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Transformers - Revenge of the Fallen


joao_spider
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Melhores do Mundo não perdoa!!! (me acabo de rir com esses caras, o melhor são as imagens q ilustram a crítica).

 

Transformers: A Vingança dos Derrotados (sic)

 

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Cara... Eu perdi 2h46m da minha vida assistindo esta bosta! Não quero perder nem 15 minutos escrevendo essa crítica!

[Mais:]

 

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Michael Bay é um diretor medíocre. Até aí.... Nenhuma surpresa! Então o que esperar da seqüência de um filme medíocre feito por um diretor medíocre? Se a sua resposta é "um puta filmão!", faça o favor de carimbar "massa véio" em sua testa.

Transformers: A Vingança dos Derrotados (e existe vingança dos vitoriosos?) segue o mesmo plot do primeiro: exército e robôs do bem contra robôs do mal, enquanto um adolescente mazela e uma gostosa piranhuda correm atrás de algum artefato místico.

 

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A diferença é que a continuação, para um diretor do gabarito de Michael Bay, tem que ter tudo maior, por mais idiota que seja. A pieguice de namoro entre o Sam e Mikaela (ela chega a salvar a vida dele com o poder do amor), as piadas escatológicas, os robôs, a gostosura da Megan Fox (como diria o falecido Leo Finocchi "ela é escrota de tão gostosa" - mas isso tá longe de ser algo ruim!) e tudo mais.

E neste plot repetitivo inventaram muitas traminhas desnecessárias: Para que perder tempo mostrando Sam entrando na faculdade? Por que levar os pais do moleque até o Egito? Por que colocar aquele cara que trabalha para o Presidente? São essas sub-tramas rasas e sem propósito que estragaram, pois o que poderia ser um filme massa véio divertido, se tornou um massa véio chato!

 

transformers_2_4.jpg

 

Já que eu falei das piadinhas escatológicas no parágrafo acima, deixe eu comentar uma coisa.

Vendo Transformers 2 me passou pela cabeça que Michael Bay não tem amigos. Sério! Por que onde está alguém para colocar um pouco de juízo neste cara?! Nas quase três horas de filme vi robôs fazendo as seguintes coisas: soltando laser pela piroca, sendo uma caricatura de negro maconheiro, trepando na perna da Megan Fox como se fosse um cachorro excitado, peidando e balangando as bolas!

 

transformers_2_6.jpg

 

Porra! Michael Bay é imbecil?! Aonde isso é, no mínimo, engraçado?! O silêncio constrangedor que rolava na cabine de imprensa me deixou envergonhado.

E não foram somente os robôs que protagonizaram cenas constrangedoras. Tem uma cena em que a mãe de Sam come bolinhos de maconha e anda pelo campus da universidade pagando mico por aí. Nessa hora me perguntei se tava vendo o novo American Pie ou coisa do tipo.

 

transformers_2_5.jpg

 

Para não dizer que só falei coisas ruins:

:: Apesar de ainda serem confusas, as cenas de porradaria mano-a-mano entre os robôs são legais! Principalmente uma em que Optimus Prime porra três Decepticons de uma só vez. Mas até que foram poucas lutas para um filme de quase três horas.

 

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:: Megan Fox é a nova Pamela Anderson. Interpretar, ela só consegue interpretar o meu joelho esquerdo, mas quando o assunto é correr... Aí, chuchu... Ela dá um show! É peitinho pulando pra cima e pra baixo. Pra cima e pra baixo. Pra cima e pra baixo. Uh tererê! E o resto do elenco nem sequer é digno de nota.

 

transformers_2_8.jpg

 

Concluindo, Transformers: A Vingança dos Derrotados é uma perda derrotista para qualquer pessoa, Massaveística ou não, e é uma vitória vitoriosa para ninguém... Só para um imbecil que deve aparecer nos comentários defendendo o filme e dizendo que eu estou criticando por inveja (porque todo mundo aqui sabe que o meu sonho é ser um robô gigante).

Nota ZERO!

 

transformers_2_9.jpg

 

[esculhambando o próprio MdM]
E você ainda vai perder o seu tempo e o seu dinheiro indo ao Encontrão? Na boa, você ganha mais socando um bolachão para Megan Fox em casa.
[/esculhambando o próprio MdM]

Mallandrox
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É' date=' já economizei meu rico dinheirinho.

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Dois a economizarem, só falta meu sobrinho me enlouquecer pra levá-lo, os pais nao levam nem a pau, povinho mala.

 

Tomara que esse filme se ferre nas bilheterias e enterre a franqui ou os faço mudar de diretor, o carinha merda esse Bay.

 

 
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Crítica do Pipoca Combo: http://www.pipocacombo.com/critica-transformers-2-a-vinganca-dos-derrotados-ii/

 

transformers2_57.jpg

Transformers – A Vingança dos Derrotados
Por Henrique Chirichella

A abordagem megalomaníaca é uma constante da indústria cinematográfica hollywoodiana. Tal fato acaba por ditar as regras e origina, justamente, os chamados blockbusters. Em tempos de férias, as atenções desdobram-se em função das produções as quais têm a intenção de causar um impacto visual e sonoro. Afinal, o público se interessa pelo surrealismo, ou irrealismo, que o cinema propõe por transcender os limites da nossa imaginação. Entretanto, em Transformers – A Vingança dos Derrotados, tudo acaba se convergindo para uma imensa desordem não só contextual como, principalmente, audiovisual. O resultado? Um longo exercício de paciência.

Atualmente, há uma incessante discussão entre a técnica sobrepor à dramaticidade e o roteiro. Ela se justifica mais uma vez, óbvio. A trama de Transformers – A Vingança dos Derrotados é apenas um pretexto para o desenvolvimento de explosões, combates, roldanas e mecanismos. Nela, acompanhamos a entrada de Sam Witwicky (Shia LaBeouf) na faculdade, enquanto enfrenta o afastamento da namorada Mikaela (Megan Fox), dos pais e de seu robô protetor Bumblebee. Em paralelo, uma divisão do governo chamada NEST mantém um acordo militar com os Autobots, tentando exterminar os Deceptions que restaram no planeta. Entretanto, a ressureição de Megatron, líder da facção vilã, e o interesse pela energia do globo despertará um novo combate entre máquinas e também humanos. Um combate excessivamente maçante, diga-se de passagem.

Assim como no primeiro volume, algumas poucas sequências – em plano geral – impressionam pelo alto apuro técnico. Todavia, a repetição contribui para tornar o processo em algo bastante modorrento.  A direção de Michael Bay engana o espectador ao exagerar em closes e movimentos bruscos em uma tentativa de disfarçar supostas falhas. Revela-se uma alternativa, porém recai na já afirmada desordem audiovisual. É normal o espectador se perguntar o que está acontecendo em cena ao assistir à massiva presença de peças mecânicas em choque, faíscas, explosões, mistura de cores, luzes. A experiência pode até se tornar desconfortável aos mais exigentes, enfrentando o limite de tolerância dos mesmos.

É instigante averiguar que o alívio cômico, mesmo que pastelão, acaba por se revelar mais interessante que as próprias sequências de ação graças ao suporte de um elenco carismático. Shia LaBeouf, apesar de repetir o papel do nerd em apuros em diversos filmes, convence e cumpre seus deveres de herói desastrado. Já Megan Fox e a sua beleza reprensentam bem a função de moça sensual e corajosa. O divertido elenco secundário, porém, é o maior responsável por arrancar risos da plateia. E, de certa forma, uma observação curiosa a ser feita é que a relação entre os humanos é muito mais interessante e divertida do que o embate entre as máquinas. Infelizmente, este último acaba por refletir quase noventa por cento do tempo de projeção.

Aliás, a vertente de cineastas publicitários defende que um bom diretor e roteirista são capazes de transmitir certa idéia em menor tempo possível. Em Transformers – A Vingança dos Derrotados, Michael Bay abusa da tolerância e paciência dos espectadores por durante quase 150 minutos para transmitir, basicamente, nada. É uma repetição do primeiro filme, só que mais longa, mais barulhenta e mais desorganizada. Não me surpreenderá, logo, que os fãs da saga fiquem satisfeitos; e acredito em tal fato. Seria, então, uma produção destinada a um público mais restrito?

Steven Spielberg, produtor executivo do longa-metragem, afirmou em uma entrevista que Transformers – A Vingança dos Derrotados era um dos melhores filmes do ano. Fica a pergunta se o importante cineasta estava apenas tentando promover a produção e o seu colega Michael Bay ou se ele, realmente, está ficando senil. O fato é que a megalomania generalizada parece estar cansando o público e a crítica especializada. Bay, recentemente, se mostrou indignado com a negativa recepção da produção e fez questão de dizer que não está mais cogitando realizar um terceiro filme. Sinceramente? Apesar de achar que a ganância irá imperar mais uma vez, torço para que ele tenha dito a verdade, afinal este segundo teste de tolerência e paciência já se revelou mais do que suficiente.

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critica do cinema com rapadura.

7 e uma nota boa verei hoje.

Transformers: A Vingança dos Derrotados

(Transformers: Revenge of the Fallen, 2009)

Data: 23 de Junho de 2009

ir para ficha técnica »

Por: Thiago Sampaio

Efeitos especiais cada vez mais impressionantes, som ensurdecedor, cenas de ação eficientes, trama rasteira e mais nostalgia. Esta continuação mantém exatamente o mesmo nível de diversão do primeiro filme, porém desta vez sem contar com o fator novidade ao seu favor.

1404-2009-06-23-12:09:03.jpg

Em 90% dos casos de uma continuação, ela tem como vantagem em relação ao seu antecessor não precisar mais apresentar os personagens e contextualizar o mundo onde eles vivem, abrindo espaço para maior desenvolvimento da trama e situações diferentes. Mas, se tratando do frenético e agoniado diretor Michael Bay, a situação é diferente. Enquanto o primeiro “Transformers” se mostrou divertido durante a apresentação daqueles exóticos alienígenas robóticos e a difícil adaptação do nerd Sam Witwicky com as mulheres, que do nada se vê como centro de uma guerra intergaláctica, esta continuação sente falta exatamente daqueles momentos para descontrair e respirar. 

Como o público já sabe o que está por vir, a medida do diretor é unicamente pegar os fatores explosivos do original e elevar à quinta potência. E na tentativa de manter um nexo no andamento dos fatos, utiliza-se o mesmo molde do primeiro filme. Ruim? Dependendo do público, sim. Mas a grande massa que curtiu o desenho e os brinquedos durante a infância, aprovou o longa de 2007 e, principalmente, tem a consciência de estar indo assistir a um filme de Michael Bay e não espera mais do que isso, aprovará o resultado. 

A trama se passa dois anos após a batalha entre os Autobots e os Decepticons, quando Sam Witwicky (Shia LaBeouf) enfrenta a ansiedade de entrar na faculdade. Isto significa que ele terá que morar separado de seus pais, Judy (Julie White) e Ron (Kevin Dunn), deixar a namorada Mikaela Banes (Megan Fox) e ainda explicar a situação ao seu amigo e protetor Bumblebee, já que pretende levar uma vida normal de agora em diante. 

Paralelamente, o governo cria a Nest, uma agência comandada pelo capitão Lennox (Josh Duhamel) e o sargento Epps (Tyrese Gibson), que trabalha secretamente em conjunto com os Autobots no trabalho de defesa do humanos. Enquanto isso, um perigoso vilão, Fallen, planeja retornar a Terra. Sam faz o melhor que pode para se adaptar à vida na universidade até que, repentinamente, ele é perturbado por visões que brilham em seu cérebro como raios. Os Decepticons logo ficam sabendo o que Sam ainda não sabe: somente ele possui a chave para o resultado da luta entre o mal e o supremo poder do bem. 

O roteiro escrito por Ehren Kruger, de “Pânico 3” e “A Chave Mestra”, pega como base todas as subtramas presentes no longa de 2007: estão lá uma nova história mística por trás de tudo; um objeto de poder que precisa ser encontrado a qualquer custo; a parte do exército lidando com as imposições burocráticas do governo estadunidense; os hackers (que neste são substituídos por blogueiros que anseiam em dar notícias bombásticas em primeira mão) responsáveis por momentos cômicos; os pais do superprotegido Sam deixando-o em situações constrangedoras; enfim, está tudo lá novamente. A diferença grave é que agora nada mais é novidade. Situações como Bumblebee tocando músicas variadas intimidando Sam perante uma mulher já foram momentos de ápice e agora não surtem o mesmo efeito. Sem falar que Bay exagera em simplesmente tudo. Por exemplo: qual a necessidade da cena da mãe de Sam tendo um surto maconheiro na chegada do filho à universidade? 

Já falei em exageros? Se no primeiro tínhamos 14 robôs, permitindo a identificação dos fãs com cada um, agora temos nada menos que 46 (somente da Industria Light & Magic, fora muitos figurantes). Não apenas veículos, mas qualquer equipamento eletrônico, de torradeira a microondas, e até mesmo pessoas (!) se transformam em robôs. Por isso, em meio a tanta máquina em seguidas cenas de ação, chega um ponto que é impossível identificar quem é quem, quem já morreu ou quem ainda está vivo. Com isso, muitos perdem espaço, como acontece novamente com o líder Optimus Prime, cuja importância em espírito é muito bem frisada, mas não em presença. Megatron, vilão principal do original, neste filme mal o reconhecemos em meio a tanta confusão visual. Isso, é claro, deve-se muito aos vícios intermináveis de direção de Bay - e aqui, bem mais agravantes - que mistura milhões de tomadas e cortes supersônicos em pequenas frações de segundo. Impossível chegar a um certo ponto da projeção sem ficar tonto. 

Em 2007, todos estavam atônitos para ver cada robô, como eles seriam nas telas, se soariam ou não reais. Agora, já sabemos da qualidade técnica e o que divertiu muito antes agora perde o impacto. Mesmo assim, nem de longe o valor é todo perdido. É importante frisar: estamos lidando com um filme sobre alienígenas robôs. Não tem como cobrar algo sério, tampouco roteiro profundo com implicações na sociedade. Não adianta ficar questionando por que Sam ficou “dominado” apenas depois de tocar uma lasca de Allspark, apesar de no primeiro ele pegar no cubo inteiro; ou por que precisam passar por um processo gigantesco para conseguir evitar o vilão de executar seu plano destrutivo; ou cobrar explicações do por quê de apenas um Prime poder destruir o vilão Fallen. São detalhes que, para a grande população que cresceu vendo esses seres estranhos, não são relevantes, e no fundo querem ver é a ação comendo solta. E não pensem que estou chamando o espectador de burro, mas essa é uma visão de quem cresceu assistindo desenhos animados, lendo quadrinhos e brincando com bonecos, e agora está lidando com uma adaptação. 

Os efeitos especiais estão mais eficientes do que nunca. Se o primeiro não levou o Oscar, esta é mais uma chance. As transformações estão cada vez mais convincentes, principalmente por acontecerem no meio das batalhas. As cenas de ação também não pecam, apesar dos vícios de Bay. Não tem como não se impressionar com a grandiosidade (literalmente!) de cenas brutais, que se desenrolam desde o início da projeção. A primeira vez que vemos a Nest em ação é de uma brutalidade grande, difícil de ver igual no cinema sendo protagonizada apenas por seres virtuais. Sem falar que muitas surpresinhas aos fãs estão lá presentes aos montes, como a aparição do robô gigantesco Devastator, formado por sete veículos diferentes, além de uma certa “transformação” envolvendo Optimus Prime durante o clímax. 

Além disso, novos elementos são bem enxertados durante os longos (e por incrível que pareça, novamente não cansativos) 148 minutos, como o divertidíssimo robô ancião Jetfire e a engraçada dupla de pequenos robôs gêmeos, Skid e Mudflap, que não param de discutir entre si. O humor, apesar de soar algumas vezes repetitivos, continua sendo uma vertente positiva, principalmente através do personagem Leo (muito bem vivido por Ramon Rodriguez, substituindo o hacker chato vivido por Anthony Anderson no primeiro), o blogueiro colega de quarto de Sam, e que certamente muitos geeks de plantão irão se identificar com ele. E quem novamente dá as caras é o Agente Simmons, vivido por John Turturro. Se o personagem era exagerado antes, agora está duas vezes mais e sua participação é encaixada à força, quase que no grito. Mas esse é seu potencial: o caricatural extremo, se assemelhando a um típico personagem cartunesco, sempre divertido. 

No elenco humano, novamente Shia Labeouf se mostra eficiente como Sam Witwicky. Ele apresenta uma grande evolução de maturidade do personagem na transição entre os dois filmes, porém, deixando claro que no fundo ainda é um nerd cheio de si por namorar uma mulher exuberante e se mostra perturbado por ser uma peça importante para a salvação da humanidade. Megan Fox novamente mostra que é tão atrativa visualmente quanto atriz inexpressiva. Chega a ser forçado o modo como ela é exposta apenas para exibir o belo corpo, como em sua primeira tomada em cima de uma moto e uma desnecessária cena em que troca de roupa em pleno jardim apenas para arrancar uma declaração de Sam. Os oficiais do exército vividos Josh Duhamell e Tyrese Gibson estão apenas corretos, marcando novamente presença como os “machões justos” da história. Vale ressaltar uma ótima participação de Rainn Wilson (o Dwight do seriado “The Office”) como um divertido e egocêntrico professor. 

Em geral, “Transformers: A Vingança dos Derrotados” traz aquilo tudo que um fã da série pode esperar. Como não dá para inovar demais (pelo menos com Michael Bay no comando), infelizmente, a tendência é que a eficiência só caia a cada episódio. O que é uma pena, pois um terceiro filme é quase inevitável. Enquanto isso, sempre é um bom programa para esquecer os problemas através de show visual, muita pancadaria e barulhos, perdão pelo trocadilho, quase de outro planeta. Nos anos 80, a Hasbro jamais imaginaria que suas criações tomassem tal proporção, para a alegria dos fãs, e desprezo dos admiradores do "cinema-cabeça".

Cotação: star.gif star.gif star.gif star.gif star.gif star.gif star.gif star2.gif star2.gif star2.gif  (7/10)

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Crítica do Pipoca Combo: http://www.pipocacombo.com/critica-transformers-2-a-vinganca-dos-derrotados-ii/

 

transformers2_57.jpg

Transformers – A Vingança dos Derrotados
Por Henrique Chirichella

A abordagem megalomaníaca é uma constante da indústria cinematográfica hollywoodiana. Tal fato acaba por ditar as regras e origina' date=' justamente, os chamados blockbusters. Em tempos de férias, as atenções desdobram-se em função das produções as quais têm a intenção de causar um impacto visual e sonoro. Afinal, o público se interessa pelo surrealismo, ou irrealismo, que o cinema propõe por transcender os limites da nossa imaginação. Entretanto, em Transformers – A Vingança dos Derrotados, tudo acaba se convergindo para uma imensa desordem não só contextual como, principalmente, audiovisual. O resultado? Um longo exercício de paciência.

Atualmente, há uma incessante discussão entre a técnica sobrepor à dramaticidade e o roteiro. Ela se justifica mais uma vez, óbvio. A trama de Transformers – A Vingança dos Derrotados é apenas um pretexto para o desenvolvimento de explosões, combates, roldanas e mecanismos. Nela, acompanhamos a entrada de Sam Witwicky (Shia LaBeouf) na faculdade, enquanto enfrenta o afastamento da namorada Mikaela (Megan Fox), dos pais e de seu robô protetor Bumblebee. Em paralelo, uma divisão do governo chamada NEST mantém um acordo militar com os Autobots, tentando exterminar os Deceptions que restaram no planeta. Entretanto, a ressureição de Megatron, líder da facção vilã, e o interesse pela energia do globo despertará um novo combate entre máquinas e também humanos. Um combate excessivamente maçante, diga-se de passagem.

Assim como no primeiro volume, algumas poucas sequências – em plano geral – impressionam pelo alto apuro técnico. Todavia, a repetição contribui para tornar o processo em algo bastante modorrento.  A direção de Michael Bay engana o espectador ao exagerar em closes e movimentos bruscos em uma tentativa de disfarçar supostas falhas. Revela-se uma alternativa, porém recai na já afirmada desordem audiovisual. É normal o espectador se perguntar o que está acontecendo em cena ao assistir à massiva presença de peças mecânicas em choque, faíscas, explosões, mistura de cores, luzes. A experiência pode até se tornar desconfortável aos mais exigentes, enfrentando o limite de tolerância dos mesmos.

É instigante averiguar que o alívio cômico, mesmo que pastelão, acaba por se revelar mais interessante que as próprias sequências de ação graças ao suporte de um elenco carismático. Shia LaBeouf, apesar de repetir o papel do nerd em apuros em diversos filmes, convence e cumpre seus deveres de herói desastrado. Já Megan Fox e a sua beleza reprensentam bem a função de moça sensual e corajosa. O divertido elenco secundário, porém, é o maior responsável por arrancar risos da plateia. E, de certa forma, uma observação curiosa a ser feita é que a relação entre os humanos é muito mais interessante e divertida do que o embate entre as máquinas. Infelizmente, este último acaba por refletir quase noventa por cento do tempo de projeção.

Aliás, a vertente de cineastas publicitários defende que um bom diretor e roteirista são capazes de transmitir certa idéia em menor tempo possível. Em Transformers – A Vingança dos Derrotados, Michael Bay abusa da tolerância e paciência dos espectadores por durante quase 150 minutos para transmitir, basicamente, nada. É uma repetição do primeiro filme, só que mais longa, mais barulhenta e mais desorganizada. Não me surpreenderá, logo, que os fãs da saga fiquem satisfeitos; e acredito em tal fato. Seria, então, uma produção destinada a um público mais restrito?

Steven Spielberg, produtor executivo do longa-metragem, afirmou em uma entrevista que Transformers – A Vingança dos Derrotados era um dos melhores filmes do ano. Fica a pergunta se o importante cineasta estava apenas tentando promover a produção e o seu colega Michael Bay ou se ele, realmente, está ficando senil. O fato é que a megalomania generalizada parece estar cansando o público e a crítica especializada. Bay, recentemente, se mostrou indignado com a negativa recepção da produção e fez questão de dizer que não está mais cogitando realizar um terceiro filme. Sinceramente? Apesar de achar que a ganância irá imperar mais uma vez, torço para que ele tenha dito a verdade, afinal este segundo teste de tolerência e paciência já se revelou mais do que suficiente.[/quote']

 

Rike? A vítima preferida dos bullyers?
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Eu geralmente odeio o Bay. De todos os seus filmes só vi mesmo Transformers e partes de Armagedon. E só vi Transformers porque o produtor era o Spielberg. Na época fiquei tentando entender porque SS tinha escolhido justamente o diretor que mais detesto em todo o universo. Mas até que o filme saiu incrivelmente bom, ou seja, o que ocorreu foi um milagre. 06

 

Deus não quis ser tão generoso nessa segunda empreitada e jogou a toalha. 06

 

Sobre a pornografia, já tínhamos visto indícios dela no primeiro filme. Quando um dos robôs "urina" num personagem humano e quando a mãe do Sam, ao vê-lo suado, pergunta se ele estava se masturbando. Confesso que estava com meu sobrinho e fiquei constrangido porque o menino ainda não tinha idade para entender do que se tratava.

 

Conclusão, depois de economizar com The Spirit, Wolverine, Dragon Ball e agora com esse Transformers, tô até pensando em comprar um carro importado no fim do ano. Até porque essa listinha ainda vai aumentar muito até lá. 06

 

E Michael Bay que vá pro inferno! Meu sobrinho vai passar longe dessa vez. Será que o idiota é tão burro que não pensa que milhares de crianças vão lotar os cinemas para ver os robõs? Se pelo menos as "piadas pornográficas" fossem realmente engraçadas. Mas pelo que li aqui não são.

    

Tetsuo2009-06-24 16:25:08

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Bem... sou um "pipoqueiro" assumido...  não me considero um fã de michael bay.... mas gostei de Armageddon (toda vez choro com a Liv Tyler naqueles monitores.. rs!!!), de Pearl Harbor e dos Bad Boys... então não estou tão pessimista assim.

 

Vou aproveitar que hj é quarta-feira... ingresso mais barato... e vou conferir... na volta digo o que achei da experiência... rs!!
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Nota 3/10.

 

Incoerente, nonsense, maniqueísta, previsível, clichê, machista, racista, longo demais e cheio de atuações péssimas. As piadinhas fracas não ajudam. A falta de inovação nos efeitos especiais também não.

 

Uma produção no nível das aberrações do Uwe Boll.

 

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Bem... sou um "pipoqueiro" assumido...  não me considero um fã de michael bay.... mas gostei de Armageddon (toda vez choro com a Liv Tyler naqueles monitores.. rs!!!)' date=' de Pearl Harbor e dos Bad Boys... então não estou tão pessimista assim.

 

Vou aproveitar que hj é quarta-feira... ingresso mais barato... e vou conferir... na volta digo o que achei da experiência... rs!!
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Mas hoje é pré-estréia. Lembro que fui ao primeiro Transformers crente que ia pagar mais barato porque era numa quarta, mas a moça da bilheteria disse que o preço era normal por que se tratava de uma pré-estréia.

 

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