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Crash - No Limite


Beckin
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A cerimônia começa as 22:30 na TNT. Quem tiver, ótimo, quem não, terá que se contentar com a Globo cortando uma hora e as premiações de ator e atriz coadjuvante, mas o pior é aguentar o Wilker e suas abobrinhas. Que bom que tenho TNT!smiley36.gifFeCamargo2006-3-5 13:15:59

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CRASH - NO LIMITE
Por Felippe Toloi

Alguns podem dizer que esta produção traz alguns resquícios de Magnólia (1999)' date=' elogiado filme de Paul Thomas Anderson, o que é bem verdade. Mas Crash – No Limite, com seus personagens transpirando conflitos, questionando dogmas, ética e moral, tem irreverência e qualidade de sobra para andar com as próprias pernas sem ser comparado com qualquer outro filme.

A questão do racismo é complexa e sua abordagem no filme pode soar agressiva em primeira instância, mas é analisada com um realismo e coragem impressionantes, somando mais pontos a Crash – No Limite, seja junto aos negros americanos, como os latinos ou árabes - principalmente após os fatos acontecidos após 11 de setembro. O preconceito acaba sendo um tema incessantemente abordado durante toda a película, que marca a estréia do canadense Paul Haggis – roteirista do premiado Menina de Ouro (2004) – na direção.

Haggis trabalha com esperteza a insegurança e o olhar superficial que se tem ao viver em uma metrópole como Los Angeles. A história, escrita pelo diretor em parceria com Bobby Moresco, não mostra um retrato maniqueísta da realidade. Não há culpados, nem vítimas: todos estão à mercê do medo e da imprevisibilidade. O cineasta usa a superficialidade das relações na era moderna para despejar personagens em busca de sentidos e emoções, nem que para isso seja preciso um violento esbarrão no trânsito.

A narrativa começa em um desses acidentes de trânsito. A partir daí, são mostradas as 36 horas que antecedem o momento da tragédia. Entram no contexto do enredo Jean (Sandra Bullock), uma dona de casa egocêntrica, e seu marido Rick (Brandan Fraser), um influente promotor público; Graham (Don Cheadle) e Ria (Jennifer Esposito), um casal de detetives avessos à corrupção; o renomado diretor de televisão Cameron (Terrance Howard) e Christine (Thandie Newton), sua esposa; Daniel (Michael Pena), um chaveiro mexicano; Farhad (Shaun Toub), um lojista persa desmiolado; Peter (Larenz Tate) e Anthony (Chris “Ludracris” Bridges), dois ladrões de carros da periferia; e Tom Hansen (Ryan Phillippe), um policial novato aprendendo as lições da rua com Ryan (Matt Dillon), um veterano racista. Suas histórias são entrelaçadas em uma montagem flexível e empolgante.

A atuação do elenco é excelente, representando convincentemente os papéis difíceis reservados, desde os atores menos conhecidos até os medalhões como Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Ryan Phillippe e Don Cheadle. Afinal, não são apresentados protagonistas. Todos os personagens são obrigados a integrar e interpretar o balaio da discórdia.

Um brilhante debut de Paul Haggis, fazendo muito com pouco orçamento (US$ 6,5 milhões), Crash - No Limite entra seguramente, e com folga, na lista de melhores filmes de 2005.

[/quote']

Eu só posso smiley36.gif ou smiley19.gif desses trechos em negrito, vou bartizar, ou melhor Brundlezar!baby.gifsmiley36.gif

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A cerimônia começa as 22:30 na TNT. Quem tiver' date=' ótimo, quem não terá que se contentar com a Globo cortante uma hora e as premiações de ator e atriz coadjuvante, mas o pior é aguentar o Wilker e suas abobrinhas. Que bom que tenho TNT!smiley36.gif[/quote']

Nem me fale ! Eu já  costumo odiar a Globo e a TV aberta em geral e infelizmente eu tenho que me contentar com essa porcaria . O que eu já xingei no Fórum Oscar ...smiley36.gif

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CRASH - NO LIMITE
Por Felippe Toloi

Alguns podem dizer que esta produção traz alguns resquícios de Magnólia (1999)' date=' elogiado filme de Paul Thomas Anderson, o que é bem verdade. Mas Crash – No Limite, com seus personagens transpirando conflitos, questionando dogmas, ética e moral, tem irreverência e qualidade de sobra para andar com as próprias pernas sem ser comparado com qualquer outro filme.

A questão do racismo é complexa e sua abordagem no filme pode soar agressiva em primeira instância, mas é analisada com um realismo e coragem impressionantes, somando mais pontos a Crash – No Limite, seja junto aos negros americanos, como os latinos ou árabes - principalmente após os fatos acontecidos após 11 de setembro. O preconceito acaba sendo um tema incessantemente abordado durante toda a película, que marca a estréia do canadense Paul Haggis – roteirista do premiado Menina de Ouro (2004) – na direção.

Haggis trabalha com esperteza a insegurança e o olhar superficial que se tem ao viver em uma metrópole como Los Angeles. A história, escrita pelo diretor em parceria com Bobby Moresco, não mostra um retrato maniqueísta da realidade. Não há culpados, nem vítimas: todos estão à mercê do medo e da imprevisibilidade. O cineasta usa a superficialidade das relações na era moderna para despejar personagens em busca de sentidos e emoções, nem que para isso seja preciso um violento esbarrão no trânsito.

A narrativa começa em um desses acidentes de trânsito. A partir daí, são mostradas as 36 horas que antecedem o momento da tragédia. Entram no contexto do enredo Jean (Sandra Bullock), uma dona de casa egocêntrica, e seu marido Rick (Brandan Fraser), um influente promotor público; Graham (Don Cheadle) e Ria (Jennifer Esposito), um casal de detetives avessos à corrupção; o renomado diretor de televisão Cameron (Terrance Howard) e Christine (Thandie Newton), sua esposa; Daniel (Michael Pena), um chaveiro mexicano; Farhad (Shaun Toub), um lojista persa desmiolado; Peter (Larenz Tate) e Anthony (Chris “Ludracris” Bridges), dois ladrões de carros da periferia; e Tom Hansen (Ryan Phillippe), um policial novato aprendendo as lições da rua com Ryan (Matt Dillon), um veterano racista. Suas histórias são entrelaçadas em uma montagem flexível e empolgante.

A atuação do elenco é excelente, representando convincentemente os papéis difíceis reservados, desde os atores menos conhecidos até os medalhões como Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Ryan Phillippe e Don Cheadle. Afinal, não são apresentados protagonistas. Todos os personagens são obrigados a integrar e interpretar o balaio da discórdia.

Um brilhante debut de Paul Haggis, fazendo muito com pouco orçamento (US$ 6,5 milhões), Crash - No Limite entra seguramente, e com folga, na lista de melhores filmes de 2005.

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Eu só posso smiley36.gif ou smiley19.gif desses trechos em negrito, vou bartizar, ou melhor Brundlezar!baby.gifsmiley36.gif

E depois dizem que sabem respeitar as opiniões dos outros. Se é diferente da sua, cai em ofensas. Realmente, uma baita ignorância.

Abraços,

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Esse filme devia ser tirado das categorias "melhor filme" e "direção" para dar lugar a O Jardineiro Fiel !!!!!!!!!!!!!!!!![/quote']

Concordo com vc em número, gênero e grau ... smiley32.gifsmiley32.gifsmiley32.gif

Por mais que eu goste de "O Jardineiro Fiel" pra carajo, acho que deveria dar lugar a "Match Point".

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Esse filme devia ser tirado das categorias "melhor filme" e "direção" para dar lugar a O Jardineiro Fiel !!!!!!!!!!!!!!!!![/quote']

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Por mais que eu goste de "O Jardineiro Fiel" pra carajo, acho que deveria dar lugar a "Match Point".

Woody Allen merecia estar entre os indicados ... já o seu filme ... acho que não.

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Esse filme devia ser tirado das categorias "melhor filme" e "direção" para dar lugar a O Jardineiro Fiel !!!!!!!!!!!!!!!!![/quote']

Concordo com vc em número, gênero e grau ... smiley32.gifsmiley32.gifsmiley32.gif

Por mais que eu goste de "O Jardineiro Fiel" pra carajo, acho que deveria dar lugar a "Match Point".

Woody Allen merecia estar entre os indicados ... já o seu filme ... acho que não.

Melhor Match Point do que Crash, sem dúvidas...

 

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CRASH - NO LIMITE
Por Felippe Toloi

Alguns podem dizer que esta produção traz alguns resquícios de Magnólia (1999)' date=' elogiado filme de Paul Thomas Anderson, o que é bem verdade. Mas Crash – No Limite, com seus personagens transpirando conflitos, questionando dogmas, ética e moral, tem irreverência e qualidade de sobra para andar com as próprias pernas sem ser comparado com qualquer outro filme.

A questão do racismo é complexa e sua abordagem no filme pode soar agressiva em primeira instância, mas é analisada com um realismo e coragem impressionantes, somando mais pontos a Crash – No Limite, seja junto aos negros americanos, como os latinos ou árabes - principalmente após os fatos acontecidos após 11 de setembro. O preconceito acaba sendo um tema incessantemente abordado durante toda a película, que marca a estréia do canadense Paul Haggis – roteirista do premiado Menina de Ouro (2004) – na direção.

Haggis trabalha com esperteza a insegurança e o olhar superficial que se tem ao viver em uma metrópole como Los Angeles. A história, escrita pelo diretor em parceria com Bobby Moresco, não mostra um retrato maniqueísta da realidade. Não há culpados, nem vítimas: todos estão à mercê do medo e da imprevisibilidade. O cineasta usa a superficialidade das relações na era moderna para despejar personagens em busca de sentidos e emoções, nem que para isso seja preciso um violento esbarrão no trânsito.

A narrativa começa em um desses acidentes de trânsito. A partir daí, são mostradas as 36 horas que antecedem o momento da tragédia. Entram no contexto do enredo Jean (Sandra Bullock), uma dona de casa egocêntrica, e seu marido Rick (Brandan Fraser), um influente promotor público; Graham (Don Cheadle) e Ria (Jennifer Esposito), um casal de detetives avessos à corrupção; o renomado diretor de televisão Cameron (Terrance Howard) e Christine (Thandie Newton), sua esposa; Daniel (Michael Pena), um chaveiro mexicano; Farhad (Shaun Toub), um lojista persa desmiolado; Peter (Larenz Tate) e Anthony (Chris “Ludracris” Bridges), dois ladrões de carros da periferia; e Tom Hansen (Ryan Phillippe), um policial novato aprendendo as lições da rua com Ryan (Matt Dillon), um veterano racista. Suas histórias são entrelaçadas em uma montagem flexível e empolgante.

A atuação do elenco é excelente, representando convincentemente os papéis difíceis reservados, desde os atores menos conhecidos até os medalhões como Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, Ryan Phillippe e Don Cheadle. Afinal, não são apresentados protagonistas. Todos os personagens são obrigados a integrar e interpretar o balaio da discórdia.

Um brilhante debut de Paul Haggis, fazendo muito com pouco orçamento (US$ 6,5 milhões), Crash - No Limite entra seguramente, e com folga, na lista de melhores filmes de 2005.

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Eu só posso smiley36.gif ou smiley19.gif desses trechos em negrito, vou bartizar, ou melhor Brundlezar!baby.gifsmiley36.gif

E depois dizem que sabem respeitar as opiniões dos outros. Se é diferente da sua, cai em ofensas. Realmente, uma baita ignorância.

Abraços,

baby.gif Mr. Chupetinha!smiley36.gif

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Esse filme devia ser tirado das categorias "melhor filme" e "direção" para dar lugar a O Jardineiro Fiel !!!!!!!!!!!!!!!!![/quote']

Concordo com vc em número, gênero e grau ... smiley32.gifsmiley32.gifsmiley32.gif

Por mais que eu goste de "O Jardineiro Fiel" pra carajo, acho que deveria dar lugar a "Match Point".

Eu senti Match point em muitas coisas parecido com outros Woody Allen's . Jardineiro fiel é diferente de tudo por causa da direção do Fernando . Seria legal reconhecer um "novo" diretor , já que Oscar é marketing e woody allen já vai muito bem , obrigado .
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A cerimônia começa as 22:30 na TNT. Quem tiver' date=' ótimo, quem não terá que se contentar com a Globo cortante uma hora e as premiações de ator e atriz coadjuvante, mas o pior é aguentar o Wilker e suas abobrinhas. Que bom que tenho TNT!smiley36.gif[/quote']

Nem me fale ! Eu já  costumo odiar a Globo e a TV aberta em geral e infelizmente eu tenho que me contentar com essa porcaria . O que eu já xingei no Fórum Oscar ...smiley36.gif

Não vai ser exibido pela net, será???

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Informações incorretas sobre a tranmissão foram dadas acima. A TNT iniciará ás 21h, realizando um "pré-show" com programas especiais sobre o prêmio e apresentando os candidatos. A cêrimonia terá início, pontulamente, as 22:00h. A Rede Globo começará a transmitir com uma hora e dez minutos de atraso (23:10).

 

Abraços,

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Tomara que os velhinhos da academia voltem atrás na decisão de que agora é o ''momento para reparar injustiças contra filmes de bibas'' (a unica chance de BBM vencer) e sejam justos. Crash é muito superior cinematograficamente falando.

Só o Maul pra me entreter neste caótico dia de domingo!smiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

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