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Blade Runner (Ridley Scott, 1982/1992/200


Marty
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E ai povo, eu fiz uma resenha para filme no  Blog

Tem uma tirinha nova também!! Mais tarde um Wallpaper!

Eu criei um tópico para esse filme mas nem me toquei que tinha um oficial, foi mal.

Eis a resenha:

 

Blade Runner o Caçador de Androides (Blade Runner, EUA1982)

Direção: Ridley Scott

Estrelando: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young, Daryl Hannah, Joe Turkel

 

Existem

aqueles clássicos que influenciam toda uma geração de filmes, muitos

dos quais superam a sua fonte de inspiração. E existem aqueles clássicos

que são insensíveis ao tempo, que ficam lá, permanentes na história,

sua qualidade e o prazer em assisti-lo não muda, pouco importando se a

audiência de agora não passava de apenas uma idéia vaga na época de

estréia.

 

Baseado no livro de Philip K. Dick, Blade Runner,

de Ridley Scott, se encaixa na segunda categoria. A sua trajetória na

cena cultural é bem distinta. Foi um fracasso de bilheteria, depois um

oculto favorito dos cinéfilos cult e agora, com mais 25 anos de idade,

atingiu o status de clássico.

 

Eu honestamente não sei o que eu posso resenhar ou dizer sobre Blade Runner

que já não tenha sido dito, diabos eu já encontrei textos que traçam

paralelos cena por cena com o cristianismo, análises é o que não faltam.

Mas para quem não conhece, permita-me tentar vender esse filme.

 

O

filme se passa na futurista Los Angeles em 2019 (é eu sei, eles eram

bem otimistas naquela época). Semelhante aos detetives de Dashiell

Hemmet, Rick Deckard (Ford) é um típico anti-herói noir com problemas

com a autoridade que é forçado a uma missão como Blade Runner, sua ex-profissão.

 

Blade Runner

é o nome dado aos policiais que tem como missão "aposentar"

replicantes, andróides humanóides. Sim aposentar, não executar, a boa e

velha hipocrisia humana. Replicantes são proibidos na Terra, e são

apenas usados como força escrava na exploração espacial.

 

O

problema é que os replicantes são tão perfeitos, e na arrogância humana

de criar algo a sua semelhança (como um certo cara chamado Deus), não

demorou muito para esses andróides se tocarem que não querem ser

escravos, e valorizam as suas experiências, suas memórias, criaram apego

pela vida. Mas eles ainda são um produto comercial, com data de

validade.

 

Temendo essa data, quatro replicantes voltam a Terra a

procura daquilo que os homens almejam desde a antiguidade: conhecer seu

criador e escapar do desespero da mortalidade. Entre eles o Übermensch

Roy Batty (Hauer) e Pris, a sensual prostituta robótica (interpretada

por uma jovem e elástica Daryl Hannah).

 

Além da caçada, Deckard

tem que lidar com seus sentimentos conflitantes em relação a Rachel

(Young), uma replicante vítima da mais cruel piada: ela recebeu memórias

para pensar que é humana.

 

Com a arte conceitual de Syd Mead, Blade Runner

chama primeiramente a atenção pelo futuro Neo-noir. Os designs do filme

são fonte de inspiração até os dias de hoje… diabos, até um clipe das

Spice Girls é baseado nos projetos de Mead. Mas a ação que rola nas ruas

escuras de Los Angeles é igualmente impressionate.

 

Harrison Ford

no ápice da sua carreira, com Han Solo e Indiana Jones no bolso,

incorpora Deckard como um homem com as costas pesadas e desumanizado

pela matança de Replicantes. Em contra partida Roy apresenta todas as

emoções do espectro humano, principalmente quando ele conhece o seu

Deus, o inventor dos replicantes Tyrell (Turkel), em uma das cenas mais

impressionantes do longa. São dois personagens fáceis de se

identificar, e com atuações recompensadoras.

 

Blade Runner

não gasta uma linha de diálogo seguer e suas cenas são repletas de

simbolismo, tanto que chega a levantar a grande dúvida sobre a

humanidade do protagonista sem nem precisar usar uma palavra, mais uma

prova que Ridley Scott tem completo domínio do seu filme.

 

Vejam Blade Runner

não porque é um clássico, não porque é um ainfluência para a ficção

científica atual, mas sim porque é um batia filme, excelente, e diversos

outros adjetivos que possam imaginar. Não viu ainda? Que diabos vocês

está fazendo aqui??

 

Nota: 10!!

 

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