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Watchmen


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"Alan Moore é um hipócrita mentiroso.

- Ele ganhou um milhão de dólares da Fox por Liga - ele

não PRECISAVA ter recebido o dinheiro.

- Ele diz que nunca assistiu Liga, então por que pode ficar

comentando sobre seus méritos? VOCÊ pode falar o que quiser - mas ele nunca

assistiu.

- Ele faturou mais de 3 milhões de dólares depois que Watchmen

voltou a vender por conta do filme - e não devolveu esse dinheiro.

- Ele vendeu os direitos sobre Watchmen em 1988.

- Ele atacou V de Vingança quando saiu - depois de vender

os direitos.

Ele é um velho que fuma haxixe demais e adora um deus lagarto.

Vai acreditar nas merdas que ele fala?" - Don Murphy

060606

060606

FelDias2009-02-18 02:54:24

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Produtor de Hollywood contra-ataca Alan Moore

"Ele é um hipócrita mentiroso", começa Don Murphy

 

 

 

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Demorou. Alan Moore não para de provocar Hollywood com entrevistas em que ataca todos os filmes baseados em seus quadrinhos, incluindo o vindouro Watchmen. Um produtor resolveu se revoltar publicamente contra o autor.

É Don Murphy, que produziu A Liga Extraordinária e Do Inferno, consideradas unanimamente uma das piores adaptações dos quadrinhos de Moore. Murphy está envolvido em vários grandes projetos de Hollywood, tendo Transformers, Mandando Bala e Assassinos por Natureza no currículo.

As declarações apareceram na seção de comentários da notícia sobre Moore no site Hollywood Elsewhere. E Murphy já começa dizendo a que veio

"Alan Moore é um hipócrita mentiroso.

- Ele ganhou um milhão de dólares da Fox por Liga - ele não PRECISAVA ter recebido o dinheiro.

- Ele diz que nunca assistiu Liga, então por que pode ficar comentando sobre seus méritos? VOCÊ pode falar o que quiser - mas ele nunca assistiu.

- Ele faturou mais de 3 milhões de dólares depois que Watchmen voltou a vender por conta do filme - e não devolveu esse dinheiro.

- Ele vendeu os direitos sobre Watchmen em 1988.

- Ele atacou V de Vingança quando saiu - depois de vender os direitos.

Ele é um velho que fuma haxixe demais e adora um deus lagarto. Vai acreditar nas merdas que ele fala?"

Caraca o Murphy tá muito put.. da vida, e até com um certo sentido o Moore embolsou uma boa quantia pelos direitos autorais do filme, mas acredito eu como seu trabalho de autor.

 Tudo bem que a Liga foi uma bomba e Do Inferno (eu gosto) foi suavizado. Mas o cara ta ganhando uma grana de boa e fica xingando os outros

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Watchmen - Visita ao Set Parte 1 - Introdução

Entenda por que Watchmen mudou tudo e os motivos que levaram Zack Snyder a aceitar o projeto

18/02/2009

Watchmen mudou tudo. Na década de 1980, a graphic novel de Alan Moore (roteiro) e Dave Gibbons (ilustração) caiu como uma bomba no mundo das histórias em quadrinhos. Com seu realismo fantástico, metáforas sócio-políticas e temática adulta, o gibi, ao lado de O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, redefiniu os super-heróis. De coloridos e unidimensionais eles passaram a sombrios, mais ancorados na nossa realidade e violentos. Era o fim do "Wham! Soc! Pow!".

Não apenas a minissérie em doze partes sacudiu os conceitos estabelecidos das HQs como também ajudou a dar a elas relevância literária. Antes de Watchmen seria improvável ver uma obra de arte sequencial na lista dos 100 maiores livros da revista Time, por exemplo.

Objeto de verdadeiro culto, a graphic novel causou polêmica quando foi anunciado um filme que a adaptaria ao cinema. Complexa, longa e repleta de ínfimos detalhes e subtramas intrincadas, a obra parecia inadaptável. Além disso, o retrospecto de adaptações de quadrinhos de Alan Moore não era animador. Do Inferno, A Liga Extraordinária, V de Vingança... apenas a última conseguiu algum sucesso em trazer à vida as idéias do quadrinista.

Felizmente, todo o processo de adaptação de Watchmen não foi apressado. O produtor Larry Gordon tem os direitos sobre a adaptação há 19 anos e a levou a inúmeros estúdios. Roteiristas, cineastas e produtores entraram e saíram do projeto - o que inclusive gerou a alardeada disputa judicial entre Warner Bros. e Fox - e foi criado um verdadeiro sem-fim de idéias sobre como a produção deveria ser realizada. Pensou-se em trazer a trama para os dias atuais, em adaptar a Guerra Fria ao terrorismo, em fazer um filme de ação com censura 13 anos...

Mas enquanto o projeto circulava pelos escritórios de Hollywood, lá fora o panorama lentamente mudava... os heróis coloridos subitamente saltavam e voavam pelas telas, sem lá muito critério a não ser o apelo às audiências adolescentes. Nas telas, os quadrinhos passavam por um momento equivalente à década de 1980.

Enquanto a cultura pop era inchada por superseres, grandes fãs de quadrinhos - e profissionais da área, se mobilizavam para dar às adaptações cinematográficas a seriedade que elas experimentavam nas páginas. Sin City abriu as portas para 300 e esta rendeu a Zack Snyder, seu diretor, o convite da Warner Bros. para dirigir Watchmen.

Snyder imediatamente recusou o trabalho. Como qualquer grande fã de quadrinhos, ele sabia que a HQ não poderia ser adaptada. "Só que aí percebi que eles a fariam de qualquer jeito. Se não fosse eu, seria outro - e confio mais no meu trabalho, já que adoro o material, do que em um diretor que não tem a mesma paixão por Watchmen", nos disse o cineasta numa noite gelada em Vancouver em dezembro de 2007.

No interior de uma tenda, cercado por aquecedores a gás (que muito pouco adiantavam naqueles 10 graus negativos), Snyder conversava conosco enquanto aguardava o posicionamento das câmeras na cidade cenográfica que ele construiu para o filme no Canadá, no novíssimo Canadian Motion Picture Park. "Então decidi aceitar. Pelo menos eu estou tentando fazer algo o mais fiel possível. Não dá pra estragar Watchmen", continuou. "É um tremendo desafio adaptar a maior graphic novel de todos os tempos, mas também uma diversão incrível e um privilégio. Levantar de manhã e ver essas páginas criando vida é muito bacana", completou entusiasmado o cineasta. "Aos poucos consegui convencer o estúdio que o filme ficaria melhor se fosse o mais fiel possível à HQ".

Mas o que Alan Moore, o autor, pensa do filme? "Alan tem a posição dele e eu a respeito. Ele não nos perturba, nós não perturbamos ele. Sabemos o que ele pensa de adaptações de quadrinhos. Mas o que eu diria a ele se pudesse seria 'olha cara, eu prometo fazer o melhor filme que conseguir'. Não imagino nem por um segundo que o filme deva tentar substituir a graphic novel. Pelo contrário. Espero que todas as pessoas que assistam ao filme tenham vontade de ler a HQ, que é muito mais completa. Consigo viver com a ideia que o filme possa ser uma propaganda de 2,5 horas da obra original. Está bom assim. Significa que fiz meu trabalho direito", seguiu.

Ajeitando-se em sua cadeira e esfregando ao mãos perto do aquecedor enquanto seu diretor de fotografia conversava com os câmeras e os extras eram posicionados, Snyder continuou: "Para mim, o mais interessante sobre Watchmen é sua ligação com a cultura pop. A história coloca um espelho diante da cultura pop, a cutuca. O mundo de hoje aceitou os super-heróis como nossa mitologia moderna. O cinema nunca teve aceitação tão grande aos super-heróis como hoje em dia. O cinema está hoje onde os quadrinhos estavam quando Watchmen foi publicado e espero que a história tenha o mesmo impacto ao público que a obra teve, lançando os mesmos questionamentos sobre moralidade. A cada filme de super-herói que sair de hoje até a estreia do filme isso só vai aumentar", concluiu temporariamente o diretor, quando uma assistente veio avisá-lo que ele era necessário em outro lugar. Nos encontraríamos novamente mais tarde. Assim, retomei minha visita ao set canadense

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Da Frigideira: Watchmen

Assistimos à adaptação na íntegra!

19/02/2009

O Omelete acaba de assistir, na íntegra, à Watchmen - O Filme, adaptação para as telas da graphic novel de Alan Moore e Dave Gibbons. Como sempre fazemos com os filmes mais esperados da temporada, fique primeiro com nossas impressões rápidas - escritas na saída do cinema e com maior teor de nerdice - e aguarde a análise completa, que será publicada mais perto do lançamento da produção nos cinemas.

Direto e sem enrolação: Com suas 2h36 (uma versão maior será lançada em home video), Watchmen é tudo o que eu esperava. Nem mais, nem menos - o que é ótimo, já que, com base em toda a extensa cobertura do Omelete (as nossas conversas com o cineasta Zack Snyder, notícias, artigos e a visita ao set) eu esperava um filme formidável e fidelíssimo à obra original. Creio que uns 90% da produção foram extraídos - diálogo e visual - diretamente das páginas impressas.

"Mas e os 10% restantes?" você deve estar se perguntando... Esses representam os atalhos criados para eliminar algumas tramas paralelas e dar mais relevância a determinados personagens, tudo perfeitamente integrado à história geral e extremamente satisfatório. Além do final, é, claro, que foi mesmo alterado. Sim, nada de lula gigante! Na lógica dos roteiristas Alex Tse e David Hayter, além do diretor, as explicações para a construção da invasão alienígena tirariam o foco da história, então todo o clímax foi reformulado. O resultado não só faz sentido como, atrevo-me a dizer, é tão bom quanto o do original.

Além do visual e da história fiéis, o filme tem um ritmo idêntico ao dos quadrinhos. E esse é justamente o ponto em que ele pode fracassar como produto. Os fãs, tenho certeza, ficarão satisfeitíssimos em sua esmagadora maioria. Mas quem não conhece a intrincada obra que revolucionou as HQs pode ficar confuso (espero estar enganado). É, afinal, um filme de super-heróis com ação apenas pontual, com um falatório contínuo e uma sofisticação que inexiste no gênero nas telonas. Muita gente que foi apresentada ali, na sessão de imprensa, à obra saiu da sala reclamando.

Será que o lançamento de Watchmen foi prematuro? Será que o mundo ainda precisaria se cansar do "filmão" de super-heróis antes que o cenário, que ainda está tão na moda, seja revisto? Nesse aspecto, o filme de Watchmen não trará nenhuma revolução. Mas para os fãs... ah, é o filme que você esperou (ou não, se você é do time de Alan Moore) a vida toda para ver.

OBS PESSOAL: Critica interessante, mas gostaria d saber a opinião de alguem q não leu a hq.

Valeu16Questão2009-02-19 08:12:24
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