntos, mas só perguntei se o cinema nacional se resume, hoje, a essa dupla.

 

 

 

Ah, bom, mas creio q sim no quesito comédia. Vários já morreram e o restante entra no nível de "Zorra Total", portanto mais vale Wagner Moura, Lázaro Ramos, Selton Mello e Pedro Cardoso do q Lúcio Mauro Filho e cia. 03.gif

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Obviamente que o cinema nacional não se resume só aos dois. Não por Acaso, Proibido Proibir e Baixio das Bestas (só para citar filmes bons e em cartaz) estão aí pra provar isso.

Mas não resta dúvida de que são atores ótimos, versáteis e interessantíssimos no que quer que façam. Sou fã dos dois.
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Obviamente que o cinema nacional não se resume só aos dois. Não por Acaso' date=' Proibido Proibir e Baixio das Bestas (só para citar filmes bons e em cartaz) estão aí pra provar isso.

 

Mas não resta dúvida de que são atores ótimos, versáteis e interessantíssimos no que quer que façam. Sou fã dos dois.
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eu acho q ele se referia mais a comédia. Baixio das Bestas, Não por Acaso e Proibido Proibir não são comédias. 03.gif

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  • 4 weeks later...
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pretendo assistir o filme, mas não criei grandes expectativas sobre o mesmo. Na verdade acho que este ano o cinema brasileiro ainda não produziu nenhum grande filme (minha opnião pessoal!!!), pelo ao  menos nada que me marcasse profundamente e entrasse para o rol dos meu preferidos. Lembrando que "Ó pai,ó" foi para mim a desgraça total! Espero que este "Saneamento Básico" não faça jus a aplicação do seu nome quando diz respeito a sua aplicação hoje no Brasil. Porque senão, será uma porcaria!!!!

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Uma pequena pérola do cinema brazuca contemporâneo assinado por quem já está acostumado a entregar pérolas do cinema brazuca. Furtado utiliza uma historinha de mobilização para construir uma fossa para declarar o quanto a Arte mobiliza o ser humano, faz ele parar o que está fazendo para se dedicar à Arte, para contemplá-la. Uma declaração de amor à arte em geral (e ao cinema em particular), que faria Truffaut aplaudir no Olimpo dos cineastas. No meio, Furtado ainda acrescenta doses ácidas de humor e sarcasmo, numa mistura saborosa. Por ora, melhor brazuca do ano e, claro, vai pro Top de melhores do ano também.

 

*****
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