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Direção ou Roteiro?


Dook
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 Não liga não BATGODY. O PERUCATORTA não é paranoico não, ele esta apenas tentando incentivar o debate.06

 

 Mas falando serio, concordo com o TENSOR quando ele diz que Direção otima não é sinonimo de filme otimo. Oque pode acontecer é um puta diretor pegar um roteiro de merda, e transformar aquilo em algo assistivel, e pq não agradavel. Mas muito dificilmente, muito mesmo, ficara acima da media.

 

 Um exemplo é ESTALAGEM MALDITA, o ultimo filme da fase inglesa de Hitchcock. O nome do diretor já diz muita coisa, mas o conteudo da historia não era fraco, era pessimo mesmo. Acho muito dificil que aquilo pudesse ter sido salvo por outro diretor, pois Hitch de fato não conseguiu, e olha q o filme é bem dirigido e tal, mas não rola.

 

 O GAGO tambem levantou uma questão interessante. O pessoal tá dando exemplos de roteiros simples que grandes diretores transformaram em obras primas, mas roteiro simple é uma coisa, roteiro ruim é outra.

 

Valeu16

 
Questão2009-03-16 01:16:44
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eu já conheço o sapo de outros carnavais, hehe. só que acho que ele viajou ali. aqui TUDO pode ser respondido por todos o tempo todo, exceto quando direcionado a alguém específico. enfim. foi só um mal entendido.segue o enterro... eu compreendo o que o gago falou, é que essa coisa de "simples" e "ruim" fica muitíssimo subjetivo também. mas você não deixa de ter razão na maior parte das colocações, gago. meu ponto mais discordante é que eu acho sim, que um roteiro ruim tem salvação em grandes mãos, até porque se o cara for um grande diretor, o roteiro ruim vai deixar de ser um mal roteiro. agora um roteiro bom nas maõs do snyder, sei lá, não vejo como dar certo.

batgody2009-03-16 01:26:31

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Ou até desses: pra quem não gosta de A Dama na Água' date=' será que o problema é na direção, será que qualquer outro atrás da câmera conseguiria salvar o filme com aquele roteiro (sei que o carica gosta bastante, mas parece que o Amfibio odeia, e não que o filme não tenha problema de direção, mas colocando quem fosse ali, ficaria bom?). Outro caso, o próprio Dook coloca como maior culpa de HA2 o fato de no final o herói ficar com a garota e não sofrer nenhuma consequência. Isso é direção ou roteiro? Um dos meus diretores preferidos, David Cronenberg (já que citaram Senhores do Crime), filmou o filme que eu mais odeio nesse mundo, Crimes do Futuro. Não há NADA que poderiam fazer com aquele roteiro.

 

 
[/quote']

 

 

 

Realmente odeio Dama N'agua e concordo que o roteiro é totalmente imbecil. Mas só um imbecil com um ego maior que o talento aceitaria dirigir aquela merda. Por acaso foi o mesmo imbecil que escreveu a merda. Aliás, Crash cai na mesma categoria. No fundo o bosta maior sempre será o diretor, pois como o Lucas disse, ele no mínimo concordou em filmar algo ofensivo. De Palma fez Missão: Marte, que eu considero bem ruim. De quem é a culpa? Do roteirista que escreveu aquela cena tonha do Tim Robbins ou do De Palma que a filmou daquela forma tonha. E aí voltamos ao ponto de que algo escrito de forma estúpida pode ir bem pra tela. E algo escrito magnificamente pode virar uma desgraça.

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Assim como eu considero o roteiro apenas uma parte de um filme' date=' isso não impede que ele se destaque, como no caso dos filmes do Kaufman. Assim como existem filmes ruins com atuações fantásticas (DiCaprio em Blood Diamond). Claro que tudo isso existe, mas geralmente o determinante na qualidade de um filme é o diretor, já que este é o responsável por "unir" todas estas partes (roteiro, atores, editores de som, montadores, compositores, etc) e formar algo harmonioso, genial.[/quote']

 

É exatamente isto que é dito por todos os "apologistas" da direção...

 

O resto que se tenta adicionar a esse raciocínio é masturbação mental por parte dos "apologistas" do roteiro...
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A questão é que um roteiro ruim também é responsabilidade do direitor. Se o roteirista faz merda e o diretor deixa passar isso na tela... para mim ele também responde pela cagada.

(...)

 

O que eu quero dizer... o diretor pode ter filmado maravilhosamente... mas se o roteiro for uma bosta e se essa bosta transparecer no resultado final... o filme não vai funcionar... e o diretor é responsável...

 

Touché... Isso é outra coisa que os "apologistas" do roteiro se recusam a enxergar. O diretor vem e mexe no roteiro e o resultado final fica comprometido. A culpa é do roteiro e não do diretor que transformou aquilo numa merda... Isso é ilógico, inadmissível pelo que eu conheço de cinema.

 

Bottom line: se o filme faz sucesso ====> mérito do diretor; se o filme for uma droga =====> culpa do diretor.

 

Distribuir a responsabilidade pelo fracasso (e pelos méritos) de um filme para o roteiro, fotografia, efeitos, etc é ingenuidade tremenda já que o diretor tem "poder" de visão sobre todos estes aspectos, sendo a sua visão que é refletida no produto final.
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Quando retornei ao tópico, foi mais com a intenção de pôr em xeque o dogma da forma sobrepujando o conteúdo que discutir a preponderância da direção, que é algo muito evidente mesmo. Daí os embates direção x roteiro e forma x conteúdo, parecidos porém diferentes, começarem a fundir-se por aqui.

 

Na realidade, é bem por aí, o diretor coordena tudo o que ele tem a disposição para montar o filme. Ele é a grande cabeça por trás de tudo. A peça mais importante no processo. O cara que recebe seu guia (o roteiro, que não é irrelevante) e transforma um sem-número de idéias em imagens em movimento. Só que, quando ele tem pela frente um amontoado de idéias e sugestões imbecis, precisa salvar todo o conceito do filme alterando seu conteúdo, e não rebuscando ou aprimorando a forma, que é sim importantíssima, mas talvez na mesma medida em que se conecta com a substância que ela molda.

 

Mas acho que não está havendo tantas discordâncias assim. Todos concordamos em maior ou menor grau.

 

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É exatamente isso que to tentando discutir. Para os que defendem que se a direção for ótima necessariamente o filme vai ser também (mesmo se o roteiro for um exemplo desse acima)' date=' fale a respeito desses casos especiais.[/quote']

 

Primeiro que eu nunca disse isso, nem aqui, nem no cCc... Acho que o pessoal tá com o ego tão ferido (de ambos os lados, admito) que ninguém pára pra respirar e ler COM CALMA o que o outro está dizendo...

 

Pq se diz que "roteiro ruim + direção boa = filme bom"? Justamente pq um bom diretor vai pegar esse roteiro ruim e melhorá-lo a ponto deste se tornar algo filmável e, portanto, um filme bom!

 

E nem preciso ir longe... A Ilha é um filme com uma premissa absurdamente fantástica! Michael Bay a transformou numa sucessão de cenas imbecis e jogou no lixo a ÚNICA oportunidade que teve de fazer um filme realmente bom.

 

Peguemos outro exemplo: Richard Matheson nunca foi um exímio roteirista... Seus roteiros são simplórios, pra dizer o mínimo. E o que Spielberg fez com Duel? Não fez um filminho bacana não, fez O FILME, a partir de um roteiro que, se transformado num texto comum, daria uma folha, tal qual o conto original escrito pelo próprio Matheson nas páginas da Playboy...

 

Ou seja, em qualquer cenário, no final das contas, cabe ao diretor TRANSFORMAR aquelas idéias escritas (sejam boas ou ruins) em algo minimamente prestável.   

 

Ou até desses: pra quem não gosta de A Dama na Água' date=' será que o problema é na direção, será que qualquer outro atrás da câmera conseguiria salvar o filme com aquele roteiro (sei que o carica gosta bastante, mas parece que o Amfibio odeia, e não que o filme não tenha problema de direção, mas colocando quem fosse ali, ficaria bom?).[/quote']

 

A Dama na Água tem, pra mim, um único problema sério: ritmo (que é direção e não roteiro).   

 

Outro caso' date=' o próprio Dook coloca como maior culpa de HA2 o fato de no final o herói ficar com a garota e não sofrer nenhuma consequência. Isso é direção ou roteiro?[/quote']

 

O herói ficar com a garota no final é roteiro (até pq nas HQs, o herói fica com a mocinha)... Sem sofrer consequência é parte de um discurso MUITO esquisito que, pra mim, é culpa exclusiva do Raimi (e, sim, entendo que quando um diretor mexe no roteiro para filmá-lo, a mudança efetuada deixa de ser roteiro para fazer parte do enorme mosaico de processos e elementos que chamo de "direção")

 

 

Enfim' date=' pra mim é bem simples a coisa. Direção > roteiro. Sem nem discutir. Agora, um roteiro de bosta (que vá totalmente contra a sua concepção do aceitavel, não algo apenas simples como os casos citados do De Palma) não pode ser salvo nem por um mestre da direção.
[/quote']

 

Um roteiro ruim só não pode ser salvo por um diretor ruim. Um diretor bom vai mexer no roteiro. E essa mexida, pra mim, já constitui parte do processo que entendo por direção, até pq o diretor decupa o roteiro escrito para poder filmá-lo. É aí que o roteiro clássico como conhecemos (e que alguns aqui tanto defendem), quase que desaparece...

 

Só ressaltando que tudo o que está sendo dito neste post não é uma crucificação do roteiro. O roteiro tem a sua função de ser o start, a referência para que o diretor comece aquilo que realmente interessa: o filme.
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Bom, eu nunca disse que um roteiro bom não pode ficar uma bosta com um direção ruim. Outro exemplo fora esse de A Ilha, eu acho que Eu, Robô podia ter sido bem melhor com alguém mais talentoso. Concordo plenamente contigo.

 

Mas aí eu acho que é o máximo que a discussão pode chegar, já que pelo visto ambos entenderam o ponto do outro e apenas discordam. Tu acha que a modificação que o diretor faz no roteiro tem mais a ver com a direção, e eu acho que isso continua sendo o roteiro. E mais, também trabalho com a hipotese do diretor pegar o roteiro e não modifica-lo, ou se fizer, continuar uma bosta (como outro exemplo do Amfibio, Fantasmas de Marte).

 

Mas só mais uma coisa: vcs falam que na maioria das vezes quando um diretor pega um roteiro ruim, ele vai modifica-lo de forma que fique bem na tela (e não me refiro apenas ao fato de encurta-lo ou etc). Será que não fazem isso pq esse roteiro, como feito originalmente, não teria jeito de virar um bom filme? A maioria dos diretores o modificariam pra isso, beleza. Mas nem sempre acontece. O caso de A Dama na Água, ok que foi o diretor que escreveu, mas independente disso, acho que poucos discordam que o Shy é um puta diretor, e eu mesmo adoro o trabalho de câmera dele naquele filme. Mas não da, aquele conteúdo ta podre pra mim. Shy é um baita diretor, só que acho que isso não impede de ele ser um imbecil de ego inflado também. Não impede que ele seja, nem Kubrick, nem qualquer outro.

 

Mas, ego ferido? Eu não entrei na discussão pra tentar mudar a opinião de ninguém aqui. Apenas o fiz pq pouco tempo atrás eu tinha a mesma opinião de vcs, e conforme fui repensando, notei uma maior importância do roteiro, então queria colocar alguns pontos em discussão pra ver se eles ainda sobreviveriam (e falo isso dos meus). Enfim, pra mim foi bastante elucidativa.  
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Eu acho que A Ilha e Eu, Robô são exemplos ruins. O primeiro tem uma premissa boa. Premissa não igual roteiro. O segundo eu particularmente adoro, por se tratar de um ótimo filme de ação, mas reconheço que a premissa poderia ter sido utilizada para um outro filme, menos voltado para a ação. Ou seja, o roteiro de ambos os filmes não nos agradam, embora possuam premissas interessantes.

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Um roteiro ruim só não pode ser salvo por um diretor ruim. Um diretor

bom vai mexer no roteiro. E essa mexida' date=' pra mim, já constitui parte do

processo que entendo por direção, até pq o diretor decupa o roteiro escrito para poder filmá-lo. É aí que o roteiro clássico como conhecemos (e que alguns aqui tanto defendem), quase que desaparece...[/quote']

 

 Eu entendo por decupagem a tradução da linguagem literária pra linguagem cinematográfica e não necessariamente uma reestruturação do roteiro.

 

 É difícil achar um exemplo de roteiro ruim que resultou em um bom filme, simplesmente porque é praticamente impossível. Existem casos de filmes que não tem roteiro? Óbvio. Mas nos casos que necessariamente exigem-no, é indispensável que este seja pelo menos, como disse o Carioca, agradável.

 

 

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Mas aí eu acho que é o máximo que a discussão pode chegar' date=' já que pelo visto ambos entenderam o ponto do outro e apenas discordam. Tu acha que a modificação que o diretor faz no roteiro tem mais a ver com a direção, e eu acho que isso continua sendo o roteiro. E mais, também trabalho com a hipotese do diretor pegar o roteiro e não modifica-lo, ou se fizer, continuar uma bosta (como outro exemplo do Amfibio, Fantasmas de Marte).[/quote']

 

Em relação ao negrito, acho que é a única coisa que discordamos, afora o fato de que eu reconheço que, quando vejo o filme final, vejo a visão do diretor estampada ali e não a visão do roteiro, da fotografia ou qualquer outra coisa.

 

Daí de eu achar que analisar um filme pelo seu roteiro - que é um dos cernes que me motiva a discutir essa coisa de direção x roteiro - é estupidez... Como disse um professor meu certa vez, "roteiro é roteiro, filme é filme".

 

E sim, também reconheço a hipótese de um diretor pegar um roteiro e não modificá-lo. Clint fez isso em Menina de Ouro. Se o filme não desse certo, culpa do Clint que não soube passar o material escrito para o âmbito visual-sonoro.

 

Mas só mais uma coisa: vcs falam que na maioria das vezes quando um diretor pega um roteiro ruim' date=' ele vai modifica-lo de forma que fique bem na tela (e não me refiro apenas ao fato de encurta-lo ou etc). Será que não fazem isso pq esse roteiro, como feito originalmente, não teria jeito de virar um bom filme?[/quote']

 

Pode ser que sim, pode ser que não... A mudança pode ocorrer pq o roteiro é ruim ou pq o que está escrito ali embora seja bom enquanto material ESCRITO, não funciona bem na tela. Exemplo idiota: todas os detalhes exaustivos e minuciosos descritos sobre os povos e terras em Senhor dos Anéis funciona muito bem no papel escrito, mas NUNCA funcionariam na tela grande.

 

 

 Mas não da' date=' aquele conteúdo ta podre pra mim. Shy é um baita diretor, só que acho que isso não impede de ele ser um imbecil de ego inflado também. Não impede que ele seja, nem Kubrick, nem qualquer outro.[/quote']

 

Bom, aqui você tergiversa da discussão afirmando que o Shyamalan é "um imbecil de ego inflado" e sugere que outros como Kubrick também o são (ou foram). Isso eu considero posição amadora de pseudo-cinéfilo. Não conheço o Shyamalan pessoalmente e de todas as entrevistas que li dele não me dão elementos suficientes para concluir que ele é um "imbecil de ego inflado". Isso foi obtido através de fofocas de colunas sensacionalistas hollywoodianas repetidas por jornalistas imbecis através do mundo citando "fala-se em hollywood que ninguém tem o ego maior que ele"... Quem fala? Pq fala? Qual o contexto? Sem as respostas para esta pergunta não tenho como concluir nada.

 

O mesmo se aplica ao Kubrick e tantos outros... Diretores de cinema são artistas que dão o sangue pelo seu ofício tanto (talvez até mais) quanto os outros envolvidos no projeto. É natural e sadio que o diretor tenha convicção de que saiba o que está fazendo e, portanto, confie no seu taco.  
Dr. Calvin2009-03-16 13:24:35
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Eu entendo por decupagem a tradução da linguagem literária pra linguagem cinematográfica e não necessariamente uma reestruturação do roteiro.

 

Embora não esteja totalmente errado, também não é bem isso... o roteiro literário já tem um "esqueleto" que, de literário, não tem nada. A decupagem é a transformação das descrições genéricas das cenas no roteiro literário em uma estrutura detalhadíssima e minuciosa, com indicação detalhada de planos, tempos e sequências. É negócio de louco e complexo de se fazer. Na minha opinião, o filme começa mesmo a nascer na decupagem do roteiro. E quem decupa? Pois é....
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Para um roteiro ruim render um bom filme, deve ser modificado pelo diretor, e não filmado do jeito que está, o que mostra que o roteiro tem mais importância do que alguns dão a ele.

 

Para um roteiro ruim render um bom filme, deve ser modificado pelo diretor (além de outras coisas, necessárias ainda que a qualidade do roteiro seja a melhor), o que contraria a opinião acima, se considerarmos a alteração no roteiro feita pelo diretor como parte da direção.

 

 

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Shy é um imbecil de ego inflado e ainda mimado e mostrou isso enfiando um crítico de cinema "estúpido" como personagem de um filme incrivelmente estúpido. Holy backfire, Batman. Clara tentativa de jogar pra galera. E aí fez End of Days.

 

 

 

Claro que isso não o impede de ter feito três ou quatro ótimos filmes, antes de pegar a doença do ego.

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Dook, sobre o Shy. Eu não acho que ele seja um imbecil de ego inflado (e também não digo que não seja), nem o Kubrick nem ninguém. O Peruca o chamou assim, daí eu só falei que mesmo dessa forma, ele é um baita diretor que fez um roteiro de merda (pra mim).

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Shy é um imbecil de ego inflado e ainda mimado e mostrou isso enfiando um crítico de cinema "estúpido" como personagem de um filme incrivelmente estúpido. Holy backfire' date=' Batman. Clara tentativa de jogar pra galera. E aí fez End of Days.

Claro que isso não o impede de ter feito três ou quatro ótimos filmes, antes de pegar a doença do ego.[/quote']

 

E aí você nem considera a possibilidade que o personagem do crítico pode ter sido uma incrível tiração de sarro (haja vista a cena final dele)?

 

A impressão que passa é que os detratores do Shyamalan parecem levá-lo mais a sério do que os seus fãs...

 

Enfim...
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E aí você nem considera a possibilidade que o personagem do crítico pode ter sido uma incrível tiração de sarro (haja vista a cena final dele)?

 

 

 

A impressão que passa é que os detratores do Shyamalan parecem levá-lo mais a sério do que os seus fãs...

 

 

 

Enfim...

 

 

 

É que essa possibilidade é uma incrível conveniência. Especialmente se compararmos com os demais personagens incrivelmente estúpidos do filme. E sabemos a enorme capacidade de criar humor do Shy, haja vista a "sensacional" cena de constrangimento geral da conversa com a planta.

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Além do crítico, há o personagem interpretado por ele próprio, que é alguém que salvará o mundo com seus escritos. Mais egocêntrico que isto é impossível. Eu particularmente desconfio existir uma ligação ultrajantemente provocativa nisso tudo, sim, embora não tenha muita certeza. No entando, independentemente da intenção, são atitudes no mínimo infantis, bobas mesmo.

Gago2009-03-16 13:46:56

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Hmmm... just a moment... "constrangimento geral" entende-se que vc está se referindo ao público... Se sim, então o constrangimento geral por parte dos viewers, muitos deles extremamente insensíveis (quando não ignorantes) ao processo criativo cinematográfico determina a (in)capacidade de um diretor para qualquer coisa?

Só pra efeito de comparação, Sinais tem alguns momentos sutis bem cômicos. Não que se comparem com o que foi visto em The Happening, mas só para mostrar que Shyamalan tem sim veia cômica. Mas enfim... 
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Como assim?


criação de atmosfera' date=' por exemplo, é conteúdo, e vem da "forma".
[/quote']

 

Hmmm. Bom, mas não era disso que eu me referia. Mas ok.

 

É que existem coisas que a direção não tira, como o caso de A Dama na Água (crítico devorado por não sei o que e etc). E olha que essa cena é muito bem filmada.
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