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Watchmen


Big One
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Watchmen

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Desde o início Watchmen promete ser arrebatador. Os exageros no slow motion - já quase um clichê quando se fala em Zach Snyder

- não comprometem nesse momento e a fidelidade visual impressiona.

Depois, o desafio passa a ser em manter essa conquista. E aí?

[Mais:]

Depois de meses de muita expectativa e apreensão, Zach Snyder me provou uma coisa: é um sujeito bem intencionado. Não tenho dúvidas de que ele leu e estudou profundamente Watchmen.

Porém, boas intenções não significam bons resultados - e o inferno está

cheio delas. O difícil é como explicar isso em duas vertentes: para

quem leu e para quem não leu a história em quadrinhos original,

produzida por Alan Moore e Dave Gibbons.

E o mais surpreendente é como esses dois lados são semelhantes.

Se você leu Watchmen,

vai se empolgar - e muito - com a primeira metade do filme e a

impressionante semelhança com os diálogos e histórias originais. Os

flashbacks parecem funcionar quase tão bem quanto nos quadrinhos e a

introdução vigorosa dá todo aquele clima de saída dos anos 60 para os 80. O problema é a segunda metade quando os roteiristas David Hayter e Alex tse optam por seguir caminhos bem diferentes e alterar (o final elegante é um exemplo disso) uma obra tão relevante para a arte mundial quanto as obras shakesperianas ou os quadros de Picasso. É uma tarefa fadada ao fracasso reinventar o clássico como se fosse simplesmente o antigo.

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Agora, se você não leu Watchmen: prepare-se. A primeira hora do filme vai empolgar de verdade. E não é apenas no sentido massa, véio, mas porque parece que você está diante de algo tão revolucionário quanto o primeiro Matrix. O problema é que, a partir da segunda metade - mais ou menos lá pela cena em que Silk Spectre e o Nite Owl

invadem a prisão - o ritmo desacelera em alguns plots e acelera demais

em outros. Fica difícil acompanhar tantas reviravoltas e conclusões

rápidas. Em menos de meia hora: teste de DNA atômico, investigações e viagens ao outro canto do mundo ocorrem de uma forma impressionante. Ufa.

E esses dois lados descartam qualquer preferência quadrinística ou referências cinéfilas. Watchmen é um filme que começa bem, mas tropeça nas suas próprias pernas e diversos plots que tenta abraçar. Apela para a obviedade, velocidade e até mesmo para a boa vontade do espectador que, se não leu, precisa ter uma boa dose de atenção para entender tudo o que assiste. Ferrou.

Então tudo se perde?

Bom, nem tudo. Além da primeira metade, Watchmen tem pontos realmente impressionantes. O Dr. Manhattan (Billy Crudup) será extraordinário para quem não for maníaco por animação, detalhes ou trabalhe com áreas relacionadas; Patrick Wilson faz um Nite Owl genial e, acima de todos os outros, está Jackie Earle Haley em um fabuloso Rorschach.

Aliás, houve um carinho especial com o personagem que aparece bem

retratado em quase todas as cenas, apesar dos saltos sobre-humanos e

forma de lutar, muito delicada e nada bruta como a HQ original

sugeriria. Sua cena final é de emocionar qualquer um que leu ou que não

leu Watchmen.

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Entre os atores, dois comprometem. Malin Akerman se sai mal como Silk Spectre. Enquanto isso, Matthew Goode parece mais mal escalado do que realmente um ator ineficiente em seu insosso Ozymandias.

Entre erros e acertos, Snyder acaba produzindo uma espécie de Constantine melhorado. Watchmen não chega a ser um filme detestável como A Liga Extraordinária e até melhor do que a fracassada e detestável adaptação V de Vingança, mas é decepcionante. Seja como filme ou como adaptação.

Nota: 5

Bugman vai ver o DVD

 

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Eu vou assistir o filme ainda com toda a expectativa do mundo... Não curti Constantine... Mas, adorei V de Vingança, pra mim excelente... A Liga Extraordinária é um filminho besta bem Sessão da Tarde... Bom... Eu acho que Watchmen continua com tudo pra ser foda!

 

79% no Rotten...

sunderhus2009-03-03 15:10:58

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Boscov? Pff... ela é reacionária numa revista reacionária. Credibilidade zero. A mulher ainda vem com aquele velho papo de que a HQ é melhor que o filme.

 

Se alguém ainda duvida da pobreza cinematográfica indescritível de Boscov, lembrem-se que ela citou Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith como o maior fracasso do ano. Cuma? Foi o segundo maior sucesso do ano em bilheteria mundial. Só porque ela odeia a saga (e George Lucas) disse que foi um fracasso. E ainda veio com aquela velha história de que "O Império Contra-Ataca ainda é o melhor da série"...

 

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Eu to com o Sunderhus, bem confiante relação ao filme e tó amando as cenas dos spots,clipes e trailers que apareceram e realmente um delirio artistico um verdadeiro orgasmo visual. Amo imagens

E o Hype também tá em alta nos EUA, segundo o adorocinema :

 

/3/2009 - Bilheterias: "Watchmen" X "300"

 

por Roberto Cunha

As vendas antecipadas de ingressos, nos Estados Unidos, para a estreia do aguardado Watchmen parecem ultrapassar a performance de 300, filme também dirigido por Zack Snyder. Mas o detalhe é que o filme sobre os espartanos vendeu mais de 80% de seus ingressos na quarta e quinta-feira. Ou seja, é cedo para saber quem sairá ganhando desse embate que veio direto do universo dos quadrinhos.

Segundo especialistas, o verdadeiro teste vai ser realmente no fim de semana. Existe uma certa apreensão pela classificação "R", devido ao forte conteúdo de violência, cenas de nudez e sexo. Até agora, na Imax cerca de um terço de todas as vendas de bilhetes foram para Watchmen.

O Adoro Cinema já assistiu o filme e prepara duas colunas com visões distintas sobre a produção. Apenas para registro, 300 teve uma estreia de US$ 70,9 milhões no início de março de 2007, acumulou US$ 210 milhões e está entre as 100 maiores bilheterias de todos os tempos, na 79ª posição.

 

Alguém arrisca um palpite ?
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O Pablo já assistiu e blogou as suas primeiras impressões:

 

Watchmen - 10 Impressões Iniciais

by Pablo 3. março 2009 18:27

1) Bastante fiel à graphic novel - com exceção do final.

2) O novo final funciona bem.

3) As músicas escolhidas por Zack Snyder não se encaixam muito bem no filme.

4) O ritmo é problemático.

5) Rorschach e o Comediante são os grandes destaques.

6) A Espectral é, com o perdão da palavra, deliciosa.

7) O filme tem um tom de realidade, ao contrário de 300.

8) O Dr. Manhattan é tão interessante quanto no original.

9) Nixon ou Depardieu em Cyrano De Bergerac?

10) Gostei bastante do filme.

Contagem Regressiva: 02 dias
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Alguém arrisca um palpite ?

 

 

Eu já arrisquei: 90-120 milhões na estréia.

...

 

Tava com um pé atrá em relação ao Manhattan, não tinha gostado muito nos trailers mas parece que ficou bom mesmo.  

 

Preocupado com esse "ritmo problemático", até pq essa é a vesão reduzida.
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Outra crítica positiva do Almanaque Virtual

 

Outra boa adaptação

Por Rafael Castro
04/03/2009

 

A adaptação da série de quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons para os cinemas sempre causou polêmica. Se o problema não era a forma como adaptar, transformava-se num conflito entre produtoras para ver quem realmente possuía os direitos de adaptação da Graphic Novel. Toda essa controvérsia entre distribuidoras, a discordância eterna de Alan Moore para com as adaptações de suas obras e, por fim, a possibilidade de um filme, tão aguardado pelos leitores de revistas em quadrinhos no mundo todo, não estrear, acabou por criar uma monstruosa expectativa a respeito da obra que, finalmente, chega aos cinemas nessa sexta feira, dia 6 de Março de 2009, mundialmente.

 

O filme se passa em uma 1985 alternativa, onde vigilantes mascarados circulam nas ruas de Nova York desde a década de 1950 e atualmente estão proibidos de combater o crime numa cidade que cansou deles. Quando um veterano é assassinado, o fora da lei Rorschach decide investigar por conta própria, suspeitando de uma conspiração para eliminar os antigos vigilantes.

 

Zack Snyder (300, Madrugada dos Mortos) está se tornando um Deus para os fãs de quadrinhos, uma vez que escolhe respeitar em um nível absurdo todos os detalhes das páginas da obra. Uniformes, os cenários, equipamentos e enquadramentos de Watchmen estão presentes no filme, e melhor, todos eles respeitando ao máximo o design do desenhista Dave Gibbons. A obra que revolucionou os quadrinhos foi muito bem adaptada, reproduzindo diálogos, expressões e, com a trilha sonora, conseguiu nos botar no clima da época em que os personagens vivem, está tudo lá. Você consegue sentir o drama de cada um deles diante do caos da sociedade e a impotência diante da situação mundial da época. Destaque para o ator Jackie Earl Haley, que vive o personagem Rorschach, mesmo tendo perdido um pouco da motivação ao longo do filme.

 

Os efeitos especiais estão muito bons, a caracterização está excelente, mas o filme ainda tem seus pequenos defeitos. O diretor pareceu se empolgar bastante com cenas em câmera lenta quando fez 300 e resolveu que repetiria a dose em Watchmen - O filme (Watchmen, 2009), transformando o longa em uma sucessão de cenas com slow motion desnecessário, algo que fica cansativo em uma parte do filme, já que os personagens parecem até tropeçar em câmera lenta. Outro aspecto que pode parecer estranho no princípio é a aparência do Dr. Manhattan, interpretado por Billy Cudrup, que está visivelmente artificial, mas logo se entende que o personagem é um ser artificial que está perdendo todo seu contato com o mundo e a humanidade, por isso, nos acostumamos à idéia de artificialidade.

 

Apesar dos excessos de Slow Motion e a queda das motivações de alguns personagens durante o longa, Watchmen - O filme é uma excelente adaptação de quadrinhos que deixará os fãs satisfeitos e conquistará o público não conhecedor da obra com o enredo e seus personagens. É um bom filme, que não decepciona o público, apesar das grandes expectativas. É uma adaptação que não desvirtua a mensagem da obra original.

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Subiu para 53 no Metacritic. O Robert Ebert (com quem eu quase sempre concordo quando o assunto é blockbuster) deu cotação máxima.

 

After the revelation of “The Dark Knight,” here is “Watchmen,” another bold exercise in the liberation of the superhero movie. It’s a compelling visceral film — sound, images and characters combined into a decidedly odd visual experience that evokes the feel of a graphic novel. It seems charged from within by its power as a fable; we sense it’s not interested in a plot so much as with the dilemma of functioning in a world losing hope.

 

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