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Watchmen


Big One
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Em entrevista, falando sobre o Watchmen, ele solta:

 

"No meu filme de super-heróis... Superman não se importa com a humanidade. Batman não consegue ter uma ereção. E o cara mal quer a paz mundial. " - Zack Snyder

 

Ok, visionário... ¬¬

[/quote']

 

Frase de efeito pra gerar buzz...igual ao do Mark Walbergh chamando o Batman pro pau com seu Max Payne...rsrsrs...

 

off

 

Alexander..essas ombreiras de capacete ficaram engraçadas..rsrsrs....deixa o Soto ver isso..

 

 

 

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Em entrevista, falando sobre o Watchmen, ele solta:

"No meu filme de super-heróis... Superman não se importa com a humanidade. Batman não consegue ter uma ereção. E o cara mal quer a paz mundial. " - Zack Snyder

Ok, visionário... ¬¬
[/quote']


Alexander..essas ombreiras de capacete ficaram engraçadas..rsrsrs....deixa o Soto ver isso..


 

eu ja tinha visto bem antes de vc, Big.. mas preferi apenas salvar a pic e me abster de comentarios.1906
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Mais críticas do filme mais polêmico do ano

 

Devoção à HQ faz de Zack Snyder o herói e o vilão do filme 'Watchmen'

Diretor de '300' optou por fidelidade máxima à obra de Alan Moore.
Para os não-iniciados no mundo dos gibis, aposta pode fracassar.

Diego Assis Do G1, em São Paulo

 Foto:%20Divulgação

Retrato dos Minutemen, primeira geração de heróis mascarados que daria origem aos Watchmen

As mais de duas décadas que separam o lançamento de "Watchmen" da chegada de sua adaptação aos cinemas dariam por si só uma graphic novel.

 Publicada pela primeira vez entre 1986 e 1987 como uma série de 12 capítulos mais tarde reunida em um só volume, a HQ de Alan Moore e Dave Gibbons foi imediatamente alçada à condição de obra-prima dos quadrinhos de super-heróis, mas não só: venceu o prêmio literário Hugo de ficção-científica e foi eleita pela revista "Time" um dos 100 romances mais importantes do século.

 Os direitos para levar a história ao cinema foram comprados ainda no final dos anos 1980, mas de lá para cá "Watchmen" foi considerada "infilmável" por executivos de Hollywood e enfrentou uma busca por diretores que parecia não ter fim - Terry Gilliam, Darren Aronofsky e Paul Greengrass foram alguns dos nomes ligados ao projeto até que a Warner Bros. fechasse com o novato Zack Snyder.

 Moore não concordava com a adaptação, e muitos fãs temiam pelo pior. Ainda assim, "Watchmen - O Filme" foi feito e, depois de quase ser embargado numa disputa judicial entre a Fox e a Warner, estreia finalmente nos cinemas de todo o mundo nesta sexta-feira (6).

 Quem vigia o diretor?

 Apresentando-se ele próprio como um grande fã dos quadrinhos de Moore e Gibbons, o diretor de "Madrugada dos mortos" e "300" - outra adaptação de HQ - talvez seja o principal herói dessa novela da vida real.

 Foto:%20Divulgação

Cena em que Rorschach chega ao apartamento do Comediante pela janela foi recriada à risca

Suportando a vigilância impiedosa dos aficcionados por "Watchmen" e tendo de lidar com as pressões naturalmente envolvidas em um projeto de US$ 160 milhões, Snyder optou por fazer de seu filme o mais fiel possível à história original. Não trocou, por exemplo, o pano de fundo oitentista de Guerra Fria pela mais atual Guerra ao Terror, não economizou nas cenas de violência física que são fartas na HQ, não botou um tapa-sexo no membro azul do Dr. Manhattan nem alterou seriamente o final da história, como a boataria na internet dava a entender meses antes do lançamento.

 Para o bem e para o mal, Snyder e toda a equipe envolvida no filme sabiam que a matéria-prima sobre a qual estavam trabalhando era "intocável", e quaisquer mudanças radicais que fizessem seriam tiros nos próprios pés.

Quem já leu "Watchmen" - a HQ foi lançada no Brasil ainda em 1988 e desde então ganhou diversas reedições - certamente reconhecerá no filme diálogos e sequências traduzidas inteira e literalmente do original. Os enquadramentos, a paleta de cores secundárias (tons de rosa, laranja, marrom...), as manchetes de jornal e as pichações espalhadas pelas ruas de Nova York estão também todos lá, no longa de Snyder.

 Ainda que trabalhando com um roteiro adaptado por David Hayter ("X-Men") e com um story-board próprio, não é difícil perceber que a principal guia para o diretor tenha sido a própria graphic novel de Moore e Gibbons, não por acaso apelidada no set de "Bíblia" pelo elenco. 

 

 Foto:%20Divulgação

O herói aposentado Dan Dreiberg (Patrick Wilson) no esconderijo do Coruja

 Cinema não é HQ

 Ocorre que todo meio tem suas limitações. Se na HQ os personagens não podem saltar dos quadros ou dar mostras de seu vozeirão aveludado (ou não) para os leitores, no cinema, algumas providências precisam ser tomadas para que a história toda seja contada nas cerca de 2h40 de duração - o que já é bastante para os padrões atuais - que tem o filme.

 Toda a subtrama de "Contos do cargueiro negro", uma HQ de piratas contada dentro da HQ "Watchmen", foi cortada no longa (a Warner promete incluí-la nos bônus do DVD); as conversas semanais de Dan Dreiberg com Hollis Manson, o Coruja original, foram reduzidas a uma única cena; e algumas aparições dos personagens foram reordenadas ou fundidas para tornar a narrativa do filme mais linear. 

Mais importante que tudo isso, no entanto, é a preocupação de Snyder em trazer o pano de fundo político da história para o primeiro plano. Ainda que fundamentais para o clima de histeria nuclear da trama, as maquinações políticas dos governos dos EUA e da União Soviética às vésperas de uma suposta Terceira Guerra Mundial são mostradas de modo mais sutil e diluído na HQ - os acontecimentos são narrados por meio de páginas de jornais, programas de TV e uma ou outra aparição do presidente Richard Nixon e seus assessores, em sua maioria, intercaladas aos dramas cotidianos dos personagens.

 Provavelmente pela distância histórica que já separa o espectador de hoje da Guerra Fria, o filme apresenta essa mesma discussão política de forma mais explícita e didática, com um tempo maior gasto nas sequências ambientadas em um bunker dos EUA, onde Nixon e cia. discutem o futuro da humanidade aos "cinco minutos para a meia-noite" (expressão usada para se referir à proximidade da hecatombe atômica).

Mas o maior trunfo do filme, isto é, sua devoção quase obsessiva pela HQ original, é provavelmente a maior armadilha de "Watchmen". Para quem nunca leu a obra de Moore e nem pretende fazê-lo, o longa pode parecer só um emaranhado de histórias confusas protagonizadas por um bando de personagens esquisitos com suas máscaras e fantasias patéticas.

 "Watchmen" já foi descrito como uma desconstrução dos arquétipos dos super-heróis dos gibis, mas de que adianta descontruí-los se parte do seu público - o de não-leitores de quadrinhos - sequer sabe quais são esses tais arquétipos?

 Diferentemente das adaptações mais recentes de quadrinhos para o cinema, "Watchmen" não consegue (nem pretende) definir quais são os heróis ou os verdadeiros vilões de sua história. E se o mesmo acontecer com Snyder, ele corre o risco de virar herói para uns - os fãs da HQ - ou um tremendo picareta para outros - os frequentadores de cinema em geral.

Falta de bons atores prejudica desempenho de 'Watchmen'

Intérprete de Rorschach é destaque, mas não supera Coringa de Ledger.
Superficialismo do diretor põe em cheque complexidade da HQ original.

Mateus Potumati Especial para o G1

 Foto:%20Divulgação

Cena do filme 'Watchmen', com previsão de estréia para março

A partir desta sexta, o mundo de fãs de quadrinhos se mobiliza para cumprir uma obrigação solene: assistir à estreia de “Watchmen - O filme” – a mais aguardada, patrulhada e conturbada adaptação de uma HQ para o cinema na história. Se você não se enquadra necessariamente nessa categoria (o que, pela matemática, provavelmente é o caso), talvez esteja se perguntando, “o que eu tenho a ver com isso?”


Quem vai ao cinema sem conhecer a história e espera um filme de ação cheio de pancadaria, efeitos e trama policial, precisa entender umas coisas antes. “Watchmen” não é uma história de super-herói qualquer. E isso, por mais que pareça o papo daquele amigo nerd que tentava convencê-lo a ler gibi, é bem sério. “Watchmen” se situa junto às melhores obras de ficção científica e política do século XX. É pesado, perturbador e complexo.

A história é hermética, construída sobre referências ao universo dos heróis – o Comediante, por exemplo, é uma versão psicologicamente deformada do Capitão América; Dan Dreiberg, alter-ego do Coruja, é como um Clark Kent que resolveu levar uma vida normal.

O contexto político também exige algum embasamento: o mundo onde se passa a trama é uma realidade paralela situada nos anos 1980, que faz os reacionários anos Reagan parecerem o governo Obama. Nele, os EUA ganharam a Guerra do Vietnã – com a ajuda dos heróis –, e a tensão entre EUA e URSS está prestes a esquentar a Guerra Fria. O presidente do país, pela terceira vez consecutiva, é o ultra-conservador Richard Nixon, que na vida real renunciou em 1974 após o escândalo Watergate.

É uma realidade distante até dos jovens americanos de hoje, quanto mais dos brasileiros. “Watchmen” exige um comprometimento muito maior do que “Homem-Aranha”, e estômago mais forte do que “Batman – O cavaleiro das trevas”. Não é filme para levar a namorada, a não ser que a sua namorada realmente goste de ver filmes. Portanto, só vá ao cinema se você estiver disposto a entender isso – e nesse caso vá mesmo, que a sessão vale o ingresso.

Se você, ao contrário, já sabe mais ou menos o que esperar, a conversa é outra. A principal pergunta que todos se faziam, desde que a história toda começou, era: “vai ser fiel à HQ?” Isso, você também já deve saber, está garantido. Qualquer adaptação para o cinema sempre engole algumas coisas e enxuga outras, mas o principal está ali, imaculado até às citações textuais exatas – exceção feita ao final, diferente na solução mas essencialmente o mesmo. 

 

 Foto:%20Divulgação

Jackie Earle Haley como Rorschach, em cena de 'Watchmen'

Atores inexpressivos

O fato de seguir à risca uma história genial, levada às telas com preciosismo técnico e estético incomparável, garante um filme no mínimo bom. Isso, certamente, vai fazer a alegria da grande maioria dos exigentes fãs da história. Mas, fora isso, o que há em “Watchmen”?

Do ponto de vista do elenco, faltam atuações memoráveis. É algo dispensável em filmes comuns de herói, mas um projeto com tantas ambições deveria considerar melhor a possibilidade. 

A decisão de não escalar atores famosos aparentemente buscou priorizar a trama, mas personagens fortes saíram prejudicados, como o Comediante (Jeffrey Dean Morgan) e o Dr. Manhattan (Billy Crudup). O único destaque é Jackie Earle Haley, que faz Rorschach, narrador e personagem principal. Firme e soturno, Haley ficou à altura do papel. Mesmo assim, não chega perto da atuação de Heath Ledger em “Cavaleiro das trevas”.

As escolhas da adaptação prejudicaram pelo menos duas cenas fundamentais: as sessões de Rorschach com o psicólogo e as divagações do Dr. Manhattan em Marte. Resumidas demais, ambas perderam em profundidade.

Em outros momentos, quando a adaptação insere elementos alheios ao original, a qualidade dos diálogos e do andamento cai. Isso é perceptível na sequência final, ou na pirotecnia dispensável na cena de orgasmo de Espectral.

Esses detalhes devem excluir o filme da disputa por algum prêmio nobre do cinema e são indícios das deficiências de Snyder, que se sai bem apenas quando se limita à reprodução literal do original. É provável que ele nunca tenha tido tais ambições, mas a história certamente tinha espaço para isso. 

 Desfecho conservador

Apesar do contexto político distante, também é inevitável pensar nos anos Bush. A história de Alan Moore joga com a ambiguidade entre mentira e verdade, bem e mal, meios e fins, expondo a complexidade das relações éticas e morais humanas. Nada mais adequado, portanto.

Na adaptação, como o andamento é mais superficial, essa discussão fica esvaziada. No final, é quase como se o desfecho conservador fosse justificado, como a invasão de certo país do Oriente Médio mediante a bravata da destruição em massa. Não se trata de acusar Snyder de propaganda republicana, mas o mal-estar esperado, que seria bem vindo, fica amenizado.

Seja como for, “Watchmen – O filme” tem o notável mérito de gerar esse tipo de discussão em torno de uma história em quadrinhos, e amplificá-la em escala geométrica. Resta saber o que você, que não conhece o quadrinho, vai achar.

Quem viagia o diretor foi boa06

 

Contagem Regressiva: 01  dia 
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A galera em Olinda não conseguia reconhecer o personagem. Me chamavam de "Power Ranger", "Robin", "Robocop", etc. rs! Mas ao longo do dia esbarrei com uns 5 fãs que reconheceram e fizeram a maior festa! =)

 

Quanto aos capacetes... bem... improviso ao estilo de Olinda. rs!

 

É amanhã!!! 16

(pena que o liseu tá grande e vou esperar a promoção de segunda-feira no cinemark =p)
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Watchmen, por Mallandrox

SPOT5WATCHMEN.jpg

Pois

é nerdos e nerdas do meu Brasil varonil que perdem seu tempo lendo este

blog de merda! É hoje a estréia do filme mais polêmico de todos os

tempos da última semana: Watchmen, do visionário Zack Snyder.

[Mais:]

Antes

de mais nada, falar do filme é complicado. Existem várias vertentes que

eu poderia seguir na minha crítica para analisá-lo. Fiquei um tempo

pensando com meus botões desenvolvendo o que escrever sobre o filme.

Entretanto, como o Ultra me mandou um e-mail me apressando para

publicar esta bagaça até sexta-feira, vou levantar uns tópicos e

dissertar sobre o tema de forma rápida (ou pelo menos, tentarei).

- VISUAL:

Como vimos em fotos e trailers, a fidelidade visual de Watchmen é realmente impecável! Tudo está lá por algum motivo. As locações e os objetos ao redor relembram e muito a HQ original.

A

maquiagem também ficou excelente. Incrível como conseguiram mostrar

todas as fases retratadas do Comediante com um único ator.

Se fosse só por isso, diria que o filme é impressionante, mas sabemos que filme não é só visual, não é mesmo?

maisumaporradeposter0.jpg

- VIOLÊNCIA E NUDEZ:

Uma

coisa que eu reparei é que em todo momento Snyder quis mostrar que seu

filme não era pop. O diretor realmente colocou o Dr. Manhattam andando

com a jiromba balançando por aí e as cenas de luta muitas vezes possuem

uma violência "gore".

Isso me pareceu um tanto poser, sabe? Depois da terceira espichada de sangue na cara, me perguntei se era só isso que ele me daria de "adulto"?

E eu acho que você não vai transformar Watchmen em um bom filme simplesmente com sangue jorrando e com um balangandã azul passando ao fundo.

Pelo menos os seios da Espectra são maneiros!

- NARRATIVA:

Quem

leu a HQ sabe como a história é longa, complexa e trabalhada em

capítulos quase independentes. Então ao colocar esta narrativa em um

único filme (bastante longo, diga-se de passagem, com 2h40), a história se torna cansativa pra caralho. Até fiquei pouco a fim de assistir a versão do diretor que tem mais de três horas.

Eu sei que é ingenuidade minha, mas a história casaria muito melhor em uma trilogia.

roxaxas.jpg

- LUTAS:

Obviamente

as lutas ficaram maiores. Até aí, nada de inesperado. Por exemplo,

houve realmente uma porradaria entre o Comediante e o assassino

misterioso (cof... cof...). Foi bastante inverossímil (como o

Comediante quebrar a parede com um soco), mas bem divertida.

O problema é que depois disso, toda luta era igual. Todos os personagens lutavam caratê e usam os mesmos golpes. Faltou cuidado e capricho nesta hora.

- ELENCO:

As boas atuações: Jackie Earle Haley (Rorschach) realmente rouba cena. Não vou ser fanboy em dizer que o cara merece um Oscar, mas sua atuação conseguiu transmitir toda a perturbação do anti-herói.

Billy Crudup (Dr. Manhattam) teve um papel teoricamente fácil em mãos e por isso fez bem o que era esperado. A interpretação de Jeffrey Dean Morgan é canastra, o que funcionou muito bem para um personagem como o Comediante.

E apesar do pouco tempo em cena, Carla Gugino (PEITINHOS!!!)

chamou a atenção no papel da primeira Espectra. Ela me pareceu

dedicada, pena que estragaram a cena do estupro, que é tão forte e

intensa, mostrando golpes ridículos de "arame-fu".

As más atuações: Eu não sei em que momento a culpa era dos próprios atores ou do diretor, mas Mathew Goode (Ozymandias) e Patrick Wilson (Coruja) em alguns momentos exibiam uma performance constrangedora.

E como muitos já citaram, Malin Akerman (PEITINHOS!!!)

é muito jovem para ser a segunda Espectra e fica completamente

deslocada ao resto do elenco. Mas acho que sua importância no filme era

a mesma de uma atriz pornô: ter o peitinho e a bundinha no lugar e

fingir orgasmo nas cenas de sexo. E realmente, em questão a isso, ela é

nota 10!

snyderkennedy.jpg

- TRILHA SONORA:

A

intenção é boa, mas a execução não. Quiseram colocar músicas e artistas

famosos das quatro décadas mostradas, mas muitas delas soaram clichês e

desnecessárias (como "Ride of the Valkyriesa" quando Dr. Manhattam está

no Vietnã).

Mas Bob Dylan casou bem com a abertura, na minha opinião.

- ROTEIRO:

Chegamos ao "X" da questão. Cuidado que essa e a última parte possuem SPOILERS.

Eles

quiseram se manter fiéis aos diálogos. Pelo menos boa parte deles. Mas

as "leves" mudanças acabaram com toda a essência da história.

Vamos

a uma situação somente: Quando o Rorschach vai até a casa do Coruja e

fala da sua teoria do assassino de heróis, os dois travam uma

discussão, pois Dan Dreiberg é contra usar máscaras agora. Ao final, o

diálogo volta ao gibi com o Coruja perguntando "ei, velhos tempos aqueles. O que aconteceu?". PORRA! A meio segundo atrás ele não tava metendo o pau naquela época?

Outro

problema: diferente do gibi, o filme não te dá chance de interpretação.

Eles falam tudo para você não ficar se perguntando de nada ao final da

película. O que é uma pena, pois uma das melhores coisas da HQ é você

debater com os amigos o que cada um interpretou da história.

E uma coisa que eu não entendi: por que uma lula gigante fica ruim no cinema, mas um cara vestido de coruja falar "o que aconteceu com o sonho americano?" fica legal? Essa é uma típica frase que soa patética em um filme.

wachaposnovo1.jpg

- FINAL:

Jogo

rápido. O final funciona para um filme? Até que sim. É melhor que o dos

quadrinhos? Não. Seria melhor o final dos quadrinhos? Eu acredito que

sim.

O problema não é terem tirando a lula gigante, mas fazerem com que a culpa seja do Dr. Manhattam.

Por

quê? Porque no gibi a grande questão é que o Ozymandias, apesar de ter

sido taxado como "vendido" no início da trama, se mostrou o verdadeiro

"herói" e que salvou o mundo sozinho. Repetindo: SOZINHO.

Tanto que a cena mais emblemática do personagem é quando ele vê que seu

plano deu certo pelos vários aparelhos televisores e grita "eu consegui!".

Além

disso, outra grande questão da HQ é que mesmo sendo o ser mais poderoso

do mundo, Dr. Manhattam, contribuiu com a salvação do mundo ao fazer

absolutamente nada.

Não vou negar que o final me incomodou

bastante. Principalmente com o fato de darem o direito do "herói" bater

no "vilão" no final, sem explicação nenhuma. Mas para um filme pop

(lamente, Snyder) é um final esperado.

Ah, sim! Uma das cenas mais marcantes, a morte do Rorschach, foi estragada, pois colocaram o Coruja olhando para depois gritar "NOOOOOOO!!!". Simplesmente vergonhoso!

watchud.jpg

Olha, vou ser sincero: não sei que nota dar. Você que interprete o meu texto da forma que lhe for mais conveniente.

 

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Critica pra la de forçada e pretensiosa... comecei lendo ja no primeiro paragrafo ".. a estréia do filme mais polêmico de todos os tempos..."  e desencanei do resto.. Menos, ne?03

Enfim, chega de le criticas pq ja cheguei a uma conclusao: quem é fã da HQ vai se desapontar pela diluicao da essencia da graphic novel em meras 2hrs e pouco; em contrapartida, quem nem sequer folheou a obra do Moore deve gostar mais q estes primeiros.. logico, sem referencial p/ analise, a cobranca nao é gde assim..

Bem, to indo ver sem mta esperanca p/ depois postar minhas impressoes..
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Eu já acho que quem é fã dos quadrinhos vai se desapontar com as mudanças e achar que foi pouco tempo; quem nem conhece, vai achar comprido e não vai entender nada. O filme é para a galera do meio, que gostou da H.Q, mas não teve orgasmos múltiplos quando leu.

 

Em resumo, acho que tenho chance de gostar.

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Produção arrecada o dobro de "300" em pré-estreia - 06/03/2009 17:12

Watchmen - O Filme arrecadou US$ 4,6 milhões nas sessões de pré-estreia na meia-noite de quinta-feira, quase o dobro arrecadado por 300, longa anterior de Zack Snyder.

De acordo com a Variety, todas as sessões de pré-estreia das salas IMAX ficaram lotadas e, por isso, a produção também foi exibida, nesses cinemas, às três horas da madrugada.

300 arrecadou US$ 2,5 milhões, o que ajudou ao filme a atingir a marca de US$ 28 milhões no primeiro dia e US$ 71 milhões arrecadados em todo o fim de semana. Especialistas acreditam que, apesar de ter mais que 2 horas e meia de duração, Watchmen - O Filme conseguirá superar os números de 300.

Parece que os fãs americanos foram tirar as prórprias dúvidas, e o filme estreou muito bem.
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Enfim' date=' chega de le criticas pq ja cheguei a uma conclusao: quem é fã da HQ vai se desapontar pela diluicao da essencia da graphic novel em meras 2hrs e pouco; em contrapartida, quem nem sequer folheou a obra do Moore deve gostar mais q estes primeiros..
[/quote']

 

 

Não acho. Se os críticos estiverem certos, o principal problema do filme é a incapacidade de se comunicar com o público que não tem vínculo nenhum com seus personagens.
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Conferido. É um bom filme? Sim. Tem seus problemas? Sim, tb tem, mas conseguiu sintetizar e transpassar para o nerd fâ da obra e para o não iniciado o quão bom é esse "quadrinho" . Vamos para detalhes q eu achei bons:

*Rorchasch e Comediante estão mais do q provados q são fodas mesmo, na minha opinião os melhores personagens e tb as melhores interpretações;

*O visual é rico e segue ao pé da letra os quadrinhos;

*as lutas foram extendidas (até pq é cinema) mas soam um pouco repetitivas, e é tão bom ver SANGUE num filme com porradaria!!

*As mensagens q a revista passam estão no filme mas não de forma subjetiva para q o leitor interprete;

*Os créditos iniciais são fodas!!

Pontos fracos:

*Depois da metade o filme meio q peca na sua transição de cenas e tramas, como se vc tivesse as páginas da revista descoladas e vc fosse montando do modo mais lógica q vc conseguisse;

*o ator q interpreta o Veidt não é assim tão ruim como eu mesmo descia o cacete, o problema é q sua caracterização não nos passa segurança no q ele diz, as roupas, cabelos e a própria idade dele não ajudam a compor o personagem;

Snyder mermão, tua discoteca tá fraca pra cinema, apenas umas 2 múscias encaixam, naum ficam perfeitas mas dão pro gasto.

 

Considerações finais: o Filme é bom, nunca será melhor do q o quadrinho, disso nós temos q ter consciencia e fico feliz pq o Snyder respeitou a obra original, nas mãos de outro cineasta talvez não tivesse chegado no mesmo resultado.

 

PS: todas as cenas com o Rorchasck são FODAS!!!!! especialmente: MANDA VER!, MANDA VER!!!

 Nota: 8,5
Giordanno2009-03-06 20:36:23
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Enfim' date=' chega de le criticas pq ja cheguei a uma conclusao: quem é fã da HQ vai se desapontar pela diluicao da essencia da graphic novel em meras 2hrs e pouco; em contrapartida, quem nem sequer folheou a obra do Moore deve gostar mais q estes primeiros..
[/quote']

 

 

Não acho. Se os críticos estiverem certos, o principal problema do filme é a incapacidade de se comunicar com o público que não tem vínculo nenhum com seus personagens.

 

bom pelo menos a versão de 3 horas (da versão do diretor que será lançada em DVD) vai conseguir essa comunicação...

 

sinceramente tô com vontade de ver esse filme no cinema

 

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Acho muito difícil o problema ser o tempo. 160 minutos pode não ser tempo suficiente pra retratar todos os aspectos da HQ' date=' mas é tempo de sobra para fazer a platéia se relacionar minimamente com o filme.[/quote']

 

por isso q eu to mto mais ansioso pelo lancamento do dvd c/ td esse material extra...05
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não li a HQS e nem tenho vontade mas pelo que eu entendi quem leu  vai compreender perfeitamente o filme  e quem nunca leu vai acha o filme meio confuso e ficar perdido  parecer que o diretor fez um filme só para agrada aos fãs  e esqueceu daquelas pessoas que nunca ouviram falar de  watchmen   ,mais verei no domingo e tirarei minhas conclusões.

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Acabei de ver, ainda to um pouco atordoado. Mas achei muito, muito bom.

 

E Henrique, só o que eu sabia da estória foi o que li de notícias sobre o filme, sendo que me poupei o máximo possível de spoilers. E isso não me atrapalhou em nada, acho que o filme funciona muito bem pra quem não é conhecedor da graphic novel.

 

 

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Acabei de ver também, e ... não foi tudo o que eu esperava, ainda estou digerindo o filme e quero ler as HQ's que já baixei. Depois comento melhor, mas a princípio não gostei muito. É bom, bem feito visualmente, os personagens e tals, mas concordo com o Pablo quanto a trilha ... nossa quase me encolhi de constrangimento tocando Aleluhia na cena de sexo ...

 

Não conhecia muito a HQ, só de ler sobre e ouvir falar e concordo que funciona mesmo pra quem não leu, mas em certas partes quem não leu pode ficar um pouco perdido, mas logo se acha.

 

Me apeguei bastante ao Jon (Dr. Manhattan). Gostei da estética dele, da construção do personagem e de como ele foi mostrado no filme.

 

FRAM2009-03-07 01:27:38

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É bom' date=' bem feito visualmente, os personagens e tals, mas concordo com o Pablo quanto a trilha ... nossa quase me encolhi de constrangimento tocando Aleluhia na cena de sexo ...

[/quote']

 

Bá, eu achei a trilha praticamente perfeita. Encarei como uma piada a trilha da cena de sexo, que por si só já é um troço meio fora de contexto. A música que menos me agradou, na verdade, foi All Along the Watchtower, do Hendrix, perto do final. A música é ótima, claro, mas pra mim ela ficou intrusiva demais. Em compensação, a abertura com The Times They Are a-Changin' e o funeral com The Sound of Silence foram excelentes.

 

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É bom' date=' bem feito visualmente, os personagens e tals, mas concordo com o Pablo quanto a trilha ... nossa quase me encolhi de constrangimento tocando Aleluhia na cena de sexo ...

[/quote']

 

Bá, eu achei a trilha praticamente perfeita. Encarei como uma piada a trilha da cena de sexo, que por si só já é um troço meio fora de contexto. A música que menos me agradou, na verdade, foi All Along the Watchtower, do Hendrix, perto do final. A música é ótima, claro, mas pra mim ela ficou intrusiva demais. Em compensação, a abertura com The Times They Are a-Changin' e o funeral com The Sound of Silence foram excelentes.

 

Não encarei como piada a trilha, achei mal elaborada mesmo. Se a intenção foi fazer piada não conseguiu comigo pelo menos ... meu namorado também achou que era piada, mas quando lacei a idéia de que a música foi pra ajudar a contextualizar mais ainda o período ele parou pra pensar e concordou comigo que a trilha era meio tosca!

 

E a música do enterro do Comediante?

 

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É bom' date=' bem feito visualmente, os personagens e tals, mas concordo com o Pablo quanto a trilha ... nossa quase me encolhi de constrangimento tocando Aleluhia na cena de sexo ...

[/quote']

 

Bá, eu achei a trilha praticamente perfeita. Encarei como uma piada a trilha da cena de sexo, que por si só já é um troço meio fora de contexto. A música que menos me agradou, na verdade, foi All Along the Watchtower, do Hendrix, perto do final. A música é ótima, claro, mas pra mim ela ficou intrusiva demais. Em compensação, a abertura com The Times They Are a-Changin' e o funeral com The Sound of Silence foram excelentes.

 

Não encarei como piada a trilha, achei mal elaborada mesmo. Se a intenção foi fazer piada não conseguiu comigo pelo menos ... meu namorado também achou que era piada, mas quando lacei a idéia de que a música foi pra ajudar a contextualizar mais ainda o período ele parou pra pensar e concordou comigo que a trilha era meio tosca!

 

E a música do enterro do Comediante?

 

Uhm, não sei se ficou claro, mas eu encarei como piada apenas a trilha da cena de sexo.

 

A música do enterro é essa que eu citei, The Sounds of Silence, do Simon & Garfunkel, talvez a melhor música deles.

 

Sobre contextualizar o período, não sei bem se era essa a intenção, até pq a maioria das músicas não é da década de 80. As três que eu citei (Dylan, Hendrix, Simon & Garfunkel) são da década de 60, a primeira que toca nos créditos eu acho que é nova, dessa década pelo menos, enfim... Acho que ele foi mais pelas músicas mesmo, nem tanto pela época em que elas foram lançadas.

 

Edit: Bem que eu achei familiar a primeira música dos créditos, acabei de ler que é um cover de Desolation Row, do Dylan, gravado pelo My Chemical Romance especialmente pro filme.

Jack Ryan2009-03-07 01:58:20

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