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Forum Cinema em Cena

Bruna Surfistinha


Renato
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Geoge Lucas, Spielberg, Kubrick, James Cameron, Peter Jackson, Spike Lee entre outros. Nenhum deles nasceu em berço de ouro, e todos tinham e tem uma visão muito superior aos cineastas da época em que eles surgiram.

 

Já o nosso cinema......

 

 

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Falo dos realizadores, não do grande público.

Bem, sobre "Suely", não sei se ele poderia ser considerado um grande filme; seu alcance fora do Brasil foi limitado, e dentro também. Sobre a qualidade do filme, sim, é um grande trabalho. O Karim é do Ceará, não sei, talvez esteja próximo a questão do sertão, não como pertencente direto da realidade pobre, mas como nordestino - me incluo -, consigo ver a ligação. Já o Meirelles também encontrou sua ligação com a temática. Não consigo ver exploração nos dois trabalhos, no sentido pejorativo de ambientar seus filmes nestes contextos apenas como forma de se diferenciar. Talvez depois de "Cidade" alguns tenham tentado imitá-lo, por causa de sua grandeza fora do Brasil, de certo.

 

E quando coloco a elite não me refiro a dinheiro, e sim a um pequeno grupo restrito sim de pessoas que tem acesso ao produzir cinematográfico; o povo não faz cinema, nem arte.
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Interessante essa questão da pobreza como rótulo dos filmes brasileiros e maneira de "aparentar" uma estética diferente das demais produções mundiais; lembro que a questão começou fortemente com "Central do Brasil", quando muitos acusaram o filme de "levar uma imagem ruim para fora do país".

 

No caso de "Central", "Cidade" e "Suely", os três realizadores - principalmente o Salles -, são socilamente pertencentes a uma elite, socialmente abastados. Essa coisa dos ricos cineastas, apenas, é passado, acho. O Obama fala do cinema na mão dos elitistas e abuso da temática pobre. Não considero abuso, é um tema pertinente e verdadeiro do Brasil, e "À Deriva", gostem ou não, é um ótimo exemplo de filme - copiado ou não -, com tema diferente, e isso já é válido.
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Mas panta, onde vc quer chegar com essa de só quem faz cinema  no Brasil (tirando o cenário trash) são as classes mais elevadas? Vc quer dizer que o cinema brasileiro só vai dar passos mais largos quando a classe baixa começar a fazer filmes tb? Então já era pq isso não vai acontecer. Nem aqui nem nos EUA, na Argentina. Em lugar nenhum.

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No caso de "Central"' date=' "Cidade" e "Suely", os três realizadores - principalmente o Salles -, são socilamente pertencentes a uma elite, socialmente abastados. Essa coisa dos ricos cineastas, apenas, é passado, acho. O Obama fala do cinema na mão dos elitistas e abuso da temática pobre. Não considero abuso, é um tema pertinente e verdadeiro do Brasil, e "À Deriva", gostem ou não, é um ótimo exemplo de filme - copiado ou não -, com tema diferente, e isso já é válido.
[/quote']

 

 

O problema é que para cada À Deriva são lançados 5 Paradas 174 da vida.
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Perfeito Bruno, resumiu toda a questão na sua frase. E citou O exemplo: "Última Parada 174". Este sim, abominável produção, elitista, de um diretor de uma família que funciona quase como coronelismo do cinema nacional, os Barreto, na figura do Barretão: exploração pura. A diferença do bom cinema, do cineasta melhor é esta - "Central" "Parada 174". Bruno Barreto explora a pobreza no caso, por vários motivos - falta de criatividade, pretensão internacional, etc. Todas as tentativas falidas.

 

Não, eu só exemplifiquei a comentário do Obama, porque ele falou que o cinema nacional é fétido porque está na mão da elite; como se fora do Brasil o cinema estivesse na mão de todos, e não está. Ou seja, o cinema está nas mesmas mãos em todos os lugares.

 

Sobre a democratização da coisa, eu sonho, sim, um dia, que exista uma "justiça" maior, no segmento do nosso cinema, e que qualquer pessoa, desde que estude, esteja na área, possa ter a chance de mostrar seu trabalho e de concluir o seu projeto. Já acho isso possível, a melhora é visível de uns anos pra cá. O caminho para a possibilidade de mais pessoas, não ricas ou oriundas da TV, possam produzir as coisas, não necessariamente sendo filho de alguém ou tendo dinheiro para bancar completamente a empreitada.
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Não digo camadas mais pobres Bruno, falo de pessoas normais, como eu, da classe média.

Falo de alguém completamente "fora" do eixo do sudeste, de Recife, sem amizades, "brodagem" como falamos aqui, consiga fazer um curso - agora existe na Federal daqui a graduação em Cinema, discutível, mas tem - se forme e possa trabalhar na área, sendo o que for. Não falo de inclusão das camadas mais pobres, se o que eu disse soou como algo parecido não foi minha intençao. Citei a elite como um todo, economicamente falando e socialmente também, e o pobre é o resto, eu, de classe média normal. Só desejaria uma possibilidade maior de alguém "comum" entrar nesse "meio". Com a solidificação da indústria no Brasil, a demanda vai aumentar, mais filmes serão produzidos, e mais empregos disponíveis. Isso gerará uma necessidade de profissionalização cinematográfica, que poderá ser distribuída por todo o país, e não apenas em São Paulo e Rio.

 

Por isso torço tanto para as comédias da Globo Filmes e afins, porque quero que o cinema nacional seja sustentável, deixando as Leis de Incentivo para quem realmente precisa. Como nos EUA, onde existem os grandes estúdios, e os braços independentes. Seria o sonho ter um modelo semelhanto ao dos EUA aqui, claro que em menor proporção, mas parecido. Se chegaremos lá?Não sei. Mas a coisa tem caminhado num crescente muito sólido. Mas como no Brasil a arte não se sustenta por si só, se o Estado caí, enfraquece, vai tudo junto; é uma precariedade só.
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Bosta, deu erro e eu perdi o q escrevi. rs

 

Mas pra encerrar: concordo que o cinema aqui do Brasil precisa sair urgentemente das garras de dinossauros como o Barreto. Mas só não consigo torcer por esses embrulhados da Toda Poderosa. Além de anti-ufanista, sou anti-Globo, talvez seja por isso.
Jonny Greenwood2009-08-24 02:36:17
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E quem associou o status social dos diretores com a qualidade dos filmes??

 

Na TCM passou um documentário sobre o Kubrick e a filha dele eu acho, não me recordo falou algo assim:

 

Ele tinha um projeto sobre a crueldade sofrida pelos Judeus durante a 2ª guerra, mas ele próprio cancelou o filme depois de ter assistido a lista de Schlinder, ele disse: Não posso fazer um filme desse sem ser Judeu.

 

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Ele não fez o filme na verdade porque o seu amigo, Spielberg, já tinha feito algo parecido. O mesmo aconteceu com o projeto sobre Napoleão, que ele chegou a começar as filmagens, mas lançaram outro antes, fiasco de crítica e público, deixando ele inseguro; partiu para outro projeto. Uma pena. No documentário do Box eles falam sobre os projetos não finalizados do Kubrick.

 

Eu gosto da Globo, acho que produz coisas boas, sim - as vezes.

Certo Bruno, que não seja a Globo, mas esses filmes "comerciais" precisam existir. E já que no Brasil a televisão é a força, geralmente derivados dela que fazem sucesso no cinema, ou produções protagonizadas por celebridades de novelas.
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Quando um cineasta brasileiro, que nasceu tomando ovomaltine e comidinha da vovô faz um filme sobre pobreza, miséria e violência sem nunca ter tido nenhuma ligação ganhamos uma fita genérica, onde os pontos altos estão mais no americanismo (Cidade de Deus) do que na história. não se engane em dizer que o filme é um dos melhores de todos os tempos, por que não é. Cidade de Deus foi levado ao Oscar (premiação mais política impossível), mais pela influência da Miramax e sua dona a Walt Disney, bem diferente de Central do Brasil, mesmo abusando da imagem sofrida do sertão não saí da história que é um garoto que acabou de perder a mãe a procura de sua familia.

 

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Acho que ninguém aqui falou em melhores de todos os tempos. Segundo sua teoria um filme sobre violência e pobreza para ser coerente e verdadeiro precisa ser feito por alguém pobre ou vindo desse lugar?Não poderia discordar mais. Tudo depende do projeto e do realizador. Se é o Bruno Barreto cheira a trapaça, se for outro, não. O José Padilha não é pobre ou originário de ambiente violento e tem conseguido falar sobre essas questões com bastante propriedade.

Adoro Ovomaltine.
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Acho que ninguém aqui falou em melhores de todos os tempos. Segundo sua teoria um filme sobre violência e pobreza para ser coerente e verdadeiro precisa ser feito por alguém pobre ou vindo desse lugar?Não poderia discordar mais. Tudo depende do projeto e do realizador. Se é o Bruno Barreto cheira a trapaça' date=' se for outro, não. O José Padilha não é pobre ou originário de ambiente violento e tem conseguido falar sobre essas questões com bastante propriedade.

Adoro Ovomaltine.
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Ha, aí que vc se engana. Padilha, bem diferente de Barreto e Meirelles, não teve uma vida enclausurado em um condomínio de luxo, é claro, tbm não teve uma vida de favelado, mas cresceu bem próximo a essa realidade, como todo carioca de subúrbio. Tá aí a questão de não ter levado Tropa de Elite para representar o brasil no Oscar e ter escolhido um filme elitista com o garotinho de olhos azuis.

 

Pura política, a elite não quer um cara como Padilha ter a chance de ganhar um Oscar.

 

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Pois é, a escolha do representante brasileiro no Oscar sempre foi tronxa, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Acho radicalismo e preconceito rotular uma pessoa "rica" por se envolver ou tentar mostrar algo que não necessariamente precisa ser sua realidade para trabalhar de forma excelente, como Fernando Meirelles. Fato: um diretor do subúrbio não necessariamente fará um bom filme sobre favela, assim como alguém fora desse contexto fará um filme sobre drama melhor. A vivência pode acrescentar algo, mas não determina, mesmo.

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  • 3 months later...
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Veja fotos de Deborah Secco nos bastidores - 14/12/2009 16:31

A Folha de S. Paulo divulgou fotos dos bastidores das filmagens de O Doce Veneno do Escorpião, longa inspirado na vida da ex-garota de programa Bruna Surfistinha.

Além de Deborah Secco, que vive a protagonista, estão presentes nas fotos o diretor Marcus Baldini e a própria Bruna Surfistinha.

surfistinha_02.jpg

 

surfistinha_01.jpg

 

surfistinha_04.jpg

 

surfistinha_05.jpg
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Deborah Secco estava bem antigamente' date=' apesar de ser vesga [/quote']

Eu jurava que era só cílios postiços e exagero no rímel...afff! 13

 

Eu acho ela bonita, mas sem sexy appeal.

Tipo, a siliconada  Priscilla do BBB é mais gorda e mais sexy que Secco... e tb não é boa atriz.

 

Ela já fez papel de ingenua que se tornou garota de programa.

Ficou fake

 
MariaShy2009-12-15 17:01:21
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Deborah Secco estava bem antigamente' date=' apesar de ser vesga (ninguém é perfeito 06). Depois caiu na besteira de acreditar que pra ser bonita precisa ter peitão e cabelo grande e loiro. Virou mais uma barbie e perdeu a graça.

[/quote']

 

Mulher falando mal de outra? Isso é clássico! 06

 

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