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Forum Cinema em Cena

Watchmen


Big One
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O maior problema de Watchmen no atual momento e bilheteria pois a crítica tem sido bem favorável com algumas exceções. Porque o público americano e meio chapado e pode ficar meio desapontado com o resultado da verborragia e o perfil sombrio dos personagens.

Claro que idependente disto o filme está pronto e vai finalmente estrear e vai fazer a cabeça de muitos ou trazer antipatia de outros.

 

Só quero enfatizar  que e muito  legal ver uma superprodução com tema de super-heroi discutindo violência,politica e corrupção moral.

 

Sem precisar abraçar puramente o comercialismo da ação  desenfreada ou aventura juvenil e carismaticas das obras atuais.

 

Que pode render um filão de outras em HQ para adultos só esperando uma chance para ganhar as telas

 
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Uma crítica apaixonada do Judão com todos desdobramentos e spoliers do Watchmen.

Eu li e goste do texto que exalta bem as qualidades do filme,mas entrega praticamente o fim da trama, não li as HQ mas to com um hipe danado de ver o filme.

 

 

Façam as suas apostas.
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Mais uma da Série Moore Vs. O Resto do Mundo:

Alan Moore diz que não lê super-heróis há anos e segue com críticas ao cinema

Sobra até para o Spirit de Will Eisner

27/02/2009

Alan Moore está de volta. Mas mais calmo, em relação às outras entrevistas que vem dando à mídia anglófona. Desta vez, foi a revista dos EUA Wired que publicou uma longa conversa com o inglês barbudo, onde ele revela, por exemplo, que não lê gibis de super-heróis há vários anos.

"Tenho que dizer que não vejo um gibi, muito menos um gibi de super-herói, há muito, muito tempo - faz anos, provavelmente uma década desde que olhei algum com atenção. Mas me parece que as coisas que se pretendiam críticas ou satíricas em Watchmen agora são simplesmente aceitas só pelo que aparentam na superfície. Assim, ando bastante pessimista quanto à idéia dos 'cruzados de capa'", diz.

E ele continua defendendo sua teoria de que os super-heróis só deram certo nos quadrinhos dos EUA por causa da postura belicista de superioridade do país. "Por exemplo, bombardear alguém das alturas é o equivalente a ter vindo de Krypton bebê e ganho superforça e poder de voar por causa da gravidade fraca da Terra. Talvez seja uma interpretação simplista, mas é o jeito como vejo os super-heróis hoje em dia."

Na hora de reclamar das adaptações de suas obras para o cinema, Moore nem é tanto incisivo. Chega inclusive a comentar que já derramou veneno por várias outras entrevistas, e que tudo já foi dito. Mas não deixa de fazer alguns comentários precisos sobre adaptações de quadrinhos em geral:

"Houve uma época em que eu dizia que se um dos meus trabalhos poderia funcionar como filme, seria o primeiro volume de Liga Extraordinária. Ele tinha uma estrutura que poderia virar roteiro direto, e teria sido tão poderoso quanto na publicação original. Mas eu estava subestimando as inclinações da Hollywood contemporânea, com a qual eu simplesmente não acredito que qualquer de meus trabalhos se beneficiaria de virar filme. Muito pelo contrário, na verdade."

"Veja essa idéia de fazer um filme de Spirit. Eu diria que é bastante óbvio que The Spirit não é a história de um cara de máscara azul que enfrenta o crime quando sai do seu túmulo de mentira. The Spirit é sobre os quadros na página, e o jeito como seu olho dança de um para o outro. São as formas e layouts e designs inovadores que Will Eisner trouxe para a mídia. Não dá para traduzir isso em filme. Por mais que Eisner amasse o cinema e tentasse tirar várias técnicas dali para os quadrinhos, há coisas numa página de Will Eisner que você não consegue traduzir para a linguagem do cinema."

"Tenho dinheiro suficiente para ficar confortável. Tenho uma vida tranqüila, pago minhas contas no fim do mês. Não quero um monte de dinheiro que dependa de diluir algo do qual tenho orgulho. Essa é basicamente minha atitude quanto à idéia de meus trabalhos serem adaptados para qualquer outro formato."

Leia a entrevista completa aqui (em inglês).

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Cinema

Cheio de som e fúria...

 

...mas sem nenhum significado. Assim é Watchmen, um marco do narcisismo cinematográfico: um filme tão saciado com a própria beleza que nem se lembra de que é preciso manifestar alguma emoção

 

 

Isabela Boscov

 

 

 

A sequência de abertura de Watchmen(Estados Unidos, 2009), que estreia nesta sexta-feira no país, é algo verdadeiramente memorável: uma série de dioramas animados por atores de carne e osso que, ao som de The Times They Are A-Changin’, de Bob Dylan, narra a ascensão e o declínio de um grupo de justiceiros que, nos anos 40, meio por farra, meio por convicção, inventou personas e fantasias e se juntou para combater o crime – e então, no correr dos anos e das transformações pelas quais os Estados Unidos iam passando, começou a ser identificado com o fascismo parapolicial e, finalmente, terminou por ser tornado ilegal pelo governo de Richard Nixon (que, neste universo paralelo, nunca renunciou e está já em seu quinto mandato consecutivo). São imagens ao mesmo tempo belíssimas e melancólicas, que, sublinhadas pela canção de Dylan, evocam um dos aspectos mais vertiginosos da vida americana: a euforia do auge e a humilhação da queda em desgraça. Essas, entretanto, estão entre as poucas emoções que Watchmen é capaz de despertar em suas quase três horas de duração. E, toda vez que algum sentimento desponta, a coincidência se repete: alguma música icônica e carregada de significado está acompanhando a cena. O que, em outras palavras, quer dizer que Watchmen não tem muita coisa dentro de si. Dirigido por Zack Snyder, de 300, ele é o equivalente cinematográfico de um narcisista: uma criatura tão envolvida consigo mesma e tão saciada pela própria beleza que não lhe ocorre que não basta apenas existir, mas que é preciso também tentar alcançar as pessoas convocadas a apreciá-la.

 

Lançada nos anos 80 por Dave Gibbons e Alan Moore (que, como em V de Vingança, exigiu por questão de princípio que seu nome não constasse dos créditos do filme), a graphic novel Watchmen é considerada o padrão-ouro do gênero, o quadrinho que todos os outros quadrinhos aspiram a ser. Como sempre no trabalho de Moore, ela tem um subtexto político que é ao mesmo tempo ingênuo e feroz na sua disposição de denunciar as infinitas variantes de embriaguez que o poder oferece. Mas Watchmen tem algo mais: um entendimento delicado e até compassivo do mal-estar de alma que ter ou perder esse poder acarreta, e que seus personagens ilustram de várias maneiras – da impotência sexual do Coruja (Patrick Wilson) e da obsessão por vingança de Rorschach (Jackie Earle Haley) à distância cada vez maior que o superpoderoso Dr. Manhattan (Billy Crudup) põe entre si e a humanidade e à venalidade do Comediante (Jeffrey Dean Morgan), cujo assassinato serve de estopim para a trama.

 

Zack Snyder segue de muito perto tanto as situações descritas por Moore como essa tristeza dos protagonistas. O que ele não consegue é exprimi-la: no seu empenho em traduzir o quadrinho em imagens que só poderiam existir no cinema e em nenhum outro meio visual, Snyder cerca esse centro emotivo da história com tanto som e fúria que o obscurece por completo. Assim, mesmo atores fortes como Patrick Wilson e Billy Crudup ficam pequenos e fora de escala nesse tableau gigantesco; e, quando a violência irrompe, ela não transmite ferocidade – parece apenas gratuita e quase pornográfica, uma espécie de tranco com que tirar a plateia da apatia induzida pelo excesso de enredo e falta do que comunicar com ele.

 

Watchmen parece, portanto, destinado a se tornar um marco: um marco tanto na sua estupenda concepção visual e de linguagem, como da esterilidade para a qual uma certa vertente do cinema americano vai caminhando. Como o Dr. Manhattan, este é um filme imensamente poderoso e impressionante – e que mal consegue se lembrar do que é ser humano.

 

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Não detonou praticamente o filme a Boscov só enfatizou que a obra e visualmente bela e elegante más o contéúdo em sí vazio ou artificial. E um tanto variável está crítica dela já que exalta que Watchmen e um marco de concepção visual e de linguagem.

Com som e fúria e que o Patrick Wilson e Billy Crudup estão bens mas somen diante a grandiosidade da trama.

 

Para o bem ou para o mal  Watchmen vem com certeza para fazer a história no cinema.

 

Falta 4 dias para a estréia

 
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WATCHMEN - O FILME
Por Angélica Bito
[email protected]

Quando Watchmen foi publicado nos EUA, entre 1986 e 1987, a tiragem era limitada. Nem a DC Comics apostou que esta história em quadrinhos de adultos que se fantasiam para combater o crime poderia conquistar os leitores. O fato é que a complexidade da obra de Alan Moore e Dave Gibbons, vista claramente na trama e nos personagens que conduzem os 12 capítulos da série, conquistou os leitores. Novas tiragens foram lançadas e elas seguem conquistando novos admiradores ao longo dos anos.

Um deles é Zach Snyder, que, depois de dar vida a outra graphic novel (300, seu longa anterior, é baseado em Os 300 de Esparta, de Frank Miller), encara novamente o desafio de dar movimento a uma HQ. Em Watchmen - O Filme - projeto que Hollywood ronda desde os anos 90 -, o diretor abraça a possibilidade de tornar cinematograficamente possível toda a complexidade da graphic novel, apresentando um filme de super-heróis para adultos.

A ação se passa em outubro de 1985, nos EUA, numa época marcada pela Guerra Fria e o iminente conflito nuclear entre o país e a União Soviética. O violento assassinato de Edward Blake (Jeffrey Dean Morgan) faz com que histórias esquecidas no passado venham à tona. Conhecido como Comediante, Blake fez parte de dois grupos de combatentes do crime que atuavam fantasiados pelas ruas dos EUA. Os Minutemen foram formados em 1940; a segunda geração, os Watchmen, atuaram até 1977, quando foi criada a lei Keene, que tornava ilegal a atividade de justiceiros mascarados. O assassinato do Comediante faz com que os personagens voltem a se reunir a fim de descobrir que tipo de conspiração é essa que levou ao crime.

Os grupos não são formados por super-heróis, mas sim pessoas que, talvez com desvios de personalidade, resolvem vestir fantasias para combater o crime; o único possuidor de poderes é o dr. Manhattan (Billy Crudup), um sujeito azul, luminoso que não usa roupas. Antes de ser transformado, ele atendia pelo nome de Jon Osterman. Trancado acidentalmente em uma câmara de testes durante um experimento de física nuclear, o físico é desintegrado, mas, ao invés de morrer, reaparece alguns dias depois como o dr. Manhattan, ostentando uma força super-humana, o poder da telecinese, de ser teletransportado para distâncias até mesmo intergaláticas, a manipulação da matéria em nível subatômico e a capacidade de ver o seu futuro.

Quem conduz a investigação acerca do assassinato do Comediante é Rorschach (Jackie Earle Haley), um cara duro que vive no submundo de Nova York e não deixou de usar sua máscara feita de um tecido cujas manchas são capazes de se mover independentemente - um tecido de látex feito com alta tecnologia, conforme a HQ explica. Como um detetive dos filmes noir, tanto no figurino quanto na narração em off que conduz à medida que escreve seu diário, Rorschach é um cara duro e violento, resultado de uma série de acontecimentos nada agradáveis em sua história. Logo ele ganha a ajuda do Coruja (Patrick Wilson) e de Laurie (Malin Akerman) - filha de uma musa dos Minutemen, a envelhecida e nostálgica Sally Jupiter (Carla Gugino) - para prosseguir com as investigações, enquanto o temor de uma guerra nuclear cresce a cada dia.

Watchmen - O Filme traz personagens complexos, protagonistas de tramas que se cruzam a todo momento, ao mesmo tempo em que o passado é explicado por meio de flash-backs. Esta narrativa toda picotada é característica que vem essencialmente da série em HQ original. Ao mesmo tempo em que mantém viva essa forte ligação entre a obra de Moore e Gibbons e o filme de Snyder, faz com que o longa apresente-se complexo demais para as grandes platéias, aquelas que procuram leveza numa sala de cinema. O que também acabou ocorrendo com a série original, aliás, lançada no mercado editorial revolucionando o conceito de quadrinhos sobre heróis. Embora revolucionária, nunca conquistou um público como as histórias de Homen-Aranha, Batman, Super-Homem e afins. Os heróis de Watchmen sempre foram repletos de defeitos, problemas de personalidade, traumas, tropeços, tornando-se melhor definidos como anti-heróis. Mas que conheciam a podridão da sociedade como poucos e, por isso, talvez tivessem uma idéia de como salvá-la. Afinal, é em busca da salvação mundial que os heróis sempre estão, mesmo sendo dos mais degenerados como os de Watchmen.

O que impressiona em Watchmen - O Filme é o cuidado que o longa tem com elementos estéticos da HQ, bem como algumas referências que continuam na obra cinematográfica, o tom de ironia dos personagens e da própria trama em si. Não à toa, Snyder confessou ter desenvolvido a direção do longa tendo a própria graphic novel fazendo as vezes de storyboard, o que fica bem claro quando o filme apresenta ângulos e movimentos de câmera que reproduzem a fluidez da obra original. Já a fotografia e a direção de arte ganham elementos sombrios nesta adaptação, diferentemente das muitas cores presentes na obra original. O tom aqui é noir, também pelo medo e a paranóia de uma guerra nuclear - presente não somente nos anos 80, mas no anos seguintes também -, que pairam a todo momento.

A caracterização dos personagens em Watchmen - O Filme foi feita de forma bastante cuidadosa, essencial para que os muitos fãs da obra original possam se sentir satisfeitos. Até a máscara de Rorschach, que está em constante mutação, ganha vida única na tela. Não somente esteticamente, mas psicologicamente, a densidade dos personagens é preservada no filme de uma forma como somente um fã poderia fazer. Snyder também deixa sua assinatura ao incluir alguns litros de sangue na trama.

Os diálogos e narrações também foram mantidos de forma fiel, o que acaba atrapalhando na fluidez narrativa. Afinal, estamos falando de cinema. Se na HQ cabiam tantas explicações textuais, no cinema o desafio é encontrar forma de transformá-las em imagem. Claro, estava aí um elemento complicado para esta adaptação: levar o próprio texto da obra original para o cinema e, embora a tarefa tenha sido concluída, ainda faltam arestas a serem aparadas. São essas arestas as que podem manter um público mais amplo longe dos cinemas. O excesso de diálogos e narração, bem como a extensa duração da produção - duas horas e 40 minutos -, são cansativos.

Fãs mais puristas podem torcer o nariz para a mudança no final, mas ela não é tão radical a ponto de fazer com que toda a história perca a razão de ser. Veículos diferentes pedem leituras diferentes, isso não é segredo para ninguém. A questão é: será que o filme conseguirá despertar o interesse e mantê-lo junto aos que não conhecem a obra original? O desafio que enfrenta neste segundo momento Watchmen - O Filme, depois de pronta a adaptação, é despertar o interesse do público adulto em personagens sem super-poderes que se fantasiam para combater bandidos. Desta forma, o longa não deixa de ser corajoso, algo que somente um fã como Snyder poderia ter realizado.

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Bom' date=' não confio em críticas vindas do Judão. Portanto, vou esperar outros veículos divulgarem melhor sua opinião sobre o filme. E sexta-feira estarei lá assistindo! [/quote']

 

quais, por exemplo? se nao é o Judao, Arca, Omelete ou JovemNerd qual poderia ser?? O Rubens Edwald Filho? O Pablo? O Wilker? melhor irem mesmo assistir descompromissadamente (como eu farei) a esperar uma critica positiva q justifique a ida ao cinema.. Se nao me agradar vou detornar sem dó aqui postando minha critica. A reciproca tb sera verdadeira.
Jorge Soto2009-03-02 19:47:31
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Não detonou praticamente o filme a Boscov só enfatizou que a obra e visualmente bela e elegante más o contéúdo em sí vazio ou artificial.

 

 

Dizer que o conteúdo de um filme é vazio e/ou artificial é detonar, sim. Pouco importa as qualidades técnicas que ele tenha, até pq é o mínimo que se pode esperar de uma super produção dessas.
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Acho que os críticos brasileiros estão bem divididos em relação ao Watchmen, afinal a HQ e considerada clássica e tem sua legião de admiradores. Mas para os críticios convencionais de cinema são personagens novos e sombrios e com problemas existências numa trama politica e densa.

Vai ter muita gente xiando, e vai ter os fãs nerds como o Erico Borgo(Omelete) Barreto (Judão) que conhecem a graphic Novel e endossou o filme com  muita satisfação, mas ressaltando que pode afastar as massas populares de curtir o longa.

E um mistério que vai ser resolvido no final de semana.

 

Contagem Regressiva: 03 dias
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Bom' date=' não confio em críticas vindas do Judão. Portanto, vou esperar outros veículos divulgarem melhor sua opinião sobre o filme. E sexta-feira estarei lá assistindo! [/quote']

 

quais, por exemplo? se nao é o Judao, Arca, Omelete ou JovemNerd qual poderia ser?? O Rubens Edwald Filho? O Pablo? O Wilker? melhor irem mesmo assistir descompromissadamente (como eu farei) a esperar uma critica positiva q justifique a ida ao cinema.. Se nao me agradar vou detornar sem dó aqui postando minha critica. A reciproca tb sera verdadeira.

 

Vou ver o filme independente das críticas. Mas gosto de ver a opinião alheia antes... para depois comparar com o que eu achei.

 

A Arca já morreu, não? Judão eu não confio, Omelete às vezes sim, às vezes não, JovemNerd é o menos ruim (dentro do que eles se propõe). Apesar de muitos não gostarem do Rubens eu gosto de ler o que ele pensa. Mesma coisa do Pablo. Mas eu fico de olho mesmo nos veículos internacionais.

 

 

leoJoker2009-03-03 12:11:52

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