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Forum Cinema em Cena

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A Nova Geração é de longe a melhor série envolvendo o universo Star Trek, é bastante superior a série clássica, mas concordo que os personagens principais da série clássica são mais carismáticos.

E Dook, parabéns por continuar postando um resumo de todos os episódios, tem sido bem legal.
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4x21 - The Drumhead - 5/5

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Atentado na Enterprise tendo um klingon e outro tripulante como suspeitos traz à bordo a Almirante aposentada Nora Satie, conhecida de Picard e respeitada na Federação, para investigar uma possível conspiração e traição. Contudo, conforme a investigação avança, Picard percebe que na verdade está diante de um verdadeiro tribunal de Inquisição onde todos são suspeitos, inclusive ele mesmo! Belíssimo episódio sobre os perigos da violação da presunção da inocência direito inenarrável concedido a todo e qualquer cidadão de uma sociedade democrática e civilizada, mostrando que mesmo no século 24 nós ainda não teremos superado completamente alguns de nossos problemas mais grosseiros. Para além disso, o episódio representa mais um golpe na utopia otimista de Gene Roddenberry de uma humanidade que superou todos os seus problemas e agora ensina a outras espécies como evoluírem. Nesse sentido é importante notar como A Nova Geração vai desmontando essa fantasia que podia funcionar nos anos 60, mas nos 80 já era extremamente anacrônica, que dirá em nossos dias. Destaque para Jean Simmons, como a almirante inquisidora.

 

4x22 - Half a Life - 4/5

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"Diário pessoal da Conselheira Troi: (suspiro)......minha mãe está abordo." O desconforto da bela conselheira é também do telespectador. A insuportável Lwaxanna Troi retorna e se envolve com um cientista que está à bordo e que acaba de criar tecnologia revolucionária que pode reverter a condição do sol que ilumina seu planeta. Porém, por razões culturais, deve retornar ao seu planeta para cumprir ritual controverso o que tira a sanguínea betazóide do sério que mobiliza tudo e todos para impedir que seu (novo) amado faça o que ela acha que ele não deve fazer. No meio do caminho cria uma situação diplomática que complica a situação para Picard e a Enterprise. Finalmente um episódio decente com a PIOR personagem já criada para a série. Finalmente um plot que justifica seu comportamento inconveniente, onde Primeira Diretriz, dignidade humana, direito à vida (e também à morte) são discutidos e, como temas complexos que são, felizmente não são resolvidos de forma simplista.

 

4x23 - The Host - 2/5

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Dra. Crusher se envolve com diplomata alienígena em missão para tentar a paz entre dois povos em guerra. Ferido mortalmente na missão, a médica descobre que o seu verdadeiro eu está em um simbionte que precisa ser transferido para outro corpo a fim de que sobreviva, fardo que recai sobre o pobre Comandante Riker. Premissa interessante executada com relativo sucesso durante 2/3 do episódio onde Beverly se vê confrontada pelo fato de que não está apaixonada pelo ser em sua totalidade (corpo e alma, no caso), mas em algo que é parte dele e agora se confunde com Riker por quem ela no máximo tem um carinho fraternal imenso. Contudo, a história é tocada na base do desleixo, de forma mecânica, nunca evocando a emoção que deveria provocar em quem assiste soando apenas sentimentalóide em boa parte do tempo. E pra piorar, o final é extremamente apelativo o que enterra qualquer chance do episódio se destacar.  Revendo agora o episódio, à luz de já ter visto Deep Space Nine e Discovery e Picard e perceber com lágrimas nos olhos o que estão fazendo com a franquia, percebe-se que as sementes foram plantadas aqui, por isso risquei essa última parte do texto para manter o que foi dito na época e que agora é visto com outro olhar.

A raça trill, famosa por sua intérprete Jadzia Daxx em DS9 aparece aqui pela primeira vez. Pode-se desculpar a discrepância no visual da raça e da relação entre o hospedeiro e o simbionte (os dois coexistem em harmonia, mas aqui o simbionte domina) - isso seria aperfeiçoado e fundamentado apenas 2 anos depois em DS9 - mas o que pega aqui é justamente a pieguice da coisa toda, aliado à discrepância acima que, da minha parte, comprometeu ainda mais a apreciação do episódio. Mas a pá de cal é mesmo no final. É Roddenberry acenando lá atrás com toda essa tendência de política identitária como se a pessoa pudesse ser definida e distinguida fundamentalmente pela sua orientação sexual (ou de gênero) tão comum em nossos dias. A simples ideia de que esse conceito de distinção identitária baseada na orientação sexual ou gênero é uma "evolução" como é colocado no final do episódio soa incrivelmente pedestre, mentiroso, e arruina o episódio quase que por completo. Felizmente DS9 evitou isso a maior parte do tempo com a personagem Daxx, embora não tenha saído ilesa do mata-burro tendo no seu repertório um episódio lamentável sobre isso que acabou entrando para a história como "o primeiro beijo lésbico em Star Trek". E como isso se relaciona com a franquia hoje? Ambas as novas séries Discovery e Picard apostam alto nessa política inclusiva baseada na questão identitária. E no processo arruinam personagens já bem estabelecidos como Sete de Nove (de Voyager), por exemplo. E tudo começa bem embrionariamente aqui. Roddenberry pode ter morrido há 30 anos, mas algumas de suas péssimas ideias conseguiram ser pioradas de lá pra cá. 

 

4x24 - The Mind's Eye - 5/5

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Geordi é sequestrado por romulanos, sofre lavagem cerebral para executar atentado terrorista na Enterprise com o fim de abalar as já sensíveis relações entre a Federação e o Império Klingon. Suspense e tensão na medida certa aqui, de roer as unhas, ainda mais considerando que este episódio pavimenta o caminho para o encerramento explosivo da temporada. E ainda termina comum LaForge em recuperação lenta para desfazer a lavagem cerebral que sofreu, mostrando que os romulanos são cruéis em um nível indescritível, pouco devendo para os Borgs ou mesmo ao Dominion (a grande ameaça que domina metade da série Deep Space Nine). Merciless episode.

 

4x25 - In Theory - 4/5

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Servindo de amigo-conselheiro-confidente de uma tripulante que acaba determinar um relacionamento, Data acaba se envolvendo com a mesma, tendo que programar-se a si mesmo para amá-la gerando uma série de reações inesperadas. Curioso e belo episódio que nos coloca frente a frente comum a série de posturas que temos para com a pessoa amada mas nunca nos damos conta dadas as suas trivialidades. Mais um da série "ser humano visto a si mesmo num espelho".   

 

4x26 - Redemption - Parte I - 5/5

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Picard é convocado para mediar a sucessão do Alto Conselho Klingon apenas para descobrir uma conspiração que fatalmente levará os klingons a uma guerra civil sem precedentes. Worf aproveita a oportunidade para limpar o nome de sua família e é quando a coisa realmente se complica. A temporada se encerra de forma excepcional seguindo o modelo da 3ª temporada, juntando as pontas soltas culminando num espetáculo de suspense e ação com traições, mortes e tudo o mais que o telespectador tem direito.

 

 

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  • 4 weeks later...
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JORNADA NAS ESTRELAS - A NOVA GERAÇÃO
5ª TEMPORADA


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Depois de duas temporadas bombásticas, a Nova Geração chegou à sua quinta temporada já solidificada e não precisando provar mais nada a ninguém. Talvez esse conforto seja um dos fatores que expliquem uma volta à idéias não tão boas como a das temporadas anteriores quase mandando a série de volta para os péssimos dias da 1ª e 2ª temporadas.

Há coisas lindas aqui, começando por Redemption - Parte II, onde Worf luta com seus irmãos de sangue em uma guerra civil manipulada por gente que os klingons nem imaginam, vai para o fantástico Unification, episódio duplo onde vulcanos tentam a paz com romulanos tendo Spock (sim, ele mesmo), como o porta voz das negociações, passa por Ensign Ro, que introduz a oficial Ro Laren, personagem marcante nesta temporada, I Borg, mostrando a volta dos cascudos Borgs, The Next Phase e, claro, o mega-comentado The Inner Light, amado por 9 em cada 10 fãs de A Nova Geração. Contudo, há bobagens enormes como Imaginary Friend, A Matter of Time, The Perfect Mate e, culminando com o que considero o maior engodo da série até aqui, o super-hiper-ultra estimado The Inner Light, considerado por muitos (quem?) como o "melhor" episódio da série.... NOT! Embora o conjunto todo seja extremamente coeso, mesmo com os episódios nhé, a 5ª temporada está mais para a 4ª do que para a bombástica 3ª, ainda a mais pulsante e vibrante até aqui. Mesmo assim, como dito no início, a série chegou aqui consagrada e solidificada e a temporada mostra essa confiança e a direção no rumo certo, ainda um ou outro episódio nos remete à ruindade da primeira e a inconstância da segunda. 

 
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NOTA: Na revisão, o primeiro bloco de 4 episódios mostra uma sintonia fina absurda de episódios fantásticos e excepcionais. Eu realmente me surpreendi aqui. 

 

5x01 - Redemption - Parte II - 5/5

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Os klingons entram em guerra civil; Picard escolhe não se meter na confusão; Worf pede exoneração para lutar com o seu povo e limpar o nome de sua família. Mas gente de fora manipula todo o esquema e, logo, a Federação vai ter que meter a mão na caca para impedir o pior. Explosiva conclusão para o arco de episódios envolvendo Worf e um pontapé excelente para a temporada. Destaque para a série novamente retomar a questão da Tasha Yar que, mesmo depois de tanto tempo, ainda é uma ferida aberta na tripulação. 

 

5x02 - Darmok - 5/5

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A Enterprise é convocada para tentar estabelecer contato com os tamarianos, raça complicada em razão de ninguém entender a linguagem deles, uma vez que se comunicam por meio de metáforas que só fazem sentido para eles. Lá pelas tantas, Picard se vê junto a um deles lutando por sua sobrevivência diante de inúmeros perigos. Episódio bastante elogiado, que quando vi da primeira vez, não desceu tão bem, por causa das velhas piscadas (dica: nunca assista um episódio de TNG com sono; você não saboreia todos os momentos, especialmente as sutilezas). Agora foi uma deliciosa redescoberta. A incapacidade de duas raças não conseguirem se comunicar mesmo com toda a tecnologia que as cerca é um aviso para nós, neanderthais do século XXI. A capacidade de enxergar o outro pelos seus olhos é talvez a chave para que não sejamos tão incomunicáveis. Coisa linda. 

 

5x03 - Ensign Ro - 5/5

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Uma colônia da Federação é destruída supostamente por um terrorista bajoriano. A Enterprise é escalada para investigar e, para tanto, recebe a transferência da Alferes Ro Laren, bajoriana teimosa, rebelde e insubordinada que desconhece autoridade, exceto a que ela mesma se imputa. Contudo, nada é o que parece e mais uma vez Picard se vê contra uma situação limite onde desobedecer ordens talvez seja o único meio não só de manter as coisas funcionando como devem funcionar, mas também de honrar o uniforme da Frota Estelar... A Nova Geração volta a investir em conspirações políticas, mais uma vez destruindo aquele tom tão utópico e otimista pretendido por Roddenberry (que já estava com a saúde bem debilitada aqui), mas necessário para que seja um bom sci-fi e envolvendo pela primeira vez o planeta Bajor que será de vital importância em Deep Space Nine. Ro Laren é uma excelente personagem, vivido com firmeza pela ótima Michelle Forbes que tem uma presença nível Sigourney Weaver. A parte boa é que ela será um dos destaques dessa temporada graças ao seu forte gênio e temperamento, mas com incrível senso de lealdade.

 

5x04 - Silicon Avatar - 5/5

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A Enterprise se depara mais uma vez com a poderosa Entidade Cristalina, vista no episódio Datalore da 1ª temporada. Porém, desta vez, a tripulação conta com a ajuda da Dra. Marr, especialista no estranho ser, que se dedicou ao seu estudo depois que seu filho foi morto após a traição de Lore, irmão gêmeo de Data (conforme já visto no episódio Datalore da 1ª Temporada). Porém, a cientista parece ter outros planos, diferentes dos de Picard, o que pode colocar a tripulação inteira em risco. Mais um excelente episódio, mostrando a ambiguidade moral inerente a todos os seres vivos pensantes. Aquilo que, para a nossa perspectiva, é um mal, pode não sê-lo, necessariamente, sob outra perspectiva. E aquilo que tem a aparência de bondade e boas intenções, nem sempre corresponde à verdade. E há também a complexidade do tema, pois não se nega o poder imensamente destrutivo da Entidade Cristalina. Mas isso faz dela uma criatura necessariamente perigosa? 

 

 

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  • 4 weeks later...
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5x05 - Disaster - 4/5

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Após chocar-se contra "filamentos quânticos" (!), a Enterprise sofre vários danos e muitos decks ficam incomunicáveis, obrigando diferentes grupos de tripulantes a lutarem para sobreviverem e superarem os obstáculos. Belo episódio que mostra a Enterprise como uma verdadeira "booby trap" e colocando os personagens principais interagindo uns com os outros de forma diferenciada do que a série vinha mostrando até então, permitindo um desenvolvimento maior das qualidades e limitações de cada um. Destaque para a Conselheira Troi, isolada na ponte com Alferes Ro e outros tripulantes, se vendo na função de comandar a nave durante toda a crise.

 

 

5x06 - The Game - 4/5

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De volta de férias do planeta Risa (parece que todos os oficiais da Frota tiram férias lá, haja vista a quantidade de vezes que o planeta aparece ou é citado nos episódios), o Comandante Riker traz um aparelho que simula um jogo direto na mente de quem o joga. Contudo, tal dispositivo provoca um efeito de sugestão na tripulação e apenas Wesley Crusher, de visita à Enterprise, percebe o que ocorre e luta contra o tempo para evitar uma tragédia. Destaque para a participação especial da gracinha Ashley Judd, em começo de carreira, aparecendo pela segunda (ou seria a terceira) vez e mostra um personagem com potencial.

 

 

5x07 - Unification - Parte I - 5/5

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Picard recebe a incumbência de investigar os motivos da deserção de um embaixador vulcano para os romulanos. Esse embaixador é ninguém menos que o vulcano mais famoso da série, ele mesmo, Spock! Contudo, quanto mais Picard investiga, mais a trama se complica. Ponto alto da temporada e certamente da série como um todo. E também a despedida de Gene Roddenberry que morre durante as filmagens e o episódio é dedicado a ele. Realizado em paralelo com o fascinante Jornada nas Estrelas VI - A Terra Desconhecida, que marcou a despedida da tripulação original no cinema.

 

5x08 - Unification - Parte II - 5/5

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Picard se une a Spock em sua tentativa de reunificar vulcanos e romulanos, porém traições mudam os planos e mostram as verdadeiras intenções de alguns envolvidos. Brilhante conclusão da trama, com tensão e suspense de sobra. E Leonard Nimoy, extremamente à vontade no papel, faz o telespectador ter vontade de torcer para que Spock ficasse no seriado. E o episódio termina de forma tocante, redimindo o vulcano mais famoso da série com seu pai, a partir das experiências que este teve com Picard. Uma amostra inquestionável de respeito à continuidade não só da Nova Geração, mas também com a própria série clássica e o relacionamento de seus personagens.

 

5x09 - A Matter of Time - 2/5

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A Enterprise recebe a visita de um indivíduo que se diz viajante do tempo, do século 26 que perturba a tripulação em missão importante para salvar a população de um planeta que sofre com os efeitos de uma era glacial. Porém, nem tudo é o que parece. Primeiro flop desta temporada, talvez não por acaso, o primeiro episódio sem Roddenberry e escrito por Rick Berman, seu protegido e agora o encarregado da franquia. Já mostra que não entende nada de roteiro (e depois mostraria não entender de produção também) escrevendo um episódio sem graça, cujo desfecho chinfrim não fica nada a dever para os episódios da primeira e segunda temporada.

 

5x10 - New Ground - 4/5

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Alexander, filho de Worf, vem viver na Enterprise e logo mostra ser incompatível com a rotina da nave e com os hábitos das crianças que estão ali. Worf, por sua vez, mostra toda a sua falta de habilidade em educar o filho, sendo assistido pela Conselheira Troi. Episódio interessante, que foca mais na relação dos personagens envolvidos do que no plot em si. Um tempo nas tramas políticas e batalhas e situações tensas vividas pelos personagens.

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  • 4 weeks later...
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5x11 - Hero Worship - 3/5

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Enterprise resgata garoto que é único sobrevivente de uma nave de pesquisa. Órfão, ele passa a se afeiçoar a Data copiando os trejeitos deste e o seu comportamento como mecanismo de defesa para lidar com a situação. Episódio sem sal que nada traz de novo, mesmo considerando que Data, mais uma vez o protagonista, é complexo o suficiente para render situações memoráveis e levantar questões oportunas. Na revisão o episódio se saiu melhor, mas apenas o suficiente para sair da vala comum. O tema é interessante, como uma criança lida com o luto, culpa e todas essas sensações. Mas no final das contas, é um episódio episódico; ele não fica com você depois de os créditos subirem. 

 

5x12 - Violations - 4/5

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Raça de psico-historiadores é transportada para a Enterprise e, subitamente, alguns tripulantes aparecem em coma profundo. Picard investiga o ocorrido e conclui que os visitantes podem ser os responsáveis. Contudo, um deles se oferece para ajudar, mas nem tudo é o que parece, pra variar. Episódio acima da média, com cenas apropriadamente creepy e novamente um soco no estômago do otimismo utópico de Roddenberry, mostrando que mesmo no Século 24, as pessoas serão violentas e perversas pelo simples fato de gostarem ser assim.

 

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  • 1 year later...
  • 1 year later...
  • 6 years later...
  • Big One changed the title to Star Trek - Séries
  • 5 months later...
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Como é bom voltar aqui depois de tanto tempo... apesar de nunca ter terminado as análises dos episódios de TNG eu terminei a série... ano passado assisti Voyager que é simplesmente SENSACIONAL. E esse ano maratonei a Deep Space Nine que é FANTÁSTICA... Agora, estou revendo TNG na Netflix, os episódios restaurados para Full HD e os efeitos especiais todos refeitos, à exemplo do que fizeram na Série Clássica. Agora espero terminar a análise dos episódios... kkk

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On 10/2/2020 at 2:05 PM, Big One said:

Trailer da nova temporada da Star Trek Discovery na Netflix. Não vejo a hora. Adoro essa série. 

 

Cara, Discovery começou bem pra caramba... mas está virando a série da lacração. Nessa terceira temporada, por causa dessas agendas identitárias, eles resolveram enfiar uma atriz/ator não binário, Blu Del Bario... até aí tudo bem... Mas não foi suficiente. O personagem que interpreta TAMBÉM é não binário, o que soa no mínimo estranho, pois no século 32, éramos para ter superado essas questões de identidade de gênero... Mas a garota (tratada assim na maior parte do tempo), mostra as mesmas dúvidas que qualquer pessoa na mesma situação, passa no século XXI. Há uma cena constrangedora onde ela conversa com o Stamets, o engenheiro homossexual, em que ela revela sua condição. Nitidamente não são dois personagens conversando, mas os dois atores falando naquela busca incessante pela maior lacração. Uma pena. 

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Sério? Que pena, eu ainda não consegui ver a terceira temporada, curto bastte as duas primeiras. Mas a terceira eu vi o começo mas ainda não me pegou. Quando a lacração é colocada na frente da trama e ainda por cima somente por lacrar pois como vc bem disse, era para ser uma sociedade bem mais evoluída. Aí a coisa desanda mesmo. 

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Cara, infelizmente a lacração é colocada na frente da trama... para você ver o absurdo, chega a um ponto onde o Stamets começa a se comportar como se fosse "pai adotivo" da garota... É simplesmente absurdo pq não é orgânico, é algo enfiado no script pois um homossexual (que já superou muito do ranço inicial que a sociedade tinha dele) virar "pai adotivo" de uma pessoa não binária (o alvo da vez do preconceito dessa sociedade em que vivemos) faz todo sentido numa sitcom passada nos dias atuais, mas NUNCA numa série passada num futuro extremamente distante onde estas questões já deveriam estar superadas. Para efeito de comparação, na série clássica, não houve UM episódio onde Sulu ou Uhura colocaram na mesa as dificuldades de serem respectivamente asiático e negra num ambiente de branquelos anglo-saxônicos. Não... para Gene Roddenberry, no século 23 essas coisas já tinham sido superadas. Ter um negro e um asiático na ponte de comando era (e é) a coisa mais normal do mundo. Do mesmo modo, um não binário do século 32 deveria estar tranquilo(a) com seu gênero (ou a falta de), o que é totalmente evitado neste nova série. Ao contrário, a moça (?) é só conflito. E nem vou falar nada do namoradinho(a) tril (cujo ator é trans) que aparece em alucinações da garota e, em certo ponto, consegue se comunicar com Stamets (?!?!)... Eu entendo a necessidade dessa turma LGBTQIERFXSAS querer se ver representada na arte e na cultura. Mas do jeito que está sendo feito, a mensagem que fica é que parecem uma seita. 

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Tirando estas coisas, a 3ª temporada é bem boa. A trama é legal e intrincada (e bem mais tranquila de acompanhar do que a da 2ª temporada). O antagonista é uma facção chamada "Corrente Esmeralda" liderada por uma mulher bad-ass que rouba a cena. Tem ainda o David Cronemberg em participação especial enigmática e o Odhed Fehr pós-Múmia em papel bem legal. 

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  • 1 month later...
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Como estou revendo TNG, a oportunidade está sendo boa para reapreciar o que escrevi sobre os episódios. Algumas percepções mudaram; outras não. De qualquer forma, estou acrescentando imagens-cena de todos os episódios para que os que acompanham o tópico possam ter uma noção visual de como é a série - que está incrivelmente bela e maravilhosa graças ao trabalho espetacular de restauração do material para toda a glória do full HD. 

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  • 3 weeks later...
  • 2 weeks later...
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"Na última vez que vocês viram Jornada nas Estrelas - A Nova Geração"...... a 5ª temporada estava sendo analisada episódio por episódio. E então, o tópico foi "abandonado" por incríveis DEZ ANOS!!!!!

"Mas agora, a conclusão...."

 

5x13 - The Masterpiece Society - 5/5

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Michael Piller (1948-2005) foi o responsável por evitar que A Nova Geração terminasse prematuramente, trazendo os temas caros ao universo Trek porém sem oferecer respostas ou soluções fáceis ou utópicas, como Roddenberry propunha com alguma frequência. Aqui ele volta para contar a história de uma colônia humana composta apenas por integrantes manipulados geneticamente para criar a sociedade perfeita. Eles esbarram com a "imperfeita" Enterprise com sua tripulação "imperfeita" avisando-os que na rota deles há um fragmento de núcleo estelar que destruirá o planeta. A sociedade, organizada para funcionar de A a Z onde cada indivíduo tem uma função específica e geneticamente projetada na concepção, vê com perigo a interação com seres "não previstos na equação". Claro que tão logo a tripulação ofereça ajuda para salvar a colônia, o problema deixará de ser o fragmento estelar para ser algo muito mais profundo e destruidor. Um golaço de placa oportuno e propício para os nossos dias que advogam a eugenia de seres humanos ainda no ventre de suas mães, disfarçando com o nome "bunitinho" de "direitos reprodutivos da mulher" (também conhecido como ABORTO). Aquela sociedade é a nossa sociedade hoje, passados 30 anos deste episódio, onde mediante uma atitude extremamente arbitrária e autoritária, seres humanos são concebidos ou descartados para atenderem a um "propósito maior" (sic). A conversa de Georgi LaForge - o engenheiro cego (mas que enxerga melhor que todo mundo graças a tecnologia do século 24), que não teria tido qualquer chance de existência na tal "sociedade perfeita" - com a engenheira da colônia sobre a utilidade, valor e dignidade intrínsecas ao ser humano, está fácil entre os melhores momentos de toda a história de Jornada nas Estrelas. E pra não perder o costume, o episódio fecha com um sabor agridoce, sugerindo que uma solução foi dada, mas não sem dor ou estrago. Bravo!

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5x14 - Conundrum - 4/5

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Após ser sondada por uma nave alienígena desconhecida, a tripulação da Enterprise sofre uma momentânea perda de memória e, no processo de recuperá-la, descobre que sua missão é pôr fim a uma guerra com outra civilização. Por causa do lapso, a tripulação está convicta de sua missão e ruma para cumprí-la. Um exercício competente de tensão onde o espectador está apenas a um passo à frente dos personagens, mas não o suficiente para ser confortado. Questões como a obediência cega às ordens entram na pauta em mais um bom episódio, com destaque para Eric E. Anderson, que já topou com o Jason em Sexta-Feira 13 - Capítulo Final, aqui como um oficial da Enterprise que parece que... mmmm... está fora de lugar.  

 

5x15 - Power Play - 4/5

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Troi, O'Brien e Data voltam de uma missão aparentemente possuídos por espíritos de uma nave da Federação desaparecida há 200 anos e, tomando o controle da nave, tocam o terror geral. Picard, cético como só ele, acha que há mais envolvido do que está sendo revelado. Mais um bom episódio com ação e tensão de roer as unhas, sem ter a pretensão de ser muito reflexivo. Star Trek também é porradaria de vez em quando.  

 

5x16 - Ethics - 4/5

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Worf sofre um acidente que o deixa paralítico. Para a cultura Klingon sua invalidez o torna inútil o que demanda que tire a sua própria vida num ritual bizarro ao qual ele pede ao Comandante Riker que o ajude, para a surpresa do Imediato. No paralelo, a Enterprise recebe a ajuda de uma neurocirurgiã que pode ter a solução para Worf, mas a tal "solução" é como a cloroquina e a invermectina, os tais "sem comprovação científica", tendo a Dra Crusher como a voz da "sciência". Duas histórias paralelas, mas relacionadas, ambas discutindo ética, valor da vida humana, respeito às crenças, por mais absurdas que nos possam parecer. Óbvio que ambas as histórias irão colidir, afetando todos os envolvidos. Em tempos onde tratamentos controversos são negados como uma chance de sobrevivência à pessoas afetadas por uma doença até então desconhecida, este episódio é oportuno para provocar a reflexão em todos os lados envolvidos. Como um bom episódio Trek, não se advoga para nenhum dos lados, e fatos e dados são colocados de ambos os espectros da discussão. A solução acaba sendo pragmática, mas a conclusão moral, cada espectador é convidado a tirar a sua, baseada em suas próprias convicções e pressupostos. Um ponto de destaque com spoiler: a bela e tocante relação de Worf com seu filho é uma das coisas mais belas em A Nova Geração e bem explorada aqui. É uma pena perceber, mais tarde, que isso será jogado para escanteio e trazido de volta nas coxas em Deep Space Nine. Worf, infelizmente, é um personagem que nunca foi tratado de fato com o devido respeito, do início ao fim. 

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5x17 - The Outcast - 4/5

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A Enterprise ajuda uma raça andrógina que "optou" por adotar um gênero neutro, sem distinção de sexo, a achar uma de suas naves que misteriosamente desapareceu. Uma (ou seria "ume" - o.O) cientista acaba se sentindo atraída (ou seria "atraíde" - o.O) pelo viril Comandante Riker, o que obviamente provocará uma revolução no seu planeta que "evoluiu" para abolir os dois sexos, sendo que qualquer demonstração por um dos gêneros é visto como subversão e depravação. "Ironia" é a palavra que define esse episódio. Certamente escrito para criticar a "sociedade heteronormativa" (sic), com pavor a pessoas "transgender", "não-binário" e vários outros termos esquisitos, que provavelmente não existiam em 1992, Jeri Taylor, a roteirista (que depois viraria showrunner da série na sétima temporada), não podia prever que 30 anos depois suas palavras e falas seriam assustadoramente reais, sem inversão de papéis e sem trocadilhos. Embora haja uma tolerância maior em nossos dias para quem se manifesta não-binário - HEY! TEM ATÉ PERSONAGEM NÃO-BINÁRIO INTERPRETADO POR ATOR (OU SERIA ATER) NÃO-BINÁRIO EM STAR TREK - DISCOVERY! - a recíproca não é verdadeira. Pululam relatos preconceituosos de gente "pra frentex", super "tolerantes" (com os que concordam com eles, claro) escandalizados pq criaram seus filhos para serem de gênero neutro e eles escolhem os gêneros "opressivos" de homem ou mulher.... Taylor só não se revira no túmulo pois está viva e bem para ver a hipocrisia dos então "oprimidos" agirem exatamente como os personagens que criou aqui. Que este episódio seja tão pouco (ou nada) citado nas rodas de gente progressista para citar exemplos de episódios sobre "inclusão" é também irônico... e sintomático. Trek mais uma vez fazendo história. Mas desta vez, não pelos motivos que seus criadores pretenderam... 

 

5x18 - Cause and Effect - 4/5

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Brannon Braga foi um dos ótimos roteiristas trazidos por Michael Piller para formar a equipe de A Nova Geração a partir da terceira temporada. É dele, junto com Ronald D. Moore, alguns dos melhores episódios da série inteira, sem mencionar que também escreveram Jornada nas Estrelas - Primeiro Contato (1996) o filme que mostrou que A Nova Geração também servia (e muito bem) para o cinema. E é dele esta pequena jóia em que a Enterprise se vê presa num loop temporal que sempre acaba com a sua destruição. Tentar descobrir o que está acontecendo é apenas parte da diversão. Sci-fi puro, com toda a "techno-babble" que os fãs de Trek tem direito. 

 

5x19 - The First Duty - 5/5

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Picard é chamado à Terra para discursar na formatura dos novos cadetes da Frota. Entre os formandos, Wesley Crusher. Sua animação desaba quando descobre que Wes está envolvido num acidente que causou a morte de outro cadete às vésperas da formatura e que o jovem pode muito bem estar escondendo as reais razões da tragédia. Mais um excelente exemplo de reflexão sobre ética, valores e a importância da busca pela verdade e como ela define o caráter de qualquer oficial da Frota Estelar - e que isso deveria também ser a nossa busca. E a relação entre Picard e Wesley ganha novos contornos aqui, mostrando um carinho todo especial dos roteiristas na evolução dos personagens. Mais um gol de placa da série. 

 

5x20 - Cost of Living - 3/5

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Duas histórias acontecem em paralelo aqui. Na primeira, a Enterprise se vê às voltas com um parasita espacial que se alimenta de um metal que existe em abundância na nave, colocando em risco a integridade da mesma. Na outra, a insuportável mãe de Deanna Troi faz sua (única) aparição nesta temporada (ufa!) mostrando que, infelizmente, o nepotismo de Gene Roddenberry não morreu com ele, revela que vai se casar com um homem que nunca conheceu e, no processo, resolve fazer amizade com o filho de Worf, desencaminhando o complicado garoto que atravessa uma relação complicada com o pai. Não é preciso dizer que a história do parasita é infinitamente melhor, embora haja uns dois momentos inspirados na história de Lwaxanna. É uma pena que o episódio dê mais atenção à ela do que a todo o resto, resultando no primeiro episódio insosso depois de vários acertos seguidos.   

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5x22 - Imaginary Friend - 3/5

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A Enterprise resolve investigar uma nebulosa e se depara com um ser perigoso que se revela na forma de um amigo imaginário de uma garotinha com problemas para se socializar. Poderia ser algo nível Stephen King e por boa parte do tempo o episódio é extremamente feliz em manter o suspense e a tensão de roer as unhas sobre a natureza e motivação do tal ser. Mas daí vem a conclusão, a explicação infame e aquela sensação de gozo interrompido... Como tudo que veio antes é extremamente competente, justificada a nota dada. Mas deve ser frisado que desceu quadrado (mesmo na revisada). 

 

5x23 - I, Borg - 5/5

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A Enterprise encontra os restos de uma nave borg que se espatifou em um planeta inóspito. Apenas um sobrevivente, nas últimas. A contra gosto de Picard, o borg é levado para a nave e, desconectado da coletividade, começa a exibir comportamentos de um indivíduo, enquanto a tripulação sênior planeja usá-lo como uma arma para destruir definitivamente os Borgs. Claro que depois que o borg, agora apelidado Hugh, começa a apresentar mudanças, o preconceito de nossos heróis aflora para mostrar uma faceta complexa e não muito bonita de suas personalidades. Nem Guinan escapa da lente crítica do roteiro excepcionalmente bem escrito. Depois de uma sucessão de episódios chinfrim, A Nova Geração volta a fazer um golaço com esse episódio onde todos são confrontados em seus traumas e ideias sobre os Borgs.  Sem dúvida alguma, as informações aqui mostradas foram o norte para a criação de Sete de Nove, uma das melhores personagens do universo Trek, que roubou a cena na série Voyager (1995-2001).

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  • 2 weeks later...
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Não..... não abandonei o tópico de novo... 😂

 

5x24 - The Next Phase - 5/5

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Ao ajudar uma nave romulana gravemente avariada, Georgi e Ro aparentemente morrem num problema de teletransporte, apenas para descobrirem que estão "fora de fase" ou ainda, numa espécie de camuflagem de fase. Com a nave dando seus dois tripulantes como mortos, além de descobrirem como tudo aconteceu, a dupla precisa sobreviver quando apenas um romulano consegue vê-los e está disposto a matá-los. Mais um excelente episódio, com uma premissa tecnológica ousada que mostra sem sombra de dúvidas que os romulanos são perigosíssimos. 

 

5x25 - The Inner Light - 4/5

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Eis o que é considerado por muitos como o melhor episódio de A Nova Geração. A Enterprise encontra uma sonda espacial que, numa varredura da nave, coloca Picard em estado inconsciente, mas consciente em algum lugar, vivendo a vida inteira de outro homem e tendo contato com outra civilização. Eu confesso que da primeira vez que assisti fiquei revoltado. Tanta lambeção para isso? Mas a verdade é que eu devia estar mal humorado. O episódio é extremamente tocante, emotivo e é uma experiência que mudará Picard para sempre. Continua não sendo o melhor episódio da série para mim. Mas certamente é um dos melhores da temporada e merece em grande parte a fama que tem. 

 

5x26 - Time's Arrow - Parte I - 4/5

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Uma descoberta arqueológica surpreendente na Terra, leva a Enterprise de volta ao século XIX quando descobre que uma raça alienígena descobriu como viajar no tempo para sugar a força vital dos humanos sem deixar rastros, no futuro, inclusive. Muito bom desfecho de temporada que, se não chega aos pés de encerramentos anteriores, também está longe dos constrangimentos a que fomos submetidos no final da 1ª e 2ª temporadas. Há momentos apropriadamente creepy quando se descobre a verdadeira natureza dos alienígenas e um senso de urgência e tensão muito bem vindos. E um gancho excelente para a 6ª temporada. 

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  • 8 months later...
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  • 9 months later...

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