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Forum Cinema em Cena

Watchmen


Big One
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Eu li ontem Watchmen inteiro, numa tacada só. Gostei muito. Exprime bem a sensação de um mundo prestes a se destruir. Gosto muito também da arte e das cores, sensacionais.

 

Claro que fui rever o trailer depois. E a princípio não gostei de o filme estar me parecendo muito clean, não fazendo juz as cores e a textura dos quadrinhos. mas talvez seja o melhor caminho se Snyder não estiver sendo muito fiel, considerando o resultado do péssimo 300. Aliás me pareceu inadaptável tb, pelo menos num nível mais fiel. Quero ver qual será a solução que Snyder dará para colocar obra de conteúdo tão denso nas telas. Vocês falaram que há o risco dele ir muito pro visual e menosprezar os diálogos. Eu acho que a solução dele deverá justamente achar meios de contar essa história visualmente, pela lingaugem do cinema e não se submeter apenas aos diálogos, o que pode ficar bem maçante. Tentar atingir a profundidade ou o espirito da história por outros meios, sem ser fiel como um 300 ou Sin City são.

 

Achei interessante esse negócio que ele falou do uniforme do Ozysmandias ser referência a B&R assim como a HQ foi referência aos quadrinhos da época. Espero que isso seja realmente um olhar ou uma discussão sobre os filmes de heróis de hoje, que tomaram o cinema desde 2000, e não uma piadinha só pq o Rorschach desconfiou da sexualidade do Veidt.

 

Bem, vamos esperar e ver o que o cara está tramando.

 

 

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Omelete Entrevista: Zack Snyder

Direto da Comic-Con, o cineasta dá detalhes da adaptação de Watchmen

11/08/2008

A Comic-Con 2008 já acabou faz uns dias, mas com duas equipes (Omelete e Collider) espalhadas por San Diego, você ainda vai ver muitas entrevistas e artigos especiais aqui. Uma delas é essa abaixo, a nossa sexta entrevista (sexta!) com o cineasta Zack Snyder sobre Watchmen (tem uma sobre 300 também, caso você seja fã dele como nós). O bate-papo aconteceu no segundo andar do centro de convenções de San Diego. Leia abaixo os melhores momentos e na íntegra (em inglês) no Collider.

Há trechos específicos do livro que você condensou em uma única cena?

Zack Snyder
: Deixe-me pensar por um minuto. Tenho certeza de que há. Bom, nós visitamos o Vietnã, por exemplo, uma vez. Não. Na verdade foram duas vezes. No livro, somos levados para lá na época do Comediante, no funeral e daí voltamos quando é contada a história do Manhattan em Marte, com o Nixon mandando ele ir para lá, e depois quando ele está na guerra. Nós fizemos uma grande cena com todos os vietcongues fazendo reverência a ele. Ficou bem legal. No livro, você sabe, eles estão todos sendo aprisionados, mas nós achamos que ficaria melhor do nosso jeito.

Um dos grandes diferenciais da graphic novel Watchmen, talvez o maior de todos, é o seu comentário sobre o significado das próprias graphic novels.

Com certeza!

Você fez alguma coisa nesse sentido como filme? E o que vocês acrescentaram, o que tiveram que deixar para trás?

A graphic novel é hoje a primeira ou segunda mais vendida na Amazon. O que é sensacional. E acho que se no fim das contas o filme for uma propaganda de três horas para o livro, ótimo... quer dizer que consegui o que eu queria. Mas quando você decide extrair um filme dali, você tem que tentar extrair as idéias. Por exemplo: a roupa do Ozymandias tem mamilos. Sim, é um lance Joel Schumacher. Nós discutimos isso. Você entendeu a mensagem e não é um acidente. Os mamilos não apareceram ali porque achamos que era legal. É porque nós queríamos dizer "o maldito Joel Schumacher fez alguns filmes de super-herói". É maluco e isso é parte da nossa adaptação para o cinema. E dá para ver também na sala de guerra do Nixon. Aquilo é tão
Dr. Fantástico
[clássica comédia de guerra de Stanley Kubrick] que é ridículo. Nós corremos até o risco de sermos processados. E quando o Rorschach anda pelas ruas de Nova York, é
Taxi Driver
puro. Nós tínhamos que fazer esse tipo de coisa.

Então as referências não são apenas com os filmes de super-heróis...

Não são só filmes de super-heróis e tinha de ser assim porque Alan [Moore] fez dessa forma. Não era só sobre histórias em quadrinhos, mas sim sobre a literatura também. Você sabe, ele é um cara muito inteligente. Então nós tentamos fazer referência ao máximo de clichês de super-heróis e de filmes possíveis sem dar muito na cara. E isso é uma linha tênue.

Você sente uma pressão maior agora que os fãs confiam em você na hora de adaptar uma graphic novel?

Um pouco. Mas o meu objetivo é fazer o melhor filme possível. Eu coloco muito pressão em mim mesmo como cineasta. Se o melhor filme tiver de ter três horas de duração, então é isso que você vai ver. Eu entendo e respeito meus sócios na Warner Bros., e quero que eles tenham lucros com o filme. Eles investiram muito dinheiro nisso e querem que fique bom. Mas se eles vierem falar algo sobre o filme estar muito longo, muito difícil de entender, muito violento ou muito sexy, eu vou dizer que esses são exatamente os motivos para ir ver o filme.

O que você está falando agora tem tudo a ver com Batman - O Cavaleiro das Trevas, que se tornou um enorme sucesso e lida com temas adultos. Você acha que isso vai te ajudar a convencer o estúdio?

Pelo menos em teoria ajuda, sim. Eu posso chegar em uma sala e dizer que
Watchmen
deveria ser pelo menos 15 minutos maior que
Batman
. Pode sair por aí e fazer uma pesquisa, essa é a opinião de qualquer
geek
.
Isso não faz sentido pra você? Pois é, independente do que nós filmamos, é algo que deveria rolar.

Como aconteceu com O Senhor dos Anéis.

Yeah!

Em 300, você fez um filme que foi criado totalmente usando computação gráfica. Agora, com Watchmen, muito dos cenários são reais. Qual foi a dificuldade em transformar os desenhos de Dave [Gibbons] em algo que realmente existe nesse mundo?

Nós construímos tudo nos sets. Tudo o que nós desenhamos, tudo o que construímos, cada um dos
easter eggs
que nós escondemos, nós planejamos desde o início. Fizemos isso para não ter de ficar nos preocupando depois. Se nós tivéssemos uma tomada que estava na graphic novel, ela está lá completa, igualzinha, tal qual uma imagem do teste de Rorschach, sabe?

Tem muita coisa real no filme, como você acabou de dizer. Mas as cenas que foram mostradas na sala H da Comic-Con tinham muita computação gráfica. Quanto do filme vai ser criado por computadores?

O problema é que Manhattan aparece em muitas cenas e ele é 100% computação gráfica, né? Ele é essa coisa sensacional, super cool. Eu estava comentando agora pouco com o Billy [Crudrup] sobre a cena em que Dr. Manhattan vai andando pelo Vietnã. Ele tem mais de 9 metros de altura e o tipão de um super-herói. Ele não tinha visto nada daquilo. O que deve ser visto, e a revelação para mim, é ele lá apenas falando e fazendo coisa alguma. E isso emociona de uma maneira muito sutil, que é algo que eu não tinha visto de um personagem criado por computação. Tudo aquilo é atuação. Ele não está detonando as coisas ou pulando do alto de muros ou fazendo coisas criadas por computação. Ele está mostrando sua tristeza. É muito legal!

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Gostei dos comentáros do Snider, que parece entender sobre a obra e que ser o mais fiel possível, mas vai ter enfrentar a exigências da Warner como reduzir a duração.

Eu adoraria ver um épico em adaptações em HQ e com as citações de Taxi Driver e Dr Fantástico com tom violento e sexy.
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Watchmen vai ter três livros de arte dedicados ao filme

Com desenhos de produção, fotos dos sets e do elenco, o material chega às lojas antes da estréia

12/08/2008

A editora inglesa Titan Books, a mesma que vai publicar as memórias do desenhista Dave Gibbons sobre seu trabalho em Watchmen, também lançará mais três livrões de arte sobre a adaptação cinematográfica da HQ.

São Watchmen: The Art of the Film, Watchmen: The Official Film Companion e Watchmen: The Film Portraits. O primeiro é uma coleção de todos os desenhos de produção do filme, incluindo figurino e storyboards, além de fotos dos resultados nos sets. Já o segundo é o guia oficial do filme, carregado de entrevistas e fotos.

The Film Portraits, por fim, reúne as fotos do set tiradas por Clay Enos, que registrou as gravações em fotos preto-e-branco, tanto do elenco principal quanto da equipe técnica e até extras envolvidos no filme.

Os três livros - todos em capa dura, com 200 páginas ou mais e preço alto - saem entre janeiro e fevereiro de 2009, preparando terreno para o filme, que estréia em 9 de março.

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Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008

Vídeo dos bastidores de Watchmen mostra o rosto de Rorschach!

André Luiz de Mello

rorschach1.jpg

Apesar de ainda não ter terminado de ler Watchmen (li os dois primeiros volumes e preciso dos outros dois), já tenho uma opinião sobre pelo menos dois personagens. O Coruja é cool e o Rorschach é ASSAZ!

É impressionante um cara que vive com o botão “Fuck it” ligado 24 horas por dia e conseguir ser tão, mas tão legal assim. No final do volume que eu li, que termina com a explicação do porque ele é tão porra loca, podemos ver o rosto por trás da máscara.

Quando vi o rosto de Walter Kovacs, me perguntei se no filme ele seria mostrado da mesma forma. O ator Jackie Earle Haley parece com o o Kovacs, mas ele é careca. Ele teria o cabelo do personagem, ou continuaria carequinha e malandro?

A resposta veio no vídeo feito pelo canal G4TV (Olivia Munn, nós te amamos!), onde são mostrados os bastidores da produção e, sem nenhuma cerimônia, vemos o Haley andando por ali como o Kovacs.

É realmente impressionante a preocupação da produção em relação aos detalhes. Tudo parece que saiu dos quadrinhos e já está ali, de verdade. Sei que vai ter pelo menos uns 3 que vão achar ruim, que adaptar Watchmen é desnecessário, que é infilmável e que vai ficar uma merda por ser dirigido pelo Zack Snyder. Pois eu lhes respondo que um julgamento parecido aconteceu em 1998/1999, quando um diretor neozelandês que tinha em seu currículo alguns filmes trash, um drama e uma tentativa frustrada de entrar em Hollywood tomou pra si a responsabilidade de adaptar uma trilogia um tanto quanto difícil.

O resultado todo mundo já viu, e é esse pensamento que nós deveríamos ter. Pois estamos falando de Hollywood, um lugar onde rola toda aquela magia, e que não seria incomum um raio cair no mesmo lugar duas vezes. =D Fonte: JUDÃO

Watchmen estréia dia 06 de Março de 2009!

E realmente muito bom o video do making of 03
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Sexta-feira, 15 de Agosto de 2008

Carla Gugino fala sobre cena “brutal” entre o Comediante e a Espectral no filme do Watchmen!

André Luiz de Mello

carlagugino.jpg

Como só li Watchmen até a metade, posso falar que até o momento não me decepcionei com nada. Acho o Rorschach o cara mais badass motherfucker possível e sim, eu também acho legal o Coruja. E não seiM porque ao invés de desprezar o Comediante, eu sinto aversão do Dr Manhattan, o bom e velho Smurf Pimpado. O Comediante é um grande FDP, mas mesmo assim, o Jon não me inspira confiança. Fora que ele pode dar câncer e é meio pedófilo.

Independente disso, uma das cenas de maior impacto da história, pelo menos até a parte que eu li, é a cena do estupro entre o Comediante e a primeira Espectral, a Sally Jupiter. Mesmo após ter lido a cena, e ter achado o dito cujo um bastardo imundo, ainda consigo gostar menos do Big Smurf. É bizarro, mas whatever. =D

A cena é crucial pra história. Até a parte que eu li foi só de leve, e não poderia ficar de fora da adaptação cinematográfica dirigida pelo Zack Snyder. Durante a Comic-Con, o ator Jeffrey Dean Morgan, que interpreta o Comediante disse que a cena foi “interessante” de ser filmada.

Agora é hora da outra parte dar a sua opinião. Carla Gugino, que interpreta a primeira Espectral, disse à MTV que a cena é brutal. Tipo, realmente brutal.

Isso foi uma das coisas que o Zack [snyder] me disse desde o início: ‘Eu realmente quero que isso seja incrivelmente brutal. Não é uma história bonita. É cruel.’ É importante que nós fizemos isso. Eu acho que isso vai ser realmente poderoso na tela.

A cena, segundo a Carlinha, é vital para a história e para como a personagem reage durante todo o filme, desde sua aposentadoria, sua imagem como sex-symbol, e a segunda vez que o Comediante dá uma bimbada nela. Sim, eu não sabia disso e tomei um spoiler na cara pra deixar de ser otário e ler de uma vez a graphic novel. Se você também não sabia disso, compartilhe esse momento comigo.

O que importa é que aparentemente o Zack Snyder tá fazendo tudo direitinho. Um filme de super-heróis onde um deles estupra uma outra não é o tipo de filme que estúdios aprovariam. Você sabe disso, eu sei disso, e o Zack Snyder sabe disso, e diabos, ele vai filmar o filme desse jeito e por isso eu o respeito. Depois do In Nolan We Trust, é hora de começar com o In Snyder We Trust, e seja o que Shiloh quiser!

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Só eu que achei o visual pobríssimo? Aquela penitenciária não convence nem criança de 5 anos. A fotografia me parece um resquício de 300, em nada lembrando o visual colorido (mas sombrio) da HQ. Não estou botando muita fé...

 

PS: E que Espectral mais sem sal não é mesmo? Fiquei decepcionadíssimo.

 

 

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Kevin Smith já assistiu a uma versão de Watchmen... saiba o que ele achou

Cineasta super-nerd foi só elogios para a adaptação

17/08/2008

Na Comic-Con 2008, os cineasta Kevin Smith e Zack Snyder (300) dividiram uma mesa na apresentação intitulada Entertainment Weekly Visionaries. Nela, Smith elogiou tanto as cenas de Watchmen que viu no painel do filme, que Snyder, diretor da produção, deu a entender que o convidaria a assistir uma edição prévia.

Pois Smith acaba de ver a adaptação da graphic novel de Alan Moore - e apesar de não poder falar muito, pois assinou um documento que o proibe de fazê-lo, não resistiu à tentação de um pequeno comentário:

“Eu vi Watchmen. É incrível pra cacete. O documento de confidencialidade que assinei me impede de entrar em detalhes, mas eu posso falar o seguinte com entusiasmo orgásmico: Snyder e Cia. conseguiram. Você se lembra daquela sensação de estar assistindo a Sin City na telona, maravilhado com a transição literal da obra original em termos de conteúdo e visual? Multiplique aquilo por três e você chegará perto de entender o que senti em Watchmen. Até Alan Moore ficaria surpreso como o filme é fiel ao livro. Mal posso esperar por março".

Diversos leitores do Omelete nos escreveram após a publicação do relato prévio da visita ao set do filme, que fizemos no ano passado. A maioria questionava nossa empolgação com o que vimos por lá (afinal, isso foi antes deles mesmos terem um gostinho do que vem por aí com o trailer). Não vimos o filme ainda - mas se já estávamos empolgados, com essa opinião de Kevin Smith ficamos ainda mais certos de que não fomos "enganados" no set. Watchmen deve mesmo ser um dos grandes filmes de 2009.

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bem, como muitas das surpresas q a trama do Watchmen tinha na revista estao sendo escancaradas sem pudor algum aqui, vejo pouco provavel q o filme tenha o mesmo sucesso e impacto q teve nas hqs. O pessoal ta se fiando mais na possibilidade do diretor tirar leite de pedra numa adaptacao onde o roteiro deveria sobrepujar a parte visual, especialidade do Snyder.

Nao to otimista em relacao ao filme, nem um pouco. Mas verei por curiosidade e pq sou fa incondicional da hq.
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Segunda-feira, 18 de Agosto de 2008 | Atualizado em 18.08.08 às 10h12

Você estaria disposto a assistir a um filme do Watchmen com 3 horas?


O que importa é que seja bom!

 

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André Luiz de Mello
JUDAO.com.br

 

 

 

watchmen_12.jpg

 

Após ver Batman: O Cavaleiro das Trevas, além de comentar com o Borbs como o filme era maravilhoso, comentei o fato do filme ter duas horas e meia, passar num tapa e te deixar com gostinho de quero mais. É interessante pensar em filmes de longa duração que te deixam com essa sensação, de que mesmo depois de um tempão sentado, você não vê o tempo passar, de tão bom que é.

Os filmes do Senhor dos Anéis eram assim, pelo menos pra mim. Depois de 3 horas, eu queria mais. Com Senhor dos Anéis, as três horas eram necessárias, no caso de O Retorno do Rei, 3 horas e meia, pois eram muitos acontecimentos, vitais para o andamento da história. E outra história que está sendo adaptada e que se encaixa nisso é Watchmen.

Terminei agora o terceiro volume (Valeu, R0cc0!) e, realmente, são pouquíssimas coisas que podem ser cortadas. É tudo muito necessário pro que vai acontecer depois.

Numa entrevista dada à MTV americana, o diretor Zack Snyder contou detalhes sobre a produção, como o fato de que por pouco alguns personagens importantes não ficaram de fora do filme, mas ele conseguiu trazê-los de volta, o fato de que o filme será um R-Rated, ou seja, proibido para menores de 17 anos desacompanhados nos EUA e que, por causa disso, não vão colocar calças no Dr Manhattan. Resumindo, o Super Smurf vai andar com o seu peru azul solto.

Entre outras coisas, ele foi questionado sobre o atual tempo do filme. Segundo ele, o filme está com 2 horas e 50 minutos, mas que ele ainda gostaria de cortar um pouco, pra ficar chupetinha para o cinema. Segundo consta, após o lançamento nos cinemas, será lançado um DVD que traria uma versão sem cortes, e com uma duração obscena de 3 horas e meia, fora a animação Contos do Cargueiro Negro.

Pois agora existe uma petição, a qual é de conhecimento do Snyder, para que a Warner permita ao cara editar o filme e lançá-lo com as três horas de duração. Até o momento, a petição tem apenas 2903 assinaturas, mas isso dificilmente dará certo.

Eu sou da opinião que eu quero um filme assaz. Não me importo com o tempo de filme, desde que ele seja bom. O filme do Watchmen por si só merece um filme de 3 horas, mas se no cinema for exibido uma versão de 2 horas e meia, e mesmo assim for uma chupeta, dane-se. Depois eu compro o DVD e endoido durante 4 horas de Watchmen.

Pra quem quiser assinar a petição, click aqui e faça a sua parte.

Agora se vocês me dão licença, tenho que terminar de ler Watchmen, lembrando que o filme estréia dia 06 de Março de 2009.

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Fox ganha primeiro round da batalha judicial contra a WB por Watchmen

Juiz entende que processo movido pelo estúdio da raposa é legítimo e deve prosseguir

18/08/2008

Em fevereiro a 20th Century Fox começou uma batalha judicial contra a Warner Bros. sobre os direitos de desenvolvimento, produção e distribuição da adaptação para os cinemas da graphic novel Watchmen. O primeiro round da briga acaba de acontecer.

O juiz Gary A. Feess negou à WB o pedido para encerrar o processo. A Fox alega ainda deter os copyrights e os direitos de contrato, adquiridos em 1986 e que valiam até 1990, para a minissérie em 12 partes publicada pela DC Comics em 86-87 e os roteiros escritos por Charles McKeown e Sam Hamm. Em 1991, a Fox assinou uma liberação dos direitos para a Largo International com a condição de que o estúdio deteria os direitos exclusivos de distribuição do primeiro longa-metragem baseado na obra de Alan Moore e Dave Gibbons.

A interpretação do juiz é que esses direitos de distribuição ainda valem - mesmo quando a Largo fechou e os direitos foram transferidos para o produtor Lawrence Gordon. Neste acordo, a Fox diz que Gordon concordou que pagaria ao estúdio parte do que receberia se conseguisse vender o projeto para outro estúdio. E é por isso que a Fox agora diz que nem Gordon nem a Warner Bros. pagaram esta comissão ou entraram em contato.

De acordo com a Variety, a Fox não deseja impedir que a Warner faça o filme, apenas espera conseguir parte do lucro por seu acordo de distribuição. Já o jornal The New York Times diz que a Warner alega, no tribunal, que passou por todos os trâmites legais na hora de adquirir os direitos. A decisão do juiz não é uma sentença final. Ao negar o pedido da WB, Feess apenas deu um sinal de que o processo movido pela Fox é legítimo, e deve prosseguir.

Até 6 de março de 2009, quando estréia o filme, muita coisa ainda deve acontecer.

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Omelete Entrevista: O elenco de Watchmen

Conversamos com Dr. Manhattan, Ozymandias, as duas Espectrais e o Coruja

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Antes de mais nada: ATENÇÃO!!! A entrevista abaixo tem SPOILERS!!! Então, se você ainda não leu o livro (como assim ainda não leu Watchmen?!), prossiga apenas por sua conta e risco, pois detalhes importantes à trama foram comentados pelo elenco.

A entrevista ocorreu em uma das salas do Centro de Convenções de San Diego durante a Comic-Con 2008, ao mesmo tempo do bate-papo com Zack Snyder que você leu aqui semana passada. Desta vez, o Omelete, em parceria com o Collider, traz os melhores momentos do que falaram Billy Crudup (Dr. Manhattan), Matthew Goode (Ozymandias), Malin Akerman (Espectral), Carla Gugino (a primeira Espectral) e Patrick Wilson (Coruja).

Como Zack [snyder, o diretor] apresentou Watchmen, para te fazer entrar nessa?

Billy Crudup: Eles me mandaram o roteiro e, você sabe, é aquela coisa de sempre. Tenho de confessar que nunca tinha ouvido falar de
Watchmen
. Eu reconheci a capa porque meu irmão mais novo é um grande fã da
graphic novel
e eu me lembro de ver uma cópia no apartamento dele. E eu fiquei surpreso com o roteiro porque eles tinham me falado apenas que era sobre super-heróis e que era baseado em uma
graphic novel
, o que me deu aquela expectativa superficial do que um filme desse tipo seria, afinal, eu já tinha recebido vários desses roteiros para ler. Mas esse subvertia todas as expectativas já na primeira página e isso me deixou muito empolgado. Foi uma experiência muito assustadora... E encontrar Zack foi... "oh". Eu só sentei lá e deixei o cara comandar. E ele me mostrou cada um dos
frames
que ia tentar fazer. Tudo isso sem falar do seu carisma, que você sabe, é contagiante.

Sobre o fato de você ser onipotente... você tem de trazer um pouco de humanidade ao personagem, ou não?

Billy Crudup: Bom, acho que a
graphic novel
e o roteiro tentam questionar e responder isso ao mesmo tempo, então, interpretar esse personagem foi fazer essa pergunta o tempo todo. Existe ali alguma humanidade sobrando? De uma forma geral, ele era uma entidade que se preocupava com o que, para ele, eram problemas de ordem superior - como por exemplo a forma como o universo funciona, ou como as partículas se formam - e, ao mesmo tempo, pediram para que ele fosse um homem com deveres para com o governo. Então, ele estava tentando fazer as duas coisas, enquanto ainda tentava manter um relacionamento, e acho que em última instância ele descobre nessa sua jornada que ele não estava mais tão interessado nas pessoas quanto estava no mundo. Ou até no Universo.

Para o ator, quando você vê uma cena dessas [mostradas na sala H], você fica pensando "como consegui me envolver em algo como isso"?

Matthew Goode: É a primeira vez que sinto isso, que vou fazer parte de um filme que parece interessante. Hmm, na verdade, maravilhoso. Mas vale dizer que ainda falta muito tempo. Tudo o que vimos até agora foi um trailer. Não vimos ainda cenas finalizadas, com as pessoas interagindo. Não vimos do que são feitos os personagens. Nós obviamente vimos tudo isso no set, mas eu também quero ver este mundo todo montado, quero ver se tudo isso faz sentido. Afinal, às vezes as coisas não saem do jeito que programamos. Então, não vamos começar a babar ovo ainda.

Com o que o Adrian faz no fim da história, você continuou gostanto dele ou você não tinha que ter essa relação para interpretá-lo?

Matthew Goode: Não, eu tenho. Dá para dizer que ele é um cara do mal. Todo mundo tem seus próprios argumentos para justificar isso. E com uma certa razão, porque com ele é tudo cinza. Nada é branco e preto com Adrian. E uma das coisas que sempre gostei foi que existe a persona pública e a privada e o intenso isolamento que ele tem ao seu redor. Pô, ele só tem um amigo de verdade, que é o Dr. Manhattan, e mesmo assim ele não pensa duas vezes antes de matá-lo. Ele é desse jeito. É um cara muito, muito prático. E não há nenhum plano vindo de qualquer pessoa sobre como nós vamos salvar o mundo, saca? É frio e real. Uma equação matemática. São milhões para salvar bilhões. É a única coisa que é branco e preto em sua cabeça.

[Carla] Corrija-me se eu estiver errado, mas você não me parece velha o suficiente para ser mãe dela [apontando para Malin Akerman]...

Malin Akerman: Não. Não mesmo!

Carla Gugino: Não. Graças a deus. Nós até estávamos conversando sobre essa maluquice. Quando Zack chegou e disse “Eu gostaria que você interpretasse esse personagem”, eu pensei “Bom, me parece ótimo, mas na
graphic novel
há muito mais cenas da Sally Jupiter velha do que no passado. Tem lá a o
flashback
do estupro e alguns outros momentos bem rápidos, mas é só. Achei isso interessante. Acho que ele gostaria de ter uma atriz bem mais velha e no fim das contas acabou investindo nessa forma de mostrar a passagem do tempo, e como as coisas mudaram dos anos 40 para os 80. Ele acabou inserindo mais cenas dela como uma jovem mulher também porque você precisa ver a Sally Júpiter brilhar do seu jeito, para poder entender porque ela tenta se aproximar da Laurie. Por isso tudo também trabalhei com muitas próteses quando trabalhamos juntas... ou não ia dar certo.

Houve algum trabalho específico para adquirir essa relação de mãe e filha?

Carla Gugino: Foi uma conexão meio que natural para a gente.

Malin Akerman: Nós tivemos umas três semanas para sair juntas e nos conhecermos melhor e acabamos nos dando bem logo de cara. Temos muitas similaridades em nossas vidas e nossas famílias, e isso meio que nos deixou ainda mais próximas. Tudo colaborou na hora de criar a relação das personagens. Nós contamos uma para a outra alguns fatos que aconteceram em nossas vidas, e quando estávamos fazendo determinada cena, sabíamos de onde aquele sentimento estava vindo.

Carla Gugino: Exato!

Malin Akerman: Dava para sentir mesmo o que ela estava passando. Foi mesmo muito bom que pudemos passar esse tempo juntas. E até pela
magnitude desse filme e o que ele fala, todos nós tivemos tempo de conhecer e entender um pouco melhor uns aos outros nos ensaios e no treinamento das lutas. Foi um processo realmente sensacional.

Carla Gugino: E não havia muito tempo na frente das câmeras para estabelecer essa relação. E acho que qualquer filha tem ao menos alguns momentos mais complicados no relacionamento com sua mãe - o mesmo vale para um pai e filho. É algo intenso e complexo e por isso foi tão bom poder falar sobre esses elementos, porque isso pode ajudar os outros.

Cada personagem tem uma reação diferente no desfecho da graphic novel. Vocês tiveram reações diferentes das dos seus personagens quando leram a história?

Malin Akerman: Sabe, eu ainda estou indecisa sobre o fim porque há tantos bons argumentos para cada lado... Parece terrível concordar com um ou outro lado. E adoro que ela acabe desse jeito, que vai levar as pessoas a saírem do cinema e pensar sobre isso e ver o que é certo ou errado. É por isso que adoro aquele fim. É genial!

Patrick Wilson: É o que acontece quando o vilão está em busca da paz mundial...

Malin Akerman: Exato! Está tudo perdido. Faz sua cabeça explodir.

Carla Gugino: É por isso que o roteiro é tão maravilhoso.

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Em entrevista ao IGN, Guillermo Del Toro falou de O Hobbit, particularmente das criaturas que aparecerão no filme. Mas antes disso fez uma revelação: os produtores de Watchmen chegaram a lhe oferecer a direção do filme.

"Chegou um ponto em que Larry Gordon e Lloyd Levin perguntaram se eu queria fazer Watchmen, e eu não conseguiu tirar da cabeça que o filme precisaria ter de duas a três horas. Sempre imaginei que o formato ideal de adaptação seria até uma minissérie", conta Del Toro.

Uma vez que os produtores fecharam com o diretor de Madrugada dos Mortos e 300, Del Toro conta o que achou do primeiro trailer do filme de Zack Snyder: "Acho-o um brilhante criador visual e tudo no trailer parece correto - se não irretocável. Para ser absolutamente honesto, me deu até uns orgamos nérdicos".

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Desde já, estou na espectativa pra que Snyder acerte dessa vez(também não sou muito fã de 300), afinal é whatchmen porra! Mas já vou deixando o registro que não vou esperando um 'The Dark Knight' desse filme. Quando lí watchmen tive plena certeza de que Alan Moore usou de todas as técnicas pra contar uma estória puramente quadrinistica. E por isso muito será perdido na adaptação. Um desses elementos que serão perdidos, por exemplo, são os trechos de livros que servem para incrementar e solidificar o conhecimento do leitor sobre aquele universo em que vivem os heróis do graphic novel.

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Em entrevista ao IGN' date=' Guillermo Del Toro falou de O Hobbit, particularmente das criaturas que aparecerão no filme. Mas antes disso fez uma revelação: os produtores de Watchmen chegaram a lhe oferecer a direção do filme.

"Chegou um ponto em que Larry Gordon e Lloyd Levin perguntaram se eu queria fazer Watchmen, e eu não conseguiu tirar da cabeça que o filme precisaria ter de duas a três horas. Sempre imaginei que o formato ideal de adaptação seria até uma minissérie", conta Del Toro.

Uma vez que os produtores fecharam com o diretor de Madrugada dos Mortos e 300, Del Toro conta o que achou do primeiro trailer do filme de Zack Snyder: "Acho-o um brilhante criador visual e tudo no trailer parece correto - se não irretocável. Para ser absolutamente honesto, me deu até uns orgamos nérdicos".

[/quote']

 

Ah, mas eu preferia muito mais Del Toro em Watchmen do que em outro filme na Terra-Média.

 

Agora, uma minissérie, como as da HBO, parecia ideal mesmo.

 

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Deus me livre das Minisséries. Por melhores que sejam, elas sempre resultam xoxas e sem a energia de um filme. Histórias grandes resultam diluídas. Pessoal, tem gente reclamando que não haverá "trechos de livro" no filme e outros delhaes, mas pelamordedeus, como adaptar isso para o filme? Como flashbacks? Não, né (ou ao menos, não tudo).

 

 

 

Adaptar é mudar o que é necessário para caber na linguagem cinematográfica, mantendo a essência. Já conseguiram adaptar com sucesso obras bem mais complicadas que Watchmen. Chega de olhar com tanto preciosismo para a obra original, o Synder está até conseguindo manter bastante fidelidade, mas pelo espaço disponível, muita coisa será mudada ou ficará de fora. É necessário e normal.

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 Pois é RAZIEL, uma das razões de eu não gostar de 300 é a ultra fidelidade, o filme é impresionante visualmente, mas eu não consigo ver criatividade na obra, oq , na minha opinião, deixou o filme sem alma. Entretanto, consegui ver um pouco de criatividade no trailer, espero q o filme seja correspondente.

 

Valeu16
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